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Parlamentares evangélicos falam em “guerra santa” no Senado

A bancada evangélica continua fazendo pressão para a votação do nome de André Mendonça para o STF.

André Mendonça

André Mendonça (Foto: Anderson Riedel/PR)

Evangélicos ampliaram a pressão sobre o Senado para pressionar os parlamentares a aprovar o nome de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. Eles planejam dialogar com a esquerda e com os indecisos, mobilizando fiéis nos estados no dia da sabatina.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante, uma das principais lideranças evangélicas do Congresso e coordenador da campanha em prol de Mendonça no Senado, chegou a falar sobre uma “guerra santa”.

“Virou uma guerra santa, lamentavelmente, por causa desse longo período nunca existente na história de demora para uma sabatina. Currículo ele tem. No que ele é diferente? É o fato de ser evangélico. Por que Kássio Nunes demorou 15 dias e o André 4 meses?”, questionou Cavalcante.

Segundo o parlamentar, o mapa aponta que Mendonça teria entre 50 e 55 votos dos 81 senadores, ou seja, ele já está aprovado.

A maior dificuldade estaria nas maiores bancadas, MDB e PSD, no entanto, o deputado Cezinha de Madureira, outro coordenador da campanha, está trabalhando diretamente com o presidente do PSD, Gilberto Kassab para ajudar no levantamento de votos para Mendonca.

Há também previsões para haver ausências no dia da sabatina por motivos de saúde, segundo a CNN.

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Cultos

É hora de um STF sem partido

“O juiz não deve favorecer ninguém. Se ele declarar inocente um homem que é culpado, será amaldiçoado e odiado por todos.” – Pv 24:23-24

Supremo Tribunal Federal. (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Em uma de suas cartas, Thomas Jefferson já advertia:

“Você parece … considerar os juízes como os principais árbitros de todas as questões constitucionais; uma doutrina muito perigosa, e uma que nos colocaria sob o despotismo de uma oligarquia”.

Como passamos ao largo desta advertência, o resultado é que o século XXI é o século do Poder Judiciário no Brasil.

Estamos tendo uma judicialização da política, dos valores e do setor produtivo.

No entanto, não se governa um país com o Judiciário. É preciso ficar claro que os juízes não são representantes do povo, mas representantes da lei criada em nome e em benefício do povo.

Com tudo isto, o STF hoje é uma entidade de poder supremo de atuação paraestatal.

Nesta toada, tal judicialização e ativismo judicial estão formando uma combinação explosiva.

Deste modo, foi uma agradável surpresa conhecer David Maraga, Presidente da Suprema Corte do Kenya.

O Ministro Maraga não se intimida em dizer que “sou uma pessoa temente a Deus que acredita e se esforça para fazer justiça a todos, independentemente de seu status na sociedade”.

Sua fala é simples e compreensível para todos. Algo como o juiz deve expressar a intenção da lei e não a sua vontade. Decisões morais devem ser do povo e do Legislativo.

Quando um magistrado ignora a vontade e a decisão dos legisladores, o que estão promovendo é uma criminalização da política e relativizando o voto popular.

A liberdade do intérprete não é absoluta. Juízes não são livres para atribuir qualquer significado que desejem às leis.

Quanto mais se distanciam dos textos legais, mais abusos podem cometer.

Pode ter certeza disto, mas um ministro do STF impacta você, seus negócios e a sua família de maneira assombrosa.

Com as últimas decisões da Corte Máxima, fica claro que estamos precisando de juízes altamente qualificados e não de legisladores à surdina.

É hora de um STF sem partido.

Precisamos de uma Suprema Corte originalista, leal às leis e à Constituição, e não a elucubrações ideológicas ou partidárias de seus dignitários.

O Brasil é um país justo?

Quem melhor poder responder é o Ministro Maraga:  “É fazendo justiça que nos tornamos justos.”

Ex-ministro da Agricultura, veterinário e empresário.
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Pastor presbiteriano fala sobre insegurança jurídica provocada pelo STF

Líder evangélico avalia que ministros agem de forma desencontrada.

Pastor Elizeu Dourado de Lima (Foto: Reprodução/YouTube)

O pastor Elizeu Dourado de Lima, da Igreja Presbiteriana de Fortaleza, pregou uma mensagem com o tema “Vivamos a Justiça como Justos” e citou como exemplo negativo o Supremo Tribunal Federal (STF), que mudou o entendimento sobre a prisão em 2ª instância.

Para o pastor, a decisão foi algo controverso que demonstra o tipo de justiça sem a luz divina, ele citou o texto bíblico de Mateus 5.17-20, em que Jesus fala sobre o cumprimento da lei.

“A nossa Constituição Federal, ela foi promulgada em 1948 e ela tem 245 artigos. E até outubro de 2017, nós temos as anotações dizendo que foram acrescentadas 104 emendas, 97 delas são emendas constitucionais”, destacou.

Ele também apresentou dados que mostram que de 1988, até 2016, as esferas federal, estadual e municipal, ou seja, a união dos estados e municípios, editaram mais de 5.400.000 normas e leis.

Diante destes dados, o pastor questiona se o Brasil não deveria ser um país perfeito, com tantas normas e leis editada, supostamente com o objetivo de melhorar a Justiça do país.

Mas ao invés disso, o pastor avaliou que no Brasil está cada vez mais evidente a insegurança jurídica causada pelo caos da Justiça, que na sua avaliação deveria defender os direitos e ensinar os deveres.

“Mas o que nós temos experimentado é a decepção e a desilusão que cada vez mais nos surpreende. Eu nem sei se nos surpreende mais”, disse.

Ele então citou o Supremo Tribunal Federal,  que na sua avaliação os ministros agem de forma desencontrada, questionando como pode ocorrer algo assim no país.

“Por que no Supremo Tribunal Federal, que é o órgão máximo do Poder Judiciário, cuja missão principal é defender a constituição federativa do Brasil, magistrados agem de formas tão desencontradas e controversas, tratando da mesma situação e usando das mesmas leis? Como é que isto pode ocorrer?”, questionou.

Elizeu Dourado de Lima também questionou a mudança de entendimento sobre a prisão em 2ª instância, apontando para o risco que a sociedade estaria correndo. Sem citar nomes ou dar referências a políticos, o evangélico demonstrou preocupação.

Assista: