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Satanistas criam curso infantil para contrapor ensino cristão em escolas

Organização quer que crianças “aprendam e se divirtam” com satanismo

        Satanistas criam curso infantil para contrapor ensino cristão em escolas

Pelo fato da Suprema Corte dos Estados Unidos permitir, desde 2001, que grupos de diferentes religiões possam oferecer cursos extracurriculares a estudantes da rede pública de ensino, católicos e evangélicos promoveram os Clubes de Boas Notícias com a ideia de ‘evangelizar’ crianças.

Baseados nessa premissa, membros do Templo Satanista dos EUA se utilizaram da imagem de um lápis escolar de três pontas que simulava um tridente. A ideia é de aproveitar a legislação para “oferecer uma alternativa a crianças e pais” e questionar a legitimidade dos cursos de temática cristã na rede de ensino infantil.

“Se cursos religiosos são permitidos nas escolas, nós queremos espalhar nossos clubes por toda a nação para garantir que múltiplos pontos de vista estejam representados”, afirmou Chalice Blythe, diretora nacional do programa Satã Depois da Escola, em entrevista dada à BBC.

O grupo criou um vídeo promocional que apresenta áudio revertido, imagens de crianças, aranhas, bodes com chifres e símbolos satânico. Nele, crianças são convidadas a ‘aprender e se divertir’ com o satanismo.

 Além disso, está sendo comercializado um livro de colorir por um valor de 10 dólares, chamado O grande livro de atividades das crianças satanistas, e que incentiva as crianças brincarem de “ligar os pontos para formarem um pentagrama invertido”.

A organização conservadora Tradição, Família e Propriedade (TFP) reagiu de forma negativa, conclamando protestos “pelo retorno da moral cristã” e que o projeto era um “sacrilégio”. “Precisamos frear a popularidade do satanismo”, disse a organização.

Criado em 2014, o Templo Satânico é uma espécie de ramo novo do satanismo tradicional dos Estados Unidos. É predominantemente formado por jovens – parte majoritária de seus 100 mil seguidores e possui filiais em 13 estados do país.

No entanto, a grande polêmica em torno do Templo Satânico são as críticas de que seus membros não são realmente satanistas, e sim ativistas políticos, ateus e críticos das religiões.

Lucien Greaves, ex-aluno de neurociência da Universidade de Harvard, é fundador do Templo Satânico. Ele garante que as principais bandeiras do grupo é o conhecimento científico, as liberdades individuais e a separação entre Estado e Igreja.

“O Templo Satânico é uma religião igual a qualquer outra, na medida em que nós (membros) temos um senso de identidade, comunidade, estrutura narrativa, cultura e valores compartilhados”, conta a satanista Blythe.

“Não ter crenças ou fundamentos supersticiosos não nos torna menos sinceros em nossas ações e convicções do que aqueles que mantêm a crença em uma divindade”, acrescentou. Satanás é um símbolo do eterno rebelde em oposição à autoridade arbitrária”, acrescenta.

As posições da instituição geram críticas. “Este grupo não é legítimo. A única razão para ele existir é se opor aos Clubes de Boas Notícias, onde ensinam a moral, o desenvolvimento do caráter, patriotismo e respeito, de um ponto de vista cristão”, disse Mat Staver, fundador do grupo evangélico Liberty Counsel. Com informações do Gospel Prime.

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Satanistas e cristãos se enfrentam e polícia precisa intervir

Invocação do Diabo em espaço público é direito assegurado por lei

 

satanista-na-camara Satanistas e cristãos se enfrentam e polícia precisa intervir

Os satanistas tiveram outra vitória no campo legal nos Estados Unidos. Mais uma vez provaram que possuem o mesmo direito de fazer invocações que os cristãos. Tradicionalmente, as reuniões do conselho municipal de Pensacola, na Flórida, começam com uma oração. Na noite de quinta (14), isso virou caso de polícia.

Embora se digam ateístas, o grupo conhecido como Templo Satânico adora publicamente ao Diabo e está lutando em diversas esferas políticas e judiciais para ser reconhecido como uma religião com os mesmos direitos das demais. Parte de sua campanha é focada na retirada de símbolos cristãos de terrenos que pertençam ao poder público. Desta vez, eles pleiteiam que uma cruz medindo cerca de 10 metros de altura seja retirada do Parque Bayview.

O representante do Templo Satânico no Oeste da Flórida, David Suhor, exigiu que o assunto fosse debatido pelo conselho municipal, que em alguns estados americanos funciona de modo similar a uma câmara dos vereadores no Brasil.

Alegando que os satanistas possuem todos os direitos que os membros das demais religiões, Suhor pediu para também fazer uma oração satânica antes do início da reunião do conselho municipal. O presidente do conselho municipal Charles Bare concordou, afirmando que, do contrário, poderia gerar um processo judicial. Segundo as prerrogativas da laicidade do Estados, nenhuma crença pode ser beneficiada, todas possuem os mesmos direitos.

Quando foi anunciado que o líder do grupo havia recebido permissão para se manifestar, uma multidão de cristãos (católicos e evangélicos) decidiram agir. Dois pastores da igreja metodista lideraram centenas de pessoas de diferentes denominações que foram até o local. Uma parte ficou na frente do prédio, em oração contra a manifestação satânica.

Um grupo menor entrou na sala do Conselho e começou a orar um Pai Nosso em voz alta assim que Suhor começou a clamar pela intervenção do Diabo na cidade. Alguns dos presentes se exaltaram e queriam impedir que a invocação continuasse.

A polícia foi chamada. Bare deixou claro que deveria ser feito silêncio no recinto. Avisou que os descontentes deveriam sair ou os policiais iriam prendê-los por causar perturbação em espaço público. Também alertou o líder do Templo Satânico que ele não poderia fazer discursos, apenas sua oração. Cerca de um terço dos cristãos preferiu sair junto com o conselheiro Gerald Wingate.

Polícia intervindo.

Polícia intervindo.

Depois que Suhor finalmente fez sua oração, a reunião teve início, mas não houve decisão sobre a derrubada da cruz.

Disputa no local do avivamento

O último grande avivamento nos Estados Unidos, em meados dos anos 1990, ocorreu justamente na cidade de Pensacola, numa pequena igreja da Assembleia de Deus.

Durante vários anos, milhões de visitantes de todo o mundo foram até a pequena igreja para testemunhar manifestações milagrosas. A cada noite, multiplicavam-se os testemunhos de curas de doenças como câncer. Calcula-se que, no seu auge, a Assembleia de Deus de Brownsville atraia cerca de 5.500 pessoas por noite durante.

Isso totaliza 4,5 milhões de pessoas nos seis anos em que o fenômeno durou. Ocorreram centenas de conversões e a igreja teve crescimento explosivo, chegando a ter 50 ministros de tempo integral e construiu um novo santuário gigantesco e abriu uma escola para preparar pastores e obreiros. Embora continue grande, a igreja enfrenta sérios problemas financeiros.

É significativo que na mesma cidade, mais de 20 anos depois, os satanistas tenham obtido essa vitória. Com informações de Washington Times

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 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

“Manifesto evangélico com Dilma” reúne espíritas, católicos e até ateu

Candidata a reeleição lançou manifesto para tentar conquistar apoio de lideranças evangélicas.

por Michael Caceres-gospelprime

 

“Manifesto evangélico com Dilma” reúne espíritas, católicos e até ateu
“Manifesto evangélico com Dilma” reúne espíritas, padre e até ateu

A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) divulgou recentemente o “manifesto evangélico com Dilma”. Umdocumento que deveria reunir líderes evangélicos que apoiam a reeleição da candidata petista. No manifesto há católicos, espíritas, budistas e até ateu.

A lista divulgada pela candidata não traz nenhum nome de expressão e virou motivo de piada nas redes sociais, pois reúne padres, espíritas e até budistas. Dilma vem sendo criticada por lideres por não ter cumprido os compromissos que prometeu.

Em 2010, Dilma Rousseff conseguiu costurar alianças com vários lideres evangélicos após assinar compromisso de que não abordaria temas polêmicos em seu governo. Dilma quebrou sua promessa e de forma extraoficial tornou legal tanto a união civil de homossexuais quanto o aborto e acabou perdendo o apoio destas lideranças.

espiritas budista e ateu com dilma Manifesto evangélico com Dilma reúne espíritas, católicos e até ateu

A candidata tentou uma reaproximação com alguns líderes, como o pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que rompeu com o PT e acusou o partido de usar órgãos do Governo para persegui-lo.

O deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC/SP), que em 2013 foi alvo de críticas do Governo após assumir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados também rompeu com a candidata do Partido dos Trabalhadores.

Dilma chegou a visitar a Assembleia de Deus do Brás, presidida pelo pastor Samuel Ferreira. Na ocasião a candidata foi bem recebida pelo líder e cogitou-se que a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, dirigida pelo bispo Manoel Ferreira, que é pai de Samuel poderia anunciar apoio à candidata. Porém, a liderança do Ministério de Madureira decidiu apoiar o candidato do Partido Social Cristão, Pastor Everaldo.

Everaldo Pereira é obreiro da Assembleia de Deus de Madureira, no Rio de Janeiro, que é presidida por outro filho do bispo Manoel, pastor Abner Ferreira. Manoel Ferreira é considerado uma espécie de presidente de honra do PSC, pois tem uma proximidade muito grande com os lideres do partido.

dilma e os evangelicos Manifesto evangélico com Dilma reúne espíritas, católicos e até ateu

Para tentar reaproximação com o eleitorado evangélico Dilma Rousseff chegou a criar um “comitê evangélico”, de representatividade questionável. A candidata reuniu lideranças de pouca expressão e tentou se justificar afirmando que não mudou nenhuma lei com relação aos temas considerados sensíveis a igreja, mas acabou não convencendo.