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Direitos humanos são negados a cristãos em várias partes do mundo

Setenta anos após a Declaração Universal o que mais se vê é violência e morte em nome da religião

Cristãos coptas em funeralCristãos coptas em funeral. (Foto: Getty Images)

Em 10 de dezembro, é celebrado o aniversário de 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em 1948, o documento mais traduzido do mundo (mais de 500 idiomas) inspirou governos a defender a dignidade do ser humano.

Mas pode-se dizer que a teoria não foi colocada em prática na maioria das nações. Embora o texto condene escravidão e tortura e defenda todo tipo de liberdade, o que mais se vê é violência e morte, principalmente em nome da religião.

Se continuarmos assim, “a questão dos direitos humanos corre o risco de ficar desacreditada em todos os sistemas internacionais”, alertou Michael Farris, presidente da ADF (Alliance Defending Freedom), uma ONG cristã que promove a liberdade religiosa.

Farris defende que é hora de “lutar incansavelmente por todos os nossos irmãos e irmãs que sofrem violações de seus direitos humanos para garantir liberdade e justiça para todos”.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, em 1945, as pessoas se perguntavam como a civilização tinha chegado a um estado tão degradante de crueldade. Para impedir que cenas como aquelas fossem repetidas no futuro é que vários governantes e pensadores criaram uma “declaração universal”.

O texto básico se resume em garantir uma série de condições para que homens e mulheres pudessem viver em harmonia, pacificamente, com dignidade, respeito e liberdade. Houve atualizações nesse texto ao longo dos setenta anos, mas seus artigos continuam os mesmos.

A “Carta Magna da Humanidade” como também é conhecida a Declaração, porém, não tem conseguido proteger as pessoas e nem garantir que elas sejam livres para adorar a Deus ou seguir os passos de Cristo, como propõe a Bíblia.

Restrições aos cristãos continuam

O que se vê pelo mundo são governos que intensificam a perseguição aos cristãos de forma cada vez mais violenta. Há cada vez menos liberdade para quem se decide pelo cristianismo.

Em 2015, sete países foram adicionados à lista das nações que cometem crimes hediondos contra as pessoas que professam uma fé diferente da que o país considera como “religião oficial”. Esses países são República Centro-Africana, Egito, Iraque, Nigéria, Paquistão, Síria e Vietnã.

No Paquistão, por exemplo, os cristãos têm sido acusados de forma abusiva e sem controle algum. Os tribunais têm seguido em frente com suas penas e execuções, muitas vezes, sem as devidas investigações em favor do réu.

Atualmente, a Coreia do Norte é a nação que mais se destaca por perseguir cristãos. Por lá as pessoas não têm seus direitos básicos garantidos. Além disso, em vários países orientais, a sharia (lei islâmica), em especial as “leis de blasfêmia” praticamente ignoram os direitos humanos.

Os governantes dessas nações violam todos os padrões internacionais com suas doutrinas religiosas, o que tem sido um abuso contra as minorias. Extremistas muçulmanos são encorajados a cometer atos de violência ainda piores que os da Segunda Guerra Mundial.

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Ossada de terrorista morto durante Governo Militar é identificada

Restos mortais de Aluizio Palhano estavam em vala descoberta em 1990

Com informações da AB Agência Brasil – Metropoles.com

postado em 03/12/2018

A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), anunciou hoje (3/12) que identificou os restos mortais do terrorista Aluizio Palhano Pedreira Ferreira, desaparecido político desde 1971.
Aluizio Ferreira era um militante do grupo armado Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), que teve o capitão Carlos Lamarca como uma das principais lideranças. Ferreira já havia sido incluído, em 2014, na lista dos mais de 400 desaparecidos políticos do regime militar feita pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).
O dossiê da CEMDP com as conclusões sobre a identificação foi apresentado pela comissão à família do sindicalista. A irmã de Ferreira, Márcia Ferreira Guimaraes, disse que a identificação do irmão vai permitir que a família agora tenha direito ao luto, 47 anos após o desaparecimento.
Entenda o caso
Ferreira teria sido levado à sede do Centro de Informações da Marinha, no Rio, e ao centro clandestino conhecido como “Casa da Morte de Petrópolis”, antes de ser levado de volta à capital paulista, onde foi morto.