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Papa Bento XVI conclui visita à Alemanha com missa em Freiburg

 

Pontífice ficou quatro dias no país onde nasceu.
Passagem foi marcada por incidente em Erfurt, no dia 24 de setembro.

Do G!, com agências internacionais*

A visita do Papa Bento XVI à Alemanha foi concluída neste domingo (25) após uma cerimônia religiosa realizada na cidade de Freiburg, no sudoeste da Alemanha.

O líder da Igreja Católica encerra sua terceira visita ao país onde nasceu desde que assumiu o posto de pontífice em 2005. Desta vez, a passagem durou 4 dias e incluiu também a cidade de Erfurt e a capital Berlim.

No sábado, um incidente duas horas antes da missa de Bento XVI em Erfurt, levou à prisão um homem, que disparou tiros com uma arma de ar comprimido contra seguranças que guardavam a praça onde se localiza a catedral local. Não houve mudanças no cronograma papal por conta do ocorrido.

Na Alemanha, o papa criticou o casamento entre homossexuais e a prática do aborto. Ao passar por regiões do país com grandes comunidades protestantes e ateístas, Bento XVI também comparou o nazismo e o comunismo à "chuva ácida".

O pontífice ainda tem previsto um almoço com autoridades religiosas alemãs e deve se reunir com grupos católicos à tarde antes de retornar à sede da Igreja, no Vaticano.

* Com informações das agências de notícias Associated Press, Efe e Reuters

Papa Bento XVi durante cerimônia no último dia da terceira visita à Alemanha desde 2005. (Foto: Michael Probst / AP Photo)Papa durante cerimônia no último dia da 3ª visita à Alemanha desde 2005. (Foto: Michael Probst / AP Photo)

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Homem é preso após disparar contra guarda em visita papal à Alemanha

 

Papa Bento XVI celebrou missa na catedral de Erfurt mesmo após incidente.
Autoridade do estado de Turíngia diz que não houve feridos.

Do G1, com agências internacionais*

O homem que disparou contra seguranças perto a uma praça na cidade de Erfurt, naAlemanha, onde o Papa Bento XVI realizou uma missa de eucaristia neste sábado (24), foi detido pela polícia local. A arma usada no ataque era de ar comprimido, dizem autoridades alemãs.

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Segundo Jorg Geibert, ministro do Interior do estado alemão da Turíngia, ninguém ficou ferido após o incidente, que aconteceu duas horas antes da presença do pontífice na catedral do município. Mesmo com o ocorrido, não houve alterações no cronograma papal.

A visita de 4 dias do Papa Bento XVI, de 84 anos, à Alemanha conta com passagens pela capital Berlim e por Freiburg, no sudoeste do país. Nascido no estado alemão da Baviera, retorna ao país pela terceira vez desde que assumiu o principal posto da Igreja Católica, em 2005.

Milhares de fiéis comparecem às ruas de Erfurt neste sábado para ver de perto o pontífice. O Papa Bento XVI visita regiões de maioria protestente e ateístas durante sua passagem pelo país.

* Com informações das agências de notícias Associated Press e Reuters.

Papa Bento XVI visita regiões de maioria protestante e ateísta durante visita de 4 dias à Alemanha. (Foto: Thomas Peter / Reuters)Papa Bento XVI realizou missa mesmo após incidente neste sábado (24) em Erfurt. O pontífice visita regiões de maioria protestante e ateísta durante a visita de 4 dias à Alemanha. (Foto: Thomas Peter / Reuters)

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Aplaudido, Boff critica os últimos papas

 

17 de julho de 2011 | 0h 0

José Maria Mayrink – O Estado de S.Paulo

ENVIADO ESPECIAL
BELO HORIZONTE

O professor e teólogo Leonardo Boff eletrizou o auditório do congresso ao relembrar a história da Teologia da Libertação, em uma palestra sobre os 40 anos de atuação do movimento de esquerda que revolucionou a Igreja Católica no Brasil e na América Latina.

Os 360 participantes aplaudiram de pé quando Boff e seu colega, padre João Batista Libânio, afirmaram que a Teologia da Libertação continua viva e presente nos movimentos sociais, apesar de ter sido "incompreendida, difamada, perseguida e condenada pelos poderes deste mundo", civis e eclesiásticos.

A prova, segundo Boff, são o Partido dos Trabalhadores, o Movimento dos Sem-Terra, o Conselho Indigenista Missionário, a Comissão Pastoral da Terra e outras pastorais.

"Nunca, na história do cristianismo, os pobres ganharam tanta centralidade", disse o ex-frade franciscano, que abandonou o convento e o ministério sacerdotal, mas não perdeu a fé nem deixou de ser teólogo, após ter sido punido pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Joseph Ratzinger, atualmente papa Bento XVI, após a publicação do livro Igreja, Carisma e Poder, de 1981.

Boff afirmou que João Paulo II e Bento XVI tentaram barrar a Teologia da Libertação. "Ratzinger entrará na história como inimigo dos pobres", disse. "A teologia se inspira no Cristo libertador e não no marxismo, que já morreu", advertiu. "Marx não foi pai nem padrinho da Teologia da Libertação."