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Maria é a mãe de Deus?

Joseph Farah

Comentário de Julio Severo: Maria, mãe de Jesus, se considerava serva de Deus. Ela sem dúvida ficaria chocada se lhe dissessem hoje que ela foi, contra sua vontade, elevada ao patamar de “mãe de Deus.” Considerando que Jesus faz parte da Trindade, que é una, essa teoria religiosa acaba fazendo de Maria “mãe de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.” Uma posição que, querendo ou não os teóricos, a transforma em deusa. Uma posição que sem dúvida alguma deixaria Maria horrorizada, pois ela sabia que antes dela existir, Jesus já existia. Ele sabia que ela havia nascido em pecado, como todos nós, e que só Jesus, exclusivamente concebido pelo Espírito Santo, havia nascido sem nenhum pecado. Acima de tudo, ela sabia que Jesus era o criador dela. Ela se reconhecia como serva de Deus e só isso já lhe bastava. Por que não basta para alguns hoje? Eis o artigo do jornalista americano Joseph Farah:

Minha reverente coluna em inglês sobre Maria-Miriã, a mãe de Jesus-Yeshua, no Dia de Natal teve a intenção de mostrar um lado dessa heroína da fé que raramente é considerada em sermões nas igrejas, filmes e livros sobre o Natal e até mesmo nas belas canções sobre ela.

O fato é que a maioria das respostas que recebi sobre o artigo foi positiva.

E então houve esta resposta de Joe Sterns:

“Maria é a mãe de Deus. A ginástica retórica que os protestantes usam para negar isso é cômica. Mas eis um silogismo simples:

“1. Jesus é Deus.

“2. Maria era a Mãe de Jesus.”

Quero agradecer ao Sr. Sterns pelo desafio. Contudo, a suposição dele de que sou “protestante” é factualmente incorreta.

Muitas pessoas acham que dá para se dividir a totalidade do mundo cristão em dois grupos: católicos e protestantes.

Isso simplesmente não é verdade.

Embora os protestantes incluam muitas denominações não católicas, é totalmente errado dividir todo o Cristianismo nesses dois subgrupos. Permita-me explicar a razão.

Essa suposição pressupõe que o catolicismo é a religião cristã original — a única religião que existia depois da ascensão de Jesus. Entretanto, não existe nenhuma evidência histórica ou bíblica que indique tal coisa, embora haja evidência histórica e bíblica esmagadora para provar o contrário.

Dava para se chamar, com exatidão, a religião cristã original, nos termos de hoje, de “judaísmo messiânico.” Maria-Miriã, José-Yosef, Tiago-Yacob, Pedro-Shimon, Paulo-Shaul, João-Yochanan e todos os primeiros apóstolos e discípulos eram judeus — judeus que nunca pararam de ser judeus, judeus que adoravam no Templo e nas sinagogas a vida inteira, judeus que abraçavam seu Messias judeu, judeus que seguiam a Lei de Moisés, guardavam o Sábado e os santos dias bíblicos de Levítico 23 exatamente como Jesus-Yeshua fazia.

Em outras palavras, sempre houve outras formas de Cristianismo além do catolicismo. Ser “cristão” significa simplesmente ser um seguidor do Messias — “Cristo” é a palavra grega para “Messias.”

A Reforma protestante só chegou aproximadamente 1.600 anos depois. Antes disso, e depois, sempre houve cristãos que nunca aceitaram o catolicismo nem pertenciam a uma denominação protestante. Sempre haverá.

Embora eu tenha sido criado como católico e mais tarde me juntei a várias denominações protestantes e adorei a Deus em igrejas não-denominacionais, hoje me considero simplesmente um seguidor de Jesus-Yeshua na tradição dos cristãos do primeiro século que aceitam só a Bíblia como a Palavra inspirada de Deus.

Agora, vamos ao silogismo não tão simples: Sim, Jesus é Deus. E, sim, Maria-Miriã era a mãe de Jesus. Contudo, a questão não termina aí.

Jesus-Yeshua já existia antes de Seu nascimento por meio de Maria-Miriã. Aliás, segundo a Bíblia nos diz, Jesus-Yeshua foi o Criador do universo. Sim, o Criador do universo.

Considere João 1:1-3 (King James Atualizada): “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele, a Palavra, estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas através dele, e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito.”

Eis um silogismo que é relevante:

  1. Jesus é a Palavra.
  2. A Palavra estava com Deus e era Deus.
  3. Todas as coisas foram feitas através dele.

Além disso, só para não deixar espaço algum para ambiguidade, considere João 1:10 (King James Atualizada): “Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito através dele, mas o mundo não o reconheceu.”

E então há João 8:58 (King James Atualizada) dos próprios lábios de Jesus-Yeshua: “Respondeu-lhes Jesus: ‘Em verdade, em verdade vos asseguro: antes que Abraão existisse, Eu Sou.’”

Considere também Hebreus 1:1-2 (King James Atualizada): “Havendo Deus, desde a antiguidade, falado, em várias ocasiões e de muitas formas, aos nossos pais, por intermédio dos profetas, nestes últimos tempos, nos falou mediante seu Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo o que existe e por meio de quem criou o Universo.”

Por último, Efésios 3:9 (Almeida Corrigida Fiel): “E demonstrar a todos qual seja a comunhão do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo.”

Maria-Miriã não é depreciada pelo fato de que não a chamamos de mãe de Deus. Ela foi escolhida entre todas as mulheres que já viveram para ser a mãe de Jesus-Yeshua, de modo que Ele pudesse morrer pelos nossos pecados, ser nosso Expiador, Redentor, Rei e Sumo Sacerdote. Isso não é mais que suficiente para tê-la na mais elevada consideração, bendita entre todas as mulheres e a serva do Senhor?

Joseph Farah é o fundador e presidente do WND (WorldNetDaily).

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Is Mary the mother of God?

Fonte: www.juliosevero.com

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Aldeia inteira se converte após ver filme sobre Jesus

Paixão de Cristo foi exibido para povo Manobo das Filipinas

por Jarbas Aragão – gospel prime

 

 Aldeia inteira se converte após ver filme sobre Jesus

As Filipinas são uma nação formado por 700 ilhas, onde a maioria da população é católica. Na parte sul do arquipélago existem grupos radicais muçulmanos que desejam a independência. Ao total, o povo filipino é formado por 199 grupos étnicos, dos quais 31 continuam sem conhecer o evangelho.

Recentemente, os Manobo, etnia que vive majoritariamente em aldeias nas regiões remotas, sem água, esgoto ou eletricidade, tiveram uma experiência marcante. Graças ao trabalho dos missionários da Christian Aid, eles puderam ouvir o Evangelho pela primeira vez. Isso mudou a vida de uma aldeia inteira. O ponto decisivo foi quando assistiram ao filme “A Paixão de Cristo”.

“Depois de ensinar continuamente por oito meses as Escrituras, de Gênesis em diante, fomos capazes de apresentar o Evangelho. Praticamente toda a aldeia respondeu e aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador”, comemora o diretor do ministério, que prefere permanecer no anonimato.

“Foi uma grande alegria para nós vê-los entender a graça salvadora de Jesus para receber a salvação. Alguns choraram e já compartilham seu testemunho de fé”.

Muitos moradores afirmam que suas vidas estão mudadas. O líder dos missionários afirma: “Quando eles ouviram a verdade sobre a morte e ressurreição de Cristo como a única provisão de Deus para a salvação do homem, um sentimento de admiração e espanto tomou o lugar”.

Um homem idoso comentou ao ver no filme o sacrifício de Jesus: “Ele sofreu muito por mim. Fico feliz que ele ressuscitou dos mortos”. Um dos líderes da tribo declarou, emocionado, logo após o filme: “Como eu gostaria de estar por Jesus lado e ajudá-lo!”.

O diretor do ministério disse que “Muitos manobos, crianças e adultos, expressam a fé em Jesus. Verdadeiramente, Deus está trabalhando nas vidas dessas pessoas, levando-as da escuridão para a luz, para o Seu reino eterno”.

Ele ressalta ainda que, embora muitos filipinos se declarem cristãos por tradição, continuam adorando espíritos da natureza. No caso dos manobo, “eles ansiavam deixar este mundo de pobreza, doenças, fome e morte para um lugar de bem-aventurança eterna. Hoje, muitas dessas aldeias já ouviram a mensagem do evangelho e sabem que têm um lugar no reino eterno através de Jesus Cristo”.

Curiosamente, o fato desse grupo tribal conhecer a Jesus pelo trabalho de missionários evangélicos foi comemorado até por um site católico, que elogiou a disposição deles. Com informações de Christian Headlines

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“Sangue” dos cristãos perseguidos tinge fonte de Roma

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Fontana di Trevi é local de manifestação em memória de mártires

por Jarbas Aragão

A conhecida Fontana di Trevi, localizada no centro de Roma e perto do Vaticano, ficará coberta de “sangue” no dia 29 de abril. A cor vermelha de luzes especiais para dar esse efeito é parte de uma campanha de conscientização promovida pela organização “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS).

Trata-se de uma forma de lembrar o sangue verdadeiro, derramado por que esses cristãos perseguidos foram mortos por causa de sua fé. Programada para acontecer às 20 horas (horário local) da próxima sexta, a manifestação pretende “dar voz” aos homens, mulheres e crianças que grande parte do mundo sequer sabe que foram mártires.

De acordo com a World Religion News, confirmaram presença o presidente internacional da AIS, o cardeal Mauro Piacenza, e o bispo de Aleppo (Síria), Antonie Audo. Também devem participar representantes das organizações Christian Workers Movement, Caritas Italiana, Communion and Liberation e Focolare Movement.

Independentemente de sua denominação (evangélica, católica ou ortodoxa), os milhares de cristãos que são perseguidos, sobretudo em países muçulmanos, continuam sendo ignorados por organizações como a ONU.

A AIS emitiu nota apelando para que “A sistemática violação do direito à liberdade religiosa, sobretudo em prejuízo dos cristãos, deve se transformar em um tema central do debate público”.

Perseguição é a maior da história

Não havia estatísticas dois mil anos atrás, mas pelos números populacionais de hoje, é possível afirmar que os seguidores de Jesus nunca foram tão perseguidos. A situação é especialmente difícil no Oriente Médio, o berço das maiores religiões do mundo.

A crescente perseguição é alimentada principalmente pelo extremismo islâmico. A grande mídia muitas vezes minimiza os fatos, classificando de “limpeza étnica”, mas o fato é que a cristofobia é real.

Afinal, 80% dos atos de perseguição religiosa no mundo são contra cristãos, aponta a International Society for Human Rights, uma ONG da Alemanha. De acordo com o Center for the Study of Global Christianity, do Seminário Gordon Conwell, dos EUA, mais de 100.000 cristãos são assassinados por ano, ou seja, 11 cristãos por hora.

Os dados divulgados pela Portas Abertas no início de 2016 mostram que continuamos em uma escalada histórica de perseguição ao cristianismo. Em média, um cristão é morto a cada 5 minutos por causa da sua fé.

“Os níveis de exclusão, discriminação e violência contra os cristãos é algo sem precedentes. Está se espalhando e intensificando”, afirma David Curry, presidente da Portas Abertas nos EUA. O relatório da missão mostra que, em 2015, mais de 7.000 cristãos foram mortos por sua fé e cerca de 2.400 igrejas foram atacadas ou danificadas, índices que mostram um aumento de mais de 100% em comparação a 2014.