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“Traficantes evangélicos”: a falta de escrúpulos da revista Época

Folheto da Globo não consegue mais disfarçar seu preconceito religioso

Logo da Revista Época. (Foto: Reprodução)

Quem trabalha com sites de notícias sabe muito bem que, dependendo da manchete que se coloca, o “clique” é maior. Ou seja, alcança-se um público maior com uma chamada que desperta uma curiosidade maior do leitor. Isso é até cabível, mas há de se respeitar limites.

Não se pode, em nome da necessidade de um alcance maior, induzir o leitor a pensar de uma forma que nem o conteúdo da matéria visa incutir na sua mentalidade. Se eu chamo uma matéria de “Como a expansão de uma facção de traficantes evangélicos (…)”, não importa mais o que eu diga, estou inconscientemente trabalhando para que muitos leitores acreditem que é possível cometer crimes na sociedade e ainda carregar o nome do Evangelho consigo.

E isto não é um erro; é uma postura típica de quem adere ao jornalismo mau caráter, que é capaz de deixar muita coisa nas entrelinhas e se esconder na liberdade de expressão, que é um direito constitucional.

Você lê a matéria da Revista Época, que traz a narrativa histórica do traficante carioca conhecido como “Noventinha”, e percebe que eles fazem distinção do que é o verdadeiro evangélico – o que crê e vive segundo os padrões e valores do evangelho – para este fenômeno absurdo que são os fora da lei que instrumentalizam a fé para “santificar” suas práticas de violência e de estabelecimento de um poder paralelo no estado do Rio.

No entanto, isso é perceptível para todo aquele que vai pela “chamada” da matéria, que no caso é a grande maioria dos usuários da internet?

É aí que vemos o nível de irresponsabilidade (para não dizer outra coisa) destes jornalistas que são extremamente intolerantes e preconceituosos com a fé evangélica. Eles não possuem um pingo de pudor quando fazem uma abordagem como essa. Não se importam se uma manchete pervertida como esta pode causar uma onda ainda maior de preconceito e ódio a evangélicos que buscam viver bem distantes da prática criminosa.

Bem sabemos que nem todo o que se diz evangélico é santo – basta ver Eduardo Cunha ou a líder do PT, a “equilibrada” Gleisi Hoffmann –; porém, o que temos de considerar é que a suposta parte nunca pode definir o todo. Evangélicos perdem o direito de se afirmarem evangélicos quando eles buscam viver na prática do pecado, o que muitas vezes se configura em crimes no nosso código penal.

Evangélico, no sentido da própria etimologia, é quem de fato se esforça para manter distância da violência, da ganância, do ódio e do preconceito contra outras religiões.

A luta pela liberdade religiosa no Ocidente tem origem no movimento da Reforma Protestante. Somos os primeiros a defender o Estado Laico e as liberdades individuais, e isso com a prerrogativa de quem efetivamente têm lutado por democracia e liberdade há séculos.

A revista Época mais uma vez presta um desserviço à população com a publicação de uma matéria que visa, no seu âmago, denegrir a imagem de uma ala da sociedade que vem incomodando muitos da “desconstrução”; estes que, em nome de uma pseudo tolerância, buscam estabelecer uma maneira hegemônica de pensar que é antiDeus, odeia a configuração familiar natural e é essencialmente ressentida porque os valores cristãos permanecem fundamentando a sociedade brasileira, ainda que eles não queiram aceitar este fato.

Casado com Ana Talita, seminarista e colunista no site Gospel Prime. É pregador do evangelho, palestrante para família e casais, compositor, escritor, músico, serve no ministério dos adolescentes e dos homens da Betânia Igreja Batista (Sulacap – RJ) e no ministério paraeclesiástico chamado Entre Jovens. Em 2016, publicou um livro intitulado “Aos maridos: princípios do casamento para quem deseja ouvir”.

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Traficantes usavam falsa igreja para esconder drogas e enganar a polícia no RJ

 

Para não chamar atenção da polícia traficantes da favela Boca do Mato, em Cabo Frio, na região dos Lagos no Rio de Janeiro, construíram uma igreja falsa onde escondiam drogas.

O esquema foi descoberto na segunda-feira, 2, os agentes desconfiaram de um imóvel que tinha a inscrição de uma igreja na fachada. Assim que entraram os policiais perceberam que nada havia no local, além de drogas.

Durante essa operação realizada por agentes da 2ª CRPI (Coordenadoria Regional de Policiamento do Interior) foram apreendidos cem cápsulas de cocaína, cem pedras de crack, avaliadas em R$ 30 cada, oito tabletes com 50g de maconha cada, além de 60 trouxas da droga.

Também foram encontradas 16 munições, um radiotransmissor, um celular e R$ 40. Ninguém foi preso, já que um grupo de suspeitos conseguiu fugir pelos fundos do falso templo religioso.

Fonte: Gospel Prime

Com informações R7

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Traficante que receberia fuzis de pastores é preso no Rio

 

Polícia de RJ prende traficante que receberia 7 fuzis de MS apreendidos com pasores Postado em Polícia às 21:28 Policiais civis da 9ª DP do Catete, no Rio de Janeiro prenderam ontem, 4, o traficante Bruno Bezerra da Silva, conhecido como BR, de 28 anos.

Segundo os agentes, o criminoso comandava o tráfico de drogas do Morro do Martins, em Niterói, na Região Metropolitana. BR receberia os sete fuzis M15 apreendidos, em março deste ano, em Campo Grande (MS), com pastores de uma igreja evangélica, na época informado com sendo a de Valdemiro Santiago

O criminoso vinha sendo investigado há cerca de três meses suspeito de fornecer drogas para traficantes do Morro do Santo Amaro, no bairro do Catete, Zona Sul do Rio. Ele foi localizado e preso no bairro Porto da Pedra,em São Gonçalo, em cumprimento a mandados de prisão, expedidos pela Vara Criminal de São Gonçalo, pelos crimes de homicídio e tráfico de entorpecentes.

O armamento que BR receberia dos pastores foi descoberto em fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária Federal, de 10 de março desse ano, na BR-262, entre Miranda e Corumbá.

Após a descoberta das armas, os dois homens, S.B.F.N, de 42 anos, e F.J.S.F., de 33 anos, disseram que eram pastores de uma igreja evangélica e revelaram ainda o nome e endereço de um terceiro religioso, que também estaria envolvido no esquema, F.F. de M., de 31 anos. Ele foi preso horas depois.

Data: 5/8/2010 08:45:27
Fonte: O Dia