Os manjares da “rainha” não me contaminam, diz Sóstenes Cavalcante

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Deputado critica  governo de Dilma Rousseff

Não vou me contaminar com os manjares da “rainha”, diz Sóstenes Cavalcante

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), conhecido por suas convicções e oposição ao Governo, afirmou nesta terça-feira, 24, que continuará votando para derrubar os vetos da presidente Dilma Rousseff.

“Estou cumprindo meu mandato sem me contaminar com os manjares da ‘rainha’”, declarou.

Mesmo sendo de um partido de base, o PSD, Sóstenes afirma que apesar de já ter recebido convites e propostas de membros do governo para mudar seu posicionamento, não irá ceder às pressões “de um governo que em nome do ajuste fiscal, esse ano, retirou direitos dos trabalhadores, aposentados, professores, viúvas, garçons, caminhoneiros, servidores do judiciário”.

Em todos esses assuntos eu sempre votei a favor do povo, não pretendo me curvar, nem a vontade partidária, nem do governo, nem de ninguém. Meu compromisso é com o povo, com os 104.697 eleitores que confiaram seu voto a mim. Desde que cheguei a Câmara dos Deputados.

Meu compromisso foi está ao lado daqueles que mais precisam, meus princípios e valores jamais me permitirão me curvar e me sentar à mesa para participar dos manjares e ofertas do “rei, neste caso da “rainha”, exclamou.

Além dos votos contrários ao Governo, Sóstenes também vem promovendo campanhas, uma das mais emblemáticas foi a “Xô CPMF”. Munido de placas com os dizeres.

Oo parlamentar se manifestou, durante a Comissão Geral na Câmara dos Deputados, que contou com a presença do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

O Deputado Sóstenes é contra a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinto imposto sobre o cheque, antes utilizado para custear a saúde pública.com informações gospelprime.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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Ou você é pastor ou é político, defende deputado evangélico

Sóstenes Cavalcante fala sobre o ministério pastoral e o trabalho parlamentar

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime  –

 

Ou você é pastor ou é político, defende deputado evangélicoOu você é pastor ou é político, defende deputado

O pastor Sóstenes Cavalcante exerce o seu primeiro mandato como deputado federal pelo PSD do Rio de Janeiro. Apesar de seus projetos em prol da sociedade brasileira, ele enfrenta um duplo preconceito: primeiro por ser um pastor na política e segundo por ser um político pastor.

Se para algumas pessoas as duas atividades podem coexistir, Cavalcante resolveu priorizar seu trabalho como parlamentar e hoje não exerce mais o pastorado. “Sou contrário aqueles que conciliam igreja e o trabalho político. Acho que é necessário abrir não de umas das coisas”, diz.

Em Brasília ele não é o único religioso a exercer o mandato. A Bancada Evangélica é formada por muitos parlamentares que antes de se tornarem pastores ou senadores exerciam algum cargo em suas igrejas. Mesmo sendo algo “comum” no meio político – não apenas no Congresso, mas nos estados e municípios – ainda há muito preconceito com os evangélicos que ocupam cargos políticos.

Na visão de Sóstenes Cavalcante a crítica à bancada religiosa nada mais é do que uma forma de tentar denegrir a imagem dos evangélicos. O melhor exemplo para esta afirmação do parlamentar do PSD é que a religião dos demais políticos não são citadas.

Em entrevista ao Gospel Prime, o deputado federal falou sobre como entrou para a política, listou alguns de seus projetos e ainda comentou a respeito da corrupção, um mal enraizado na política brasileira que tem impedido grandes avanços em prol da sociedade.

Confira:

Gospel Prime: Como surgiu o convite para entrar na política?

Sóstenes Cavalcante: Todo ser humano já é um ser político por natureza, tive uma experiência política na adolescência e por causa do chamado de Deus, no ministério, me dediquei a missão, me tornei pastor e fui fazer missão transcultural. Há dois anos me filiei ao meu partido e é claro tive o grande incentivo do pastor Silas Malafaia.

O tempo no campo missionário lhe ajuda no trabalho legislativo?

O campo missionário me fez um ser humano melhor, me ensinou a valorizar a vida humana, entender as diferentes culturas e com certeza o campo missionário valoriza e reflete no meu mandato.

Há possibilidade de conciliar o ministério pastoral e o trabalho político?

Eu respeito muito quem tem a facilidade e habilidade de conciliar ambos trabalhos, mas no meu ponto de vista este são trabalhos totalmente antagônicos, por esse motivo eu não estou no exercício do pastorado como deputado e só aceitei esse desafio porque há 10 anos, estava trabalhando como pastor auxiliar e não como pastor dirigente de filial de congregação, estava como pastor auxiliar de uma sede portanto assim entendi que é mais fácil atender o trabalho político, sou contrário aqueles que conciliam igreja e o trabalho político.

Acho que é necessário abrir não de umas das coisas, se é pastoral que se dedique ao rebanho, se é político que se dedique ao parlamento.

Porque pastores se tornam políticos?

Na verdade, não são os pastores que se tornam políticos, é o cidadão que já nasce político, o ministério pastoral vem ao longo da vida e as vezes alguns de nós, no meu caso e outros que temos aqui, entendemos que temos um chamado especifico para dedicarmos nossa vida ou parte dela ao parlamento.

Há preconceito com o político que é pastor (dentro da política) e com o pastor que é político (dentro da igreja)?

Com certeza há sim. Em ambos os casos a gente vive o preconceito, tanto o pastor dentro da igreja que muitos não querem aceitar, quanto os que estão na política e são pastores. Eu não sou deputado e não estou na política por ser pastor e sim por ser cidadão, mas aqueles que querem denegrir nossa imagem por sermos evangélicos e sermos o grupo social e religioso que mais cresce no país, eles criticam com o intuito de enfraquecer nosso discurso e até as vezes querem nos desqualificar eles usam nosso título de pastor, coisa que não fazem parlamentares católicos, espíritas ou que professem outra religião.

Em se tratando de política brasileira, como fazer para não se sujar em meio a tanta corrupção?

Acho que a saída é fugir desse tipo de coisa. Tentar se manter o mais distante possível de corrupção. Temos parte dos políticos brasileiros que conseguem manter sua integridade, o reflexo da vida cristã também deve ser um reflexo para o seu mandato, com o comprometimento de não se envolver em atos ilícitos e nem a prática da corrupção deve ser marca de nenhum político evangélico.

Tenho esse compromisso com os meus eleitores e esse compromisso com a minha consciência e este compromisso com a minha formação cristã, portanto luto e lutarei sempre para não me aproximar de nenhum ato de corrupção.

Quais são seus projetos principais?

Propostas de enfrentamento ao álcool são:

PL n°1052/2015, que restringem a vendas de bebidas alcoólicas, próximo a instituições de ensino;

PL n°2132/2015, que proíbem a venda em estabelecimentos como padarias e lanchonetes; e

PL n°1496/2015, que proíbe a publicidade de bebidas em eventos desportivos.

Proposta em prol de jovens carentes: é o PL n°1049/2015, onde criamos propostas para ajudar jovens de comunidades carentes a terem um emprego.

Também temos um projeto de proteção à saúde da população que é o PL n°1048/2015, nele pedimos punição aos grupos criminosos que transmitem o vírus HIV de forma proposital.

Sobre segurança no trânsito, apresentamos projeto que prever mais segurança no transporte de crianças em veículos que é o PL n°1729/2015.

Fora isso ainda temos um projeto para pessoas com deficiência que estabelece que as praias urbanas deverão dispor de acessos adaptados para permitir a acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que é PL n°3147/2015.

E muitos outros, nossa principal bandeira é a defesa da vida, da família e prevenção e recuperação de dependentes químicos.

O político evangélico legisla para seu eleitorado ou para todos os brasileiros?

É importante esclarecer que o legislativo é representativo da sociedade, quando eu estou no exercício do meu mandato, quando dou meu voto, dou para todo o país e para todas as ideologias, mas os meus compromissos políticos são com aqueles que votaram em mim pelo que eu me propus. Aqui é o extrato social, pois temos representantes de sindicatos, daqueles que defendem a liberação da maconha, do aborto, representantes do empresariado, da indústria e também temos os representantes que valorizam os princípios cristãos que é o meu caso.

Porque há tanto embate entre a bancada religiosa e a bancada LGBT?

LGBT não tem bancada, o que há é um pequeno grupo de representantes, mas que são barulhentos e intolerantes que pelo barulho aparentam ser muitos.  Em relação a bancada religiosa, em especial a bancada evangélica, tem se posicionado de maneira clara, contraria a todas as artimanhas e atalhos que eles vêm tentando no legislativo para impor a sua ideologia e sua prática àqueles que discordam dela.

Creio que este é o motivo principal de embate entre os dois grupos, essa imposição do movimento LGBT, para que a sociedade aceite como natural, como comum a opção sexual deles.

Existe uma maneira de defender a família sem negar os direitos civis aos homossexuais?

Quem defende a família é a Constituição que dedicou um capítulo inteiro em especial o artigo 226 pra tratar da família. Os direitos civis aos homossexuais, deve ser uma luta do segmento deles, acho que eles até tem legitimidade de lutar pelos mesmos, não é minha obrigação e não tenho compromisso em fazer das lutas deles as minhas lutas, mas é legítimo que eles lutam por seus direitos e cabe a nós legisladores avaliarmos o que dá ou não de direitos a eles. Também analisar como os direitos deles podem interferir na vida da sociedade brasileira, naquilo que mesmo sendo um direito civil interferir e prejudicar o crescimento saudável da sociedade e da família eu serei contra, pois a família deve ser defendida com seus direitos constitucional.