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Violenta ocupação muçulmana de igreja não violou lei que proíbe ofender sentimentos religiosos

 

Matthew Cullinan Hoffman, correspondente na América Latina

CORDOBA, Espanha, 10 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um juiz espanhol deu como decisão que uma violenta ocupação da Catedral de Córdoba por parte de um grupo de muçulmanos em março deste ano não violou a lei da nação que proíbe ofender sentimentos religiosos.

De acordo com o serviço noticioso Europa Press, o juiz que ocupa o assento do Quarto Tribunal de Instrução de Córdoba decidiu que a incursão na catedral, que culminou num ataque contra vários guardas e um policial, foi meramente uma “desordem pública” e não tinha a intenção de ofender os sentimentos religiosos de ninguém.

“Não há tanto uma intenção minimizar ou ferir os sentimentos religiosos da religião católica tanto quanto uma tentativa de favorecer, sem mencionar impor com clareza, num falso gesto de tolerância, a possibilidade de realizar uma reunião religiosa conjunta [na catedral]”, o juiz declarou. “Não houve ação para desmerecer ou desacreditar a religião católica, mas em vez disso foi uma ação em favor de um uso conjunto [do espaço da catedral]”.

Os muçulmanos espanhóis há muito tempo exigem o direito de realizar reuniões religiosas islâmicas na Catedral de Córdoba, que foi demolida pelos muçulmanos no oitavo século e substituída com uma mesquita depois que eles conquistaram a área. A catedral foi reconstruída no século XIII depois que os cristãos reconquistaram Córdoba. Contudo, boa parte da arquitetura original da mesquita foi deixada intacta.

Apesar de uma proibição contra reuniões islâmicas na catedral, um grupo de aproximadamente cem muçulmanos da Áustria entrou no prédio durante a Semana Santa, em 31 de março, liderado por um imame e ostentando walkie-talkies. Depois que começaram a realizar os ritos da religião islâmica eles foram confrontados pelos guardas de segurança e pela polícia, vários dos quais sofreram ferimentos após serem atacados por oito membros do grupo, um dos quais estava brandindo uma faca. Os oito agressores foram presos, embora o resto tivesse sido liberado depois de serem removidos a força da catedral.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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PERSEGUIÇÃO : Ataques a cristãos deixam três mortos e 26 feridos em Bagdá

     Uma série de atentados contra residências de cristãos em Bagdá deixou pelo menos três mortos e 26 feridos nesta quarta-feira, 10, segundo o ministério do Interior iraquiano.

     "Dois obuses de morteiro e 10 bombas de fabricação caseira tiveram como alvos as residências de cristãos em vários bairros de Bagdá entre as 6h (1h de Brasília) e as 8h (3h de Brasília. O balanço é de três mortos e 26 feridos", afirmou à AFP um funcionário do ministério que pediu anonimato.

     Na terça-feira, dia 9, à noite, três casas de cristãos na capital iraquiana foram alvos de explosões, mas os ataques não provocaram vítimas.

     Os atentados acontecem 10 dias depois do massacre reivindicado pela Al-Qaeda na catedral siríaca católica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no centro de Bagdá.

Data: 10/11/2010 09:42:47
Fonte: Folha

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Al Qaeda no Iraque ameaça matar cristãos onde estiverem

3/11/2010 – 06h38

 

DA EFE, NO CAIRO

Dois dias após exigir à Igreja copta informações sobre o paradeiro de várias supostas muçulmanas convertidas, um conglomerado de grupos terroristas liderado pela Al Qaeda no Iraque ameaçou matar os cristãos onde estiverem.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira em um site utilizado habitualmente por grupos radicais, o Estado Islâmico do Iraque ressalta que "acabou o prazo dado à Igreja cristã no Egito muçulmano para que esclareça a situação de nossas irmãs retidas e para que as coloque em liberdade".

"Por isso, o Ministério da Guerra do Estado Islâmico do Iraque anuncia que todos os centros, organizações e organismos cristãos, com seus dirigentes e seguidores, são alvos legítimos para os mujahedin (combatentes) onde puderem ser alcançados", assegura a nota.

Na noite de 31 de outubro para 1 de novembro, pelo menos 58 pessoas — a maioria mulheres e crianças — morreram na igreja de Sayida An Nayá (Nossa Senhora do Socorro, em árabe), em Bagdá, em um ataque armado e na posterior operação para libertar os reféns presos por cinco terroristas no interior do templo.

Durante o atentado, os sequestradores divulgaram uma mensagem na qual deram um prazo de 48 horas para que fossem liberadas suas "irmãs na religião, detidas nas prisões dos mosteiros e nas igrejas da infidelidade no Egito".

O grupo terrorista se referia, entre outras, a Camilia Shehata, uma cristã que segundo vários grupos muçulmanos se converteu ao islã e que a Igreja copta mantém presa em um mosteiro.

Essa versão foi desmentida pela Igreja egípcia e pela própria Camilia em um vídeo postado na internet, cuja veracidade, no entanto, foi questionada pelos grupos muçulmanos.

Após o ultimato, fontes policiais asseguraram que tinham reforçado as medidas de segurança nas igrejas do Iraque, onde os coptas representam cerca de 10% da população.

A mensagem desta quarta-feira também exige que o Vaticano se desvincule da Igreja copta.

"Que saibam estes infiéis e a sua liderança, o Vaticano, que a espada da morte não se erguerá dos pescoços dos seus seguidores até que (o Vaticano) anuncie que não tem nada a ver com o que fazem os cachorros da Igreja egípcia", diz a nota.