“Indiana Jones judeu” diz saber onde está a Arca da Aliança

Arqueólogo afirma que existe um túnel que leva até câmara secreta

por Jarbas Aragão –

Indiana  Jones judeu” diz saber onde está a Arca da Aliança

  •  A Arca da Aliança é o artefato mais sagrado e significativo do judaísmo. De grande importância religiosa e histórica, passou a fazer parte do imaginário popular após o lançamento do filme Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida.

O especialista em TI Harry Moskoff, que também é arqueólogo e cineasta amador, recebeu o apelido de “Indiana Jones judeu”. Ele dedicou os últimos 25 anos de sua vida para descobrir a localização dessa “Arca Perdida”.

Em entrevista ao site Israel News, conta que já se reuniu com diversas autoridades rabínicas e arqueológicos de renome mundial em busca de informações. Revestida de ouro puro, a Arca foi construída por orientação de Deus e fez parte da peregrinação dos judeus no Êxodo durante 40 anos.

Era a peça mais importante no Templo de Salomão e ficava no local chamado santo dos santos. Segundo a Bíblia, representava a presença do próprio Deus. Foi vista pela última vez no ano 586 a.C., quando os babilônios conquistaram Jerusalém e destruíram o Templo. O que aconteceu com a Arca permanece um mistério até hoje.

Moskoff acredita que está muito perto de encontrar a verdadeira localização da Arca, afirmando que ela está enterrada no Monte do Templo. Sua teoria, com base em evidências históricas, arqueológicas, topográficas e bíblicas, é que quando encontrar-se a verdadeira localização do Santo dos Santos, a caixa de ouro estará em uma câmara secreta, construída diretamente abaixo, numa sala construída pelo rei Salomão. Segundo tradições judaicas, o rei previu a destruição do Templo e teria edificado esse local como segurança.

Harry Moskoff

 

De modo geral, acredita-se que a mesquita chamada de “Domo da Rocha” foi construída sobre o local do Templo. Porém, eruditos judeus argumentam que Deus jamais permitiria qualquer edifício ser construído em cima do Santo dos Santos. Moskoff afirma ter estudado a fundo a estrutura do Monte Moriá, nome que os judeus dão ao local. Ele explica que vários historiadores conhecidos afirmam saber a localização exata do templo judaico, contudo “algumas coisas simplesmente não faziam sentido com a topografia original da montanha”.

Sua opção foi manter-se fiel ao relato bíblico e ao livro “À Sombra do Templo” (1982), do famoso arqueólogo israelense Meir Ben-Dov. Um dos trabalhos mais conhecidos de Ben-Dov foi a descoberta de um túnel mencionado nas escrituras judaicas que era usado pelos sacerdotes que estavam “ritualmente impuros”.

“O túnel foi construído na parte sul do Monte. Conduz a um banheiro ritual. Este lugar é descrito no Talmude. Ele (Ben-Dov) descobriu que túnel existe até hoje, da mesma maneira como foi descrito”, disse Moskoff. “Este túnel foi bloqueado há 150 anos e é claro que muitos querem que permaneça fechado. Mais de 2.000 anos depois, o túnel continua inteiro. Se passarmos por esse túnel, ele nos levará até a localização exata do Templo”, comemora.

Para Moskoff o problema é que a maioria dos arqueólogos não são religiosos e minimizam os relatos das Escrituras como fatuais. Por isso não acharam a arca até hoje. “Nenhum deles está procurando a Arca de uma perspectiva verdadeiramente judaica, tradicional e bíblica, conciliando todas as fontes”, defende Moskoff

O principal empecilho para que possa mostrar ao mundo se tua teoria está correta é o fato de as escavações sob o Monte serem proibidas. O local, que também é sagrado para os muçulmanos, é administrado pela Waqf, ligado ao governo da Jordânia.

Perguntado sobre por que dedicar-se tantos anos por algo que não pode provar, Moskoff explica que entende que a revelação da arca está ligada ao cenário dos últimos dias, quando o Templo será reerguido.

“Quando se fala sobre a Arca, não pode deixar de falar sobre o que está acontecendo hoje em Israel. Quase todos os dias, Jerusalém e o Monte do Templo estão nas manchetes. Ao descobrir a Arca ou mesmo outros artefatos relacionados ao Templo poderia iniciar uma revolução”, disse ele.

Ele produziu um documentário explicando sua teoria detalhadamente. Também criou um site para divulgar suas descobertas.

Descoberto em Israel templo mais antigo que pirâmides

Monumento de cerca de cinco mil anos está chamando atenção na região

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Descoberto em Israel templo mais antigo que pirâmides
Descoberto em Israel templo mais antigo que pirâmides

É comum que descobertas arqueológicas em Israel mostrem algum aspecto da vida cotidiana relatada na Bíblia. Contudo, um monumento com cerca de cinco mil anos está chamando atenção na região.

Localizado perto do Mar da Galileia, com cerca de 150 metros de comprimento, 20 de largura e 7 de altura, o monumento não tem nome. Seu formato de lua crescente indica que pode ter sido parte de um templo de adoração a Sin, o deus-lua da Babilônia.  Os estudiosos querem entender agora como era realizado o culto no local.

Ele fica na região de fronteira entre Israel e Cisjordânia, perto da cidade de Bet Yerah (que significa “Casa do Deus da Lua”). Objetos de cerâmica que foram encontrados no local indicam que o monumento foi construído entre 3050 e 2650 a.C.

A região é conhecida por seus monumentos megalíticos. Outras construções foram encontradas ali, incluindo um memorial de pedra de 60 mil toneladas no fundo do Mar da Galileia. Bet Yerah não é mencionada na Bíblia, mas existem menções a ela em documentos judaicos com mais de 1500 anos. A descoberta lança luz sobre como viviam os cananeus na região antes de Abraão dar origem ao povo hebreu.

Ido Wachtel, arqueólogo da Universidade Hebraica de Jerusalém, explica que a estrutura é mais antiga que as pirâmides do Egito. “O local servia como ponto de referência. A população local, rural ou pastoril, reivindicava autoridade e direitos sobre aqueles recursos naturais”, afirmou Wachtel durante um recente congresso de arqueologia.

Os arqueólogos pensavam anteriormente que a estrutura era parte de um muro da cidade. Contudo, o trabalho recente realizado da Universidade Hebraica indica que não há cidade perto e que a estrutura é um monumento com conotação religiosa. Com informações The Blaze.

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Pastor questiona construção de réplica do Templo de Salomão

Ele lembra que o interesse dos cristãos por tal obra tem que ser apenas histórico

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Pastor questiona construção de réplica do Templo de Salomão
Pastor questiona construção do Templo de Salomão

O reverendo Augustus Nicodemus Lopes questionou em uma pregação a construção do Templo de Salomão, o megatemplo que será inaugurado no dia 31 de julho em São Paulo pela Igreja Universal do Reino de Deus.

O pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro afirmou que não entende o motivo que faz um cristão querer construir uma réplica do templo bíblico. “O único interesse que um cristão deve ter no templo é arqueológico e histórico, nunca religioso”, disse.

“Era no templo que se fazia todas as coisas que Jesus já fez por nós”, continuou o reverendo Augustus Nicodemus citando o ritual de purificação e os sacrifícios de animais.

Ele também explicou a diferença do templo do Antigo Testamento com os dos dias atuais, lembrando que o espaço de culto como conhecemos hoje não são a morada de Deus, mas sim o coração de cada ser humano.

“Isso aqui [a igreja] é uma construção para conter apropriadamente o verdadeiro templo que somos nós. Deus habita em nós, nós é que somos o templo do Espírito Santo.”