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Malafaia nega lavagem de dinheiro e ataca jornalista: “bandido esquerdopata”

Pastor diz que STJ deve explicações por documento sigiloso vazado

          Malafaia nega lavagem de dinheiro e ataca jornalista: “bandido”

O jornal O Globo desta segunda-feira (19) publicou uma extensa matéria dando conta que o pastor Silas Malafaia seria investigado por uma suposta “lavagem de dinheiro”. O jornalista Aguirre Talento, que assina o material revelou, inclusive, trechos do processo, que corre em segredo de justiça.

A reação de Malafaia foi através de um vídeo, publicado em suas redes sociais, onde mostra sua insatisfação com a maneira como as coisas foram expostas. Não é a primeira vez que Talento escreve sobre a “Operação Timóteo”, onde o nome do pastor foi incluído nas investigações por ter recebido um cheque de 100 mil reais do advogado Jader Pazinato.

Ele entregou o dinheiro como oferta para Malafaia, mas o cheque faz parte do inquérito que investiga o desvio de royalties da mineração e pagar propina a agentes públicos. Pazinato fazia parte de um grupo investigado por fraudes junto a prefeituras e junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Em depoimento à polícia, ele inocentou o pastor, dizendo que se tratava de algo pessoal e que nada tinha a ver com o esquema pelo qual ele é investigado, tendo sido, inclusive, preso.

Fiel ao seu estilo, Malafaia foi bastante incisivo, acusando o jornalista de O Globo de ser “inescrupuloso”, “esquerdopata”, “vagabundo” e de praticar “jornalismo bandido”.

O questionamento do líder do ministério Vitória em Cristo é como a imprensa teve acesso ao processo. Na sua opinião, isso foi feito para “denegrir” a sua imagem.

“Como um documento do STJ é vazado e para na mão de um canalha que diz o que quer e eu não posso falar por que sou processado?”, questionou.

Destacando que a matéria mostra uma “meia verdade”, Malafaia lembrou todo o episódio e reiterou o que vem dizendo desde o início, que chegou a declarar o cheque em seu imposto de renda e que o dinheiro foi doado por ele para o trabalho do ministério e para sua igreja.

O pastor asseverou que não há nada no processo dizendo que ele esteja “lavando dinheiro” e fez um desafio público para que alguém prove que ele esteja “envolvido com bandido ou com lavagem de dinheiro”.

Acredita ainda que esse tipo de reportagem tem teor político. “Estão com medo da influência de um pastor nas eleições?”, provocou.

Embora evite tratar toda a imprensa como desonesta, lembrou que sempre recebe o direito de resposta dos jornais, mas que, nesse caso, foi algo “feito maldosamente para me denegrir”.

Pediu ainda que as autoridades investiguem como o jornalista teve acesso aos autos.

Encerrou dizendo que tem a “consciência limpa” e que estava clamando a Deus que interviesse. Dirigindo-se ao jornalista, desafiou: “Eu tenho Deus, Deus é a minha justiça. Vamos ver onde você vai parar”.

Em 2016, o jornalista baiano Aguirre Talento foi condenado a 6 meses e 6 dias de prisão, em regime aberto, pelo crime de difamação após divulgar informações inverídicas em uma matéria no jornal A Tarde.

Assista:

Minha resposta a um jornalista inescrupuloso de O Globo que tenta me denegrir.

Minha resposta a um jornalista inescrupuloso de O Globo que tenta me denegrir.

Posted by Silas Malafaia on Monday, March 19, 2018

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Malafaia desmente penhora da igreja para pagar dívidas

Revista Veja divulgou informação sobre finanças do ministério Vitória em Cristo

       

A revista Veja divulgou neste domingo (7) na coluna Radar, assinada pelo jornalista Mauricio Lima, que o pastor Silas Malafaia estaria em busca de um empréstimo de 10 milhões de reais. Para isso, afirma a revista, oferecia como garantia a penhora a sede de sua igreja, no Rio de Janeiro.

 Essa notícia foi reproduzida por diversos sites evangélicos, o que deixou contrariado o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), por não ser verdade.

Em vídeo divulgado por Malafaia nesta segunda-feira (8), ele esclareceu que a informação não procede. “A revista Veja mente. O jornalista deturpou maldosamente o que eu falei para ele. A igreja não está penhorando nada”, afirma com veemência no início da gravação.


  O líder da ADVEC reconheceu que a editora Central Gospel, da qual ele é proprietário, realmente passa por um momento difícil, por conta da crise que atinge o Brasil. Por isso, está buscando junto a instituições financeiras um empréstimo e para isso ofereceu o patrimônio da editora como garantia.
 “Algo normalíssimo no Brasil”, assegurou o pastor, que em seguida se mostrou decepcionado pela maneira com a informação foi divulgada na imprensa. Dirigindo-se aos sites evangélicos que reproduziram a nota da Veja, sem checar a informação, criticou: “Vocês estão pior que a imprensa de ímpio, por que estão dissimulando mentira. Quem vai cobrar de vocês é Deus”.

Em seguida, lembrou: “A obrigação ética e moral de sites evangélicos é ligar para um líder evangélico. Será que vocês não têm um pingo de dignidade de ligar e perguntar: “dá para o senhor explicar”. Finalizou reiterando: “Não estou penhorando igreja nenhuma”.

Não é a primeira vez que o pastor reclama da mídia gospel por reprodução de material desfavorável a líderes evangélicos. Em muitos casos, as informações são mostradas pela grande mídia de uma maneira negativa e não correspondem à realidade dos fatos.

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“Em nome de Deus: não recebi dinheiro de bandido”, diz Malafaia

Crivella e Magno Malta saem em defesa do líder da ADVEC

 

 

“Em nome de Deus: não recebi dinheiro de bandido”, diz Malafaia“Em nome de Deus: não recebi dinheiro de bandido”

A Operação Timóteo, deflagrada nesta sexta-feira (16) pela Polícia Federal recebeu esse nome como menção direta ao texto bíblico de 1 Timóteo 1:10: “pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé”. Seu principal personagem acabou sendo o pastor Silas Malafaia.

A acusação contra ele é que o líder religioso teria emprestado as contas bancárias de sua instituição para ajudar a ocultar dinheiro de um esquema de corrupção envolvendo royalties advindos de exploração mineral

O pastor se apresentou na sede da Polícia Federal em São Paulo, durante a tarde e prestou depoimento por cerca de uma hora e meia. Ele declarou à imprensa presente no local: “Eu sei separar o que é para mim e o que é para a minha entidade. Eu orei por esse cara [o doador] em 2011, eu oro por muita gente. Eu recebo muitas ofertas, não é só dele não. E declaro no imposto de renda.”

Na saída, voltou a ressaltar que não é “laranja de bandido” e não sabe nada sobre mineração. Deixou claro ainda que irá devolver o dinheiro, caso seja comprovada a origem ilícita e a Justiça determinar assim.

Explicando que “Isso é uma safadeza, é uma molecagem. Estou desafiando a provar que eu estou envolvido com esses canalhas. Meta eles na cadeia. Sou a favor da Lava Jato, sou a favor de uma Justiça forte, mas não para isso”.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o pastor Silas enfatizou que ele vem se posicionando contra o sistema judiciário brasileiro.

Crivella e Magno Malta

Ao longo do dia, várias personalidades declararam seu apoio a Malafaia, dizendo acreditar na sua inocência e que ele foi envolvido na situação.

O senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), que no passado teve problemas pessoais com o pastor Malafaia, mas ultimamente tinha nele um aliado político, divulgou um vídeo sobre a prisão, onde afirma que “A Polícia cometeu uma injustiça contra um homem de bem que foi vítima de bandidos… Ele é inocente”. Acrescentou que o episódio é mais uma demonstração de preconceito contra os evangélicos.

O senador Magno Malta (PR/ES) também gravou um depoimento, postado nas redes sociais. Disse que a postura de Malafaia mostra que o pastor é inocente. Lembrando que conhece bem o pastor e que estranha o fato de o advogado preso acaba não sendo mencionado. Finalizou dizendo ter certeza que “no final, tudo isso será esclarecido”.

Entenda o esquema

Quem doou o dinheiro a Malafaia foi o advogado Jader Alberto Pazinato, membro da igreja Embaixada do Reino de Deus, em Balneário Camboriú, SC. O líder da igreja, Michel Abud, diz que conhece bem Pazinato e sua família há mais de 15 anos.

A sede da Embaixada foi alvo de busca e apreensão na manhã desta sexta pela PF. O objetivo era investigar depósitos na conta da igreja feitos por Pazinato.  A Operação Timóteo tem provas que escritórios de advocacia fechavam contratos fraudulentos com as prefeituras para o pagamento de royalties de mineração.

O grupo criminoso ficava com 20% do dinheiro arrecadado. O escritório de advocacia Jader Alberto Pazinato Advogados pagou ao esquema cerca de R$ 61 milhões. Ele e mais 15 pessoas foram presas em 11 estados e no Distrito Federal.

A investigação mostra que o esquema funcionava há pelo menos oito anos, tendo desviado R$ 66 milhões. Com informações obtidas no site Gospel Prime.