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Falsos ensinos a respeito de Jesus, segundo a Seicho-no-ie

Por bereshit em 14 de maio de 2012

 

Falsos ensinos a respeito de Jesus – Seicho-no-iê

Em 1 Timóteo 3:15 está escrito: Para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade.
Como foi dito no versículo acima, a igreja é a coluna da verdade. Deste modo, a igreja de Cristo deve zelar pela pureza doutrinária, não permitindo que heresias se instalem mo meio cristão. Dentre as várias seitas e heresias existentes nos dias de hoje, temos o movimento conhecido pelo nome de Seicho-no-iê. A Seicho-no-iê é uma mistura de três religiões, a saber: o Budismo, o Xintoísmo e o Cristianismo. O fundador deste movimento sincretista foi Masaharu Taniguchi, que nasceu em 1930, no Japão.

A Seicho-no-iê ensina que o Deus Absoluto se chama Amenominakanuschi. Segundo eles, Jesus Cristo e Buda são manifestações de Amenominakanuschi. Em outras palavras, a Seicho-no-iê coloca o Buda no mesmo patamar de Jesus. Isto não condiz com as Escrituras Sagradas, pois a Bíblia demonstra que há um só Deus, que não tem nada a ver com este tal de Amenominakanuschi. A Bíblia diz o seguinte a respeito disto:

Deuteronômio 6:4 diz: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

Isaías 44:8 diz: Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Não, não há Rocha; não conheço nenhuma.

João 17:3 diz: E a vida eterna é esta: que te conheçam, A TI SÓ, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Observem que nestes três versículos acima, está bem clara a afirmação de que há um só Deus. Devido este fato, não há como o Buda ser igualado a Cristo, pois o Buda não é Deus e, deste modo, não pode (e não deve) ser colocado no mesmo patamar de Cristo. Há somente um Deus, que existe em três pessoas na Divindade, sendo essas Três: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Lembrem-se também de que Trindade não é triteísmo, ou seja, não é crença em três deuses. Deus não tem três substâncias, mas uma só. Deus é Triúno em sua forma de existir. Em outras palavras, há um só Deus em três pessoas distintas, que possuem a mesma substância (essência).

Amenominakanuschi não é Deus:

•A Bíblia nada fala deste Amenominakanuschi.

•Os adeptos da Seicho-no-iê dizem que Buda foi uma das manifestações deste Amenominakanuschi. Pelo fato de Buda não ser Deus, então este Amenominakanuschi também não é Deus. Somente o Deus Triúno (Pai, Filho e Espírito Santo) é Deus e não há outro, pois é isto o que a Bíblia nos diz.

A Seicho-no-iê também proclama aos quatro ventos que a sua missão é transmitir ao mundo parte dos ensinamentos de Cristo e de Buda, que ainda não foram suficientemente revelados. Isto é um absurdo. Todos os ensinamentos de Jesus estão presentes nas Escrituras Sagradas, não havendo necessidade de se revelar mais nada a respeito de Jesus e de sua obra salvífica. A BÍBLIA É A REVELAÇÃO DE DEUS PARA A HUMANIDADE. Inclusive, a própria Bíblia nos adverte que nada pode ser tirado ou acrescentado às Escrituras Sagradas, como podemos ver em Apocalipse 22:18,19 que diz:

Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhes acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.

Como podemos ver acima, a Bíblia já está completa e não há necessidade de se acrescentar mais revelação alguma à Palavra de Deus.

A Seicho-no-iê também ensina que todas as religiões são um caminho para Deus. Isto também é um absurdo, pois, religião nenhuma leva a salvação, nem mesmo a religião evangélica leva para o céu. Salvação só em Jesus. Não é igreja, religião ou filosofia oriental que nos salva. Quem salva não é a igreja evangélica, mas o Senhor da igreja: Jesus Cristo.

Jesus é o único Caminho para a salvação e não há outro, como podemos ver nos versículos abaixo:

Em Atos 4:12 está escrito: E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.

Em João 14:6 está escrito: Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Então, amados irmãos e irmãs em Cristo, Jesus não é uma manifestação de Amenominakanuschi e nem Buda, nem Amenominakanuschi é Deus. Somente há um só Deus (Triúno: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo) e não há outro. Religião também não leva para o céu; salvação só em Jesus. Espero que tenham gostado deste texto e até o próximo estudo, se Deus assim quiser.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é, ex-maçon e autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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SEICHO-NO-IÊ

 

:Mt 24.24 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que , se possível fora, enganariam até os escolhidos.

seicho

HISTÓRICO DA SEITA
O fundador da chamada religião do “Seicho-no-iê” (Casa de Vida Longa) é Taniguchi Masaharu, fundada em 1º de março de 1930, no Japão tendo como livro principal “Semei no Jissô (verdade da Vida), com mais de quarenta volumes.

Na realidade, o Seicho-no-iê é um reflexo das idéias de Taniguchi e “não passa de um grande caldeirão em que fermentam as doutrinas mais diversas e contraditórias, tiradas da filosofia, psicanálise, medicina, psicologia, magia, pedagogia, e das religiões mais conhecidas”. “É uma religião de retalhos”. Revistas no Brasil: Fonte de Luz, antigo Acendedor (tiragem mensal 500 mil exemplares), e Pomba Branca para mulheres (tiragem mensal 120 mil exemplares).

Taniguchi Masaharu nasceu em Kobê, atrás das montanhas de Rokko, em novembro de 1893. Devido à pobreza de seu lar, foi educado por seu tio, de forma severa. Seu temperamento era retraído entregava-se à leitura avidamente. Começou a se sentir desgostoso pela vida e a maldizer a sociedade. Já adulto, teve vários casos de amor, a tal ponto que sua consciência dolorida não o deixava dormir. Contraíra doenças venéreas e pensava tê-las transmitido a uma menina, sobrinha de um chefe seu, com a qual tivera um caso. Somente sua auto-sugestão de que não existia doença (era fruto de sua imaginação) o tranquilizou, curando-o da insônia e aliviando sua consciência por um período de tempo.

Desvencilhando-se dos casos de amor, entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de que poderiam salvar espiritualmente o homem e a sociedade. Várias leituras influenciaram sua vida, sua filosofia, seus pensamentos e a vida de seus familiares: Leu Holmes, Zenwicke, Adler, Freud e outros.

Lendo uma sutra budista, tirou dela o ensinamento fundamental: “Não existe matéria, como não existe doenças: quem criou tudo isso foi o coração. A doença pode ser curada com o coração”. Mais tarde esse conceito tornou-se fundamental também no Seicho-no-iê.

Este pensamento veio de encontro às necessidades de Taniguchi e foi complementado com idéias tiradas da seita Omotoko, de que a “alma psíquica” (shinrei) realmente existe.O complexo de culpa, por causa do problema com aquela menina, atormentava-o ainda.

Somente libertou-se dele com a doutrina da não existência do pecado, da seita Omotokio. Convidado pela seita, começou a escrever a revista Shinrenkai (O Mundo Psíquico). A “recompensa do mundo” se daria em maio de 1922 criam aqueles adeptos. Dois anos antes, Taniguchi se casou, incentivando muitos a fazer o mesmo, apesar de parecer tal loucura diante da profecia. No entanto em maio de 1922 chegou e nada aconteceu. Ao invés de pensar que o erro fora seu e dos adeptos em marcar o dia para o juízo de Deus, ele julga “Deus impotente”.

Em dezembro de 1922, já em Tóquio, Taniguchi, desempregado, escreveu uma dissertação sobre a natureza religiosa do homem – Seido e – (Para a Santidade). A obra logo se esgotou e foi ela que estabeleceu os fundamentos da filosofia de Taniguchi ou a “Teologia do Seicho-no-iê”. Em 1929, lançou número após números; em junho de 1930, Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa. “Encontrar as leis do coração para fazer com que colaborem na realização da vida” é a finalidade da sua seita, explicada pelo autor Taniguchi Masahara.

Em 1934, estabeleceu seu quartel-general em Tóquio. Persuadiu os leitores que poderiam evitar o medo de qualquer mal, através do preço de uma assinatura da revista. Em 1935, começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semelhante. Logo “os amigos da revista” chegaram a trinta mil.

Em 1936, fez registrar Seicho-no-iê como “Associação Cultural”. Em 1941, a Associação transformou-se em seita, centralizada no “komio”, espécie de deus-pessoal ao qual se dirigem as orações. A seita continuou a dedicar-se à cura dos doentes de mente através de fluído vital. Várias obras saíram da pena de Taniguchi Masahara. A mais importante, além das 80 já publicada, é a intitulada Seimei no jissô (verdadeira natureza da vida) – em mais de 20 volumes.

A cada ano sai um novo contingente desta obra. Redigia cinco revistas mensais, dentre as quais Seicho-no-iê, com uma tiragem de mais de um milhão de exemplares. Jissô no Kotoba (Palavras acerca da verdadeira essência das coisas) contém relatos de curas, histórias vividas e inventadas; desperta a esperança nos crentes e explica a
expansão do Seicho-no-iê. Explodindo a II Guerra Mundial, o Seicho-no-iê influenciou, particularmente, os operários das indústrias bélicas e os colonizadores da Manchúria.

Depois da guerra, Taniguchi foi expurgado. A filha Emiko assumiu a chefia da seita. Masaharu, no entanto, continua sendo a alma e o propagandista da seita. Em 1949 veio dos Estados Unidos um pedido, assinado pelos americanos de origem japonesa, para que Taniguchi pudesse desenvolver livremente a sua atividade.

O quartel general do Seicho-no-iê está em Tóquio. Possuía cerca de 50 filiais, 10 das quais no estrangeiro; 5.000 catequistas. Dizem que no quartel-general há dez milhões de fiéis. Os que participam das reuniões na sede da seita são na maioria pequenos industriais ou assalariados com suas famílias. Os cânticos foram redigidos por Taniguchi. A seita vai assumindo o caráter das religiões tradicionais japonesas.

DOUTRINAS DA SEITA
1. FONTE DE AUTORIDADE – A Seicho-no-iê não é nenhuma seita religiosa. No sentido de dar a vida a todas as religiões, faz conferências baseadas em escrituras do Budismo, em textos da antiguidade japonesa, e, também na Bíblia (A Verdade da Vida, vol. I, p. 13).

Refutando a declaração acima:
a) Que se trata de uma religião ecumênica associando xintoísmo, budismo e cristianismo. Tal é a mistura e é condenada na Bíblia (Dt 32.16,17; I Rs 11.33; Mt 7.13,14; I Co 8.5,6; 10.20; Ef 4.5). Jesus condenou crenças e práticas religiosas que não estavam em harmonia com a palavra de Deus (Mt 16.6,12; 23.5,7,28; Mc 7.6,9).

b) A Bíblia adverte contra o ser desencaminhado pela tradição da religião falsa (Mt 15.3,69; I Co 4.6). Proíbe adicionar ou tirar da palavra de Deus (Dt 4.2; Pv 30.5,6; Is 8.20; Ap 22.18,19). 2. DEUS – Apesar do caráter religioso de suas orações, o Seicho-no-iê não adora nenhum deus, pois Taniguchi julgou Deus impotente e declarou que o deus dos homens são eles próprios.

Palavras inspiradas repetidas nas reuniões: “Neste mundo da essência de Deus perfeitamente ordenada, nós somos os filhos de Deus benéfico, sem arrependimentos, da Providência de Deus que faz viver… O infinito poder da vida que emana de Deus, penetra-nos… penetra-nos…Obrigado!…Obrigado!…Obrigado!”.

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“O Deus da Seicho-no-iê, que manifestastes para indicar o caminho do Deus- Pai, protegei-nos” (Kanro no Hoou, p. 12). “É o Deus do meu interior que te cura…” (Shinsokan e Outras Orações, p. 10). “No interior da criança aloja-se o Infinito” (Shinsokan e outras Orações, p. 15).

Refutando: Identifica Deus como a criatura. A Bíblia apresenta o conceito de um Deus pessoal que criou o Universo. Embora esteja em todas as partes, visto que é onipresente, existe à partes de suas obras. Deus é transcendente, isto é, sua existência vai além das coisas criadas. Segundo as Escrituras, a obra de sua criação (o homem, por exemplo) não constitui parte do ser divino (Gn 1.1,26,27; 2.15; Sl 2.8,9; I Co 15.38,41).

O HOMEM É FILHO DE DEUS
“O Deus da minha alma despertando – Eu vejo em todos os homens o Filho de Deus, é Buda” (Remido Imortal – A verdade da Vida, vol, I, p. 15). Refutação: Os homens tornam-se filhos de Deus quando aceitam Jesus como seu
Salvador pessoal (Jo 1.12).

Se ser criatura significasse o mesmo que ser filho de Deus, se poderia até admitir, contra o bom senso, que Deus é pai dos irracionais. Ele o criou, o que é bem diferente. Pai e filho devem pertencer à mesma espécie; não fosse assim, o cavalo bem que poderia ser filho do homem.

O pecado fez do homem um inimigo de Deus, privando-o da semelhança com o Criador, ainda perceptível no estado de inocência. No que diz respeito ao parecer-se com Deus, o pecador está muito longe. Não pensa como Ele, não se comunica com Ele, ignora sua vontade, não lhe obedece, não o ama. Vive de forma independente e tortuosa, e não aceita a reconciliação por meio de Cristo.

Como pode o pecador considerar-se filho de Deus, se não o vê como Pai? (Jo 8.44; II Co 4.3,4). A semelhança perdida só pode ser recuperada quando nos permitimos lavar e purificar (de todo o pecado) no sangue de Cristo (Ap 1.5), mediante a fé e o arrependimento (At 16.30,31).

3. O PODER DO CORAÇÃO – A doença pode ser curada com o coração. “O que desejamos e amamos vem a nós naturalmente; o que não desejamos e não amamos afasta-se naturalmente de nós…” Há a crença de que não existe matéria apenas coração. Não existe matéria, mas existe realidade (jissô). Está no coração do homem a causa de todos os males do mundo e das dificuldades do dia-a-dia.

Fazer o Seicho-noiê é encontrar as leis do coração para fazê-las colaborar na realização da vida. O próprio inconsciente é chamado de Deus.

A filosofia do Seicho-no-iê revela a psicologia japonesa: magniloquência, egocentrismo, poesia, a utilidade imediata, a procura da alegria de viver, o espírito prático.

4. EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS – Para a educação das crianças é necessário educar primeiro os pais. A influência dos pais sobre os filhos é muito grande e eles reagem como por “reflexo” às utilidades dos pais.

5. CURAS – Lendo a revista Seicho-no-iê a pessoa pode ser curada, pode obter sucesso no casamento, pode ir bem na escola, porque é incentivada a ter fé, aprende sobre a verdade aplicada à vida prática e sobre os reflexos como a causa de muitas coisas negativas.

Ter consigo o livro de Seicho-no-iê possibilita o afastamento de desgraças. Os ensinos Taniguchi Masaharu envolvem o pensamento positivo, a vontade de vencer, a coragem de enfrentar – o que produz efeito benéfico na pessoa.

A EXISTÊNCIA DO PECADO, DOENÇA E MORTE
“A doença não existe no mundo da criação de Deus” (Shinsokan e Outras Orações, p.11). Surge agora, a Seicho-no-iê perante a humanidade como os “Sete Candeeiros”, que profetisa a Luz da Verdade através destes candeeiros e aniquila os três males: Pecado, Doença e Morte, que tem torturado a humanidade desde sua expulsão do Paraíso Éden, como está citado no Gênesis (Kanro no Hoou, p6).

Refutação: A doutrina da não existência do pecado, de que tudo é ilusão, tranquiliza a consciência, sem que a alma rebelde tenha de humilhar-se em arrependimento.

O disfarce do ensino – sob o nome de “filosofia”, de “ciência” – apregoado pelo Seichono- iê, cega os membros com as muitas contribuições que contém.

O orgulho natural se compraz na superioridade intelectual da pessoa que julga poder compreender e praticar uma religião tão incompreensível para a maioria das pessoas. Muitas pessoas são enganadas pela hipocrisia do nome, crendo que uma simples religião possa solucionar o problema do pecado. Como a avestruz da lenda, encontrou para a cabeça um buraco na areia e crêem estar segura.

Mas vejamos o que a Bíblia tem a dizer:
A Bíblia declara que Satanás, o “deus deste século”, foi uma vez um poderoso ser angélico. É o que está escrito em (Is 14.12-14; ez 28.14-16). Esse anjo desejou o trono de Deus (Is 14.1314). Arregimentando após si a terça parte dos anjos, em total rebelião. Orquestrou um ataque frontal a soberania divina, sendo em consequência expulso do céu (Gn 3.6,19; Rm 3.23; 5.12; 6.23).

Jesus nunca curou alguém mediante a negação da enfermidade. Se a doença era algo ilusório, então a cura não tinha sentido. Mas ele deixava bem claro não só que existia a doença, como que havia nEle o poder para curá-las, sendo Deus glorificado.

Antes de atender o convite para visitar seu amigo Lázaro, que estava à morte, ele não teve pressa. Esperou que o moribundo morresse fisicamente e que a morte fosse comprovada, aguardando quatro dias até ressuscitá-lo. É importante ter em mente que Jesus não negou a realidade da enfermidade, como fazem os adeptos da Seicho-no-iê. Ele nunca considerou a doença como uma ilusão. Ao contrário, foi bem claro, foi bem enfático e objetivo quando reconheceu: “Lázaro está morto” (Jo 11.14).
Afirmamos, portanto, que os milagres de Jesus foram reais, fisicamente tangíveis, o resultado incontestável, visível e comprovável da intervenção sobrenatural de Deus sobre suas criaturas:

a) Jesus curou a sogra de Pedro (Mt 8.14,15);
b) Faz cessar a tempestade (Mt 8.26,27);
c) Cura um paralítico (Mt 9.2,6,7);
d) Restaura a visão de dois cegos (Mt 9.27,30);
e) Cura a muitos e expulsa demônios (Mc 1.1,11);
f) Transforma água em vinho (Jo 2,1,11);
g) Multiplica os pães (Jo 6.10,14).

6. O PECADO – O Seicho-no-iê, na pessoa de seu fundador, nega a existência do pecado. Para Taniguchi, somente duas pessoas realizaram o “Eu sem pecado” como ele: Gautama Buda e Jesus Cristo. Para ele, a única salvação para os homens está em acreditarem que são livres do pecado. O Seicho-no-iê, assim com a seita Omokokio, declara o homem imaculado, porque Deus não criou o pecado.

7. SAGRADAS ESCRITURAS – A Bíblia é interpretada por Masaharu de acordo com sua possibilidade e sua fé. São considerados sagrados os seus próprios escritos, pelos adeptos da seita.

8. A MULHER – É muito considerada na seita e enaltecida. Taniguchi fala da “Mulher Eterna”. São suas palavras: “O esplendor da beleza da verdadeira “Mulher Eterna’ adquire sempre mais frescor com o passar da idade”.

9. RECONHECIMENTO – Uma vez que está sendo difícil sobreviver apenas com o lucro da venda de seus livros, Taniguchi introduziu um novo ensino: pede donativos e declara que o grau de generosidade influi na qualidade do donativo (O-kage).

CONCLUSÃO:
Para finalizar, parece que a seita tende a desaparecer quando morre seu líder, uma vez que se prende aos seus ideais. Nela temos um exemplo do poder da literatura. Uma revista, imbuída de misticismo e propaganda intensa, pode dar origem a uma seita que existirá talvez por pouco tempo, talvez por muito tempo.

Que diremos nós diante disso? Temos usado a comunicação escrita para transmitir as verdades do evangelho de Jesus Cristo a tantas almas sedentas e oprimidas?

FONTES DE PESQUISA
LEITE, Tácito da Gama, Resistindo a Tempestade das Seitas. Goiânia: Renascer, 2002.
GEISLER, Norman L., RHODES Ron, Respostas às Seitas, Rio de Janeiro: CPAD, 5ª Ed. 2008.
OLIVEIRA, Raimundo, Seitas e Heresias, Rio de Janeiro: CPAD, 37º impressão, 2010.
CABRAL,J., Religiões , Seitas e Heresias, Rio de Janeiro: Produções, 6ª Ed. 1996.
RINALDI, Natanael, ROMERO, Paulo, Desmascarando as Seitas, Rio de Janeiro: CPAD.
EBD, Pr. Djalma Gomes 17/09/10

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.