Satanás insiste que os muçulmanos são nossos inimigos, afirma pastor

Líder de missões mostra mentiras propagadas para evitar a evangelização de muçulmanos

        “Satanás insiste que muçulmanos são nossos inimigos”

O pastor Greg Livingstone, fundador e líder da missão Frontiers, que trabalha com a pregação do evangelho em diferentes partes do mundo, está fazendo um apelo aos cristãos para que não se enganem sobre o cenário espiritual do planeta. Ele acredita que nunca ocorreram tantas conversões de muçulmanos a Jesus, mas que a Igreja deveria tomar alguns cuidados.

Em um artigo para o site Desiring God, de John Piper, ele relatou um pouco do que aprendeu nos 27 anos em que trabalha com a evangelização de muçulmanos. O pastor diz que os relatos que estão vindo a público nos últimos anos não dão “todos os motivos para estarmos alegres, gratos e esperançosos. O Senhor está agindo”.

Mencionando o texto de Apocalipse 5:9, lembrou que Jesus irá resgatar pessoas de “toda tribo e língua e povo e nação [grupo étnico]”. Portanto, temos uma base bíblica para acreditar que “haverá milhares e milhares de ex-muçulmanos naquela grande multidão adorando o Salvador no céu”.

Contudo, alerta, “o mundo muçulmano representa mais de um quarto de todos os homens, mulheres e crianças no planeta hoje. Eles ainda estão sob o engano de um falso profeta. Suas almas estão em grave perigo. Satanás ainda os aprisiona demais. Como igreja devemos orar e trabalhar para vermos mais muçulmanos conhecendo o evangelho e chegarem a Jesus”.

As cinco mentiras de Satanás

Livingstone, que é um estudioso da missiologia, parte da teologia que aborda questões relativas ao avanço do evangelho, destacou que é preciso estarmos alertas para o que chama de “as 5 mentiras de Satanás” sobre a evangelização de muçulmanos. Para o pastor, a igreja deve seguir o conselho do apóstolo Paulo: “Não ignoramos as maquinações de Satanás” (2 Coríntios 2:11).

Mentira 1: Satanás insiste que os muçulmanos são nossos inimigos

Satanás tenta nos fazer achar que nosso inimigo não é ele, mas os outros seres humanos. Por isso, ele nos faz odiar os muçulmanos. Muitos cristãos no Ocidente veem os muçulmanos como vilões que merecem o julgamento e não a misericórdia de Deus.

Isso é satânico. Afinal, Jesus nos mandou amar nossos inimigos (Mt 5:44). Logo, não deveríamos ficar indiferentes ao sabermos de tantas mortes e sofrimentos dos que vivem em países como Líbia, Iêmen, Síria, Iraque, Eritreia e Paquistão, onde os perseguidos não são apenas os cristãos. Nesses lugares há uma verdadeira guerra de grupos islâmicos, que matam uns aos outros.

Mentira 2: Relatórios mentirosos de conversões entre muçulmanos

Já está comum lermos manchetes como “Centenas de milhares de muçulmanos estão se entregando a Jesus”. Essa é uma afirmação enganosa. Embora haja sim, um grande número de conversões, algumas de maneira sobrenatural, sabemos que existem ministérios que divulgam histórias que não podem ser comprovadas.

Infelizmente, alguns fazem afirmações que estão alcançando islâmicos que agora “reconhecem a Jesus como seu profeta”. Cuidado! Se você perguntar, quase todos os muçulmanos dirão que Jesus é profeta, pois ele é chamado assim no Alcorão.

Chamado de Isa Al Masih em árabe, a história de Jesus no Alcorão traz as ideias falsas de que ele não era filho de Deus e que não morreu na cruz. O grande teste de fé para um muçulmano é reconhecer a Jesus como Salvador e passar pelo batismo.

Os estudiosos cristãos sobre o mundo muçulmano concordam que mais muçulmanos se tornaram cristãos nos últimos 25 anos do que em todos os séculos anteriores combinados. Contudo, devemos ter cautela com relatos de multidões se convertendo ao mesmo tempo e que não precisamos mais nos preocupar em evangelizar esses povos.

Na maioria dos países islâmicos a pregação do evangelho é proibida, bem como a distribuição de Bíblias. Conversões individuais e de famílias são mais críveis que movimentos que dizem alcançar muita gente, sem que isso chame atenção das autoridades. O mais sábio é verificar como operam os ministérios que divulgam histórias muito mirabolantes.

Mentira 3: Os missionários ocidentais não são necessários porque os ex-muçulmanos convertidos já estão fazendo o trabalho de forma mais eficiente.

Embora existem casos de ex-muçulmanos que estão dispostos a arriscar suas vidas para fazer discípulos entre o seu próprio povo, isso é muito raro. A maioria dos cristãos no Oriente Médio ou em países como Paquistão, Malásia ou Índia não conseguem manter trabalhos de plantação de igrejas a longo prazo. Eles simplesmente não possuem as condições financeiras e nem treinamento para isso.

Em muitos casos os ex-muçulmanos mais ousados ​​em compartilhar a nova fé acabaram fugindo para algum país do Ocidente.

No Paquistão, por exemplo, os cristãos que tentam evangelizar muçulmanos enfrentam o perigo real de serem acusados ​​de “blasfêmia contra o Profeta Maomé”. Pelas leis antiblasfêmia eles são imediatamente presos e podem ser condenados à morte, por isso é irreal esperar que eles tenham condições de alcançar milhões de muçulmanos sozinhos.

Mentira 4: Divisões entre os missionários sobre metodologias de trabalho

As divisões entre cristãos são conhecidas, seja por questões teológicas ou disputa sobre   metodologias de trabalho. Não é diferente no campo missionário.

Mesmo sendo minoria em uma sociedade islâmica, eles se recusam a trabalhar juntos, transformando a evangelização em uma espécie de competição, para ver “quem Deus abençoa mais”. Precisamos orar para que as agências missionárias sejam libertas de suas tradições e parem de gastar tempo e recursos precisos em debates sobre as metodologias “corretas” para testemunhar os muçulmanos.

Mentira 5: É errado colocarmos nossas famílias e vida em risco para servir no campo missionário

Isso é compreensível de uma perspectiva emocional, mas não é bíblica. O testemunho das Escrituras e da história da igreja atesta para a necessidade dos cristãos, às vezes, colocarem suas vidas (e de seus familiares) em risco pelo bem do evangelho.

Afinal, fomos enviados “como cordeiros no meio dos lobos” (Lc 10: 3). As probabilidades de vitória dos cordeiros contra os lobos não são boas a não ser, claro, que Deus esteja com eles.

A Igreja moderna ignora as histórias de vida dos missionários que morreram para levar o evangelho em locais remotos do mundo todo, sabendo que poderiam morrer de doenças incuráveis na época como a malária ou ser morto por nativos hostis.

Olhemos para o Afeganistão, onde pelo menos quarenta missionários foram assassinados nos últimos anos. Vamos parar de enviar pessoas por serem casados e terem filhos? Onde a Bíblia diz isso? Jesus continuará enviando trabalhadores para sua seara, para que as boas novas sejam pregadas aos muçulmanos que estão perecendo na incredulidade. Tudo o que precisamos fazer é obedecer. Com informações do Gospel prime

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Bispo Macedo chama línguas estranhas de falsidade e critica profecias

Líder da IURD diz que Satanás é quem age nesses casos


Macedo chama línguas estranhas de falsidade e critica profecias

Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, já ensinou várias vezes sobre sua descrença a respeito da contemporaneidade do dom de línguas e algumas práticas de igrejas pentecostais

Usando seu blog, nesta terça-feira (2) ele fez duras críticas. “Nada tem sido tão devastador nas igrejas como a ignorância com respeito às profecias. Da mesma forma como Satanás tem usado a falsidade de línguas estranhas também tem se aproveitado da falta de discernimento espiritual com respeito às profecias”, inicia o texto assinado por ele.

“O pior é que muita gente escolada também tem se rendido às farsas das “profetas” que, diga-se de passagem, são mulheres mal casadas ou frustradas sentimentalmente. A situação é tão crítica que chega-se a misturar profecias, adivinhações, previsões do futuro e até imposições de casamentos, negócios e viagens, tudo no mesmo pacote da ilusão para enganar os incautos sinceros”, argumenta o bispo.

Usando vários versículos bíblicos, ele deu sua visão sobre o que seria o real objetivo das profecias. Citando 1 Coríntios 14.3, asseverou que elas servem apenas para “edificação, exortação e consolação”.

Em seguida, argumentou que “O profeta fala aos homens (Igreja). Ou seja, o profeta não fala para alguém em particular. Ao contrário, se a palavra é profética, então ela vem de Deus e, se vem de Deus, Sua orientação é para abençoar todos da Igreja, mas nunca para alguém em particular”.

Concluiu dizendo acreditar que as línguas e a profecia são “um sinal para os infiéis” (1 Co 14.3,4 e 22), embora não tenha dito como isso acontece.

Quem acompanha o blog do líder da IURD sabe que, embora seja rotulado de pentecostal ou neopentecostal, ele rejeita o termo. Em outras ocasiões já tentou se desassociar das igrejas pentecostais, dizendo que situações como rodar ou cair no Espírito – comum em muitas delas – são atos do “antiespírito santo”, algo semelhante ao anticristo, sendo obra de Satanás.

Macedo chega a dizer que cair e girar no “espírito” é algo do diabo. “Mas eis-me aqui para afirmar categoricamente que todos os espíritos do cai-cai, do gira-gira etc. vêm do mesmo lugar do anticristo. E para provar o que digo, basta avaliar a qualidade de vida dos que aceitam girar e cair.”

O líder da IURD ainda fez um apelo para que os evangélicos que frequentam essas igrejas: “Quem é de Deus fuja dessa gente enquanto há tempo”.Com informações do gospel prime.

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Satanistas e cristãos se enfrentam e polícia precisa intervir

Invocação do Diabo em espaço público é direito assegurado por lei

 

satanista-na-camara Satanistas e cristãos se enfrentam e polícia precisa intervir

Os satanistas tiveram outra vitória no campo legal nos Estados Unidos. Mais uma vez provaram que possuem o mesmo direito de fazer invocações que os cristãos. Tradicionalmente, as reuniões do conselho municipal de Pensacola, na Flórida, começam com uma oração. Na noite de quinta (14), isso virou caso de polícia.

Embora se digam ateístas, o grupo conhecido como Templo Satânico adora publicamente ao Diabo e está lutando em diversas esferas políticas e judiciais para ser reconhecido como uma religião com os mesmos direitos das demais. Parte de sua campanha é focada na retirada de símbolos cristãos de terrenos que pertençam ao poder público. Desta vez, eles pleiteiam que uma cruz medindo cerca de 10 metros de altura seja retirada do Parque Bayview.

O representante do Templo Satânico no Oeste da Flórida, David Suhor, exigiu que o assunto fosse debatido pelo conselho municipal, que em alguns estados americanos funciona de modo similar a uma câmara dos vereadores no Brasil.

Alegando que os satanistas possuem todos os direitos que os membros das demais religiões, Suhor pediu para também fazer uma oração satânica antes do início da reunião do conselho municipal. O presidente do conselho municipal Charles Bare concordou, afirmando que, do contrário, poderia gerar um processo judicial. Segundo as prerrogativas da laicidade do Estados, nenhuma crença pode ser beneficiada, todas possuem os mesmos direitos.

Quando foi anunciado que o líder do grupo havia recebido permissão para se manifestar, uma multidão de cristãos (católicos e evangélicos) decidiram agir. Dois pastores da igreja metodista lideraram centenas de pessoas de diferentes denominações que foram até o local. Uma parte ficou na frente do prédio, em oração contra a manifestação satânica.

Um grupo menor entrou na sala do Conselho e começou a orar um Pai Nosso em voz alta assim que Suhor começou a clamar pela intervenção do Diabo na cidade. Alguns dos presentes se exaltaram e queriam impedir que a invocação continuasse.

A polícia foi chamada. Bare deixou claro que deveria ser feito silêncio no recinto. Avisou que os descontentes deveriam sair ou os policiais iriam prendê-los por causar perturbação em espaço público. Também alertou o líder do Templo Satânico que ele não poderia fazer discursos, apenas sua oração. Cerca de um terço dos cristãos preferiu sair junto com o conselheiro Gerald Wingate.

Polícia intervindo.

Polícia intervindo.

Depois que Suhor finalmente fez sua oração, a reunião teve início, mas não houve decisão sobre a derrubada da cruz.

Disputa no local do avivamento

O último grande avivamento nos Estados Unidos, em meados dos anos 1990, ocorreu justamente na cidade de Pensacola, numa pequena igreja da Assembleia de Deus.

Durante vários anos, milhões de visitantes de todo o mundo foram até a pequena igreja para testemunhar manifestações milagrosas. A cada noite, multiplicavam-se os testemunhos de curas de doenças como câncer. Calcula-se que, no seu auge, a Assembleia de Deus de Brownsville atraia cerca de 5.500 pessoas por noite durante.

Isso totaliza 4,5 milhões de pessoas nos seis anos em que o fenômeno durou. Ocorreram centenas de conversões e a igreja teve crescimento explosivo, chegando a ter 50 ministros de tempo integral e construiu um novo santuário gigantesco e abriu uma escola para preparar pastores e obreiros. Embora continue grande, a igreja enfrenta sérios problemas financeiros.

É significativo que na mesma cidade, mais de 20 anos depois, os satanistas tenham obtido essa vitória. Com informações de Washington Times

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 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.