Vereadora Marielle Franco, do PSOL, assassinada no Rio de JaneiroVereadora Marielle Franco, do PSOL, assassinada no Rio de Janeiro

A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) manifestou, neste sábado, 17, seu pesar e repúdio sobre o caso da vereadora Marielle Franco, assassinada na última quarta-feira, 14 de março.

Na nota, a OPBB diz que “o assassinato da Vereadora Marielle Franco merece destaque porque ela era uma personalidade pública, eleita, representante de uma parcela de uma área populosa e sofrida do Rio de Janeiro.”

Assinada pelo presidente da OPBB, Pr. Juracy Carlos Bahia, e pelo Pr. Davidson Pereira de Freitas, diretor executivo, a nota diz ainda que estão empenhados em oração para que os tristes sejam consolados e para que se reverta o quadro de violência e medo.

Leia a nota abaixo:

Nota de pesar e repúdio da OPBB sobre o caso da vereadora Marielle Franco
Nota de pesar e repúdio da OPBB sobre o caso da vereadora Marielle Franco

Posicionamento da OPBB gera críticas

De acordo com matéria publicada no site Gospel Prime, o posicionamento da OPBB não é consenso entre os pastores batistas.

“Apesar de respeitar a vereadora e o motorista enquanto ser humano, não autorizo a OPBB a falar em meu nome nesta nota. Repudio a atitude ‘oportunista’ e absolutamente desnecessária da Ordem se intrometer num lamentável evento que tem sido usado por oportunistas marxistas e ateus, contrários a toda boa doutrina bíblica”, disse Vinicius Ferreira, pastor da Igreja Batista Betesda.

O pastor Lázaro Augusto, da Igreja Batista Nova União, fez o seguinte questionamento: “A OPBB se junta a tantas outras instituições que se calaram até agora com relação a situação de violência sem controle que aflige a população do Rio de Janeiro. Se manifestam agora mas se calaram diante dos quase 200 policiais brutalmente assassinados e os mais de 5000 civis que tombaram diante do crime organizado. Soa como oportunista e hipócrita essa nota”.

Outros pastores parabenizaram a OPBB pela nota. Gerson Daminelli, pastor da Terceira Igreja Batista em Curitiba, disse: “Fico feliz em ler este documento. Nada justifica a violência. Jesus interviu contra os fortes argumentos daqueles que queriam apedrejar a mulher. Nós, Batistas, não podemos nos calar”.

Fonte: OPBB e Gospel Prime