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Mundo não acabará no dia 21, diz o Vaticano

 

Reverendo José Funes disse em artigo que ‘não vale nem a pena discutir os fundamentos científicos dessas afirmações’, que estão sendo divulgadas na internet

11 de dezembro de 2012 | 19h 41

O reverendo José Funes, astrônomo mais graduado do Vaticano, disse nesta terça-feira, 11, que o mundo não acabará no dia 21, apesar das supostas previsões feitas pelos maias. Funes escreveu um artigo ao jornalL”Osservatore Romano, do Vaticano, no qual disse que "não vale nem a pena discutir os fundamentos científicos dessas afirmações (obviamente falsas)", que estão sendo divulgadas na internet. O título do artigo é "O Apocalipse que não virá (pelo menos, por enquanto)".
Funes disse que o universo está em expansão e que, se os modelos são corretos, em um ponto o universo sofrerá uma ruptura, mas isso poderá acontecer bilhões de anos no futuro. Segundo ele, mesmo assim os verdadeiros cristãos acreditam que "a morte nunca é a última palavra". O calendário feito pelos maias, cuja contagem começou em 3.114 a.C., marca períodos de 394 anos, chamados de baktun. Os maias escreveram que o "significativo" 13º baktun acaba em 21 de dezembro.
As informações são da Associated Press.

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Caio Fábio questiona presença da religião no mundo

 

     Em seu site Caio Fábio postou um artigo onde aponta a presença das religiões e as suas influências em diversas situações correntes no mundo. Caio diz que vê as religiões como lei e que nenhuma lei é mais poderosa do que aquela que se impõe em nome de algum Deus, seja Ele qual for.

     Artigo:

Assistindo às notícias do mundo, em quase todas elas a religião está presente. Os temas vão de Israel ao Vaticano, do islamismo aos radicais de direita religiosa americanos. Bin, Sharom, Bush, Saddam, Papa.

Todos estão certos de suas certezas…Não há soluções humanas possíveis! No centro dos piores conflitos está a Religião! Ora, onde há religião nunca há paz!

     É verdade que as guerras habitam na carne. Mas a carne adora se expressar pela Lei. E nenhuma Lei é mais poderosa que aquela que se impõe em nome de algum “Deus”. Seja qual for o “Deus”.

     O Cristianismo está no centro dessas calamidades, em companhia do Judaísmo e do Islamismo.

     Trata-se do Triângulo das Bermudas onde todas as esperanças desaparecem no mundo presente.

     É verdade que as Forças Econômicas também são poderosas quanto a incitar a guerra. Mas os homens de negócio dão tanto valor ao dinheiro que acabam se entendendo.

     É mais fácil unir o mundo em nome do Dinheiro que em nome de um outro “Deus”.

     O Dinheiro é “liberal”, negocia. A Religião, não. Por isso é que na Nova Jerusalém não há nenhum “santuário”. João procurou e não achou nenhum…

     A Religião só conhece a união entre os absolutamente iguais. Os diferentes são sempre inimigos ou seres a serem conquistados para a “clonagem”.

     O problema é que a Terra é habitada por seres diferentes…Ora, para a Religião “paz” significa uniformidade…Se sairmos do Mundo em nossa visão maior, e olharmos apenas para o Brasil, o quadro é o mesmo. O que a Religião estabelece é o partidarismo. Prova disso é que quanto mais cresce a Religião—entre elas a Evangélica—, mais aumenta o preconceito e o espírito de divisão.

     Religião é Babel: torre do homem para marcar seu nome perante “os céus”. Daí só provém confusão. Linguagens que não se fazem interpretar.

     Gente dos “santuários” tem até dificuldade de aceitar—embora esteja escrito—, que na Nova Jerusalém as folhas da Árvore da Vida serão para “a cura dos povos”. Menos ainda conseguem entender que as “nações trarão ações de graças ao Cordeiro” na Nova Jerusalém.

     Já criaram até a categoria dos “sub-redimidos” para explicar porque esses “estranhos” terão acesso à Cidade das Doze Portas, e que permanecem abertas o tempo todo, conforme o Apocalipse.

     Se dependesse de nossas mentezinhas de azeitona, alguém reescreveria os últimos capítulos do Livro da Revelação.

     As portas lá estão abertas demais para o gosto da maioria de nós.

     O estranho é que essa Sociedade Redimida tem uma única fonte de Luz: a do Cordeiro.

     E tem gente que ainda se admira que lá João não viu “nenhum santuário”!

     É claro que não pode haver essas coisinhas por lá. Se houvesse, não seria um lugar de Paz Eterna. Seria apenas a Cidade Amuralhada dos Salvos Presunçosos. Uma Nova Jerusalém Religiosa não seria Nova, seria apenas o Velho Inferno.

     Nesse caso, não precisaríamos esperar para chegar lá. Bastava que todos nós nos uníssemos e mudássemos para a Jerusalém Terrestre.

     Não! Nada disso! Basta ficarmos Aqui. Basta continuarmos a ser esses robôs religiosos.

     O Inferno é profundamente religioso…Diabo é Divisão! Quem tem Religião tem o quê? União ou divisão?

     No Oriente Médio é onde superabundam as Religiões. As guerras também. E todos se dizem filhos de “Abraão”. Jesus disse que os que guerreiam em nome da genealogia religiosa são “filhos do diabo” (João 8).

     Paulo disse que a Jerusalém Terrestre—essa dos jornais—é a Cidade da Escravidão. Gálatas Quatro!

     Todos os seus filhos—filhos da Religião; filhos de Hagar, gerados na escravidão religiosa—, são os que dividem o mundo e a humanidade, em nome de “Deus”.

     Quanto mais Religião, mais guerras haverá. Religião deveria ser Re-ligação…

     É sempre assim: usa-se o termo apenas para iludir os propósitos do coração. Nesse caso, o que prevalece é o desejo de “separação”.

     Se Religião fosse algo bom, a Nova Jerusalém teria o Templo Maior.

     Lá, todavia, a Vida acontecerá ao Ar Livre.

     Sua Luz é o Cordeiro.

     Heresia é pensar diferente.

     Quem não concordar comigo, fique à vontade. Mas não diga que não é exatamente isso que a Palavra diz que será o futuro quando a Redenção Total se manifestar.

Data: 19/7/2011 09:34:00
Fonte: site Caio Fábio

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A Influência da Igreja no Mundo – 2

 

Por Hernandes Dias Lopes|Colunista Convidado do The Christian Post

Em seu célebre sermão, chamado “o sermão do monte” Jesus falou sobre a influência da igreja no mundo e usou duas figuras simples, porém, poderosas para ilustrar essa verdade magna.

1. A igreja é o sal da terra (Mt 5.13). Essa figura doméstica fala da influência interna da igreja. O sal não pode ser visto no alimento, mas pode ser sentido. A metáfora usada por Jesus nos esclarece três pontos importantes: O primeiro é que o sal inibe a decomposição. Antes do advento da refrigeração, o sal era o que preservava os alimentos. A presença da igreja no mundo é como um antisséptico. Freia a corrupção, retarda o processo da desintegração e coíbe a degradação. O segundo ponto é que o sal dá sabor. A ausência de sal torna o alimento insípido enquanto o excesso o torna salobre. A presença da igreja no mundo dá sabor à vida e torna o ambiente mais agradável. O terceiro ponto é que o sal provoca sede. O mundo não conhece a Deus. O homem em seu estado natural não tem sede de Deus. A presença da igreja no mundo, desperta interesse por Deus no coração das pessoas. O sal mesmo que não seja visto é percebido. Jesus, porém, alertou para o perigo do sal perder o seu sabor e tornar-se insípido. Nesse caso, o sal perde sua utilidade e torna-se chão batido para ser pisado pelos homens. As impurezas podem tornar o sal sem sabor e inútil. Mais sério, pode tornar o sal prejudicial. Para sermos bênção no mundo, precisamos ter vida íntegra e pura. A contaminação com o mundo pode nos privar de sermos úteis no mundo.

2. A igreja é a luz do mundo (Mt 5.14-16). Essa figura fala da influência externa da igreja. A luz é vista, notada e percebida. Ela se impõe. É como uma cidade no topo de uma montanha. É impossível ser escondida. Jesus falou sobre três possibilidades de esconder a luz. Primeiro, Jesus diz que a igreja não pode ser luz debaixo do alqueire. Não podemos esconder nossa influência debaixo de estruturas comerciais. Jesus diz também que não podemos esconder nossa luz debaixo do vaso, ou seja, daquilo que é apenas adorno. Finalmente, Jesus diz que não podemos esconder nossa luz debaixo da cama, ou seja, daquilo que representa descanso e prazer. Nossa luz precisa brilhar diante dos homens para que vejam nossas boas obras e glorifiquem o Pai que está nos céus. A luz nos sugere algumas lições. A luz é símbolo de pureza. A luz revela a impureza e também nos alerta sobre ela. A luz é símbolo da verdade. A mentira procede das trevas e é coberta de trevas, mas a verdade é luz que ilumina e aquece. A luz é símbolo de conhecimento. A igreja conhece a Deus e o torna conhecido. Foi esclarecida pela verdade, conhece a verdade e anda na verdade. A luz é símbolo da vida. Não há vida sem luz. A fotossíntese das plantas se dá através da luz. Onde a luz chega brota a vida com sua beleza e vigor. A igreja recebe vida e transborda diante do mundo essa vida abundante. A luz é símbolo de comunicação. Onde falta luz, escasseia-se a comunicação e mingua os relacionamentos. A igreja é portadora das boas novas de reconciliação. Ela roga aos homens que se reconciliem com Deus. Ela constrói pontes, onde o pecado cavou abismos.Continuar »

Hernandes Dias Lopes, casado com Udemilta Pimentel Lopes e pai de Thiago e Mariana. Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas e Doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary, Jackson, Mississippi, EUA. Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória desde 1985, diretor executivo da LPC, conferencista com mais de 80 livros publicados. http://www.hernandesdiaslopes.com.br