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Nascimento de novilha vermelha em Israel reascende debate sobre 3º Templo

Para membros do Instituto do Templo, trata-se de um sinal da vinda do Messias

Novilha vermelhaNovilha vermelha. (Foto: Reprodução / Instituto do Templo)

Esta semana, o Instituto do Templo de Jerusalém anunciou o nascimento de uma novilha vermelha. Segundo os rabinos do centro teológico, este é um pré-requisito para a retomada dos sacrifícios no Templo, pois suas cinzas são usadas em rituais de purificação descritos no Livro de Números.

Cerca de três anos atrás, o Instituto do Templo – organização que dedica-se à preparação do Terceiro Templo e segue à risca todos os preceitos da lei sacerdotal – iniciou um programa para gerar uma novilha vermelha de acordo com os requisitos bíblicos. Eles importaram dezenas de embriões da raça red angus e implantaram em vacas selecionadas.

Após uma série de insucessos, pois a novilha do padrão veterotestamentário não pode ter nenhuma mancha de outra cor, no dia 28 de agôsto nasceu um animal que foi considerado “aceitável” por uma comissão de rabinos que examinaram o animal.

Embora eles saibam que a novilha, como aconteceu com outras no passado, possa apresentar mudanças na coloração do pelo, a expectativa é que o animal seja a retomada de um processo que não se vê em Israel desde a destruição do Segundo Templo, no ano 70.

Portanto, a novilha passará por exames periódicos até a idade adulta, explica uma nota do Instituto. Seus fundadores sempre defenderam que é preciso que assim que tudo estiver “pronto”, o Messias virá. A ausência de uma novilha que siga especificamente os requerimentos sempre foi um empecilho.

Segundo o mandamento de Números 19:2, os israelitas deveriam oferecer “uma novilha vermelha, sem defeito e sem mancha, sobre a qual nunca tenha sido colocada uma canga” para o sacrifício que geraria a chamada “água da purificação”.

Pela tradição rabínica, a vinda do Messias está intimamente relacionada com a reconstrução do Terceiro Templo em Jerusalém, no alto do Monte Moriá, onde hoje estão duas mesquitas. Atualmente, os judeus podem subir ao local, mas estão proibidos de fazerem orações ali.

Nas últimas décadas, todas as peças do Templo, segundo a instrução bíblica, foram refeitas pelo Instituto do Templo, incluindo o treinamento de sacerdotes para a restauração dos sacrifícios. Com informações Breaking Israel News, por Jarbas Aragão do Gospel Prime

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Israel

Rosto de Trump é sugerido para “moeda do Terceiro Templo”

Efigie do rei Ciro e do presidente americano estarão em moeda de meio shekel de prata

Rosto de Trump é sugerido para “moeda do Terceiro Templo”

Quando o Deus de Israel começou a estabelecer as regras pelo qual seu povo deveria viver, algumas delas incluíam as ofertas. Em Êxodo 30:15, lê-se: “O rico não dará mais, nem o pobre dará menos do que o meio siclo, quando derem a oferta do Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas”.

O termo “siclo” é a tradução de shekel, nome dado à moeda de Israel até hoje. Como preparação para o Terceiro Templo, onde as ofertas bíblicas voltariam a ser entregues.

Agora, o novo Sinédrio, juntamente com o Centro Educacional Mikdash [Templo] estão propondo que seja cunhada uma réplica do meio siclo de prata, que cada homem judeu deve ofertar anualmente ao Templo.

Como reconhecimento ao presidente dos EUA, Donald Trump, por reconhecer Jerusalém como a capital de Jerusalém, sua efigie estará na moeda, junto à de Ciro, rei persa que permitiu que os judeus construíssem o Segundo Templo, dando fim ao exílio babilônico, em 538 a.C.

O rabino Hillel Weiss, presidente da Associação Mikdash & Tsion, responsável pelas reconstituições de ofertas no Templo e representa todos os movimentos em prol do Terceiro Templo, explicou que a motivação para colocar a imagem do presidente dos EUA sobre a moeda foi em agradecimento pelo apoio de Israel.

“A gratidão é um aspecto importante e sagrado de nossa cultura”, disse o rabino Weiss, que também é o porta-voz do Sinédrio. “Trump fez um ato grandioso e histórico, pelo qual o povo judeu é grato”.

Na proposta da moeda – que pode ser vista no site do Centro Educacional Mikdash  – há uma inscrição que menciona o Lord Arthur Balfour, Ministro das Relações Exteriores britânico que assinou a “Declaração de Balfour”, pedindo o estabelecimento de uma pátria judaica no que era o mandato britânico da Palestina.

Moeda do Terceiro Templo.Proposta para moeda do Terceiro Templo.

No lado oposto da moeda será gravado uma imagem do Templo.

O rabino Weiss enfatizou que Ciro e Balfour, não eram judeus, mas desempenharam um papel extremamente importante na história de Israel. “A agenda política de Trump só pode ser bem-sucedida se estiver focada na construção do Terceiro Templo, no lugar que Deus escolheu: o Monte do Templo. Ele não deve apoiar a solução de dois Estados, ou isso levará à sua queda”, afirmou.

“O presidente Trump não pode permitir que os árabes acreditem que a metade de Jerusalém, e muito menos o Monte do Templo irão ficar com eles”, alertou o rabino. “Esta moeda servirá como um sinal de nossa gratidão e também como uma lembrança do que ainda precisa ser feito. Qualquer um que tiver essa moeda está mostrando que concorda com ambos os aspectos: a gratidão pelo que Trump fez e o alerta que Jerusalém é o lugar do Templo judaico”. Com informações de Breaking Israel News

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Israel

Palestinos admitem que Israel poderá construir Terceiro Templo no lugar das mesquitas

Classificado de “imaginário”, edificação seria plano para “judaizar” Monte do Templo

           Palestinos admitem que Israel poderá construir Terceiro Templo

Tayeb Abdel Rahim, principal assessor do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, reclamou publicamente esta semana dos “planos da ocupação para judaizar Al-Quds [Jerusalém] e construir uma sinagoga em preparação para edificarem seu Templo imaginário”.

Segundo ele, “devemos ter cuidado… porque Netanyahu está ferido e tentará se vingar e completar seu plano… ele já abriu os portões para os colonos [judeus] profanar e contaminar nossos lugares sagrados e expulsar nosso povo”, discursou, falando em nome de Abbas.

Para o líder palestino, seria preciso a intervenção dos EUA para que se inicie logo um novo “processo de paz”.

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana Rami Hamdallah, veio a público reclamar que Israel está em campanha para “falsificação da história”, após as recentes resoluções da UNESCO reconhecerem apenas o direito dos muçulmanos ao Monte do Templo  e ao Túmulo dos Patriarcas em Hebrom.

Os islâmicos ignoram a ligação judaica com esses lugares, apesar deles serem mencionados centenas de vezes no Antigo Testamento. Enquanto Israel comemora em 2017 os 50 anos da reunificação de Jerusalém, os palestinos emitiram um documento acusando-os de promover uma “falsificação da narrativa histórica da Cidade Santa”.

Na tentativa de causar intimidação, os palestinos estão pedindo a intervenção da “comunidade internacional” para protege-los e seus locais sagrados. Para isso, pediram que as Nações Unidas rejeitem qualquer proposta para a candidatura de Israel a cargos na organização, pois isso seria considerado um incentivo ao seu “colonialismo” e “desobediência ao direito internacional”.

 Crise política e religiosa

As tensões entre Israel e Autoridade Palestina voltam a incluir questões religiosas. Geralmente, os líderes palestinos não abordam a possibilidade da construção do Terceiro Templo como algo plausível.

A última vez que isso aconteceu foi em 2013, quando um dos responsáveis islâmicos por Al-Aqsa alegou que os judeus planejavam destruí-la e para isso usavam produtos químicos para corroer os alicerces da mesquita para que ela desabasse.

A Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha ficam no alto do Monte do Templo, local considerado sagrado por islâmicos. No mês passado, palestinos e israelenses tiveram disputas violentas em relação ao local, após o governo de Israel decidir aumentar a segurança e colocar detectores de metal e câmeras para coibir os ataques terroristas.