Cristãos em Indonésia temem um aumento da perseguição islamista

 

muçulmanos em jacarta

50.000 muçulmanos manifestaram-se em Yakarta contra uma suposta “blasfemia” do governador cristão, Basuki Ahok Thahaja Purnama.

Segundo fontes do país, a pressão islamista aumenta.

Multidões manifestam-se em Yakarta. / Jakarta Pós O grupo islamista radical “Frente de Defesa Islâmico” (FPI) organizou na sexta-feira um protesto em massa na capital de Indonésia para exigir o processamento criminoso do governador de Yakarta, Basuki “Ahok” Thahaja Purnama, por acusações de “blasfemia” contra o Alcorão.

Desde a quinta-feira pela noite, o diário The Jakarta Pós informou que dezenas de milhares de pessoas da capital e outras cidades se reuniram na Mesquita Istiqlal de Yakarta Central para preparar para a manifestação. 21.000 polícias foram despregados para proteger o centro da cidade.

Centos de mulheres oficiais com hijab pararam-se em frente ao palácio presidencial com a esperança de acalmar aos manifestantes.   A polícia disse que umas 50.000 pessoas participaram na manifestação. Muitos gritaram consignas inflamatorias, como “Morte a Ahok por insultar ao Islã” e “Só Allah pode perdoar a Ahok! Nós não!” A manifestação fechou o centro de Yakarta a toda a circulação.

QUEM É O GOVERNADOR CRISTÃO? O governador de Yakarta, Ahok, é um cristão, indonésio de ascendência chinesa, no país no mundo com a maior população muçulmana.

Os chineses étnicos representam ao redor de 1% da população de Indonésia de 250 milhões de pessoas. Ahok é uma aliado chave do presidente Joko Widodo e foi seu adjunto quando Widodo foi governador de Yakarta. Ahok é agora o favorito na carreira governamental de 2017.

Os islamistas dizem que Ahok, que é cristão de ascendência chinesa, não deve administrar uma cidade de maioria muçulmana.Segundo a CNN, estes grupos radicais tinham citado anteriormente um verso do Alcorão num mitin, que adverte contra os muçulmanos que se aliam com os não crentes.

Estima-se que os muçulmanos de Indonésia são em grande parte moderados e a organização islâmica maior do país, Nahdlatul Ulama, tem aconselhado a seus 40 milhões de membros que não participem no protesto.   “AHOK ESTUDA SUA BIBLIA CADA DIA” Uma fonte desde Indonésia contou que Ahok é um cristão firme: “Ele crê em Jesus Cristo, lê e estuda sua Biblia todos os dias e encontra ali sua fonte de força”. “É muito direito, muito valente, cuida dos pobres, inteligente e sobretudo é um filho de Deus. Lutou contra a corrupção, elevou o nível de vida e fez muitas outras iniciativas. A gente o ama. Mas ao fazê-lo, atraiu a muitos inimigos. Seus inimigos têm tentado qualquer coisa com ameaças de morte, submeteram-no a julgamento de todo o tipo de acusações e inclusive lançaram abertamente feitiços mágicos negros sobre ele”.

Esta testemunha conta que os cristãos temem que a intolerância se intensifique no país. “Os meios de comunicação social têm fotos dos muçulmanos que trabalham de casa em casa nos últimos dias tratando de identificar onde estão os lares cristãos para preparar com uma lista de objetivos”, expressou. “OREM PARA QUE DEUS PROTEJA AS IGREJAS”

Os cristãos de Indonésia pedem oração, para que “Deus proteja a Suas igrejas e aos crentes em Yakarta e Indonésia à medida que a ameaça se estendeu por toda a nação”. “Oremos para que Deus proteja a minoria chinesa que no passado tem sido objeto de violência” e que “o presidente Jokowi, que está a tratar de manter a ordem, seja capaz de acalmar aos líderes muçulmanos e manter a paz e a ordem”.
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http://protestantedigital.com.br/internacional/892/Cristianos_en_Indonesia_temen_un_aumento_de_la_persecucion_islamista

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Crianças são presas nas Filipinas para “Papa não ver as ruas sujas”

Governo justifica que o pontífice não gostaria de ver o sofrimento das crianças

por Jarbas Aragão – gospelprime.com.be

 

Crianças são presas nas Filipinas para “Papa não ver as ruas sujas”
Crianças são presas para “Papa não ver as ruas sujas”

Um dos países com maior índice de católicos do mundo (cerca de 80%), as Filipinas se preparam para receber uma visita do Papa Francisco.

O problema é que para impressionar o pontífice, as autoridades decidiram maquiar os locais por onde ele passará. Para isso, mandaram prender milhares de crianças de rua. O objetivo seria “deixar as ruas mais limpas”. Os presídios locais já não têm qualquer condição para os presos e agora estão cheios de crianças e adolescentes que nada fizeram para estar ali.

O jornal inglês Daily Mail publicou nesta quinta (15) uma extensa matéria denunciando que todas essas crianças estão em “condições desumanas”, pois são “vizinhas de celas de adultos”. O resultado são estupros, violência física, além de terem pouca comida e nenhuma condição de higiene.

Segundo o periódico, existem atualmente mais de 20 mil crianças nessa situação, distribuídas em 17 presídios. A prática é antiga, mas essa “captura” de crianças de rua escalonou com o anúncio da chegada do papa. Todas as crianças a partir dos 5 anos que estiverem mendigando desacompanhadas dos pais são levadas.

O Daily Mail está fazendo um apelo para que durante a visita de cinco dias, Francisco fale sobre essas crianças e chame a atenção do mundo. O assunto foi tratado em centenas de jornais e sites de todo mundo. É impossível que não chegue ao conhecimento do papa, especialmente por que o pouco apoio que esses meninos e meninas estão recebendo são de missionários católicos. Resta esperar para ver qual será o seu posicionamento.

“Eles não têm direitos básicos. Não há educação. Não há entretenimento. Não há desenvolvimento humano adequado”, declarou o padre irlandês Shay Cullen ao DailyMail. Ele foi indicado duas vezes ao prêmio Nobel da Paz, sendo um dos que lideram esse trabalho de resgatar as crianças presas. “Não há lugar para comer e eles dormem em um piso de concreto. Não tiveram sequer um processo judicial adequado”.

Rosalinda Orobia, chefe do Departamento de Bem-estar Social das Filipinas, disse ao DailyMail que essa “limpeza” aumenta ante visitas internacionais – o mesmo ocorreu quando o presidente Obama esteve no país. Sua justificativa é curiosa “sabemos que o Papa tem um coração voltado para os pobres e não vai gostar de ver seu sofrimento”. Com informações Charisma News

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Milhares de crentes se reúnem na Indonésia para clamar a Deus pelo Espírito Santo

 

PorLuana Santiago | Correspondente do The Christian Post

Mais de 100 mil indonésios se reuniram na Arena da Indonésia, no maior centro esportivo para orar, local que se tornou uma grande casa de oração.

  • indonésia

    (Foto: Reuters)

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Segundo informações da CBN, o evento foi televisionado em todo o país, que possui a maior população mulçumana do mundo. Os cristãos começaram a orar no momento em que entraram no estádio.

A estimativa oficial é que mais de 100 mil indonésios participaram do momento de oração no Estádio Nacional de Jacarta. Crentes em 378 outras cidades indonésias se encontraram ao mesmo tempo em suas casas, igrejas e em torno de telas de televisão.

"Mais de 2,5 milhões de cristãos [ao todo] no país orando e clamando a Deus, pedindo-lhe para enviar o Seu Espírito Santo para a nação", disse Bambang Widjaya da Assembleia Mundial de Oração, segundo a CBN.

Além de orações pela nação e o mundo, os participantes adoraram e ouviram oradores e os incentivou a andar mais perto de Deus.

"A oração pode mudar tudo neste país, e é por isso que eu vim hoje à noite com a minha família, acreditando que Deus faça o impossível", disse uma das mulheres participantes.

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"Eu entrei hoje à noite e pedi a Deus para fazer este um ponto de mudança na história da nossa nação", disse um outro participante indonésio.

Com o auxilio da CBN indonésia, a vigília teve a participação de líderes de várias denominações e ministérios globais em busca de uma maior unidade entre as igrejas.

"Há um poder tremendo na unidade. A unidade vai trazer a mudança espiritual duradoura para o país", disse à CBN News, Enoch Adeboye, pastor da Igreja Cristã da Redenção de Deus.

"Na verdade, Deus me deu uma palavra profética que, com resultado deste, irá começar um novo movimento de missões que, literalmente, irá atingir outras línguas e tribos", disse Cindy Jacobs, co-fundador da generais Internacional.