Muçulmanos fecham mil igrejas usando “lei de harmonia religiosa”

Indonésia é a maior nação islâmica do planeta

por Jarbas Aragão -gospelprime-

 

Muçulmanos fecham mil igrejas usando “lei de harmonia religiosa” Muçulmanos fecham mil igrejas por “harmonia religiosa”

Uma antiga lei aprovada na Indonésia sempre causou polêmica, mas recentemente vem sendo usada por muçulmanos para justificar ataques contra cristãos. Maior nação muçulmana do planeta, com cerca de 90% da população de 200 milhões professando o islamismo, a Indonésia sempre conviveu com sangrentos conflitos étnicos e religiosos.

Conhecida como “lei de harmonia religiosa”, a legislação exige que os grupos religiosos minoritários recebam autorização dos muçulmanos antes de construir uma igreja. Estima-se que ela tenha sido usada como justificativa para fechar mil templos e casas de culto cristão.

Andreas Harsono, da ONG  Human Rights Watch afirma que “Isso mostra as falhas da regulamentação… Ela discrimina as minorias, possibilitando que a população muçulmana, que á majoritária, pressione o governo a fechar as igrejas”. Essa é a ironia legal, para que os islâmicos tenham harmonia, é preciso fechar locais onde membros de outras religiões se reúnem.

Em outubro, a província de Banda Aceh viu a violência escalonar depois que radicais muçulmanos invadiram e queimaram templos cristãos, alegando que foram construídas ilegalmente.

Em alguns casos, mesmo igrejas que tinham aprovação do governo local para construção, viram-na ser revogadas por causa da pressão dos radicais.  Uma multidão de 700 pessoas fez uma passeata até os escritórios do governo exigindo “a extinção do culto cristão na região”.

Na internet, divulgaram maciçamente a seguinte mensagem: “Não vamos parar de caçar os cristãos e incendiar suas igrejas. Os cristãos são inimigos de Alá!”.

Um membro da igreja Bona Sigalingging disse à imprensa que a luta dos cristãos no âmbito jurídico “é nossa tentativa de manter Indonésia um país para todos”.

De acordo com um relatório publicado pela Human Rights Watch, 80% das casas de culto na Indonésia não tem licenças. A Indonésia está entre os 50 países com maior índice de perseguição, segundo a classificação da Missão Portas Abertas. Com informações de Christian Headlines

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200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico

A maioria era crianças e adolescentes

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Novo vídeo mostra 200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico
200 prisioneiros executados pelo Estado Islâmico

Após ter proibido a divulgação de novos vídeos e de uma série de derrotas militares, aparentemente os extremistas do Estado Islâmico ainda querem provar algo.

Um vídeo mostrando um assassinato em massa ocorrido em aldeia da Síria em 2014 foi um dos assuntos mais comentados pela mídia nesta segunda (09). Não foi divulgado o local exato nem qualquer nome dos executados.

A primeira versão do vídeo mostrava claramente que a maioria dos mortos eram crianças e mulheres, mas o material foi apagado do Youtube. As versões divulgadas pelos jornais e TVs ingleses mostra a imagem ‘borrada’ para não chocar os telespectadores.

O pelotão de fuzilamento primeiramente certifica-se que todos estão amarrados e com o rosto voltado para o chão. São cerca de 200 pessoas, todas mortas ao mesmo tempo por atiradores que usavam pistolas e rifles automáticos.

O jornal The Mirror entrevistou especialistas. Eles acreditam que a divulgação do vídeo nesse momento é uma maneira de o grupo lembrar que continua operando e minimizar as notícias sobre as vitórias do exército russo na região.

Pensam também que o Estado Islâmico (EI) pode usar esse tipo de imagem para atrair radicais. Sua campanha de medo ressurgiu quando autoridades admitiram que pode ter sido uma bomba que derrubou o avião russo que saía do Egito. O EI afirmou que foi o responsável pela queda, tendo divulgado um vídeo, o qual foi ignorado pela maior parte da mídia.

No início do mês, foram divulgadas imagens de pessoas sendo usadas como “escudos humanos” pelo EI para se proteger de ataques aéreos. Centenas de civis, a maioria mulheres, foram colocados em dezenas de jaulas, onde ficaram presas para forçar a opinião pública a se opor aos bombardeios.