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Artigos Ciência

Os chatbots mais recentes são capazes de ‘ressuscitar’ os mortos

 

Por Julio Batista

Créditos: Valery Brozhinsky / Getty Images.

Por Edina Harbinja, Lilian Edwards e Marisa McVey
Publicado no The Conversation

Foi recentemente revelado que, em 2017, a Microsoft patenteou um chatbot que, se construído, ressuscitaria digitalmente os mortos. Usando IA e aprendizado de máquina, o chatbot proposto traria nossa persona digital de volta à vida para nossa família e amigos conversar.

Quando pressionados sobre a tecnologia, os representantes da Microsoft admitiram que o chatbot era “perturbador” e que atualmente não havia planos de colocá-lo em produção.

Ainda assim, parece que as ferramentas técnicas e os dados pessoais estão disponíveis para tornar possíveis as reencarnações digitais. Os chatbots de IA já passaram no “Teste de Turing“, o que significa que eles enganaram outros humanos fazendo-os pensar que também são humanos.

Enquanto isso, a maioria das pessoas no mundo moderno agora deixa para trás dados suficientes para ensinar programas de IA sobre nossos estilos, hábitos e históricos de conversação. Duplos digitais convincentes podem estar beeem próximos.

Mas atualmente não há leis que regem a reencarnação digital. Seu direito à privacidade de dados após sua morte está longe de estar definido por lei e, atualmente, não há como você optar por não ser ressuscitado digitalmente. Essa ambiguidade legal abre espaço para que empresas privadas transformem seus dados em chatbots depois que você morrer.

Nossa pesquisa examinou a questão legal surpreendentemente complexa sobre o que acontece com seus dados depois que você morre. No momento, e na ausência de legislação específica, não está claro quem pode ter o poder máximo para reutilizar sua persona digital após seu corpo físico estar jazendo.

O chatbot da Microsoft usaria suas mensagens eletrônicas para criar uma reencarnação digital à sua semelhança depois que você falecer. Esse chatbot usaria o aprendizado de máquina para responder às mensagens de texto, da mesma forma que você faria quando estava vivo. Se acontecer de você deixar para trás dados de voz ricos de qualidade, quantidade e informação, eles também podem ser usados ​​para criar sua semelhança vocal – alguém com quem seus parentes possam falar, por meio de um telefone ou de um robô humanoide.

A Microsoft não é a única empresa a ter demonstrado interesse na ressurreição digital. A empresa de IA Eternime construiu um chatbot habilitado por IA que coleta informações – incluindo geolocalização, movimento, atividade, fotos e dados do Facebook – que permite aos usuários criar um avatar de si mesmos para viver depois que eles morressem. Pode ser apenas uma questão de tempo até que as famílias tenham a opção de reanimar parentes mortos usando tecnologias de IA, como a da Eternime.

Se os chatbots e hologramas do “além” se tornarem comuns, precisaremos elaborar novas leis para governá-los. Afinal, parece uma violação do direito à privacidade ressuscitar digitalmente alguém cujo corpo está sob uma lápide onde se lê “descanse em paz”.

Corpos em binário

As leis nacionais são inconsistentes sobre como seus dados são usados ​​após sua morte. Na União Europeia, a lei sobre privacidade de dados protege apenas os direitos de quem vive. Isso deixa espaço para os Estados membros decidirem como proteger os dados dos mortos. Alguns, como Estônia, França, Itália e Letônia, tem leis sobre dados post mortem. As leis de proteção de dados do Reino Unido, não.

Para complicar ainda mais as coisas, nossos dados são controlados principalmente por plataformas online privadas, como Facebook e Google. Este controle é baseado nos termos de serviço que assinamos quando criamos perfis nessas plataformas. Esses termos protegem ferozmente a privacidade dos mortos.

Por exemplo, em 2005, o Yahoo! recusou-se a fornecer detalhes de login da conta de e-mail para a família sobrevivente de um fuzileiro naval dos EUA morto no Iraque. A empresa argumentou que seus termos de serviço foram elaborados para proteger a privacidade da marinha. Um juiz acabou ordenando que a empresa fornecesse à família um CD contendo cópias dos e-mails, abrindo um precedente legal no processo.

Algumas iniciativas, como o Inactive Account Manager do Google e o Legacy Contact do Facebook, tentaram resolver o problema dos dados post mortem. Eles permitem que usuários vivos tomem algumas decisões sobre o que acontece com seus dados depois que morrem, ajudando a evitar batalhas judiciais complexas sobre os dados de pessoas mortas no futuro. Mas essas medidas não substituem as leis.

Um caminho para uma melhor legislação de dados post mortem é seguir o exemplo da doação de órgãos. A lei de “autoexclusão” da doação de órgãos do Reino Unido é particularmente relevante, pois trata os órgãos dos mortos como passíveis de doação, a menos que a pessoa tenha especificado o contrário quando estava viva. O mesmo esquema de exclusão pode ser aplicado aos dados post mortem.

Esse modelo pode nos ajudar a respeitar a privacidade dos mortos e os desejos de seus herdeiros, ao mesmo tempo em que considera os benefícios que podem surgir dos dados doados: que os doadores de dados podem ajudar a salvar vidas, assim como fazem os doadores de órgãos.

No futuro, as empresas privadas podem oferecer aos membros da família uma escolha angustiante: entregar seu ente querido à morte ou, em vez disso, pagar para revivê-lo digitalmente. O chatbot da Microsoft pode ser perturbador demais para aceitar, mas é um exemplo do que está por vir. É hora de escrevermos as leis para governar essa tecnologia.

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Artigos Cultos

Celebrai a Páscoa

 Por Amilcar Rodrigues -gnoticias-em 8 de março de 2016
Celebrai a Páscoa

A celebração da Páscoa, é porque Cristo se sacrificou por nós I Co 5:7b.

A Paixão, a morte e a exaltação do Cristo, cujas narrativas as encontramos nos Evangelhos, nos fazem reviver os factos da Páscoa ou, Passagem, da libertação do império das trevas para o Reino de Deus, Cl 1:13.

Jesus de Nazaré, cumpriu a vontade do Pai ao nos redimir do pecado original, porque em Adão todos morrem e em Cristo, todos somos vivificados, I Co 15:22.

“Assim está, também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante. Mas não é o primeiro o espiritual senão o animal; depois o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são, também, os terrestres; e, qual o celestial, tais, também, os celestiais, I Co 15:45-48“.

Não ignoramos que também os nossos pais saíram do Egito, a terra da escravidão e foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, e durante a sua peregrinação para a terra prometida rapidamente se esqueceram das fantásticas manifestações que Deus realizou aos olhos de todos, as pragas, o sangue derramado nos umbrais das portas, sinal para que o primogênito da casa fosse protegido do anjo da morte. Todos estes eventos são sinais salvívicos da graça de Deus em favor deles. Porém, tentaram a Deus no deserto e murmuraram pelo que experimentaram os horrores das serpentes naquele deserto abrasador e Deus que é rico em misericórdia atendeu Moisés mandando-lhe que se fizesse uma serpente de bronze e a erguessem numa haste a fim de que olhando para a serpente fossem salvos, Livro de Êxodo e I Co 10.

Também nós irmãos, que fomos redimidos pela graça, mediante a fé em Cristo, Ef 2:1, precisamos de cuidar da nossa maneira de viver, cumprindo a Lei de Cristo, levando as cargas uns dos outros, Gl 6:2.

Tomemos, como exemplo que quando o Cristo, caído por terra, com a cruz, um certo cireneu, de nome Simão, foi constrangido a carregar a cruz, assim também nós ao compartilharmos das aflições do nosso próximo, participamos das Suas aflições, amparando-O e dando-lhe bom ânimo em fraterno amor.

casal com uma Missão
Amílcar e Isabel Rodrigues

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”
Amilcar Rodrigues foi ordenado pastor em 1978 na “Apostolic Faith Mission” na República da África do Sul, onde fez estudos teológicos. Como missionário em Portugal, fundou três igrejas e foi Presidente Nacional da Comissão de Programas da Aliança Evangélica Portuguesa, para a televisão, RTP2. Foi formado produtor de televisão “Broadcast” pela “Geoffrey Connway Broadcast Academy” Toronto, Canadá, é filiado do “Crossroads Christian Comunication”. Em 1998 veio para o Brasil convidado pelo Ministério Fé Para Todos, Rio de Janeiro. No ano 2000 fundou em Cabo Frio uma congregação do mesmo Ministério e foi nomeado Vice-Presidente do Conselho de Pastores até ao ano de 2004. Em 2006 ficou cego. Escreveu o livro “Deus da Aliança” , Evangelho dos Sinais aos Hebreus” e “Contos do Apocalipse”. Foi convidado pelo Gospel+ para participar como colunista em Maio de 2012.Por
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Cultos

Doutrinas dos Santos Evangélicos

Por Amilcar Rodrigues em 29 de setembro de 2015

Doutrinas dos Santos EvangélicosOs santos evangélicos surpreendem-nos com algumas doutrinas e este é o tema que desejo compartilhar com o Leitor, sabendo de antemão que não tenho possibilidades de esgotar este assunto, nesta breve reflexão.

Certo dia, dei uma entrevista à jornalista da revista evangélica “Milénio” que me perguntou a minha interpretação sobre o Milénio. Respondi-lhe que não sabia do que ela estava a falar. A minha resposta causou-lhe surpresa por um pastor não saber o que era o “milénio”.

Na verdade, sei o que se diz sobre o milénio, o pré-milénio, pós-milénio e o amilenismo. Toda esta doutrina é baseada no texto seguinte:

“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre este, não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos, Ap 20:6“.

Procurarei dar o meu entendimento segundo uma exegese bíblica à cerca do supra citado texto. Todos sabemos que a melhor regra de interpretar a Bíblia é que a mesma se interpreta a si própria e isto para evitar conjecturas racionais.

Vejamos o que o Apóstolo Paulo escreveu sobre a ressurreição:

“De sorte que fomos sepultados com ele, pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida, Rm 6:4“.

O batismo nas águas é um ato de fé pelo qual o pecador arrependido se une ao Cristo cujo Sangue derramou na cruz do Calvário para propiciação de todos os seus pecados a fim de sepultar a velha natureza, o corpo do pecado e renascer para com Cristo reinar, Rm 6:6-11.

Também na Carta aos Colossenses Paulo faz referência à ressurreição, como segue:

“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à dextra de Deus, Cl 3:1“.

“Sepultados com Ele no batismo nEle, também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que O ressuscitou dos mortos, Cl 2:12“.

“E nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus,Ef 2:6“.

O batismo nas águas conjuntamente com o batismo no Espírito Santo confere autoridade espiritual para que possamos reinar com Cristo durante mil anos, um número simbólico cujo tempo nos é dado pelo Cristo até que o Evangelho do Reino de Deus seja pregado a todas as nações e então virá o fim.

Finalmente precisamos de cuidar que o batismo nas águas que João realizou no Jordão serviu para anunciar a chegada do Reino de Deus e do Seu Cristo, Mt 3:2, e o batismo nas águas em nome de Jesus, Atos 2:38 é para aqueles que salvos pela graça mediante a fé, são revestidos de autoridade para com Cristo reinarem.

Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos.
Amilcar Rodrigues foi ordenado pastor em 1978 na “Apostolic Faith Mission” na República da África do Sul, onde fez estudos teológicos. Como missionário em Portugal, fundou três igrejas e foi Presidente Nacional da Comissão de Programas da Aliança Evangélica Portuguesa, para a televisão, RTP2. Foi formado produtor de televisão “Broadcast” pela “Geoffrey Connway Broadcast Academy” Toronto, Canadá, é filiado do “Crossroads Christian Comunication”. Em 1998 veio para o Brasil convidado pelo Ministério Fé Para Todos, Rio de Janeiro. No ano 2000 fundou em Cabo Frio uma congregação do mesmo Ministério e foi nomeado Vice-Presidente do Conselho de Pastores até ao ano de 2004. Em 2006 ficou cego. Escreveu o livro “Deus da Aliança” , Evangelho dos Sinais aos Hebreus” e “Contos do Apocalipse”. Foi convidado pelo Gospel+ para participar como colunista em Maio de 2012.Por