Categorias
católicos Cultos Jovens católicos maçonaria

A Igreja Católica e a Maçonaria

“VOU EXPLICAR-LHE POR QUE A MAÇONARIA E A IGREJA SÃO INCOMPATÍVEIS” (Padre Zbigniew Suchecki)

Por Nico Spuntoni – Fonte: https://lanuovabq.it/

Existem cerca de seiscentos documentos, aprovados pelos Papas, que condenam a Maçonaria, sob qualquer forma. A Maçonaria “nega em princípio o valor da verdade revelada”, rejeitando qualquer fé nos dogmas ensinados pela Igreja. O indiferentismo religioso dos maçons é caracterizado por uma “concepção deísta”, incompatível com a concepção católica. La Bussola entrevista o padre Zbigniew Suchecki, um dos maiores especialistas na complexa relação entre a Igreja e a Maçonaria.
O julgamento da Igreja sobre a Maçonaria sempre levou em consideração não apenas o fato de que a organização opera contra a Noiva de Cristo ou não, mas, de modo mais geral, de estar em contradição filosófica e moral com a doutrina católica. Eles vão desde a bula de excomunhão In eminenti apost o lat us specula (1738) de Clemente XII até a declaração da Congregação para a Doutrina da Fé de 26 de novembro de 1983, redigida pelo então cardeal Joseph Ratzinger e aprovada por São João Paulo II. Os pronunciamentos da Igreja contra a Maçonaria se repetem ao longo dos séculos e reafirmam que até agora nada mudou na legislação sobre o assunto.
O New Compass falou sobre a complexa relação entre a Maçonaria e a Igreja Católica com o Padre Zbigniew Suchecki, professor da Pontifícia Faculdade de St. Bonaventura – Seraphicum e um dos maiores especialistas no assunto, sobre o qual escreveu os volumes La Maçonaria nas disposições do “Codex Iuris Canonici” de 1917 e 1983 e Igreja e Maçonaria. Volumes nos quais ele se inspirou para responder às nossas perguntas.

Padre Suchecki, sobre a relação entre a Igreja e a Maçonaria, quais são os documentos que merecem ser lembrados?

O cânon 2335 do Código de Direito Canônico de 1917 declara que aqueles que se inscrevem na Maçonaria ou outras associações do mesmo tipo, que conspiram contra a Igreja, incorrem ipso facto na excomunhão reservada à Sé Apostólica. Nos últimos séculos a Maçonaria, seja regular, legítima, irregular ou “desviante”, sem distinção, foi condenada por vários Papas em cerca de seiscentos documentos. No entanto, a questão é muito atual porque muitos católicos pertencem à Maçonaria.

Quais foram as posições que surgiram sobre a maçonaria durante o Concílio Vaticano II ?
A Comissão Pré-preparatória do Concílio Vaticano II havia reunido em seis pontos as propostas dos bispos e a documentação que dizia respeito explicitamente à Maçonaria, De secta Francomurariorum.
Os bispos pediram explicitamente que a condenação da Maçonaria fosse confirmada. Durante o Concílio Vaticano II, houve quem tentasse apresentar a Maçonaria em uma perspectiva diferente, empurrando para uma revisão da posição tomada no passado pela Igreja. Por exemplo, o tema referente à Maçonaria foi lembrado por cartão. Ernesto Ruffini durante a 89ª Congregação Geral e três vezes pelo bispo de Cuernavaca, no México, Mons. Sergio Méndez Arceo, que durante a 35ª Congregação Geral destacou que na Maçonaria há muitos cristãos não católicos, que, se conhecessem melhor a Igreja, poderiam ser um fermento para eliminar da Maçonaria o que há de anticristão e anticristão nela. -Católico. Durante a 71ª Congregação Geral, Monsenhor S. Méndez Arceo, referindo-se à Maçonaria.
Como a Muratória Livre questiona a Igreja? Essa posição mudou ao longo do tempo?
O fato de que a Maçonaria questiona a Igreja de maneira fundamental não mudou. Esta circunstância torna-se particularmente clara se considerarmos que autocompreensão concreta, que base cultural, que concepção do presente e que perspectiva de futuro os maçons se deram como programa espirituoso e combativo no documento: Tese para o ano 2000 , publicado há 22 anos. Nela o valor da verdade revelada é negado em princípio, e com esse indiferentismo uma religião revelada é excluída desde o início.
Por que entre as razões da incompatibilidade está o conceito de “verdade” próprio da Muratória Livre ?
Nos anos de 1974-1980, a Conferência Episcopal Alemã criou uma Comissão oficialmente encarregada de examinar a compatibilidade dos membros contemporâneos da Igreja Católica e da Maçonaria. Após as conversas oficiais entre a Igreja Católica e a Maçonaria, foram produzidos depoimentos conclusivos da obra em que foram expostos os motivos da incompatibilidade. Neles, lemos que «os maçons negam a possibilidade de um conhecimento objetivo da verdade. A relatividade de cada verdade representa a base da Maçonaria. Como o maçom livre rejeita qualquer fé em dogmas, ele não admite nenhum dogma mesmo em sua Loja. Tal conceito de verdade não é compatível com o conceito católico de verdade, nem do ponto de vista da teologia natural.
Em 1983 a Congregação para a Doutrina da Fé , na época dirigida pelo Cardeal Ratzinger, sentiu a necessidade de fazer um documento sobre a incompatibilidade entre a Igreja e a Maçonaria, escrevendo que “existia a possibilidade de que a opinião errônea segundo a qual a adesão a uma loja maçônica agora era legal “. Pode-se ainda dizer que a iniciação dos rituais maçônicos está em contradição explícita com a dos sacramentos cristãos?
No coração dos Rituais Maçônicos está o conceito do “Grande Arquiteto do Universo”. Apesar da manifestação de boa vontade na tentativa de abraçar qualquer religião, trata-se de uma concepção deísta. Essa representação de um Arquiteto universal que domina em um afastamento deísta mina os fundamentos da concepção católica de Deus e de sua resposta ao Deus que os desafia como Pai e Senhor. Como se observa na afirmação conclusiva da já mencionada Declaração da Conferência Episcopal Alemã de 1980 sobre a pertença dos católicos à Maçonaria, portanto, «as oposições indicadas tocam os fundamentos da existência cristã.

A Zeno.FM Station

Luiz Sergio Castro às 11:22:00

Compartilhar

3 comentários:

Anônimo2 de junho de 2022 12:56

O desconhecimento dos fundamentos basilares da Maçonaria e o “esquecimento” proposital dos crimes cometidos contra o conhecimento da humanidade (inquisição), é que permitem que siga avante o pensamento retrógrado do gestor católico. Sou Católico e Maçom.
Responder

Respostas

Anônimo2 de junho de 2022 15:14

Apoiado

Responder

 

Anônimo2 de junho de 2022 13:30

A Igreja Católica, hoje, não nos preocupa porque não faz proselitismo contra a Maçonaria. Devemos nos preocupar com as igrejas neo-pentecostais. Basta uma busca rápida nas redes sociais para constatar quem são os verdadeiros inimigos da fraternidade.
Responder

Maçonaria e o Rito Moderno – Um pouco de sua história

Ir.´. Antonio Onias Neto (+ 2013)

O início da Maçonaria na França

François Marie Arouet, Voltaire, o demolidor de mitos, desapareceria logo depois de iniciado na Loja “Neuf Soeurs”, em 1778, no mesmo ano em que, coincidentemente, desaparecia Jean Jacques Rousseau, sendo, ambos, os intelectuais que mais influenciaram o pensamento da sociedade francesa – – – e da mundial – – – nas épocas posteriores. Eles mostravam, todavia, grandes diferenças de pensamento. Voltaire tinha, por base de sua obra, o racionalismo, como, no dizer de Diderot, um verdadeiro filósofo setecentista, que se conduz pela razão, juntando, ao espírito de reflexão e de justeza, os costumes e as qualidades sociais. Isso o coloca em oposição à inteligência mística de Rousseau, filósofo e moralista, nascido em família calvinista e convertido, ainda adolescente, ao catolicismo. Voltaire tem o melhor do seu pensamento exprimido no “Dictionnaire Philosophique”, de 1764, no “Lettres Anglaises”, de 1734, e nos diversos contos, entre os quais “Cândido”, de 1754, é sua obra prima. Rousseau tem, como sua obra fundamental, “Du Contrat Social”, onde formula a teoria do Estado baseado na convenção entre os homens, defendendo o princípio da soberania do povo. Publicada em 1762, essa obra, junto com o restante da produção literária de Rousseau, teve grande influência revolucionária, por exprimir as injustiças sociais da época, numa crítica violenta ao cristianismo dogmático e ao ceticismo filosófico.

Assim, a obra de Rousseau foi muito mais importante, no ideário da Revolução Francesa, do que a de Voltaire, que, dentro da atitude racional da inteligência, desejava não a revolução, mas a reforma das instituições monárquicas, pregando a tolerância ideológica e defendendo os direitos civis. Ambos, entretanto, influenciariam, um século depois, a grande reforma institucional de 1877, no Grande Oriente da França, que sepultou o dogmatismo, combatido por Rousseau, e implantou a tolerância ideológica, pregada por Voltaire.

Em 1778, ano da morte de ambos, havia 554 Lojas no território francês, surgidas da primeira Loja genuinamente francesa, criada, em Paris, a 3 de abril de 1732, já que, antes, as existentes eram mais britânicas, surgidas na esteira do séquito dos Stuarts, refugiados na França, após a revolta de 1649. Depois dessa primeira Loja, outras foram sendo criadas, ocorrendo, no caso, um fato importante, em setembro de 1734 : no dia 7 desse mês, um jornal de Londres relata que, no castelo da duquesa de Portsmouth, em Paris, Charles Lennox, duque de Richmond, junto ao qual se encontrava Montesquieu, procedeu à recepção de muitos neófitos da mais alta nobreza francesa. A 20 de setembro de 1735, nova reunião, com a presença de Théophille Désagulliers – – – um dos fundadores da Premier Grand Lodge, em Londres, em 1717 – – – e lord Waldegrave, embaixador de Sua Majestade britânica, ao lado de Montesquieu. A Maçonaria, assim, espalhou – se pelo território francês, no século XVIII, sob a égide de Montesquieu, o grande filósofo e autor de “´L´Esprit des Lois” (O Espírito das Leis), obra de fundamental importância no desenvolvimento da Ciência Política.

Em 1737, cinco Lojas existiam em Paris. Em 1741, já eram vinte e duas, quando a propaganda maçônica já atingia a província, tendo sido fundada uma Loja em Lions, em 1740, além de outras em Rouen, Caen, Nantes, Bordeaux, Montepellier e Avignon. Em 1738, o duque d´Antin é nomeado Grão – Mestre vitalício dos maçons franceses, embora ainda não houvesse, oficialmente, uma Obediência francesa, o que só aconteceria em 1765. Em 1743, Henri de Bourbon, conde de Clermont, o sucede, apesar dos muitos votos dados ao príncipe de Conti e ao marechal de Saxe. Um outro nobre sucede ao conde de Clermont, em 1771, o duque de Chartres, que, com a morte de seu pai, tomou o título de duque de Orleans, cuja cadeira de Grão – Mestre é conservada no museu do Grande Oriente da França e cujo retrato, com todas as insígnias da Ordem, acha – se no castelo de Chantilly.

O Grande Oriente e o Rito Moderno 

A Maçonaria francesa passaria, porém, por grandes vicissitudes. A federação denominada Grande Loja da França, oficialmente existente a partir de 1765, para reunir as Lojas esparsas, não chegara a uma boa gestão, o que fez com que, em 1771, ocorressem reuniões destinadas a preparar uma nova organização, culminando, a 24 de dezembro daquele ano, com a assembleia das Lojas, que, depois de declarar extinta a antiga Grande Loja, anunciava que ela era substituída por uma Grande Loja Nacional, que seria denominada, dali em diante, Grande Oriente da França. A 17 de junho de 1773, a Grande Loja protesta, declarando o Grande Oriente cismático, degradando o título de maçom de todos os componentes deste. Sem se preocupar com esses ataques, o Grande Oriente persiste, sendo solenemente instalado a 24 de junho de 1773.

E foi tão grande o desenvolvimento do Grande Oriente, que, das 547 Lojas francesas existentes em 1778, 300 estavam sob a sua jurisdição e ele mantinha correspondência com 1.200 Lojas estrangeiras. Nessa altura já existia o Rito Francês, ou Moderno, que havia sido criado em 1761, constituído a 24 de dezembro de 1772 e proclamado pelo Grande Oriente, a 9 de março de 1773, chegando, já na época da Revolução Francesa, à maior importância, dentro do Grande Oriente da França. E desde essa época, começava a rivalidade entre o Grande Oriente e a Grande Loja inglesa, que exigia ser reconhecida como Grande Loja Mãe, embora isso não fosse mais do que uma satisfação moral, não criando laço de subordinação. O Grande Oriente desejava tratar de igual para igual, sob todos os pontos de vista e solicitava que as Lojas anteriormente fundadas, sob patente inglesa, lhe fossem repassadas, com o que Londres não concordava. Embora a Grande Loja inglesa reconhecesse o Past – Master e o Royal Arch, como “complementos do mestrado”, considerava irregulares os Altos Graus escoceses, que haviam, anarquicamente, proliferado na França, causando desordem. E o Rito Moderno nasceu, exatamente, do desejo do Grande Oriente de remediar a situação, perseguindo uma política de unidade, aceitando os diferentes ritos, à qual Londres fez oposição.

O rito, embora criado sob moldes racionais, seguia a orientação dos demais, em matéria doutrinária e filosófica, baseada, entretanto, na primitiva Constituição de Anderson, com tinturas deístas, mas largamente tolerante, no que concerne à religião, como se pode ver na primeira de suas Antigas Leis Fundamentais (Old Charges): “O maçom está obrigado, por vocação, a praticar a moral; e, se bem compreender os seus deveres, jamais se converterá num estúpido ateu nem em irreligioso libertino. Apesar de, nos tempos antigos, os maçons estarem obrigados a praticar a religião que se observava nos países que habitavam, hoje crê – se mais conveniente não lhes impor outra religião senão aquela que todos os homens aceitam e dar – lhes completa liberdade com referência às suas opiniões particulares. Essa religião consiste em serem homens bons e leais, ou seja, honrados e justos, seja qual for a diferença de nome ou de convicções”.

A Revolução Francesa – – – da qual a Maçonaria, nas palavras de Henri Martin, foi o laboratório – – – não interrompeu totalmente os trabalhos do Grande Oriente. a Loja “La Bonne Amitié”, de Marmande, recebeu sua constituição a 20 de dezembro de 1792; mesmo no auge do Terror, três Lojas da capital, “Le Centre des Amis”, “Les Amis de la Liberté” e “la Martinique des Frères Réunis” não deixaram de promover reuniões. Mas houve uma grande diminuição da atividade maçônica, prejudicando as relações com a Grande Loja inglesa. Passado o auge do movimento, Roettiers de Montalau – – – cujo retrato orna a sala do Conselho da Ordem, em Paris, acima da cadeira do Presidente – – – empenha – se, a partir de 1795, na reconstituirão do Grande Oriente, tentando conciliá – lo com a Grande Loja. Graças aos seus esforços, a 21 de maio de 1799, as duas Obediências redigem um tratado de união, completando a união maçônica na França, a qual pouco iria durar, já que, em 1804, ela seria comprometida pela introdução do Rito Escocês Antigo e Aceito, de 33 graus, com a fundação do Supremo Conselho do conde de Grasse – Tilly (o primeiro Supremo Conselho foi fundado em Charleston, Carolina do Sul, EUA, em 1801).

 A regressão dogmática

Em 1815, ocorreria a regressão dogmática, que tanto influiria nos destinos da Maçonaria francesa: a Grande Loja Unida da Inglaterra, que surgira em 1813, da fusão da Grande Loja dos “Modernos” (de 1717) e a dos auto – denominados “Antigos”, de 1751, alterava a primitiva Constituição de Anderson, tornando – a absolutamente dogmática e impositiva, como se pode ver no texto da primeira das Antigas Leis (que, aí, deixou de ser antiga lei):

“Um maçom é obrigado, por seu título, a obedecer à lei moral e, se compreender bem a Arte, nunca será ateu estúpido, nem libertino irreligioso. De todos os homens, deve ser o que melhor compreende que Deus enxerga de maneira diferente do homem, pois o homem vê a aparência externa, ao passo que Deus vê o coração. Seja qual for a religião de um homem, ou sua forma de adorar, ele não será excluído da Ordem, se acreditar no glorioso Arquiteto do Céu e da Terra e se praticar os sagrados deveres da moral….”

Ou seja: ao liberalismo e à tolerância da original compilação de Anderson, foram sobrepostos os teísmo pessoal, o dogmatismo e a imposição, incompatíveis com a liberdade de pensamento e de consciência.

Apesar disso, quando o Grande Oriente promulgou, em 1839, seus primeiros “Estatutos e Regulamentos Gerais da Ordem”, estes conservavam o melhor da tradição da Maçonaria dos Aceitos, dentro do espírito da original Constituição de Anderson, de 1723, como se pode ver em seus três primeiros artigos, sem qualquer dogmatismo:

“Art. 1º – A Ordem Maçônica tem por objeto o exercício da solidariedade, o estudo da moral universal, das ciências, das artes e a prática de todas as virtudes.

Art. 2º – Ela é composta de homens livres, que, submissos às leis, reúnem – se em Sociedade constituída de acordo com estatutos gerais.

Art. 3º – Não pode alguém ser maçom e gozar os direitos inerentes a esse título:

1. se não tiver 18 anos completos, se não for livre e de bons costumes e se não obteve o consentimento de seu pai, ou de seu tutor; essa última condição só será exigida até à idade de 21 anos;

2. se não for livre e honrado;

3. se não for domiciliado há pelo menos seis meses no local em que se encontra a Loja à qual se apresenta;

4. se não tiver grau de instrução necessário para cultivar sua razão;

5. se não for admitido nas formas determinadas pelos Regulamentos e Estatutos Gerais”.

Todavia, em 1849, por obra e graça dos partidários de uma reaproximação, que degelasse As relações com a Grande Loja Unida da Inglaterra, eram reformados esses estatutos – – – e transformados em Constituição – – – sendo incluídos, neles, as cláusulas inspiradas pela revisão de 1815, das Constituições de Anderson, como se pode ver no texto aprovado:

“Art. 1º – A Francomaçonaria, instituição essencialmente filantrópica, filosófica e progressista, tem por base a existência de Deus e a imortalidade da alma…”

…………………………………………………………………………………………………………

Art. 3º – Para atingir esse objetivo, eles (os maçons, referidos no Art. 2º) devem, respeitando a consciência individual, empregar todos os meios de propaganda pacífica, dos quais os principais são o exame e a discussão de diversas questões que podem esclarecer os espíritos e, sobretudo, conciliar os corações”.

A incoerência salta aos olhos, pois, à exigência dogmática do Artigo 1º, era aposto, no Artigo 3º, o respeito à consciência individual. Diante disso, foi feita, em 1865, uma pequena alteração, sem mudar o texto dogmático, na parte referente à liberdade de consciência, assim redigida:

“Ela (a Maçonaria) vê a liberdade de consciência como um direito próprio de cada homem e não exclui a ninguém por suas crenças”.

Análise do Filme “A Lenda do Tesouro Perdido”: A Herança Maçônica dos EUA, de Acordo com a Perspectiva dos Pais Fundadores


Simbolismo da Caveira e Ossos

Leitura do Relógio do Independence Hall — Nota de US$ 100

Fiquei chocado ao ver que a sociedade supersecreta de elite Caveira e Ossos foi retratada nesse filme, uma menção codificada baseada em três pistas dadas ao longo do filme. Apenas um maçom com discernimento e treinado conseguiria combinar essas pistas, mas isso é exatamente o que os ocultistas fazem quando querem comunicar um fato aos adeptos da sociedade e ao mesmo tempo esconder esse fato dos “vulgares”, ou seja, dos não-maçons.

Estas são as três pistas que, quando combinadas, significam Caveira e Ossos:

Pista 1 — Conforme o avô Gates — John Adam Gates — começa a relatar ao jovem Benjamin Franklin Gates a história do Tesouro Perdido, ele diz que tudo começou em 1832. Em uma noite chuvosa daquele ano, Charles Carroll, o último signatário maçom da Declaração de Independência, subitamente percebeu que estava morrendo. Ele desejava ver o presidente na Casa Branca, presumidamente para lhe dar sua pista do Tesouro.

Ele chamou o jovem Gates, seu cocheiro, para levá-lo rapidamente à Casa Branca. Quando Carroll foi informado que o presidente não estava na Casa Branca, ele contou sua história para Gates, dando-lhe o pergaminho.

Esse ano — 1832 — foi o ano em que William Russell regressou da Alemanha para estabelecer a Caveira e Ossos. Algumas pessoas “argumentam que 322 significa ’32’ (de 1832), o segundo capítulo, dessa organização alemã.” [Antony Sutton, America’s Secret Establishment, pág. 6; veja também Fleshing Out Skull & Bones, pág. 2].

Pista 2 — Após utilizar as pistas do “código de Allendorf” encontrado no verso da Declaração de Independência, Ben Gates, a Dra. Abigail Chase e Riley Pooley viajam a Filadélfia para examinar as cartas de “Silence Dogood”, escritas por Benjamim Franklin, já que Ben está absolutamente convencido que essas cartas são o documento-chave ao qual se referem as pistas cifradas. Eles contratam um garoto para ir à exibição das cartas de “Silence Dogood”, munido com as pistas; o trabalho do menino é contar as linhas e as letras corretas conforme indicadas pelos códigos. Ao invés de confiar ao garoto todas as pistas de uma vez, eles lhe dão apenas quatro códigos por vez.

Evidentemente, as letras especificadas pelos códigos formam palavras que revelam o enigma que, quando compreendido adequadamente, fornece a localização da próxima pista. Após Riley ter todas as letras anotadas e poder ler o enigma, ele o leva a Ben e à Dra. Chase. O enigma identifica claramente o Independence Hall como o local da próxima pista, e a menção à “sombra pontual” deve se referir à sombra que o sol projeta em um determinado horário. Ben e a Dra. Chase se dão conta de que o enigma deve se referir a um horário específico em que o sol estaria projetando sua sombra. Porém, que horário seria esse?

Ben subitamente se lembra da nota de cem dólares, que tem o semblante de Benjamin Franklin na frente e um relógio — baseado em uma famosa pintura — no topo da torre do Independence Hall, no verso. Usando uma garrafa plástica de água como lente de aumento, Ben examina o horário exato retratado na torre do relógio. O horário retratado é 02h22min. Uma vez que o horário deles no momento era quase 03h00min da tarde, Ben e Abigail lamentam que acabaram de perder o horário correto; entretanto, Riley observa que, na época em que a pintura do Independence Hall foi feita, o horário de verão ainda não havia sido implantado. Quando essa hora extra é subtraída, o horário deles era, na verdade, quase 02h00min, dando-lhes aproximadamente 25 minutos para chegar ao topo da torre e ver onde a sombra do campanário do Independence Hall se projetava.

Quando os três observaram do campanário do Independece Hall às 02h22min da tarde onde a sombra se projetava, o horário era, na verdade, 03h22min da tarde no horário de verão. Obviamente, o número debaixo do símbolo da Caveira e Ossos é “322”.

Pista 3 — Após levar os óculos coloridos à Igreja Trinity, Ben e Ian Howe começam a examinar o verso da Declaração. Os óculos tinham lentes de três cores, que se moviam independentemente uma das outras e que se pareciam bastante com as diversas lentes que os oftalmologistas usam em seus consultórios. As cores das lentes eram: vermelho, azul, amarelo e verde. Uma combinação diferente de símbolos era revelada com cada lente colorida.

Quando Ben olhou pelas lentes vermelhas, uma caveira com ossos cruzados foi revelada acima do símbolo do sol. O símbolo da sociedade secreta Caveira e Ossos é exatamente este: uma caveira com ossos cruzados.

Portanto, por essas três pistas, a Caveira e Ossos foi mencionada no filme “A Lenda do Tesouro Perdido”. A primeira pista aparece no início do filme, enquanto que a última aparece perto do fim. Somente um adepto do ocultismo conseguiria perceber essas três pistas separadas e juntá-las para chegar à Caveira e Ossos. A maioria das pessoas que não pratica o ocultismo simplesmente desprezaria essas três pistas achando que se trata de uma “coincidência”.

Simbolismo Maçônico, Rosa-Cruz e dos Cavaleiros Templários

Inúmeros símbolos foram mostrados durante esse filme, cujos significados nunca foram explicados ou foram escondidos em antiguidades. Permita-nos agora examinar alguns desses símbolos.

* Olho Que Tudo Vê — foi mostrado repetidamente. O filme retratou esse Olho pairando sobre uma pirâmide inacabada e mostrado sozinho, isto é, na parede da sala externa do tesouro. O Olho Que Tudo Vê é um dos símbolos mais importantes do mundo ocultista. Veja este significado:

“O Olho Que Tudo Vê tem sua origem no Egito, naqueles mistérios satânicos que Deus julgou fisicamente na época de Moisés, que liderou os israelitas na saída do país pela mão poderosa de Deus. O Olho Que Tudo Vê representa a onisciência de Hórus, o deus-sol [Magic Symbols, Frederick Goodman, pág. 103, livro dos símbolos satânicos]. Como diz um livro maçônico: “Essas considerações nos levam a um tópico interessante, o Olho da Mente, ou Olho de Hórus… e conduzem à idéia do ‘Olho Que Tudo Vê’. A meta final perante o neófito egípcio era a iluminação, que é ser ‘levado à luz’. A religião do Egito era a religião da luz”. [Thomas Milton Stewart, The Symbolism of the Gods of the Egyptians and the Light They Throw on Freemansory, Londres, Inglaterra, Baskerville Press, 1927, pág. 5].

Qualquer pessoa que conheça as Escrituras e pense ser um “cristão” deve se sentir agora como se tivesse levado um tapa no rosto! Esse autor maçom acaba de nos dizer que a Luz à qual os maçons constantemente se referem, e rumo à qual devem caminhar constantemente, é a religião de Hórus! Isso é condenável, pois na mitologia egípcia Hórus é Lúcifer [William Schnoebelen, ex-satanista, Maçonaria: Do Outro Lado da Luz].

Você consegue enxergar a blasfêmia quando um cristão que se inicia no primeiro grau é indagado sobre o que busca e ele responde: “Busco a Luz”? Como ele pode dizer isso quando já recebeu toda a Luz em Jesus Cristo? Além disso, ao longo dos diversos graus, requer-se que o maçom afirme que está na escuridão e em busca da Luz. Essa é uma enorme blasfêmia contra Jesus Cristo.

A mensagem principal do filme “A Lenda do Tesouro Perdido” é que as heranças nacional e cultural dos EUA vieram diretamente do Egito por meio da Maçonaria e dos Cavaleiros Templários. Você percebe que isso é verdade quando a grande arca do tesouro é descoberta e a maioria dos artefatos mostrados é claramente egípcia. Além disso, no início do filme, quando o avô Gates começa a falar sobre o grande tesouro, você vê as maciças pirâmides egípcias retratadas, em meio às grandes batalhas travadas pelo tesouro. Finalmente, o mesmo medalhão egípcio com o Olho Que Tudo Vê pairando sobre a pirâmide que vemos logo no início do filme e que vemos pendurado no pescoço de um cavaleiro templário no navio que transporta o tesouro à segurança, é parte do tesouro finalmente descoberto. Patrick Gates remove sutilmente a poeira do medalhão após descobri-lo entre as relíquias.

A mensagem é bem clara e é a mesma que a Cutting Edge tem afirmado persistentemente: os pais fundadores maçons pretendiam estabelecer uma nação cujas heranças religiosa e cultural fossem profundamente ocultistas, uma herança que pudesse ser rastreada até os mistérios satânicos do Egito. Deus julgou esses mistérios e os destruiu após libertar os filhos de Israel, sob a liderança de Moisés, de 420 anos de escravidão no Egito. Quando o Egito perdeu seu exército no fundo do mar Vermelho, o país entrou em declínio acentuado e nunca mais recuperou seu antigo status de superpotência novamente.

Ainda assim, os pais fundadores estabeleceram deliberadamente os Estados Unidos da América segundo a tradição religiosa do satânico Egito!

* Compasso/Esquadro Maçônico com o “G” no Centro — Quando Ben e Abigail sopraram juntos seus hálitos quentes no reagente líquido aplicado no verso da Declaração de Independência, o compasso maçônico com o “G” no meio imediatamente se torna visível. Esse é provavelmente o mais famoso símbolo maçônico conhecido. Até mesmo as pessoas que não estão familiarizadas com a Maçonaria reconhecem esse símbolo como representação da loja.

O que esse símbolo significa? A maioria dos escritos maçônicos lhe dirá que o compasso mede o progresso que um maçom está fazendo em sua vida, conforme ele continua a aprender sua arte e se esforça para ser mais perfeito (Bacon Masonry, George V. Tudhope, pág. 43″). Entretanto, já que Albert Pike afirmou enfaticamente que o maçom iniciado deve ser enganado para que apenas pense que compreende o significado (Morals and Dogma, Albert Pike, págs. 103-4, Terceiro Grau), devemos buscar mais profundamente o significado verdadeiro. Iremos aos níveis mais profundos de significado desse símbolo neste artigo.

O que o “G” representa? Novamente, a Maçonaria tem tanto uma explicação superficial quanto uma profunda. Veja a explicação superficial:

“Ao estudar as obras de Francis Bacon, descobre-se que o esquadro… está relacionado de forma tão próxima à letra ‘G’ e à geometria da Maçonaria que esses elementos dificilmente serão separados completamente. O esquadro era usado pelos antigos antes dos tempos de Pitágoras como símbolo de um método para encontrar as verdades… a letra ‘G’, o esquadro, o compasso e o 47º Problema de Euclídes não eram apenas emblemas, mas a própria base sobre a qual a superestrutura da Maçonaria foi erigida. Muitos pesquisadores concordam que a letra ‘G’, como um símbolo maçônico, não entrou na Maçonaria antes dos tempos de Bacon.” (Bacon Masonry, pág. 45).

Essa explicação nos fala sobre a importância do Compasso com a letra “G” no meio; sobre esse símbolo, toda a Maçonaria está construída — portanto, esse símbolo forma a base da Maçonaria! Uma vez que esse símbolo é tão importante, precisamos ir ao nível mais profundo de significado, tendo em mente a afirmação de Pike de que os iniciados na Maçonaria devem ser enganados no início sobre o verdadeiro significado dos símbolos da Maçonaria.

O ex-satanista Bill Schnoebelen revela que o significado mais profundo da letra “G” significa “Geração”, isto é, o “poder gerador” do falo masculino, uma vez que o esperma que ejacula desse órgão “gera” a vida humana (Maçonaria: Do Outro Lado da Luz). O quê, você pergunta, isso é impossível? Permita-nos retornar ao livro citado acima, do autor maçom George V. Tudhope. Leia atentamente conforme ele aborda o significado mais profundo da letra “G”, do esquadro e do compasso, na sentença imediatamente após a citada acima, na página 45, onde fala da importância da letra “G”, do esquadro e do compasso.

“Se deixarmos o lado vertical do esquadro representar o macho, ou o poder gerador, e o lado horizontal do esquadro representar a fêmea, ou poder de concepção, então o resultado desses dois princípios deve ser considerado o produto dos dois, representado pela hipotenusa do esquadro.” (Bacon Masonry, pág. 45).

Portanto, Bill Schnoebelen está completamente correto: a letra “G” significa o “poder gerador” do sexo, enquanto as duas partes do esquadro representam os órgãos sexuais do macho e da fêmea, e a hipotenusa representa a criança concebida! Quão importante é o princípio da “geração” para os rosa-cruzes? Veja Manly P. Hall, o mais importante maçom da modernidade:

“Devido ao significado fálico de seus símbolos, tanto os rosa-cruzes quanto os templários foram falsamente acusados de praticar ritos obscenos em suas cerimônias secretas… Uma vez que a geração é a chave da existência material, é natural que a Fraternidade da R. C. adotasse como seus símbolos característicos aqueles que exemplificassem os processos reprodutivos… a regeneração é a chave da existência espiritual…” (Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages, pág. CXLIV).

Esses pagãos realmente acreditam que os “processos regenerativos” físicos que o Deus Todo-Poderoso criou para perpetuar a raça humana são a chave para viver espiritualmente pela eternidade! Eles adoram o sexo e dependem dele para alcançar o céu!

Finalmente, você percebeu que o compasso maçônico com o esquadro está realmente baseado no símbolo mais maligno de toda a Magia Negra — a estrela de seis pontas?

O historiador John J. Robinson revela em seu livro, Born In Blood: The Lost Secrets of Freemasonry, que o compasso maçônico não é nada mais do que asqueroso hexagrama satânico com algumas partes fundamentais removidas! Como Robinson mostra graficamente, os maçons começaram na extrema esquerda com um hexagrama completamente formado, o mais maligno símbolo da bruxaria. Em seguida, eles removeram a barra horizontal de cada um dos triângulos intercalados. Depois, estilizaram o triângulo superior, tornando-o um compasso, enquanto similarmente estilizaram o triângulo inferior, tornando-o um esquadro. Finalmente, colocaram o “G” no meio. O centro, assim como o princípio, da letra “G” é um hexagrama satânico.

A forma secreta em que o desenho do compasso e do esquadro maçônico realmente se baseou é um dos aspectos mais revoltantes da Maçonaria. Muito embora essa sociedade secreta declare ser “cristã”, tenha muitos maçons ocupando os púlpitos das igrejas e muitos diáconos de igrejas, a Maçonaria repetidamente prova que é profundamente satânica. Jesus alertou corretamente sobre a enganação espiritual sem paralelos no fim dos tempos [Mateus 24:24].

Agora, permita-nos examinar outro símbolo fálico visto de forma proeminente neste filme: o obelisco:

* Obelisco — Monumento a Washington — Em diversas ocasiões, esse filme retrata o Monumento a Washington na trama; em uma cena, Riley e Ben estão sentados na escada de um monumento olhando o espelho d’água, por trás do qual agiganta-se o resplandecente Monumento a Washington. Embora a maioria das pessoas não tenha a menor idéia do que esse monumento realmente é, um ocultista sabe prontamente que se trata de um asqueroso obelisco que veio direto dos mistérios egípcios.

Todos os pagãos preferem adorar a criatura no lugar do Criador [Romanos 1:25]; assim sendo, todos os grupos pagãos do mundo adoram o ato sexual. O satanismo, a Maçonaria e o Vaticano absolutamente amam o obelisco (Leia o artigo N1334 para ver como o papa “encara o obelisco diariamente”, assim como qualquer pagão praticante deve fazer).

Os egípcios criaram o obelisco, acreditando que o espírito do deus-sol “Rá” habitava nele. [H. L. Hayward, Symbolic Masonry: An Interpretation of the Three Degrees, Washington DC, Masonic Service Association of the United States, 1923, pág. 207; ‘Two Pillars’ Short Talk Bulletin, setembro, 1935, vol 13, no 9; Charles Clyde Hunt, Some Thoughts On Masonic Symbolism, Macoy Publishing and Masonic Supply Company, 1930, pág. 101].

Os satanistas — e os maçons invisíveis — também retratam o obelisco como o órgão masculino ereto. Um autor luciferiano escreve que “… o linga [o falo masculino] era um pilar vertical” [ W. Wynn Wescott, Numbers: Their Occult Power and Mystic Virtues, Theosophical Publishing Society, 1902, pág. 33]. Um autor maçom admite que esses pilares do obelisco eram usados para representar o sexo [Haywood, citado acima, págs. 206-7 e Rollin C. Blackmer, The Lodge and the Craft: A Pratical Explanation of the Work of Freemasonry, St. Louis, The Standard Masonic Publishing Co, 1923, pág. 24].

“Em Our Phallic Heritage (Nossa Herança Fálica), somos informados que ‘todos os pilares ou colunas originalmente tinham um significado fálico e eram, portanto, considerados sagrados’. Pã, o deus-bode e deus da sensualidade, era freqüentemente representado por um obelisco… A palavra ‘obelisco’ literalmente significa ‘vara de Baal’ ou o órgão reprodutor de Baal. Isso deveria ser especialmente chocante quando percebemos que os EUA têm um obelisco gigante na capital do país conhecido como Monumento a Washington.” (Dra. Cathy Burns, Masonic and Occult Symbols Illustrated, págs. 341; ênfase no original).

Na Bíblia, vemos o obelisco sendo usado na adoração a Baal. Deus ordenou a reis justos que matassem os sacerdotes de Baal e destruíssem seus obeliscos. Veja a passagem em que Deus destruiu esses obeliscos:

“Sucedeu, pois, que, acabando de fazer o holocausto, disse Jeú aos da sua guarda, e aos oficiais: Entrai e matai-os! Não escape nenhum! Então os feriram ao fio da espada; e os da guarda e os oficiais os lançaram fora e, entrando no santuário da casa de Baal, tiraram as colunas que nela estavam, e as queimaram.” [2 Reis 10:25-26; ênfase adicionada].

Da próxima vez que vir um obelisco na sua organização maçônica, você saberá que está olhando para um dos objetos supremos de adoração a Baal, por causa do qual Deus, mais tarde, destruiu Israel. Você também está tolerando um símbolo satânico do ato sexual. Um pastor fundamentalista chegou a permitir que um boletim dominical que continha uma gravura do Monumento a Washington fosse usado no culto da manhã na igreja, por não estar familiarizado com o verdadeiro significado do obelisco. Paulo afirmou, de fato, que estava ciente dos “ardis de Satanás” (2 Coríntios 2:11). Os pastores e professores de hoje estão lamentavelmente ignorantes dos ardis do Maligno, muito embora estejamos vivendo em uma era em que a atividade demoníaca atingiu níveis altíssimos, conforme Satanás pressiona seus líderes humanos para completarem os preparativos para que o Anticristo possa aparecer.

Os pregadores são simplesmente ignorantes! Entretanto, esses pastores devem estar cientes da doutrina bíblica que afirma que a ignorância não será desculpa quando Jesus nos confrontar no dia da recompensa (1 Coríntios 3:10-15).

A própria presença desse obelisco satânico (Monumento a Washington) na capital dos EUA deveria nos dizer tudo o que precisamos saber sobre a herança profana dos EUA, a outra face da moeda da herança piedosa da nação.

* Círculo Polar Ártico — Conforme termina a cena no porão do avô Gates após o jovem Ben ter sido “iniciado” na sociedade secreta dos Cavaleiros Templários, a cena abruptamente muda, mostrando um Ben Gates adulto dirigindo um veículo na neve, com Ian Bowes como co-piloto. Esses homens estão procurando o segredo que “está com Charlotte”. Instantaneamente, fiquei intrigado. Como a busca por um código da época da Guerra Revolucionária Norte-Americana e um navio chamado Charlotte pôde levar esses homens à imensidão nevada do Círculo Ártico? De Boston, Massachusetts, até o Círculo Ártico há uma longa distância — cerca de 6.500 km.

Somos informados em termos precisos que eles estão no Círculo Ártico por uma legenda no canto inferior esquerdo da tela que diz: “Círculo Ártico — Hoje”.

Um dos empregados de Bowes diz a Riley Poole que procurar no Círculo Ártico era uma completa perda de tempo. Riley responde com uma forçosa explicação pseudocientífica, contando a história de uma monstruosa tempestade de inverno e de deslocamento dos continentes. Embora essa explicação tenha satisfeito — ou confundido — o funcionário, eu fiquei mais intrigado do que nunca. Os cientistas seculares falam em termos de centenas de milhares de anos quando se referem aos deslocamentos dos continentes — não nos 229 anos desde o início da Revolução Norte-Americana (NOTA: A Guerra da Revolução dos EUA começou oficialmente na Batalha de Lexington-Concord em 19 de abril de 1775; “The Revolutionary War: Lexington and Concord, April 19, 1775”, Universidade de Houston).

O filme não fornece nenhuma explicação completa sobre como um navio da Guerra Revolucionária Norte-Americana, o “Charlotte”, carregado com pólvora para a guerra acabou congelado no gelo do Círculo Ártico — a quase 6.500 km de distância!

Já que a idéia oferecida não faz sentido, comecei a procurar “outro sentido”. Nenhum apareceu imediatamente, de modo que assisti com atenção o restante do filme; entretanto, quando comecei a reunir todos os símbolos ocultistas ilustrados nesse filme, minha mente voltou ao Círculo Ártico. Será que o significado estava no Círculo Ártico e não nas condições tempestuosas e nos detalhes da atividade no “Charlotte”? Será que o significado era o “Círculo” e não o fato de ele estar localizado no “Ártico”?

Seria esse o símbolo que os roteiristas maçons estavam tentando comunicar aos demais ocultistas sem deixar que o resto do mundo percebesse o segredinho?

Veio à minha mente que eles estavam em um “círculo” — os Illuminati sempre usaram um ponto dentro de um círculo para representar sua organização. (Dra. Cathy Burns, Masonic and Occult Symbols Illustrated“, pág. 29, e Albert Pike, Morals and Dogma, pág. 502). Veja a explicação da Dra. Burns:

“Como os verdadeiros propósitos do iluminismo eram muitos chocantes, Weishaupt constantemente encorajava a natureza sigilosa da ordem. Nenhum membro tinha permissão para se identificar como um Illuminati. As palavras iluminismo ou Illuminati jamais poderiam ser usadas em correspondências, mas deveriam ser substituídas pelo símbolo astrológico do sol, um círculo com um ponto no meio.” (Burns, op. cit., pág. 29).

Se a localização do Charlotte — o Círculo Ártico — forma o círculo, então onde está o ponto? O navio “Charlotte”, ao ter removida a camada superficial de neve que o cobria, poderia representar o ponto. De fato, diversas filmagens do Charlotte visto de cima pareciam retratar o navio encalhado como um minúsculo ponto em uma enorme extensão branca do Círculo Ártico.

Se esse for o simbolismo desejado, o filme retrata os pais fundadores dos EUA não apenas como maçons, mas como maçons iluministas.

Conotação Sexual do Círculo na Maçonaria e Todos os Demais Sistemas Ocultistas

A Maçonaria e outras organizações ocultistas atribuem um significado mais profundo ao ponto dentro de um círculo: ele representa o intercurso heterossexual! Por que você ficaria surpreso, já que tanto daquilo que a Maçonaria e outros ocultistas adoram gira em torno do sexo? Veja:

“Albert Churchward, um maçom, diz que: ‘O ponto dentro de um círculo é um dos sinais hieróglifos do deus-sol Rá… O ponto dentro do círculo representa outros deuses em outras mitologias. Na Índia, o ponto ou o ponto dentro do círculo representa XIVA e na mitologia egípcia representa HÓRUS, ou OSÍRIS. Os druidas usavam o ponto dentro do círculo como emblema do seu Deus Supremo… ODIN… o ponto dentro do círculo tem uma conotação sexual.”

“Em um Short Talk Bulletin intitulado ‘Ponto Dentro do Círculo’ que deveria ser lido nos encontros da Loja… esse símbolo está conectado com a ADORAÇÃO AO SOL… Acreditava-se na Índia que no dilúvio geral tudo foi envolvido na destruição comum exceto os princípios masculino e feminino, ou os ÓRGÃOS DE GERAÇÃO, que eram destinados a produzir uma nova raça e repovoar a terra… O princípio feminino, simbolizado pela lua, assumiu a forma de uma luneta ou crescente, ao passo que o princípio masculino, simbolizado pelo sol, assumiu a forma do linga (ou falo) e se colocou ereto no centro da luneta, como o mastro de um navio… A interpretação indiana faz do PONTO o PRINCÍPIO MASCULINO e do CÍRCULO O PRINCÍPIO FEMININO; o ponto se tornou o sol e o círculo o sistema solar…” (Dra. Cathy Burns, Masonic and Occult Symbols Illustrated, págs. 28-29; ênfase no original).

Observe que o deus-sol se colocou no centro do princípio feminino — o Círculo — como “o mastro de um navio”. Portanto, o navio Charlotte foi retratado como sendo o centro de atividade no Círculo Ártico, e foi dada ênfase visual ao seu mastro. Acredito que os roteiristas maçons colocaram o navio Charlotte na inacreditável localização do Círculo Ártico para enviar uma mensagem: os pais fundadores dos EUA eram maçons iluministas. Essa interpretação é consistente com a realidade de que a moeda norte-americana é a única do mundo que traz um Olho Que Tudo Vê pairando sobre uma pirâmide inacabada.

Como Elizabeth van Buren afirma sucintamente:

“Há um destino secreto e imutável planejado para a humanidade, que não é reconhecido ou sonhado pelas massas da população. Foi decretado que o continente norte-americano seria a terra de uma nação democrática de Estados… anos antes de Colombo velejar até suas praias. Não há dúvidas de que os Iluminados tinham as mãos na formação da nova nação… O destino dos Estados Unidos era ser a Atlântida, renascida como a Fênix de suas cinzas… Chegamos em um ponto em que muitos americanos, como novos atlantes, estão recebendo o chamado: Saiam! O tempo é curto! Construam sua Arca… pois do pó da Nova Atlântida se erguerá em muitas partes do mundo um povo que será consciente de sua Unidade com a Atlântida e a América. Eles ajudarão a criar uma democracia de estados mundiais sob um governo que reinará sobre todo o globo com amor e sabedoria. O Plano da Fraternidade Branca prossegue!” [Elizabeth van Buren, The Secret of the Illuminati, págs. 143, 149-150].

Essa realidade é o lado oposto da “moeda da herança nacional” dos EUA — Fiel a Deus de um lado, mas terrivelmente profana do outro.

* O Símbolo do Deus-Sol Pagão — Aparece apenas por um instante no momento em que Ben olha usando as lentes vermelhas. Ele serve de pano de fundo para a espada dos Cavaleiros Templários, acima da qual aparecia a caveira com os ossos cruzados. O disco do sol mostrado é o que você vê aqui nesta imagem, sem a figura de Jesus e da cruz no canto direito, evidentemente.

A imagem do deus-sol que apareceu no verso da Declaração continha esse ousado desenho raiado, onde os raios do sol são retratados emanando do disco. O simbolismo é poderoso: este país tem o antigo deus-sol do Egito observando atentamente os negócios da nação, uma consideração muito importante se você fosse um maçom norte-americano em rebelião contra a única superpotência mundial naquela época, a Grã-Bretanha.

Veja a importância que os maçons dão à adoração ao Sol:

“O Sol era chamado pelos gregos de Olho de Júpiter e Olho do mundo; e ELE (OSÍRIS) é o Olho Que Tudo Vê das nossas Lojas… um símbolo da providência onisciente e atenta de Deus… na maioria dos idiomas da Ásia, o olho e o Sol são expressos pela mesma palavra.” (Dra. Cathy Burns, Masonic and Occult Symbols Illustrated, pág. 357; ênfase no original).

Dessa forma, quando um ocultista vê o Sol raiado como mostrado aqui, e como no verso da Declaração, está retratando o mesmo significado do Olho Que Tudo Vê, ou seja, o atento e protetor Olho da Providência — Hórus, que é Lúcifer nos mistérios egípcios.

Agora, veja o autor maçom Manly P. Hall descrever melhor o significado do Sol para os pagãos e maçons:

“O Sol, como supremo entre os corpos celestiais visíveis aos astrônomos da antiguidade, foi designado ao maior dos deuses e se tornou simbólico da autoridade suprema do próprio Criador… O dogma da Trindade Divina não é peculiar das teologias cristã ou mosaica, mas forma uma parte consciente das maiores religiões dos tempos antigos e modernos… Em todos os casos ele representa a forma trina de uma Inteligência Suprema… Todos os deuses da antiguidade tomavam decisões dentro do fogo solar…” (Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages, pág. XLIX).

Quer os maçons retratem a proteção do seu Grande Arquiteto do Universo como o Olho Que Tudo Vê ou como o disco do Sol com seus raios emanando, o significado é o mesmo. Eles acreditam que a América do Norte foi escolhida pela providência para ser a nação que levará todas as nações do mundo à Nova Ordem Mundial — o reinado do Cristo Maçônico. Assim como Elizabeth van Buren afirmou, a eleição providencial da nação americana ocorreu muitos anos antes de Colombo efetivamente navegar para encontrar o Novo Mundo, em 1492.

Quem ou qual força sobrenatural elegeu essa nação? Foi o deus dos maçons e dos Cavaleiros Templários — os deuses satânicos do antigo Egito, a quem o Deus Todo-Poderoso da Bíblia trouxe a julgamento e destruiu fisicamente.

*Tríscele ou Triquetro — Uma das imagens que Ben viu através das lentes azuis foi um tríscele gigante, como você vê aqui, exceto pelo círculo envolvendo os três pontos extremos; em outras palavras, o tríscele no verso da Declaração estava completamente circundado. Uma vez que o tríscele estava localizado dentro do mesmo simbolismo que declarava que o tesouro estava em “Heere at the Wall”, Ben percebeu que, de alguma forma, o tríscele era crucial para aquela localização.

Já que a rua “Heere” havia sido renomeada para “Broadway”, Ben e Ian foram para a “Broadway com Wall Street”. Quando Ben saiu do carro, ele observou um estandarte na frente da igreja Trinity cujo símbolo era um tríscele gigante dentro de um círculo. Ben sabia, então, que precisava entrar na igreja. Lá dentro, enquanto examinavam o verso da Declaração com os óculos especiais, eles perceberam que o tesouro deveria estar localizado embaixo da antiga igreja Trinity, o que certamente foi confirmado.

Qual o significado do tríscele para um ocultista? Veja a explicação da Dra. Cathy Burns:

“Marilyn Ferguson, uma adepta da Nova Era, usou o símbolo do triquetro (outro nome para o tríscele) em seu livro, A Conspiração de Aquário. Ele é uma variação do número 666. Outros livros e materiais têm um desenho semelhante impresso neles, tais como os livros de David Spangler, a pessoa que enaltece Lúcifer, e The Witch’s Grimoire. Como a maioria das pessoas sabe, o número 666 é o número da besta (Apocalipse 13:18) e é maligno; todavia, os ocultistas e adeptos da Nova Era amam esse número e o consideram sagrado.” (Dra. Cathy Burns, Masonic and Occult Symbols Illustrated, págs. 242-3; ênfase no original).

Em seguida, porém, a Dra. Burns guarda a revelação mais arrasadora sobre o tríscele e o círculo em um círculo. Após mostrar essa imagem, a Dra. Burns diz:

“O símbolo é usado para exorcizar espíritos malignos.” (Ibidem).

Assim sendo, o tríscele envolvido por um círculo é um símbolo mágico, pois é um dos símbolos que faz os espíritos malignos obedecerem ao feiticeiro ou o mago.

Duas Razões Pelas Quais Acredito Que o Roteiro do Filme Foi Inspirado Pela Maçonaria

Como você pode ver, os roteiristas deste filme conhecem muito bem sua Maçonaria e a retrataram exatamente como um maçom o faria. Devido a essa realidade, acredito que os roteiristas eram maçons ou receberam orientações de um maçom experiente. Entretanto, existem mais duas razões que me levam a crer que esse roteiro foi escrito ou influenciado por maçons:

Razão 1. Os óculos que Ben descobriu após solucionar o enigma da sombra projetada pelo Independence Hall precisamente às 02h22min da tarde continham quatro lentes coloridas: azuis, amarelas, vermelhas e verdes. Conforme Ben e Ian olhavam sucessivamente usando cada lente colorida, viam uma parte diferente do símbolo oculto. Será que essas cores foram escolhidas aleatoriamente pelo roteirista ou será que significam algo no mundo ocultista?

No final das contas, não apenas essas cores específicas significam algo muito importante para os satanistas, mas cada uma delas se refere a uma divindade diferente de Trindade Divina.

“A origem da Trindade é óbvia para qualquer um que observa diariamente as manifestações do Sol. Esse astro, sendo o símbolo de toda Luz, tem três fases distintas: ascensão, auge e ocaso… Deus Pai, o Criador do mundo, é simbolizado pela aurora. Sua cor é azul… Deus Filho, o Iluminado enviado para dar testemunho de Seu Pai perante todo o mundo… amarelo é Sua cor e Seu poder não tem fim. Deus Espírito Santo é a fase do ocaso quando o astro, vestido em vermelho flamejante…” (Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages, Ibidem).

Recapitulando, cada um dos membros da Trindade é visto possuindo uma cor específica:

Deus, o Pai — Azul
Deus, o Filho — Amarelo
Deus, o Espírito Santo — Vermelho.

Qual é o significado ocultista da cor verde? A cor favorita de Satanás é verde, provavelmente por causa da sua associação bíblica com a serpente. Os ocultistas tipificam o verde pelo uso do cobre, que é o metal favorito de Satanás porque é brilhante e reluzente por fora, porém macio e corruptível por dentro. Quando sujeito aos elementos externos, ele se torna verde; portanto, o cobre tem sido o metal favorito dos ocultistas em todo o mundo, porque tem a cor favorita de seu deus, Lúcifer. (Ex-satanistas Doc Marquis e Cisco Wheeler).

Agora você sabe por que os roteiristas maçons escolheram exatamente essas cores para os óculos especiais, e por que o roteiro define que uma combinação diferente de símbolos se torne aparente quando vista por cada uma das três cores. Agora você sabe por que os roteiristas escolheram exatamente essas três cores para os óculos especiais.

Razão 2. Ben Gates disse a Ian que “pelo menos nove” signatários da Declaração de Independência eram maçons. Esse número é a mentira padrão contada pela Fraternidade Maçônica para que as pessoas não fiquem alarmadas com a porcentagem excessivamente alta de signatários que eram maçons. Nove entre cinqüenta e cinco não soa consideravelmente tendencioso ou influenciável, mas um número histórico em torno de 50 de 55 levantaria suspeitas sobre o grau de influência que a Maçonaria poderia ter exercido sobre nossa jovem nação e seus pais fundadores.

Portanto, quando ouvi especificamente o número “nove”, senti que o roteirista tinha de ser maçom.

Quantos dos 55 signatários originais da Declaração eram maçons? Permita-nos citar duas fontes eruditas. A primeira é de um historiador da Nova Era, ao passo que a segunda citação é da introdução da reimpressão de um livro escrito originalmente em 1869 pelo evangelista cristão Charles Finney, um advogado e maçom antes de sua conversão:

Historiador da Nova Era:

“Os historiadores ofereceram diversas razões para o fato de que um exército americano esfarrapado, liderado por um general que precisava ir à biblioteca para aprender algo sobre táticas de batalha, pudesse derrotar a mais poderosa potência militar do mundo. Muitos fatores válidos foram citados — a barreira do Oceano Atlântico, a fraqueza do rei George e seus problemas em casa, as táticas de guerrilha do exército americano, etc. — mas foi ignorada a influência das sociedades secretas, especialmente da Maçonaria, entre os líderes americanos. Alguns historiadores esotéricos (Hall, 1951; Case, 1935) mencionam que dos 56 signatários da Declaração de Independência, pelo menos 50 eram maçons.” [Robert Hieronimus, Ph.D., America’s Secret Destiny: Spiritual Vision & the Founding of a Nation, pág. 26].

Agora, veja o que escreveu John Daniel, autor da introdução do livro de Finney:

“No momento em que vencemos a revolução, os maçons ocupavam todas as posições dominantes que protegiam militarmente ou governavam politicamente esta nova nação. A Maçonaria confirma isso. De acordo com uma edição maçônica de 1951 da Bíblia Sagrada (pág. 6), vinte e quatro dos principais generais de Washington eram maçons, bem como trinta dos seus trinta e três generais de brigada. E dos cinqüenta e seis signatários da Declaração de Independência, cinqüenta e três eram declarados pela Maçonaria como sendo mestres maçons.” (Charles Finney, Character, Claims and Practical Workings of Freemasonry: 1869, página XV, introdução escrita por John Daniel, 1998).

O Tesouro Perdido Corre em Paralelo com a Busca Ocultista Pelo Santo Graal

A “Busca Pelo Santo Graal” é a grande busca ocultista do segredo que desvendará a localização secreta do Cálice Sagrado, conforme mencionamos anteriormente ao falarmos da Sociedade Rosa-cruz. Na busca, algo maravilhoso e precioso foi “PERDIDO”, e os ocultistas de todo o mundo e de todas as épocas estão encarregados com a responsabilidade de fazer sua parte para encontrar o Graal. Na realidade, a jornada mítica através das eras é simplesmente a forma de Satanás para desviar as pessoas do verdadeiro cristianismo e levá-las ao seu mundo de valores, atitudes e metas ocultistas. O verdadeiro objetivo da “Busca do Santo Graal” é preparar o aparecimento do Anticristo no cenário mundial.

A Maçonaria também lamenta continuamente por algo maravilhoso e precioso que foi “PERDIDO”. Veja:

“Uma Palavra Mística, agora conhecida na Maçonaria como a Palavra Perdida, tem existido desde tempos imemoráveis. Mas o nome e o significado dessa Palavra são conhecidos por muito poucos. Hoje esse nome e esse significado parecem estar completamente perdidos. É, portanto, de sumo interesse que eles sejam redescobertos e revelados para o benefício de todas as outras criaturas… Os maçons têm buscado desde a formação da primeira Grande Loja em 1717 pela Palavra Perdida sem qualquer indicação de que seus verdadeiros nome, significado e propósito tenham sido encontrados.” [George V. Tudhope, Bacon Masonry, pág. 1].

Mais adiante, Tudhope afirma: “… sua maior honra e principal função é buscar aquilo que está perdido e, quando encontrá-lo, dá-lo gratuitamente para o benefício da humanidade.” (Ibidem, pág. 19).

Conforme a “Lenda do Tesouro Perdido” se desenrola, ouvimos pelo menos duas vezes que o tesouro é tão grande que é demais para qualquer indivíduo e qualquer país; assim sendo, quando encontrado, o Tesouro precisaria ser entregue gratuitamente para o benefício de toda a humanidade. Meus ouvidos ficaram imediatamente atentos quando ouvi essa frase, expressada uma vez no início do filme e outra no final.

Além disso, assim como os maçons têm buscado sua “Palavra Perdida” desde pelo menos 1717 sem sucesso, assim também a família Gates tem buscado o “Tesouro Perdido” desde 1832 sem sucesso. Sucessivas gerações de maçons têm buscado a Palavra Perdida, e sucessivas gerações da família Gates buscaram o “Tesouro Perdido” — todas sem sucesso.

Na última cena, Ben Gates diz a Riley Poole que da próxima vez que eles descobrirem um tesouro que “redefine a história de toda a humanidade”, ele combinaria a recompensa pela descoberta. Portanto, sabemos que esse “Tesouro Perdido” redefiniu a história de toda a humanidade, já que provou que a verdadeira Herança Nacional dos EUA vem diretamente dos amaldiçoados mistérios egípcios.

Quando o Anticristo surgir no cenário mundial, terá tamanho impacto imediato que redefinirá toda a história e todo o futuro de toda a humanidade.

Acredito que a Busca Pelo Tesouro Perdido é simbolicamente idêntica tanto à maçônica “Palavra Perdida” quanto à Busca do Santo Graal ocultista.

Conclusão

Permita-nos encerrar este artigo com a citação que utilizamos na Parte 2, pois revela a agenda secreta que permeia o filme “A Lenda do Tesouro Perdido”.

Consideramos que esse filme é apenas mais um caso em que os segredos que foram cuidadosamente guardados pelas sociedades secretas durante séculos estão agora sendo subitamente divulgados amplamente para um público pouco informado e em sintonia com os valores e atitudes do ocultismo. Já que o objetivo do Anticristo é restaurar a adoração a Lúcifer na prática pública, não devemos nos surpreender ao vermos um segredo ocultista após o outro e um símbolo ocultista após o outro sendo repentinamente revelados ao público. Veja o plano satânico para o Anticristo (o Grande) restaurar os mistérios luciferianos à adoração pública:

“… a Fraternidade Maçônica… é… o lar dos mistérios e o assento da iniciação… É uma organização muito mais ocultista do que pode ser notado e destina-se a ser a escola de treinamento para os vindouros ocultistas avançados… Quando o Grande vier com seus discípulos e iniciados, teremos a restauração dos mistérios…” (Alice Bailey, Externalization of the Hierarchy, pág. 511). Em outras palavras, o Grande, o Anticristo, restaurará os antigos Mistérios, os quais a Loja Maçônica preservou ao longo de muitos séculos, como a Religião da Nova Ordem Mundial.

Agora, veja Alice Bailey afirmar essa verdade de forma mais sucinta:

“Não há dúvida, portanto, que a obra a ser feita em familiarizar o público geral com a natureza dos mistérios é de fundamental importância neste tempo. Esses mistérios serão restaurados para a expressão exterior por meio da igreja e da fraternidade maçônica… Quando o Grande vier com seus discípulos e iniciados, teremos… a restauração dos mistérios e a apresentação exotérica deles como conseqüência da primeira iniciação.” [Ibidem, pág. 514].

Você compreendeu? No fim do período preparatório que levará à Nova Ordem Mundial, os maçons tomarão a liderança em “familiarizar o público geral com a natureza dos mistérios”!

Não é exatamente o que “A Lenda do Tesouro Perdido” está fazendo? Não somente está familiarizando os adultos com os mistérios maçônicos ocultos, mas as crianças também; uma vez que a censura é livre, muitas crianças estarão assistindo a esse filme. Chegou a hora de “familiarizar o público” com os símbolos maçônicos e ocultistas, pois o momento do Anticristo aparecer está muito próximo.