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Prenúncio de guerra? Autoridade Palestina anuncia fim do acordo de paz com Israel

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Publicado por Tiago Chagas gnoticias-em 1 de outubro de 2015

Prenúncio de guerra? Autoridade Palestina anuncia fim do acordo de paz com Israel

Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na ONU

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou que está rompendo os acordos de paz assinados em 1993 e que interrompeu ataques de ambas as partes.

Para o líder palestino, Israel não tem cumprido sua parte no acordo, que envolveria o fim da construção de assentamentos na Cisjordânia e a participação no reconhecimento do Estado palestino.

“A manutenção do status quo é completamente inaceitável porque significa a rendição à lógica da força bruta utilizada pelo governo israelense. Nós não continuaremos a ser os únicos comprometidos com esses acordos, enquanto Israel continuamente os viola”, afirmou Abbas em seu discurso durante a 70.ª Assembleia-Geral da ONU.

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a decisão do político foi divulgada no mesmo dia em que a bandeira da Autoridade Palestina foi hasteada pela primeira vez na sede da ONU, em Nova York, após 119 países apoiarem a resolução que reconhecia a Palestina como membro observador das Nações Unidas, assim como acontece com o Vaticano. Ao todo, 45 países se abstiveram e oito votaram contra essa resolução, entre eles Israel, EUA e Austrália.

O líder palestino acusou Israel de fazer seu governo parecer “uma autoridade sem poderes reais”, e disse que isso é inaceitável: “Enquanto Israel se recusar a parar com os assentamentos e recusar soltar prisioneiros palestinos não há como haver acordo”, esbravejou. “Declaramos que não poderemos continuar tendo uma ligação com esses acordos e que Israel precisa assumir suas responsabilidades como força ocupante […] Peço à ONU proteção internacional aos palestinos de acordo com as leis humanitárias internacionais”, acrescentou.

Em sua fala, o israelense disse que Abbas deveria começar a agir com a responsabilidade que seu cargo exige: “O fato de, de tempos em tempos, Abbas agir desta forma é a prova de que ele não tem intenção de alcançar um acordo de paz”, acrescentou.

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Governo de Israel pretende usar interesse de evangélicos do Brasil por locais sagrados como arma política contra a Palestina

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias –
Governo de Israel pretende usar interesse de evangélicos do Brasil por locais sagrados como arma política contra a PalestinaA peregrinação de cristãos evangélicos do Brasil e de outros países do hemisfério sul a Israel tem sido visto pelo governo do país não apenas como bons negócios no âmbito do turismo, mas também como arma política para defender territórios que são pleiteados por palestinos.

As caravanas por Jerusalém e cidades por onde Jesus passou, além dos batismos no rio Jordão, levam turistas e podem ser usadas como forma de conquistar apoio dos países de maioria cristã na disputa política pelos territórios.

“Ter vocês aqui é o melhor ataque e defesa que poderíamos ter”, disse o prefeito de Jerusalém Nir Barkat durante um evento anual de encontro com aliados cristãos.

“Aproveitem a cidade de Jerusalém, e voltem para casa como embaixadores fortes do Estado de Israel e da cidade de Jerusalém”, pediu o político, segundo informações do CS Monitor.

A disputa por territórios e a luta da Autoridade Palestina para que o povo e sua organização sejam reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um Estado, assim como Israel, tem feito os governantes do país buscarem alternativas em sua defesa.

O interesse do governo israelense é conquistar apoio de países como o Brasil e a Nigéria, que tradicionalmente não apoiam a postura de Israel no embate contra os palestinos.

“Há uma nova dinâmica local se formando em nosso mundo, onde partidários cristãos estão crescendo de forma dramática, e que estão de pé com a nação de Israel como nunca antes”, disse Jürgen Bühler, diretor-executivo da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém.

A entidade possui outras 80 filiais em todo o mundo.

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Autoridade Palestina condena ataque de colonos israelenses a mesquita

05/09/2011 – 05h30

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) condenou nesta segunda-feira o ataque de vandalismo realizado por colonos judeus a uma mesquita na Cisjordânia.

O responsável da ANP para assentamentos, Ghassan Doughlas, queixou-se de que esta "não é a primeira vez em que colonos atacam mesquitas", segundo a agência de notícias Palestina Independente Maan.

O funcionário palestino exortou o Quarteto (integrado por EUA, União Europeia, ONU e Rússia) para que pressione Israel a forçar o fim desse tipo de agressão.

O ataque aconteceu na madrugada desta segunda-feira na aldeia de Kursa, ao norte da cidade palestina de Ramallah. Segundo testemunhas locais, colonos judeus atacaram a mesquita, quebraram as janelas e jogaram pneus em chamas em seu interior, queimando parte da mobília e livros do Corão.

Uma parede do exterior do templo foi pintada com palavras de ordem antiislâmicas escritas em hebraico, o que ressalta a versão de que colonos judeus estão por trás do ataque.

Jaafar Ashtiyeh/France Presse

Palestino observa pichações feitas por colonos israelenses em mesquita na aldeia palestina de Kursa

O ato de vandalismo ocorreu após policiais e soldados israelense demolirem três residências da colônia de Migron, próxima de Ramallah, construídas sem a autorização do governo.

De acordo com a legislação internacional, todos os assentamentos judaicos levantados no território ocupado por Israel em 1967 são ilegais.

Os colonos extremistas israelenses aplicam uma política de represálias sistemáticas, que chamam "o preços a pagar", e que consiste em atacar alvos palestinos cada vez que as autoridades israelenses tomam medidas contra a colonização ilegal.

Com Efe e France Presse