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Adão e Eva, o princípio da “Raça Humana”

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Série de TV mostra o surgimento do Anticristo

Damien conta história de jovem que seria preparado para liderar o apocalipse

por Jarbas Aragão -gospelprime –

 série anti-cristo

Em 2015 estreou a primeira temporada do seriado “The Messengers”, que mostrava um grupo de humanos transformados sobrenaturalmente em anjos que deveriam impedir o surgimento do Anticristo (que no caso era uma menina de 8 anos).

Não por coincidência, no início de 2016 a TV aberta americana passou a exibir o seriado “Lucifer”, que mostra como o demônio cansou do inferno e decidiu morar em Los Angeles. Embora Deus não tenha gostado da ideia, não é capaz de fazer nada.

Na mesma época, um seriado produzido na Inglaterra chamado You, Me and the Apocalypse [Você, eu e o Apocalipse] foi ao ar pela NBC, emissora com as maiores audiência nos Estados Unidos.

A história mostra uma versão cômica do que seria o Apocalipse nos dias de hoje, com o mundo todo se preparando para morrer enquanto o Vaticano se esforça por achar o novo Messias. Para muitos teólogos o apoio de grupos religiosos será uma das marcas do Anticristo.

Esta semana, estrou no canal A&E a série “Demien”, que deveria ser uma espécie de continuação de A Profecia, filme de terror lançado em 1976. O roteiro, 40 anos depois, mostra um fotógrafo que descobre quem é o Anticristo. A partir daí, ele começar a lembrar de coisas terríveis do seu passado e a perspectiva de ter de cumprir um destino que ele não sabe se deseja.

Ele acaba de completar 30 anos e descobre sobre sua nova condição enquanto cobre a guerra na Síria. De repente, uma mulher que aparenta estar endemoninhada o pega pelo rosto e diz a frase mais famosa do filme original: “É tudo por você!”.

Damien (interpretado por Bradley James) acaba encontrando Ann (Barbara Hersey), uma aliada misteriosa, e um detetive (David Meunier) que começa a conectar todas as mortes e problemas que aconteceram das pessoas que se aproximarem desse homem aparentemente comum. Uma exorcista do Vaticano (Robin Weigert) recebe ordens de apenas coletar dados sobre ele, mostrando a complacência da igreja.

Curiosamente, ele parece não desejar iniciar o apocalipse sobre a terra. Não faz deliberadamente coisas terríveis, mas elas acontecem mesmo assim. Ele parece mais uma vítima de uma força maligna que alguém com poderes sobre ela. Em determinado momento, entra em uma igreja, se ajoelha diante de uma imagem de Jesus e questiona: “O que eu fiz para isso me acontecer?”.

Embora esteja cedo para saber que tipo de sucesso o programa terá, a campanha de lançamento chamou atenção da mídia. Na sua página oficial, os espectadores são convidados a enviar selfies. Elas recebem um tratamento fotográfico instantânea, que lhes confere a imagem de um demônio. Essas imagens são chamadas de #Hellfies (selfies do inferno).

Filmes de terror tem seu público e continuam sendo lançados com frequência. Contudo, chama atenção que a popularização da imagem do Anticristo e de Satanás parece ser algo crescente e não causa nenhum estranhamento.

Assista ao trailer:

httpv://www.youtube.com/watch?v=TM4U9MInmhs

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Por que não há perdão para o Diabo?

Precisamos nos remeter ao momento em que se deu a “queda” de satanás

por Fernando Pereira-gospelprime-

A pergunta que usei como tema para este texto vem sendo feita por milhões de pessoas ao longo da historia da humanidade. Em nossos dias muitos, ao pensar sobre o assunto, o acham tão meticuloso e têm tanto medo de Deus, que acabam por negligenciá-lo. Todos os assuntos são passiveis de questionamentos dentro da Bíblia, pois, afinal de contas, ela não teme a verdade, porque é a própria verdade.

A pergunta acima poderia ter sido feita de outra maneira para ganhar outra conotação, como por exemplo: por que Deus não perdoa o Diabo? Ou ainda: por que o Diabo não é perdoado? Para me propor a responder tal questão, preciso lhe remeter ao momento em que se deu a “queda” do famigerado Diabo.

Em Ezequiel capítulo 28, a partir do versículo 11, está registrado de maneira bem clara – e numa linguagem comparativa ao que iria suceder com o rei de Tiro – como se deu a queda de Lúcifer (anjo de luz), que veio a se chamar Satanás (adversário), e que é mais conhecido como Diabo (acusador/caluniador).

O versículo 17 deixa claro que a soberba (“elevou teu coração”) tomou conta dele, de modo que ele ficou cheio de si, e, por isso, passou ver a Deus, e tudo o mais, a partir de uma perspectiva intra-pessoal, quando, por causa do modo como observou sua beleza, acabou corrompendo sua sabedoria, o que o fez pensar – como está registrado no capitulo 14, versículo 13, de Isaías: “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono (…)”– que poderia ser ainda maior que Deus, o que o fez incorrer em rebelião, tornando-o obstinado.

A obstinação é quando uma pessoa opta por agir de certa maneira, ainda que errada, e não abre mão de ser daquele jeito. Só para acrescentar, vale ressaltar o exemplo de Caim, que ao observar o mundo através de uma perspectiva pessoal e única, passou a odiar a seu irmão Abel, e, por mais que Deus o tenha aconselhado – como visto em Gn 4.7 ­–, ele não abriu mão de seu modo de perceber as coisas e continuou agindo erroneamente, de modo que foi capaz de tirar a vida de seu próprio irmão.

Depois do homicídio, Deus aparece a Caim e tenta tocar em sua consciência, perguntando onde estava seu irmão. Ao invés de se abater pelo erro cometido, esbravejou contra Deus dizendo que não era o guarda de seu irmão (o que foi uma primeira acusação contra Deus). Ao colocar tudo sobre pratos limpos, Deus impetrou um castigo ao fratricida, que continuou obstinado, ou seja, seguindo seu próprio caminho, e afirmou que Deus era injusto, quando falou que seu castigo era maior do que ele podia suportar.

Não diferente do Diabo e de Caim, muita gente age da mesma maneira obstinada, quando se coloca contra aquilo que Deus estabeleceu como justiça, como o meio proposto para se alcançar a salvação e etc. Diante do que foi exposto, nos cabe uma lição: Quando surgir uma revolta em seu coração contra Deus, não nutra ela, pois pode gerar obstinação. Quando pensar que pode viver independente de Deus, não siga tal caminho, pois ele o levará à rebelião, e à obstinação também.

“Quão maravilhosas são as tuas obras, ó Eterno, e insondáveis os teus desígnios!” (Sl 95.2).