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UNESCO rasga Bíblia e afirma que Hebrom é “Patrimônio da Palestina”

     Cidade Velha de Hebrom e o Túmulo dos Patriarcas são reconhecidamente parte da história judaica

      UNESCO rasga Bíblia e afirma que Hebrom é “Patrimônio da Palestina”

A decisão mais recente da A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) voltou a mostrar como a ONU está dominada pela agenda islâmica.

Em outra decisão controversa, aprovada nesta sexta-feira (7), a UNESCO declarou que a Cidade Velha de Hebrom e o Túmulo dos Patriarcas, são Patrimônios Mundiais do Estado da Palestina.

Em uma eleição secreta, 12 países votaram a favor da inclusão, três foram contra e seis se abstiveram.

Obviamente, a decisão foi duramente criticada por Israel. Nem mesmo a pressão diplomática exercida pelos EUA teve resultado.

Recentemente, a embaixadora americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, fez um apelo ao secretário-geral da ONU, António Guterres e à diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, para que se opusessem à decisão.

A vice-ministra de Relações Exteriores de Israel Tzipi Hotovely classificou a votação como um “emblema de vergonha para a Unesco, que de tempos em tempos prefere ficar ao lado da mentira”. Já o ministro da Defesa israelense, Avigdor Liberman, repudiou a votação, dizendo que isso revela como a Unesco é uma “organização política, vergonhosa e antissemita”.

Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Nacional Palestina Riyad al-Maliki, comemora: “Essa votação é considerada um sucesso na batalha diplomática que Palestina luta em todas as frentes.

Apesar da campanha de Israel, que espalha mentiras, distorções e fatos falsificados sobre os direitos dos palestinos, o mundo aprovou nosso direito de registrar Hebron e a Mesquita de Ibrahim [nome islâmico do local onde Abraão está enterrado] sob a soberania da Palestina e como Patrimônios Mundiais”.

Considerada sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, em Hebron fica a construção conhecida como Túmulo dos Patriarcas, onde segundo a tradição estão sepultados Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, Jacó e Lea.

Para as autoridades israelenses, a decisão da UNESCO de classificar a cidade como propriedade “islâmica”, equivale a rasgar a Bíblia, negando os cerca de 4.000 anos de presença judaica na região.

Conforme o Livro de Gênesis, ali viveu e foi sepultado Abraão, o pai dos judeus. O próprio termo “hebreu” é uma derivação de Hebrom.

Desde 2011, quando a Palestina foi reconhecida como estado-membro pela Unesco, este é o terceiro Patrimônio Mundial entregue a eles. Os outros foram a Basílica da Natividade e a Terra das Oliveiras e Vinhedos, em Belém.

Em maio o Brasil votou junto com os países muçulmanos na resolução da ONU que negava a soberania de Israel sobre Jerusalém.

tentativa islâmica de reescrever a história e usar os povos palestinos para gradativamente retirar de Israel o domínio de sua terra é uma estratégia que vem sendo posta em prática há décadas. Com informações de Daily Mail e BBC e Gospel Prime

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Líderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a Israel

Deputado Roberto de Lucena pediu maior equilíbrio nas decisões da Unesco relativas a Israel

 

 

Líderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a IsraelLíderes evangélicos se reúnem com Serra para debater apoio do Brasil a Israel
O ministro das Relações Exteriores, José Serra, recebeu no Itamaraty nesta quinta-feira (10), um grupo de lideranças religiosas. Foi entregue a ele um manifesto de apoio à Israel, pedindo que o Brasil busque mais equilíbrio e imparcialidade nas resoluções das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.
Liderados pelo pastor e deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP), participaram da reunião os pastores Paulo de Tarso Fernandes, Arles Conde Marques, Francisco Maia Nicolau, Hudson Medeiros Teixeira, Sinomar Fernandes da Silveira e Valnice Milhomens Coelho. Eles fazem parte do Conselho Apostólico Brasileiro.

Também estavam presentes o representante das Igrejas Bola de Neve, pastor Felipe Andrade Parente, o responsável Geral das Igrejas G12 no Brasil, Laudjair Carneiro Guerra e a representante da Ordem dos Advogados do Brasil seccional do DF, Clarita Costa Maia.

“Viemos aqui para afirmar que ¼ da população brasileira é composta de cristãos evangélicos e que essa parcela significativa da população deseja ser ouvida neste tema tão sensível e importante para nós. Apoiamos este novo posicionamento do Brasil, reconhecemos o esforço que vem sendo feito, mas pedimos ainda mais empenho no sentido de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, asseverou Roberto de Lucena.

O parlamentar solicitou ao ministro Serra que o Brasil cobre mais equilíbrio no texto da UNSCO e também que reavalie o voto do Brasil em 20 resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovada este ano em desfavor de Israel.

O apóstolo Paulo de Tarso Fernandes afirmou que “o primeiro impulso do grupo era de uma posição de confronto com o governo, mas o deputado Roberto de Lucena tem sido um interlocutor importante para mostrar os esforços e os avanços conquistados pelo Itamaraty”. Lembrou ainda que a motivação para a busca do encontro com as autoridades é o entendimento que existe uma promessa bíblica. “Bendito são os que abençoarem Israel e malditos aqueles que amaldiçoarem Israel”, disse, parafraseando Gênesis 12:3.

José Serra garantiu que está empenhado para encontrar uma saída. “Vamos nos mobilizar novamente acerca deste tema na próxima sessão deliberativa ano que vem”. O ministro esclarece que, se não houver avanços, o Brasil poderá votar contra. A próxima Sessão Deliberativa do Comitê Executivo da Unesco irá ocorrer em abril de 2017.

Manifesto em nome de cristãos e judeus

A cópia do manifesto entregue no Itamaraty traz assinatura de grupos cristãos brasileiros, bem como o apoio de membros da comunidade judaica. A intenção é lembrar que os cristãos do Brasil têm um laço de unidade indissolúvel com Israel.

O texto afirma esperar “a Diplomacia brasileira defenda expressamente, de forma pública e textual, o direito de Israel existir como uma nação judaica, tendo como sua capital indivisível a Cidade de Jerusalém”. Entre as questões abordadas no manifesto está o direito de Israel de ter acesso a locais sagrados por seus vínculos históricos, como o Monte do Templo.

Através da internet, estão sendo colhidas assinaturas de evangélicos a favor de Israel. O abaixo-assinado do documentos “Posição dos cristãos brasileiros com relação à Israel, lugares sagrados e o povo judeu”, pode ser acessado pelo site Change.org.

As lideranças evangélicas esperam reunir milhares de assinaturas até a próxima reunião com o ministro Serra, quando lhe entregará uma cópia do abaixo-assinado. O encontro será após a Festa do Purim, dia 8 de março de 2017. A data relembra a história bíblica de Ester, que ajudou a salvar os judeus no Império da Pérsia.

José Serra recebe lideranças políticas e religiosas

José Serra recebe lideranças políticas e religiosas

Mudanças de voto do governo Temer

O posicionamento do Brasil durante a 199º Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco, em abril deste ano, ainda sob o governo do PT, foi frontalmente contrário a Israel. Pouco tempo depois de Serra assumir o Itamaraty, demonstrou uma nova postura, mudando o voto do Brasil. “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”, diz a nota oficial. 

Contudo, em outubro, durante a 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, houve uma nova postura na condução do tema pelo atual governo, que atuou para a revisão do texto aprovado. Justifica que a resolução, embora não use os termos adequados, representou um avanço em relação ao aprovado anteriormente. A nova redação reconhece os vínculos das três religiões monoteístas (cristianismo, judaísmo e islamismo) com a Cidade Velha de Jerusalém. Esse seria um primeiro passo rumo a uma abordagem mais isenta e construtiva sobre o tema.

A polêmica em torno dessas resoluções levou o deputado Roberto de Lucena, bem como o Conselho Apostólico Brasileiro, a buscarem o diálogo com o Ministério das Relações Exteriores e deixarem clara sua postura.Com informações do Gospel Prime.

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Israel

Unesco aprova resolução que nega relato bíblico sobre Jerusalém

Documento tenta anular laços históricos de judeus e cristãos com cidade milenar

 

 

Unesco aprova resolução que nega relato bíblico sobre JerusalémUnesco aprova resolução que nega relato bíblico sobre Jerusalém
Em 2015, a UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura, aprovou 20 resoluções contra Israel e somente três relacionadas a todos os outros países da Terra. Este ano, a mais controversa diz respeito à ligação histórica de judeus e cristãos com o Monte do Templo.
A resolução promovida por países árabes sobre a quem pertence Jerusalém surgiu em nome da “proteção do patrimônio cultural palestino”. Em outras palavras, negava todos os relatos bíblicos sobre Jerusalém como a cidade-símbolo da presença de Deus na Terra. Citada centenas de vezes no Antigo e no Novo Testamento, ela agora só poderá ser chamada por seus nomes em árabe na documentação da ONU.

O funcionamento da UNESCO se assemelha ao da Câmara dos Deputados, existem votações onde todo os Estados membros votam, uma assembleia, e outras que são decididas em comissões, com um número limitado de representantes.

O documento votado e aprovado nesta quarta-feira (26) afirma que a ‘anexação’ de Jerusalém Ocidental por Israel era ilegal, incluindo o local chamado de Esplanada das Mesquitas, sagrado para os muçulmanos. A resolução denuncia o que chama de “danos materiais” causados por Israel aos locais sagrados de Jerusalém.

painel-da-unesco

Painel da UNESCO.

Foi decidido também conceder uma assistência financeira aos lugares inscritos como patrimônio mundial. Como no âmbito da UNESCO a Palestina já é aceita como uma nação autônoma, receberá o financiamento.

A votação de hoje foi no escopo do comitê da UNESCO formado por 20 membros: Angola, Azerbaijão, Burkina-Faso, Croácia, Cuba, Finlândia, Indonésia, Jamaica, Cazaquistão, Kuwait, Líbano, Peru, Filipinas, Polônia, Portugal, República da Coreia, Tanzânia, Tunísia, Turquia, Vietnã e Zimbábue. Em voto secreto, o texto final teve 10 votos a favor, dois votos contrários e oito abstenções. O Brasil não participa, mas seu voto dado no dia 16 de outubro é contra Israel e não foi mudado.

Enquanto os países muçulmanos pediam que não houvesse votação e a aprovação viesse por “consenso”, os Estados Unidos foram os únicos a se manifestar de forma enérgica, alertando para os perigos que esse tipo de decisão apresentam em uma região que vive constante clima de guerra.

Apagando laços históricos

Com a aprovação de mais essa resolução, a UNESCO demonstra que deseja apagar os laços históricos tanto dos judeus quanto de cristãos e aceitar apenas os islâmicos –  Al-Aqsa e Al-Haram Al-Sharif – numa clara tentativa de eliminar os laços históricos tanto de judeus quanto de cristãos com o local.

Diferentemente de outros documentos, dessa vez não foi mencionada a importância da cidade para “as três religiões monoteístas”.

A moção aprovada na semana passada, incluindo o voto do Brasil, recebeu severas críticas de Israel, que anunciou o corte das relações e qualquer colaboração de seu país com a UNESCO.

Após o comunicado oficial de hoje, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Nahshon, fez severas críticas. “A votação da Unesco sobre Jerusalém é um lixo, justamente jogada na lata de lixo pelo nosso embaixador. Vida longa a Israel”, escreveu ele no Twitter.

O embaixador de Israel junto às Nações Unidas, Danny Danon também condenou a decisão, classificando-a de “absurda” e “ridícula”, afirmando ser “completamente desconectada da realidade”. Historicamente, não há registros de nenhum muçulmano antes do século VIII, quando o Islã foi fundado. Achados arqueológicos e registros bíblicos mostram que os primeiros judeus habitaram o local pelo menos desde o século X a.C. Com informações do Gospel Prime e de Times of Israel e Fox News