O governo chinês investe US$ 3 bilhões para acabar com o velho
hábito que espanta turistas: usar as ruas como banheiro
VIVIAN OSWALD| DE PEQUIM
A vendedora da pequena e charmosa butique vizinha a um dos banheiros públicos de Dashilan – um descolado hutong, como são chamados os bairros das tradicionais casas chinesas, da capital – se queixava do cheiro forte do vizinho com quem divide parede. Dizia que o odor afastava a clientela. Não mais. O banheiro foi reformado e já não incomoda. Este e tantos outros passaram por mudanças significativas para agradar turistas chineses e estrangeiros. Muitos ganharam novo visual e vasos sanitários que só faltam falar – e vão para o lugar daquelas precárias louças encaixadas no chão.
A China elegeu suas prioridades. Ao se preparar para entrar na Nova Era, anunciada em outubro passado pelo presidente Xi Jinping durante o 19º Congresso do Partido Comunista, o país escolheu dar início a uma nova revolução: a dos banheiros. “A China precisa de melhoras nos seus banheiros para construir uma sociedade civilizada e incrementar os padrões de higiene do povo”, pregou o líder chinês, prestes a iniciar seu segundo mandato agora em março.
Xi pediu aos membros do partido que continuem a modernizar os banheiros turísticos ao mesmo tempo em que expandem o projeto para o resto do país, sobretudo para as áreas rurais e regiões mais remotas. Em suas visitas às áreas rurais, o mandatário faz questão de saber se a população usa esses banheiros, que nada mais são do que um buraco no chão, sem sistema de água, nem esgoto. Nos hutongs, mesmo nos grandes centros urbanos, os banheiros públicos são as únicas opções para os moradores das casas, que, em geral, não têm um sanitário exclusivo para atender a família. Não raro, veem-se chineses passando de pijama à noite, ou bem cedo, com cara de aperto, pelas ruelas.
A revolução do Xi(xi) começou com uma campanha lançada em 2015 pelo Escritório de Turismo para melhorar as condições dos banheiros públicos nas áreas mais turísticas. Estabeleceu-se, então, uma meta de construção e renovação de 57 mil banheiros de turismo para o período de três anos. Como quase tudo na China, o objetivo foi cumprido antes do prazo. Ao todo, foram construídos e renovados 68 mil banheiros, quase 20% a mais do que o previsto, segundo dados atualizados em outubro passado. Agora, eles acabam de anunciar a nova meta para o próximo triênio. De 2018 a 2020, serão pelo menos 64 mil banheiros de turismo, dos quais, no mínimo, 47 mil novos e 17 mil renovados.
A tal revolução dos banheiros já teria custado mais de US$ 150 milhões. O foco agora vai para o interior, sobretudo nas zonas rurais, no centro e leste do país. Está sendo criado um regime de avaliação e fiscalização da sociedade. Uma pesquisa mostra que 80% dos turistas chineses se disseram satisfeitos com a melhora dos banheiros. Não é para menos. Mesmo em Pequim, as condições de alguns dos milhares de banheiros públicos que existem pela cidade chocavam os estrangeiros. Os chineses não se constrangem com o velho hábito de usar o espaço público como banheiro. No interior da China, por exemplo, na região autônoma de Ningxia, muitos camponeses nem sequer têm banheiro dentro de casa. Alguns têm de usar latrinas cavadas na terra ao lado da casa ou caminhar até 500 metros para encontrar um banheiro público.
De acordo com dados da Fundação Bem-Estar Público Yu Ting, cerca de 80% das áreas rurais de Xinjiang e do Tibete têm uma situação considerada severa. A entidade, primeira organização não governamental a cuidar exclusivamente do tema dos banheiros, foi criada pelo milionário Qian Jun. Nascido em Kunshan, na província de Jiangsu, a mais densamente povoada da China, ele decidiu largar o império que construiu nos setores de logística, finanças e alimentação para dedicar-se à filantropia depois que descobriu um câncer em 2011, quando tinha 34 anos. De lá para cá, Gian Jun já gastou cerca de US$ 3 milhões com banheiros e, por isso, passou a ser conhecido como “Zé Banheiro”. A ideia deste empreendedor não é apenas reformar os sanitários, mas mudar a cultura das pessoas. Isso pode até virar um bom negócio. Alguns modelos começam a ter marca registrada e a ser vendidos para empresas e governos de províncias interessados em conduzir as suas reformas.
Em um país diverso como a China, até o design de banheiros precisa ser discutido com atenção. Isso porque nas áreas remotas do Tibete, por exemplo, é preciso levar em conta as caraterísticas das vestes usadas pela população, com uma das mangas muito mais longa do que a outra. Além de tocar projetos para a construção de banheiros sustentáveis em universidades e sanitários dignos no interior do país, ele quer que a Universidade Tsinghua, uma das mais prestigiosas da capital, inclua no seu currículo uma nova “especialização em banheiros”, que poderia estar vinculada à Faculdade de Meio Ambiente ou à de Direito.
Ainda no final de 2015, o Ministério de Habitação da China fechou um acordo de cooperação com a província de Ningxia, que se tornou um projeto experimental da revolução dos banheiros na zona rural. A província estabeleceu pontos experimentais em 22 cidades. Na cidade de Qingtongxia, foram renovados 1.300 banheiros nos últimos três anos. Diante dos bons resultados, a província acaba de anunciar uma meta de renovar os banheiros usados por 300 mil famílias até 2020. Nas cidades grandes, alguns terão até luxos que não se costuma ver em banheiros mundo afora, como carregadores de celular, Wi-Fi, ar-condicionado, aquecimento, máquina de água e sucos e tal. O fato é que, como tudo na China, o movimento tem tomado proporção tamanha que acaba de ser lançado um aplicativo de banheiros para a população. Tem sido chamado de “o Uber dos banheiros”. Ali, o usuário tem acesso a cerca de 330 mil sanitários disponíveis à sua volta em toda a China, numa área chamada “nuvem nacional do banheiro público”, com as informações sobre as facilidades e horários de funcionamento.
“Aquele que disse ‘antes que formá-lo no ventre, eu o conheci’ também está ao seu lado”, garantiu o vice, Mike Pence.
por Jarbas Aragão
Trump manifesta-se contra aborto: “Toda criança é um presente de Deus”
Donald Trump completa um ano na presidência dos Estados Unidos esta semana. Embora a mídia enfoque apenas nas declarações consideradas “impróprias”, ele fez um discurso histórico nesta sábado (19).
A Marcha ocorre anualmente em Washington. Ontem, enquanto os ativistas pró-vida participavam da 45ª edição do evento, a poucas quadras da Casa Branca, o republicano enviou um recado a eles, onde lembrou que um de seus atos mais recentes foi modificar a lei para garantir a liberdade religiosa e de consciência aos trabalhadores de serviços de saúde do país. Na contramão do que propunha Obama, médicos e enfermeiros cristãos que se opõem ao aborto, por exemplo, podem alegar isso para não participar da interrupção de gravidez, que ainda é legal nos EUA.
É a primeira vez que um presidente em exercício fala da Casa Branca com os participantes da Marcha pela Vida, o maior movimento anti-aborto dos EUA. Trump deu declarações fortes, lamentando que os Estados Unidos estejam entre os países que ainda permitem abortos voluntários depois de 20 semanas de gravidez.
“Toda criança é um presente precioso de Deus… Estamos querendo proteger a santidade da vida e da família, que é a base de nossa sociedade”, disse o presidente, que foi muito aplaudido pelos participantes. Também disse que pretende lutar contra as leis que legalizaram o aborto no país, embora reconheça que isso é difícil.
A postura de Trump, que mantém o discurso conservador de sua campanha, sempre tem grade repercussão entre os evangélicos, apontados pelos especialistas como a maior base de apoio do presidente. Devido aos cortes nos repasses de dinheiro público às clínicas de aborto, ele recebeu o prêmio de “Personalidade Pró-Vida de 2017“.
Quem também fez um breve discurso foi o vice Mike Pence. Abrindo o pronunciamento de Trump, ele citou indiretamente o texto de Jeremias 1:5 e garantiu: “O amor salva vidas… Suas orações estão salvando vidas. Os que são pró-vida nunca devem duvidar que nós estamos com vocês. Eu e o presidente estamos do seu lado. Aquele que disse ‘antes que formá-lo no ventre, eu o conheci’ também está ao seu lado”. Com informações de CBN
Geralmente quando se fala sobre masculinidade, cria-se uma certa resistência, principalmente com os homens (óbvio). Ao ouvirem que esse será o tema a ser debatido, alguns olham com estranheza se questionando se serão ensinados sobre como serem homens (algo que eles já são desde que nasceram). O problema consiste exatamente em aí. Por achar que isso se trata de algo natural, e que pode ser exercido simplesmente “sendo”, muitos homens acabam por distorcer a verdadeira masculinidade.
É claro que quando usamos esse termo, estamos levando em consideração de que o homem em questão é cristão, numa que é nitidamente explicito que as Escrituras falam de que o homem sem Cristo distorce tudo, inclusive a si mesmo, vivendo de forma totalmente oposta ao que fora prescrito por Deus. Isso não quer dizer, que o padrão bíblico não se aplique aos homens que não tem a Cristo, todavia, isso será para eles apenas mais um erro pelo qual incorrem em desobediência ao Criador, não sendo aquilo que foram criados para ser.
Para que possamos discorrer sobre o assunto, trataremos primeiramente de distinguir o conceito de masculinidade segundo as Escrituras, como elas definem o que é de fato ser um homem.
Como pensado à priore ao se ler ou ouvir sobre esse assunto, para a maioria o homem é distinguido por suas características físicas, principalmente no âmbito sexual, mas a primeira informação que temos na Bíblia se choca com essa visão. O primeiro dado bíblico que temos acerca do homem é sua criação em Gênesis 1:26. É claro que nesse texto está incluso a criação da alma tanto do homem quanto da mulher: “macho e fêmea os criou” (GÊn 1:27), mas podemos perceber com o desenrolar da revelação que à luz desse texto em seu contexto, poderemos extrair implicações sobre a identidade masculina, ou o que será requerido dela.
Tendo sido criado pelo SENHOR DEUS, o homem fora colocado no jardim do Éden para o cultivar e o guardar, todavia, como vimos no texto anterior, Deus havia criado macho e fêmea, mas até então, o homem no capítulo 2 versículo 15 estava só, como é dito em Gên. 2:18. Entre sua criação e sua colocação no Éden, Deus expressa uma ordem ao homem, que é lida em Gên. 1:26,28. Ele deveria dominar e reger a criação, e ainda se multiplicar.
Quando a mulher é criada (toma corpo físico) em Gên. 1:18-25, essa ordem não é repetida, como seria lógico fazer, numa que se pensa que os dois dividiriam o trabalho de cumprir igualmente essa mesma ordem, com isso é perfeitamente possível que entender que a ordem de administrar a criação cai apenas sobre os ombros do homem. Isso não exime a mulher de participar dessa administração, mas como fora citado no versículo 18 do capítulo 2, ela seria uma auxiliadora que o ajudaria e corresponderia a ele. Ou seja, para o homem fora designado o papel de governo e para a mulher, o papel de auxílio.
A partir daqui já podemos destacar o primeiro fator que caracteriza o homem como homem; seu serviço ao Criador através do cuidado para com a criação. Tanto pesa sobre o homem a gerência da criação no tocante a mantê-la em harmonia diante de seu Criador, quanto administra-la de forma sábia para o seu sustento. Em face disso, percebemos o alto nível de distorção em que vivemos, onde o homem se abstêm de seu papel, negligenciando completamente o trabalho. É claro que a imagem de gênesis se difere muito da nossa em termos de cenário. Não lavramos literalmente a terra (pelo menos não o homem urbano), para dela recolher os frutos, mas o princípio bíblico de trabalho não está preso ao cenário, mas ao ser que atua no mesmo.
A narrativa bíblica demonstra que uma das características que compõem a masculinidade é a provisão do lar. Não estamos entrando aqui no mérito de a mulher poder ou não trabalhar, entendemos que isso é algo que pode ser tanto opcional (a mulher querer trabalhar, desde que não negligencie o cuidado para com o marido, a casa e os filhos), quanto circunstancial (a mulher ter de trabalhar com o fim de complementar uma renda básica para o sustento da casa), mas o que com certeza afirmamos é que, a atuação obrigatória do homem para esse fim é algo inquestionável. A iniciativa de tomar sob seus ombros a responsabilidade de promover tudo o que for necessário para que seu lar e o ambiente que o envolve seja administrado de conformidade com a lei de Deus, e devidamente suprido de todas as suas necessidades, é a qualidade que o torna um homem segundo o padrão bíblico.
Outro destaque que merece ser dado seguindo o princípio bíblico é de que o homem deve fazer tudo isso de conformidade com a lei do SENHOR, como mencionado anteriormente. Ainda na narrativa de gênesis 2:15, uma das atribuições do homem era “guardar”. A palavra guardar (וּלְשָׁמְרָֽהּ trans:“vlishamarah”) no texto hebraico original possuí a ideia de observar, salvar, vigiar de perto, com o fim de que nenhuma ameaça entrasse no jardim do Éden. Esse lugar era o local de encontro de Deus com o homem, ou seja, era o “templo” ou “santuário” onde Adão se comunicava com seu Criador, e, portanto, ele deveria mantê-lo sempre livre de qualquer coisa que violasse aquele lugar. Aplicando isso para nós, o Éden hoje é o nosso lar, nossa casa, e é obrigação do homem mantê-lo a salvo de qualquer ameaça.
Em Gênesis 3, lemos o relato da queda da humanidade, e nos deparamos com a invasão do Diabo através da serpente que se comunica com Eva sem a supervisão de Adão. O papel do homem naquele momento era intervir naquela situação, e afastar o mal, para que não houvesse desequilíbrio no Éden, mas Adão não atua de conformidade com seu papel, então o pecado entrou. É também atribuição do homem proteger não somente seu lar de qualquer coisa que quebre a harmonia com Deus, mas também de evitar que aqueles que estão sob sua proteção (mulher, filhos etc.) sejam corrompido e incitados a se rebelarem contra o Criador. Isso ele fará através da observação cuidadosa e fiel das Escrituras, conhecendo-as e ensinando-as aos mesmos.
Outro ponto importante que deve ser tratado (embora tenha sido mencionado anteriormente), é área de atuação do homem em detrimento da mulher.
Nossa sociedade por vezes proclama “palavras de ordem” como; “igualdade! ”, “direitos iguais! ”, “todos são iguais! ”, e ainda atacam o cristianismo como sendo uma força que perverte essas ditas “verdades”. Todavia, o conceito é altamente deturpado, o que tem levado muitos homens a se distanciarem cada vez mais da execução de seus papéis, quando não os fazem trocar totalmente de lugar, e a falsa luta por liberdade esconde na verdade uma profunda tentativa de distorcer o que as Escrituras ensinam sobre os perfis de gênero.
Em lugar algum das Escrituras se verá qualquer indício de que o homem é melhor ou possui maior importância para Deus. Se nossa ótica é genérica, ou seja, se observamos homem e mulher como seres humanos, sem dúvida alguma Deus olha para ambos de forma igual. Ambos são imagem de Deus, ambos possuem características que foram impressas em nós pelo próprio Criador (o que chamamos de atributos comunicáveis, exemplo: capacidade de raciocínio, capacidade para amar, senso de justiça), embora essa imagem esteja manchada por causa do pecado. Todavia, tanto o homem quanto a mulher foram criados com suas particularidades essenciais, ou seja, com traços comportamentais, emocionais e biológicos, o que implica dizer que do ponto de vista de gênero, homens e mulheres não são iguais, e é exatamente assim que a Escritura trata a ambos. Um exemplo disso, como já vimos são os papeis do homem e da mulher com relação ao cuidado da criação. O homem fora criado para governar e dominar a criação, mantendo-a em harmonia diante de Deus, e a mulher fora criada para auxiliar o homem nessa tarefa.
A visão social é de que homens e mulheres são iguais, e que, portanto, devem atuar nas mesmas áreas sem distinção de gênero. Basta olhar para características de ambos os sexos para se perceber que isso se trata de uma grade distorção. Como poderemos submeter uma mulher a um trabalho braçal, sabendo que dentro de pouco tempo ela será prejudicada por não ter força física suficiente para exercer essa função? Ou ainda como poderemos colocar um homem para lidar com crianças em uma creche, se o senso materno não está presente nele, para que ele possa desempenhar esse papel? Não estamos dizendo que não haja a possibilidade de se ter uma mulher forte, ou um homem com jeito para crianças, mas estamos afirmando que naturalmente, ambos têm aptidões que potencializam a realização das tarefas nas quais adequadamente se encaixam.
Essas mesmas aptidões ou habilidades naturais foram pensadas e implementadas no homem e na mulher pelo próprio Deus, para que através do exercício das mesmas, ambos possam atuar em suas áreas, que embora sejam diferentes, colaboram para gloria do Criador no cumprimento da gerência da criação.
Uma sociedade com homens efeminados culminará em diversos problemas, como testemunhamos diariamente. Um exemplo disso são homens acovardados que numa situação onde precisam agir para proteger um indefeso, se omitem e negligenciam seu papel, contribuindo para que a injustiça e a impunidade se proliferem. Ou mesmo quando o perfil masculino é desvirtuado, percebemos que cada vez mais a imagem do homem vai sendo substituída por uma imagem efeminada levando-o ao ridículo. Isso pode ser visto no mundo fantasioso da moda, onde homens são cada vez mais instigados a se comportarem e se vestirem como mulheres, o que tem provocado cada vez mais insatisfação nas mulheres que reclamam que não são assistidas em seus lares por seus maridos, e precisam suportar todo o peso do lar sob seus ombros, o que agride o propósito de Deus para o bom funcionamento do lar.
Outro caso que pode ser levantado para corroborar a completa modificação no perfil masculino é a criação dos filhos. Sem pais que entendem e vivem de acordo com a verdadeira masculinidade, os filhos não vendo a imagem paterna de educação e correção, crescem sem limites, rebeldes, contumazes, desrespeitando todo tipo de autoridade que se impõe sobre eles, e com isso cada vez mais vemos o crescimento de jovens inconsequentes que não se importando com o bom convívio em sociedade, cometem todo o tipo de absurdo sendo irresponsáveis.
Por outro lado, vemos também o outro extremo disso, homens que se comportam de maneira selvagem alegando que “isso é ser homem”. São rudez e descorteses com suas esposas, maltratam seus filhos, ignoram o atendimento às necessidades emocionais de ambos, e distribuem grosserias aos que o rodeiam. Por trás de toda essa carapaça rude, existe na verdade um homem que ao ser cobrado ou pressionado acerca do cumprimento de seu papel, foge disso por meio desse comportamento, ou mesmo cinicamente se exime de agir, ignorando suas responsabilidades. Uma prova desse tipo de comportamento pode ser vista no relato da queda em gênesis 3.
Quando Adão é chamado à responsabilidade diante de Deus, sobre a perda de sua inocência por reconhecer que estava nu através do comer do fruto proibido, Adão não assume sua responsabilidade e culpa Eva de ter oferecido o fruto. Eva por sua vez, aponta a culpa para a serpente. Se Adão tivesse cumprido seu papel de gerente da criação, e assumisse sua responsabilidade no ato, o referencial de atitude teria se mantido, e Eva teria se espelhado nisso para assumir também as suas ações. Todavia, como o padrão foi quebrado e o homem, que é o representante de toda criação abandonou seu posto, ela por sua vez o seguiu. Veja que por meio de uma atitude covarde, todo um efeito dominó foi deflagrado, pelo motivo de o homem não ter cumprido seu papel.
Poderíamos listar inúmeras outras situações onde a falta de um referencial masculino adequado acarreta graves danos não somente a um lar específico, mas a toda uma cadeia de indivíduos que sofrem por falta desse mesmo referencial.
O que queremos ressaltar é que a situação atual de nossos lares e de nossa sociedade urde para que voltemos ás Escrituras para entender o que de fato é um homem bíblico, um homem que honra em primeiro lugar ao Deus Criador, servindo-o de acordo com sua lei, e vivendo em meditação constante, como é descrito o homem feliz e bem-aventurado do salmo 1.
Devemos resgatar o padrão bíblico de masculinidade e vivê-la como bons soldados de Cristo. Com certeza, enfrentaremos as retaliações da sociedade, que cada dia mais corre para sua destruição por meio da quebra dos princípios estabelecidos pelo Reluzente, mas fiados no Filho Unigênito do Pai, em nossa Rocha Eterna, estaremos prontos para exercer nossos papéis glorificando o Criador, pois para isso fomos criador.
É nosso dever nos equilibrar entre o uso de nossos dotes e habilidades, como força, perspicácia, e etc, governando a criação, protegendo, ensinando, guardando e provendo, e o uso da atenção, afeto, cuidado, para fazer com que nossos lares e os ambiente que o rodeiam vivam o propósito de Deus para sua criação, e isso através do exercício da verdadeira masculinidade.