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IGREJA EVANGELICA AMBIENTAL – O DESPERTAR ECOLOGICO

POR RITA SEURET
ADVOGADA E CONSULTORA AMBIENTALISTA
WWW.3DAY-ECOLOGICAL.COM

É de extrema necessidade e urgência, a implementação de uma agenda ecológica nas Congregações evangélicas!

Na prática ainda é bem lenta a consciência ecológica em meio as pessoas nas Instituições, desde as pequenas até as grandes.

Qual a Congregação hoje que faz reciclagem do seu lixo ou, então, possui coletores ecológicos?

Seria um bom começo, além de contribuirmos com o meio ambiente, geramos trabalho e, fonte de renda.

Cumpre citar Norberto Bobbio, na sua magnífica obra A era dos direitos, lembrando que os direitos não surgem todos de uma vez: “nascem quando devem ou podem nascer”, sendo direitos históricos, surgindo de “lutas em defesa de novas liberdades contra velhos poderes”‘.

A consciência de um direito surge da necessidade de sua proteção e tal necessidade se apresenta quando existe ofensa ou ameaça de lesão. O homem sempre viveu em contato com a natureza e, na satisfação de suas necessidades, usando elementos da natureza.

Todavia, o fazia de forma equilibrada, de modo que o ambiente era preservado. Com a vida moderna e o desenvolvimento das relações econômicas, as pessoas (naturais e jurídicas em especial), deixaram de preservar a natureza, passando a usá-la abusivamente, atentando contra o meio ambiente, trazendo desequilíbrio.

A Igreja, como exemplo, deve trazer ações mais efetivas na preservação e conservação do meio ambiente.

Nessa reflexão, pretendo trazer a suma importância do papel das Igrejas na Sustentabilidade da nossa Casa, o Planeta Terra e, que meio ambiente não é assunto apenas de governo ou de participação individual, mas também está voltada para a Igreja como corpo de Cristo.

DESPERTAI!!!
Fonte: Naós TV-Jornal

27-5-16-a 006

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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O Crente e o Sexo, a Pesquisa.

 

Nesta edição do Almanaque Genizah, temos o orgulho de apresentar os resultados do mais completo estudo sobre a sexualidade da população evangélica.
Uma pesquisa inédita executada pelo BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã – em parceria tecnológica com a AKNA SURVEY, fornecedora de uma das melhores plataformas de pesquisa online do mundo.
O projeto O Crente e Sexo foi concebido pelos editores de Genizah e contou com a participação da Revista Cristianismo Hoje – além do talento de uma série de líderes cristãos, convidados a colaborar nas linhas de abordagem do tema e na análise de dados.
A pesquisa foi realizada por meio digital e envolveu amostragem científica e envio de instrumento de coleta de dados, por e-mail, para 71.552 pessoas, de uma amostra da base de mais de 1,5 milhão de evangélicos cadastrados.

Nesta edição, apresentamos os resultados para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS. Outros grupos, como jovens, solteiros, etc. Serão apresentados oportunamente.

Entre os gráficos, o leitor encontrará comentários destacados de grandes líderes e formadores de opinião na igreja evangélica brasileira acerca de resultados específicos do estudo ou do projeto, de forma genérica. Foram convidados a opinar lideres de diferentes linhas teológicas, denominações e atuação ministerial. Os comentários publicados não representam a opinião do BEPEC, do Genizah ou da Revista Cristianismo Hoje.
Temos a certeza de que os resultados serão de extrema utilidade para os líderes, aconselhadores, acadêmicos e, principalmente, para os próprios casados em Cristo. Ficamos felizes com o estímulo que estes achados oferecem para a produção de textos e projetos abençoadores do povo de Deus.

Para fins de publicação, o estudo está dividido em três partes:
– Parte 1 – Fidelidade e Hábitos;


Parte 2 – Vivências e Atitudes; e


Parte 3 – Percepções.

Qualificação dos Respondentes

Informações acerca da população pesquisada, objetivam cortes, classificação, qualificação, etc.


NOTA 1

A qualificação acima é decorrente da percepção dos respondentes. Estes foram convidados a escolher o grupo que melhor representaria a sua própria igreja. Foram indicadas as principais igrejas / denominações, bem como, grupos nomeados com a linha teológica básica. Estes últimos, com exemplos de igrejas pequenas e médias  pertencentes ao conjunto, de forma que o respondente membro de uma igreja não listada não teve dificuldade de enquadrar a sua igreja / comunidade na categoria mais representativa de sua linha teológica. A qualificação “OUTROS” abarcou as denominações menores difíceis de serem enquadradas nos grupos apresentados, os desigrejados, os movimentos de igrejas em casa e as comunidades emergentes. As seitas mais conhecidas, como as Testemunhas de Jeová, tiveram as suas respostas expurgadas.

NOTA 2


A amostra não inclui pessoas com idade declarada inferior a 16 anos, exceto aquelas pessoas que se declararam casadas.


Em relação a denominação, a amostragem para o envio dos instrumentos de coleta de dados foi construída segundo os resultados obtidos no último Censo do IBGE.  Os gráficos representam a segmentação, segundo as respostas válidas.


Quanto ao tempo de “convertido”, observamos uma população, em média, mais madura no Evangelho. Contudo, vale ressaltar que o gráfico reflete os resultados para a  população EVANGÉLICOS CASADOS, como de resto os demais gráficos, salvo quando de outra forma for apresentado.

Um pouco sobre a metodologia

Este projeto é um esforço conjunto do site Genizah e BEPEC – Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã.
Contou ainda com o apoio da Revista Cristianismo Hoje www.cristianismohoje.com.br e a parceria tecnológica da AKNA , fornecedora da ferramenta de amostragem e coleta de dados digital.
Na fase da pre-pesquisa, foram disponibilizados links para o instrumento de coleta de dados em diversos sites evangélicos de alto tráfego, bem como, redes sociais. Entre outros: Genizah, Gospel Prime, etc. As 2.428 respostas obtidas possibilitaram refinar o instrumento de coleta de dados e ofereceram subsídios para inferências e parâmetros para a amostragem. Os dados coletados nesta fase foram descartados.
Na segunda fase, produzimos uma amostra de e-mails de evangélicos equilibrada, segundo a participação dos grupos de denominações evangélicas no Brasil, sexo e outros fatores. O BEPEC / Genizah possui o maior banco de dados de e-mails de evangélicos brasileiros – superior a 1,5 milhão.
Utilizamos a ferramenta AKNA SURVEY para a amostragem científica, envio de questionários, apuração e tratamento de dados em mídia digital. A ferramenta enviou CONVITE e um link controlado via cookie – uma resposta por máquina – para 71.552 pessoas.
Para o grupo-alvo EVANGÉLICOS CASADOS obtivemos 5.139 respostas válidas. Para o grupo-alvo SOLTEIROS obtivemos 6.721 respostas válidas. As respostas do grupo VIUVOS E DIVORCIADOS ( 734) foram descartadas para análise por grupo, mas mantidas para as questões genéricas, aplicadas à população de EVANGÉLICOS.

O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 2 – Vivências e Atitudes


 

`Vivências

Cortes por grupos denominacionais, idade e gênero.



De fato espanta o elevado número de cristãos que dizem ter feito sexo antes do casamento quando sabidamente a Igreja e mesmo grupos ligados à saúde defendem a abstinência. Mas devemos festejar os 49,93%, que fazem valer os princípios bíblicos e seguramente colhem frutos por isso.”

Magno Paganelli

Pastor, escritor, editor

Arte Editorial




O fato que permeia a pesquisa é que a maneira como os evangélicos encaram o sexo antes no casamento está mudando.

Johnny T. Bernardo

Apologista, escritor

INPR Brasil – Instituto de Pesquisas Religiosas




NOTA

Pentecostais incluem todos os ministérios Assembleianos e outras denominações pentecostais (Quadrangular, Deus é Amor, etc.) Os neopentecostais incluem a Universal e suas dissidências (Internacional, Mundial, Mundial renovada, etc.) e outras neopentecostais (renascer, bola de neve, vida nova, etc.). Tradicionais incluem os reformados, os batistas, luteranos, metodistas e demais históricos. Outros são as respostas fora da classificação oferecida pelo instrumento de coleta de dados e ainda algumas minoritárias aqui agregadas neste corte específico, entre outras: Adventistas, igrejas em casa, desigrejados, emergentes e comunidades. Os conjuntos formados servem apenas a este corte, para qualificação denominacional dos respondentes ver Q2.




Pelo visto, o pessoal da confissão positiva está tomando posse da benção até fora de hora…

Carlos Moreira

Pastor, escritor, teólogo

Editor assistente do Genizah

56,07% fizeram o test-drive antes de se comprometerem perante Deus e os homens. Entre os neo-pentecostais o índice é ainda maior: 76,99%. Não se pode manter um discurso puritano ao extremo, fingindo que o problema não existe. Há que se dialogar abertamente com os jovens enamorados quanto aos riscos de uma vida sexual pré-marital.

Bispo Hermes Fernandes

Escritor, compositor, teólogo

Líder da Reina

 


A liderança da igreja está falhando em tudo nesta matéria. De maneira geral, não está preparada para tratar a questão e, quando está, a evita.  A orientação bíblica relativa ao sexo chega aos casais cristãos de forma truncada e poluída. Quando chega! Sobram costumes, achismos, hipocrisia. O resultado é que é o crente anda sem a proteção da Palavra nesta matéria, o resultado está ai.

 

Cláudio Duarte

 

Pastor e conferencista

Batista


O intercurso sexual, entre seres criados à imagem e semelhança de Deus, deve ser regido pelo respeito à dignidade humana. Não podemos usar pessoas. Somos responsáveis por quem cativamos.

 

Antônio Carlos Costa

 

Pastor, teólogo Calvinista
Presidente do Rio de Paz

 

Igreja Presbiteriana







O propósito destes cortes é verificar se o tempo de matrimônio e / ou o tempo de evangelho afetam a ocorrência. Alguns poderiam imaginar que os casamentos mais antigos guardam valores mais tradicionais, incluindo o estudado. Não é o que se verifica neste caso. Já o tempo de evangelho é um fator decisivo. Limites superiores  aos 7 anos de maturidade na fé tendem a produzir resultados mais conservadores.

 

Danilo Fernandes

Survey Director

Profissional de Marketing

Editor do site Genizah



Claro que a liberalização dos costumes tem também a ver com os resultados  da pesquisa. Mas sou propenso a acreditar que as coisas devem ter sido sempre assim, porque regra geral o sexo é tratado como tabu dentro das igrejas, com algumas exceções. Até mesmo entre as famílias os pais ainda têm dificuldade de tratar do tema com os filhos. Ou seja, o ensino sobre a vida conjugal e sexual na maioria dos casos não faz parte da homilia pastoral. O que eventualmente acontece é promover um encontro de casais aqui outro acolá e tudo fica por isso mesmo. Regra geral, os crentes são tratados como “massa” e esquecidos em suas particularidades.

 

Geremias do Couto

 

Jornalista, escritor e conferencista
My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.

 

Assembléia de Deus




Os dados secundários a seguir – fonte Ministério da Saúde – balizam os indicadores desta pesquisa referentes ao comportamento homossexual de evangélicos dentro da ocorrência média da população total, com suaves nuances. Os homens evangélicos casados apresentam ocorrência de experiência homossexual ligeiramente superior a média da população geral – 10% -, mas dentro da margem de erro das duas pesquisas de maneira que se encontram dentro do perfil populacional brasileiro. Já as evangélicas casadas e solteiras se encontram em patamar inferior no que diz respeito a esta ocorrência. Na população geral, 5,2%, entre as evangélicas casadas 3,7%., nas solteiras 4%.  Finalmente, é importante lembrar que a questão se refere a uma experiência ou mais, em qualquer momento da vida – como também formulada na pesquisa do Ministério da Saúde. Portanto, não explicita se esta experiência ocorreu antes ou depois da conversão ao Evangelho e nem tão pouco indica relacionamento homossexual atual. Esta última questão é  aferida no gráfico 15, para o qual não existem dados secundários comparativos.

 

Danilo Fernandes

Survey Director

Profissional de Marketing

Editor do site Genizah





O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 3 – Atitudes e Percepções

 

Esta é a terceira e última parte da pesquisa O Crente e o Sexo – Casados.


Atitudes e Percepções

Amostragem em escalas de dados ordinais, com expressão de percepção por concordância em escalas Likert. (exceto 2 questões de dados nominais).

 

Se a base do casamento sólido não é CRISTO, é o que? SEXO? Deus fez o sexo pra nos alegrarmos, mas daí a se tornar base…

Willy Bretas Galgoul

Editor Ichtus Editorial

Coisas de Crente



 

“Todos concordam, mas […] É a hipocrisia do hipócrita.

Caio Fábio

Pastor, Teólogo
Caminho da Graça

Prega-se algo que não se vive. Por trás de uma fachada puritana se esconde todo tipo de permissividade, e até mesmo perversão.

Bispo Hermes Fernandes

Escritor, compositor, teólogo

Líder da Reina



 

A ocorrência de 37,5% dos evangélicos acreditarem que entre quatro paredes vale tudo mostra que somos vítimas de analfabetismo bíblico, superficialidade da fé e um hedonismo crônico. O modelo atual de igreja, que não discipula adequadamente seus membros, leva a conclusões absurdas como esta. […] O fato de líderes cristãos de grande visibilidade na mídia afirmarem que vale tudo entre quatro paredes colabora para a prática em larga escala de sexo anal, quando a Bíblia infere isso como pecado.

Maurício Zágari

Jornalista, escritor, tradutor

Editor da Editora Anno Dominni

Editor e locutor do programa de rádio Mosaico Cristão (Rádio 93 FM – RJ).


 


Ou seja, para maioria dos respondentes o casal é o dogma.

Caio Fábio

Pastor, Teólogo
Caminho da Graça

Na sociedade contemporânea, talvez pela grande influência da mídia, o sexo entre os casais tem assumido matizes bem diferentes do início do século XX. Para mais de 55% dos entrevistados, desde que ambos concordem, na “cama vale tudo”, ou seja, o que depreende-se daí é que práticas tradicionalmente “problemáticas”, como os sexos oral e anal, hoje já não são mais tabu para estes evangélicos.

Carlos Moreira

Pastor, escritor, teólogo

Editor assistente do Genizah



 

Nos números mostrados, mais da metade – 56,4% – crê que vale tudo na cama, desde que aprovados pelo casal (até brinquedinhos e, quem sabe, lógico, os comprimidinhos com os quais, não existe cristão fraco ou sem apetite). Mesmo que, por conta da ala neo-pentecostal venham padecendo do mesmo mal que atingiu o ramo Católico-Romano, onde um clero (os profissionais da religião e aparentemente inimigos do prazer da criatura) vez por outra manifeste-se tentando legislar para muito além das fronteiras que lhe diz respeito, ditando o que podem ou não os casais no âmbito das suas intimidades.

Rubinho Pirola

Pastor reformado, cartunista

e grato pelo dom do sexo.


 

Ainda assim, por males dessa religiosidade moralista e hipócrita, própria do ser humano – e reconhecida por eles mesmos – continuam os evangélicos muito exigentes com os pecados sexuais do que as falhas de carácter e ética. Parece que como todo grupo religioso – não cristão – cuja pregação é baseada na misericórdia e na tolerância para com a fraqueza humana – ainda também têm eles mais rigor para com os pecados nas camas dos outros do que na sua!

Rubinho Pirola

Pastor reformado, cartunista

e grato pelo dom do sexo.

 

35,8% dos homens casados evangélicos pesquisados concordam plenamente que a orientação pastoral pode ser edificante na vida sexual de um casal. Confesso que este foi um dos dados que mais me chamaram a atenção. Homens costumam ser muito reservados em se tratando de vida conjugal, e não gostam que outros opinem. Por incrível que pareça, entre as mulheres pesquisadas o índice foi ligeiramente menor. 34,8% estariam abertas à orientação pastoral quanto à sua vida conjugal. O problema é que pouquíssimos pastores se vêem preparados para dar este tipo de orientação. A política de muitos deles se baseia na expressão “deixa rolar”. Talvez se deixassem de enxergar Cantares de Salomão como se fosse simplesmente uma alegoria da relação entre Cristo e a Igreja, e passassem a pregar sermões para os casais baseados nesse livro, haveria algum progresso na compreensão de muitos com relação aos prazeres do sexo na vida conjugal.

Bispo Hermes Fernandes

Escritor, compositor, teólogo

Líder da Reina

Por tudo o que vejo e sei acerca do típico agir do público masculino nas atividades das igrejas, fica a certeza de que este querer, manifestado aqui pelos homens (de contar com aconselhamento pastoral na matéria da vida sexual), reside mais no plano da vontade do que da prática. O que é bom! É evidencia de que há muito o que se fazer para reverter o quadro presente e os homens esperam por nossos esforços abertos e com alegria. Contudo, temos um caminho longo a trilhar de forma a alcançar a relevância no ministério junto aos homens. A igreja hoje é extremamente feminina e os pastores são, em geral, despreparados para entregar sermões e aconselhar nas matérias centrais da vida dos homens – isto inclui os desafios da fidelidade, da vida sexual saudável, dos negócios, da cidadania. Por consequência, a ética cristã nos negócios não prevalece e o mesmo acontece no plano moral, sexual, etc. A igreja precisa preparar servos com formação e vivência capazes de aconselhar homens em seus desafios específicos, à luz da Bíblia. Café da manhã devocional pode ser bom, mas não é isto que irá revestir os homens da armadura de Cristo em suas batalhas de segunda à sexta, pelo menos é o que se comprova.

Danilo Fernandes

Editor do Genizah


Comportamento e Percepções

Amostragem em escalas de dados nominais, escalas Likert de 3 e 5 pontos.

A falta de diálogo está no topo das causas de atrito entre os casais. Eu diria mais: Da família. Como se vê no gráfico, tudo se supera com comunicação. Esta é a chave. A começar pelo casal que deve separar um tempo diário para conversar e outro tanto para estimular a família a estar junta, conversar e se acolher. O exterior está sempre propondo atividades que nos separam, mas não podemos abrir mão do espaço de convívio da família e desta com Deus. É este encontro que irá garantir a qualidade de todas as nossas outras atividades.

Cláudio Duarte

 

Pastor e conferencista

Batista

Eu próprio já vi até “tabelinhas do pode isso-não pode aquilo” em algumas dezenas de congregações. Nessas paragens, o livro bíblico de Cantares (de Salomão) cheio de um conteúdo poético-erótico, seria queimado em praça pública, não estivesse no cânon, ainda que se invente às pressas, sempre “interpretações meia-boca” para “suavizar” seu texto.

Rubinho Pirola

Pastor reformado, cartunista

e grato pelo dom do sexo.

Ai está danado… São os Aiatolás da igreja decretando suas leis. […] E é aquele negócio: Não pode “aitolá” aqui, não pode “aitolá” ali…

Caio Fábio

Pastor, Teólogo
Caminho da Graça

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Atlantes: Os Deuses da Antiguidade

 

 

Mapa da Atlântida de Platão: uma ilha no meio do Atlântico que desapareceu nas águas 9 mil anos atrás. Todavia, segundo a Doutrina Secreta, essa ilha era apenas território remanescente de um continente muito maior, formado por dez ilhas e que existiu em uma era geológica remota, muito mais antiga, anterior ao surgimento do homo sapiens atual.

Em 30 de junho de 1915 os Atlantes foram o tema de um pequeno mas importante artigo que apareceu no Annual Report of the Board of Regents of The Smithsonian Institution [Relatório Anual do Conselho dos Regentes do Instituto Smithsoniano [Relatório Anual dos Membros do Conselho do Instituto Smithsoniano]*. Eram as notas da “hipótese Atlante”, um texto que, anos antes, em 1912, o autor, M. Pierre Termier, membro da Academy of Sciences [Academia de Ciências] e diretor do Service of the Geologic Chart of France [Carta Geológica da França – Cartografia] tinha apresentado ao Institut Océanographique [Instituto Oceanográfico]. Eis um trecho:

Depois de um longo período de desdenhosa indiferença, observa-se que nos últimos anos [início do século XX] a ciência volta a se interessar pelos Atlantes. Naturalistas, geólogos, zoólogos, botânicos, estão perguntando se Platão não teria registrado para a posteridade, com pequeno exagero, uma página da História da Humanidade. Nenhuma afirmação é, ainda, permitida; porém, parece cada vez mais evidente que uma vasta região, continental ou constituída de grandes ilhas, desapareceu a oeste das Colunas de Hércules, estreito de Gibraltar e que esse desaparecimento ocorreu em passado não muito distante. De todo modo, a questão dos Atlantes novamente se apresenta diante dos cientistas e eu creio que não poderá ser resolvida sem o auxílio da Oceaonagrafia. Por isso, é natural discutir isso aqui, no templo da ciência marítima, lembrando que essa hipótese, por longo tempo deixada de lado, agora, deve ocupar seu lugar entre os interesses dos oceanógrafos e daqueles que, imersos no tumulto das cidades puderem emprestar os ouvidos aos murmúrios distantes do mar.

No texto, Mr. Termier apresenta dados geológicos, geográficos e zoológicos que sustentam a Teoria Atlante. Se o leito do oceano Atlântico fosse drenado seria possível ver que seu relevo irregular, passando por terras emersas em uma linha que vai das Ilhas Açores à Islândia, é constituído de solo vulcânico até 3 mil metros de profundidade. A natureza vulcânica das ilhas e todo o território emerso e submerso hoje existentes no Atlântico reforçam a informação de Platão de que o continente Atlante foi destruído por um cataclismo tectônico-vulcânico. [Ou, segundo a linguagem ocultista, pela água e pelo fogo] Também o zoólogo francês M. Louis Germain, admitiu um continente Atlante conectado com a península Ibérica e a Mauritânia, prolongando-se rumo ao sul, incluindo regiões de clima desértico.

A descrição da civilização Atlante fornecida por Platão, em Crítias, pode ser assim resumida: no princípio dos tempos, os “deuses” dividiram a Terra entre si de acordo com suas respectivas dignidades [poderes e inclinações]. Cada um se tornou divindade principal em seu território onde foram erguidos templos, símbolo da grandeza daqueles “deuses”; templos dirigidos por cleros onde eram realizados rituais, entre os quais, os sacrifícios.

A Poseidon, coube o mar e a continental ilha chamada Atlântida. No centro da ilha existia uma montanha, morada de três seres humanos, primitivos filhos da Terra: Evenor, sua mulher Leucipa e sua única filha, Cleito. A donzela possuía grande beleza. Quando seus pais morreram, foi cortejada por Poseidon e desse namoro nasceram cinco pares de filhos [todos varões]. Poseidon, então, dividiu a ilha-continente em 10 distritos, um para cada filho e designou o mais velho, Atlas, imperador dos nove reinos, líder entre os irmãos. A ilha-continente foi, então, por desejo de Poseidon, chamada Atlântida e o oceano, Atlântico, em honra ao primogênito Atlas. O Império Atlante era geo-politicamente configurado em círculos concêntricos, alternando faixas de terra e faixas de água, marcando as diferentes zonas/reinos. Na região central, duas faixas de terra eram irrigadas por três anéis, de água: dois eram fontes de água morna; um de água fria.

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Ruínas submersas de uma civilização esquecida. Localizam-se nas águas das Bahamas. Na foto do meio, a famosa Estrada de Atlântida. Dir.: Poseidon ou Netuno [para os Romanos], como divindade, regente dos mares; historicamente, seria o fundador da Atlântida.

Platão falou, ainda, das pedras brancas, negras e vermelhas usadas na construção dos edifícios públicos e docas. Cada faixa de terra era delimitada por uma muralha tripla: a exterior, feita de bronze; a do meio, de estanho e a mulralha interior, voltada para a cidadela, era recoberta de oricalco [um mineral atlante misterioso hoje desconhecido]. Além de todos os palácios, templos e edificações preciosas, no centro do centro, havia um santuário dedicado a Cleito [Clito] e Poseidon. Ali tinha sido o local de nascimento dos 10 príncipes de Atlântida onde, todos os anos, seus descendentes entregavam oferendas.

Construção grandiosa da cidadela, o Templo de Poseidon era externamente revestido de prata e suas torres, de ouro. No interior, mármore, mais ouro e prata e oricalco, do piso às pilastras. O templo abrigava uma estátua colossal de Poseidon conduzindo os seis cavalos alados de sua carruagem, acompanhado de centenas de Nereidas cavalgando golfinhos. Nos jardins, estátuas de ouro representando os primeiros dez reis de Atlântida e suas rainhas.

Nos bosques e jardins, fontes de águas quentes e frias, e outros tantos templos dedicados a várias divindades, ginásios esportivos para homens e animais, banhos públicos e pistas para corridas de cavalos. Fortificações erguiam-se em pontos estratégicos dos círculos e um grande porto recebia navios de outras nações do mundo. Em Atlântida havia cidades/distritos tão populosas [os] que os sons de vozes humanas estavam sempre no ar.

A costa da ilha era constituída principalmente de terreno escarpado, muito íngreme mas a cidadela central era plana, rodeada de colinas de grande beleza. Os campos rendiam duas colheitas por ano: no inverno, alimentados por chuvas regulares e, no verão, irrigados pelo sistema de canais, que também era usado como via de transporte. Essas planícies eram divididas em secções; em tempos de guerra cada secção era protegida por um contingente de guerreiros e carruagens.

Na ordem geo-socio-política, os reis eram soberanos tinham total controle sobre seu próprio território mas suas relações mútuas eram regidas por um código, elaborado pelo primeiro rei de Atlântida e gravado em uma coluna de oricalco no templo de Poseidon. Em intervalos de tempo de cinco a seis anos, os reis peregrinavam até o templo. Na ocasião, cada um dos reis renovava seu juramento de fidelidade – diante do código sagrado.

Vestiam túnicas azul-celeste e sentavam-se para deliberar. Ao amanhecer, registravam suas decisões por escrito sobre tábuas de ouro, envolviam as tábuas nos mantos e guardavam tudo em um memorial. A lei máxima dos reis atlantes proibia a guerra entre os reinos-irmãos e estabelecia um compromisso de assistência mútua entre os reinos em caso de ataques externos. A decisão final sobre assuntos de guerra era uma atribuição exclusiva dos descendentes de Atlas, [o primogênito de Poseidon] mas nenhum rei tinha poder de vida e morte sobre os súditos sem o consentimento da maioria do Conselho dos Dez.

Platão finaliza seu relato contando que o grande império Atlante, um dia, atacou as cidades-estados gregas, fato que aconteceu em uma Atlântida já decadente, cujos reis haviam se desviado, irremediavelmente, dos caminhos da sabedoria e da virtude. Tomados por insana ambição, aqueles últimos reis desejaram conquistar todo o mundo. Então, [e aqui documento se mistura com lenda e alegoria], Zeus, percebendo a maldade, degeneração dos atlantes, reuniu os deuses na “santa morada”… E assim termina, em Crítias, abruptamente, a história de Platão sobre a Atlântida. No Timæus, a descrição do fim da Atlântida, mais generosa, é atribuída a Sólon, que teria obtido as informações de um sacerdote egípcio. Nesse texto, o fim da Atlântida e de seus reis ambiciosos e expansionistas precipita-se sob os desígnios de forças naturais; é o cataclismo:

Ocorreram violentos terremotos e inundações e, em um único dia e uma única noite de temporais todos os guerreiros atlantes desapareceram da face da Terra assim como a grande ilha-continente, que submergiu, engolida pelo mar. Essa é a razão pela qual o oceano, naquela região é impenetrável, intransitável, porque as águas, rasas, [aterradas] são densas e impregnadas de lama e lodo; porque ali afundou a grandiosa Atlântida.

Na introdução de sua tradução do Timæus, Thomas Taylor se refere a uma History of Ethiopia [História da Etiópia], escrita por Marcellus, onde a Atlântida é mencionada: Naquele tempo existiam sete ilhas no Oceano Atlântico. Eram ilhas consagradas aos deuses: uma “pertencia” a Proserpina; três outras, de enormes dimensões, eram as terras de Plutão, Amon e Netuno. Crantor [1], comentando Platão, lembra que, segundo os egípcios, a história do reino perdido foi escrita sobre os pilares que ainda restavam, nas ruínas das ruínas, 300 anos antes de Cristo. Ignatius Donnely, que estudou profundamente a Atlântida, acreditava que os cavalos foram animais domesticados pelos Atlantes e, por isso, os cavalos são, por tradição mítica, sagrados em associação com Poseidon.

1. CRANTOR: Filósofo grego que viveu em meados do século IV antes de Cristo.

Ocultismo ─ Altântida Esotérica: [Para muitos estudiosos], a análise da descrição de Atlântida por Platão não pode ser condiderada completamente histórica; antes, seria um relato onde documento histórico e alegoria se misturam. Orígenes, Porfírio, Proclus, Jâmblico e Syrianus entendem que Atlântida de Platão guarda um profundo mistério filosófico: a alegoria Atlante simbolizaria os Três Aspectos da Natureza, tando na dimensão do Universo quanto na dimensão do ser humano. Os dez reis do Império, os tetractys, representam os cinco pares de tendências opostas em conflito, no macrocosmo e no microcosmo [no homem ─ segundo Theon de Smyrna sobre a Doutrina Pitagórica dos opostos]. Os números, de 1 a 10 regem todas as criaturas e os números, por sua vez, estão sob o domínio da Monada – o número 1, o mais antigo, primeiro e gerador de todos os demais.

O cetro de Poseidon, o Tridente, representava o poder daqueles reis sobre os habitantes das dez ilhas [ou distritos?] que configuraram a geo-política atlante. Sete três ilhas menores e três de grandes dimensões que, um dia, abrigaram a civilização Atlante. Ainda do ponto de vista filosófico [e, opina este tradutor, que a interpretação parece um tanto forçada] ─ as três ilhas maiores referem-se aos Três Poderes da Divindade Superior ─ [tradição, como se vê, arcaica, que hoje figura na teologia de grandes religiões, como a trindade Santa do cristãos, a Trimurti hindu]. As sete menores, são os sete regentes que se submetem Àquele que ocupa o Trono [o Princípio de Todas as Coisas].

Considerando a Atlântida do ponto de vista arquetípico, sua submersão, significa a queda do homem racional, queda da consciência organizada na Ilusão, no Reino da impermanência, do irracional, da ignorância mortal. A queda de Atlântida e a alegorias bíblicas das “quedas” de homens e anjos significam a mesma coisa: submissão à matéria bruta e involução espiritual.

Toda essa simbologia não significa que a Atlântida seja apenas um mito. Porém, a imprecisão dos relatos, carência de evidências documentais e mesmo geológicas fazem com que o continente seja muito mais lendário que histórico; tanto mais que a Atlântida tornou-se uma espécie de lugar fantástico por causa das tradições sobre suas origens, dimensões, aparência e, ainda, as contradições de datas, entre esplendor de uma civilização e seu aniquilamento total. Em Platão, o último suspiro de Atlântida aconteceu a 9 mil e seiscentos anos antes de Cristo.

Não existem provas definitivas de que o Império Atlante, um dia, existiu. Todavia, os ecos de sua mitologia presentes nas Cosmogonias e Antropogêneses mais recentes depõem a favor de sua remota realidade. No centro do Império, localizado na ilha central, havia uma montanha grandiosa cuja sombra se projetava em uma área de cinco mil estádios cujo cume tocava uma esfera de æther [matéria espiritual refinada].

Ali era o eixo do mundo, lugar misterioso e sagrado para muitos povos [diferentes e distantes entre si]. A esfera simbolizava a cabeça do Homem onde se organizam os quatro elementos que constituem o corpo. Essa montanha sagrada dos Atlantes é a origem das montanhas sagradas da cultura religiosa de numerosas nações, como o Monte Olimpo dos gregos, o monte Meru do Tibete, Asgard dos nórdicos. A Cidade dos Portões de Ouro, capital de Atlântida, é Cidade dos Deuses; ou, a Cidade Santa, modelo da Nova Jerusalém, cujas ruas são pavimentadas com ouro e seus vinte portões, ornamentados com pedras preciosas.

Sobre essa herança de Atlântida, escreve o pesquisador do tema, Ignatius Donnely: “A história de Atlântida é a chave da mitologia grega. Parece fora de questão que os deuses olímpicos, gregos, foram seres humanos. A tendência de atribuir atributos divinos aos primeiros legisladores da nação é uma prática tradicional, faz parte da natureza humana e era mais do que natural no pensamento dos antigos”.

Donnely assinala, ainda, que as divindades do panteão grego não eram vistas como Criadoras do Universo mas, como regentes de diferentes esferas da vida humana, das emoções às atividades de subsistência [teriam sido os Mestres de uma Humanidade primitiva ou arrasada por desastres naturais].

O “Jardim do Éden”, os paraísos da cosmografia de tantas religiões, de onde os homens foram expulsos pela “espada flamejante” seria, então, uma reminiscência, lembrança das maravilhas de uma Atlântida que estava situada a oeste da Colunas de Hércules e que foi destruída por cataclismos vulcânicos. O Dilúvio, outro acontecimento mítico presente na cultura de muitos povos, corresponderia à inundação de Atlântida e, assim, o “mundo” foi destruído pelo fogo e pela água


Mistérios Atlantes

Nas profundezas do oceano Atlântico, jazem os restos de um continente. …Por todo o litoral atlântico ─ de ambos os lados do oceano ─ tribos e nações não conseguiram esquecer sua existência. …O nome, em grande número de línguas, quase sempre contém os sons A-T-L-N. …Lembranças de um continente desaparecido parecem ser instintivamente compartilhadas até por animais. …Aves, em suas migrações sazonais da Europa para a América do Sul, ficam circulando por sobre a mesma área do Atlântico, talvez à procura, sem sucesso, do local onde seus ancestrais um dia descansaram.

Um Nome ─ Um vestígio:

[Autores antigos, greco-romanos designavam] …as tribos do noroeste da África… como atalantes, atarantes. [Outros] autores clássicos, como atlantioi …As tribos berberes da África setentrional conservavam suas próprias lendas sobre Attala, um reino guerreiro localizado ao largo da costa africana, com ricas minas de ouro, prata e estanho, e que enviavam para a África não apenas esses metais, mas também exércitos conquistadores. Attala está agora submersa no oceano mas, segundo uma profecia, reaparecerá um dia.

Os bascos, habitantes do sudoeste da França e norte da Espanha, acreditam-se descendentes de Atlântida, a que chamam Atlaintika. Marinheiros fenícios e cartagineses eram notoriamente familiarizados com uma próspera ilha ocidental por eles chamada Antilla. Nos Puranas e no Mahabaratha indianos existem referências a Attala ─ a Ilha Branca ─ continente localizado no oceano ocidental. Nas Américas Central e do Sul e parte do território do México, os nativos, astecas, se acreditavam originários de Aztlán, uma ilha que para eles situava-se no oceano oriental.

Herança Atlante: É possível que religião, filosofia e conhecimentos científicos dos sacerdotes da Antiguidade sejam uma herança da civilização Atlante que foi aniquilada levando para o fundo do mar, quase sem deixar vestígios, uma grandiosa página da história da espécie humana. Os Atlantes adoravam o sol, devoção que foi perpetuada entre pagãos e cristãos. A cruz e a serpente eram [e ainda são] emblemas que, entre os atlantes, representavam a sabedoria divina.

Mitologias de muitas nações falam de deuses que “vieram do mar”. Entre nativos americanos, especialmente América Central e América do Norte, os shamans falam de homens adornados com plumas e conchas que saem das águas oceânicas para instruir o povo sobre artes e ofícios. Entre os caldeus [Mesopotâmia], existe Oannes, criatura meio homem, meio anfíbio, que sai do mar para instituir entre os selvagens os princípios da civilização: escrita, leitura, cultivo do solo, cultivo de ervas curativas, a ciência da astronomia, as formas de governo e os mistérios sagrados da religião. Também “deus-Salvador” maia, Quetzalcoatl, saiu do mar e, depois de instruir e civilizar o povo, subiu ao céu e voou, de volta ao mar, à bordo de um barco mágico conduzido por serpentes para escapar da ira do “Espelho Flamejante”, o deus Tezcatlipoca.

Muitos estudiosos acreditam que esses “iniciadores”, “deuses-mestres”, semideuses que povoam as Eras Míticas, foram sacerdotes, homens de ciência ou apenas homens acostumados com artefatos e instituições da civilização que sobreviveram ao aniquilamento da Atlântida. Em todo o mundo, esses Mestres são lembrados como seres gloriosos, que usavam jóias, ouro, de sabedoria assombrosa e que tinham como símbolos do sagrado a cruz e a serpente.

Nos lugares onde viveram, esses Mestres promoveram a construção de pirâmides e templos que remetem à descrição do Grande Santuário da Cidade das Portas Douradas. Essa seria a origem das pirâmides do Egito, México e América Central [e outras, pouco faladas, como as pirâmides Chinesas]; o mesmo se aplica aos mounds [colinas artificiais] da Normandia e da Bretanha e numerosas edificações piramidais espalhadas por todo o globo. Possivelmente, o cataclismo que destruiu Atlântida aconteceu em meio a um processo de colonização, expansão territorial dos Atlantes. Sacerdotes Iniciados da Sagrada Chama, “missionários”, que prometeram voltar às suas colônias, nunca retornaram; e depois do intervalo de séculos a tradição manteve apenas relatos fantásticos sobre deuses que vieram do mar e voltaram ao mar.

A ocultista e pioneira da teosofia no Ocidente, H. P. Blavatsky, escreveu sobre as causas esotéricas da destruição da civilização Atlante correspondente à Quarta Raça Humana [a atual é a Quinta]: “Sob a influência do mal [corrupção] a raça Atlante tornou-se uma nação de magos negros. A primeira consequência foi a guerra. Essencialmente, essa situação foi desfigurada em alegorias como a saga de Caim, os Gigantes, Noé, sua retidão de caráter e sua missão de preservar as sementes da Humanidade em uma Arca.”

A Natureza [Deus] acabou com a guerra e a corrupção afundando a Atlântida em meio ao caos das erupções vulcânicas, terremotos e maremotos. A lembrança dessa tragédia aparece nos livros sagrados contemporâneos, nos Dilúvios, de Gilgamesh ao Antigo Testamento judaico-cristão. A herança Atlante, não é, portanto, um baú de maravilhas: artes, tecnologia, ciências, filosofia, religião; também ódio, conflitos, intolerância, competição, discórdia, perversão constituem um legado desses ancestrais.

Os Atlantes teriam instigado a primeira guerra do mundo; todas as outras guerras subseqüentes foram travadas como esforço infrutífero de justificar aquela primeira e consertar/compensar prejuízos sofridos. Antes da submersão da Atlântida, uma minoria de Iluminados, percebendo que sua terra estava definitivamente amaldiçoada, desviada do Caminho da Luz, migraram para lugares distantes levando consigo a “Doutrina Secreta” de todos os saberes. Entre estes refugiados, houve os que se estabeleceram no Egito onde converteram-se, perante o entendimento do povo, nos “divinos legisladores”. Outros, em outras partes do mundo, desempenharam papel semelhante gerando essa misteriosa cultura global que permeia a evolução de todas as grandes nações e impérios na história da Humanidade atual.

Fonte: Sofa da sala

Atlantis and the Gods of Antiquity por Manly P. Hall
IN The Secret Teachings of All Ages, 1928
tradução e adaptação: Ligia Cabús

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.