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Próximo supercontinente pode exterminar a vida de quase todos mamíferos na Terra, diz estudo

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Imagem: Getty Images

Os mamíferos são considerados animais bastante evoluídos, não é à toa que muitas espécies conseguiram sobreviver em diferentes habitats em toda a Terra. Inclusive, eles também conseguiram sobreviver a diversas extinções em massa e alguns eventos climáticos naturais, contudo, a formação de um novo supercontinente pode acabar com o reinado dos mamíferos.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Nature Geoscience, os atuais dados apontam que os gases do efeito estufa podem atingir um nível irreversível, algo que pode auxiliar na extinção dos animais vertebrados. Isso pode ser ainda pior quando o próximo supercontinente estiver formado.

A última vez que a Terra passou pelo processo de se tornar um supercontinente aconteceu entre 250 e 330 milhões de anos, um período conhecido como Pangeia. Agora, o conceito de ‘Pangeia 2.0’ ou ‘Pangeia Última’ foi utilizada para estudar o clima da Terra durante a formação do próximo supercontinente; os resultados não foram nenhum pouco animadores, principalmente, para os mamíferos.

“A formação e decadência de Pangeia Última irá limitar e em última análise, acabar com a habitabilidade dos mamíferos terrestres na Terra, excedendo as suas tolerâncias térmicas [de temperaturas mais] quentes, milhares de milhões de anos antes do que se supunha anteriormente”, explicam os pesquisadores no estudo.

Próximo supercontinente e os mamíferos

Durante a primeira pangeia, os níveis de dióxido de carbono aumentaram significativamente na atmosfera, aproximadamente para 2.100 partes por milhão (ppm), resultando em um aumento de 10°C na temperatura média. Atualmente, os níveis estão em cerca de 416 ppm em relação aos níveis pré-industriais, contudo, pode haver um problema de extinção em massa caso o número ultrapasse 560 ppm.

Apesar de a maioria não conseguir sobreviver, mamíferos migratórios especializados e roedores noturnos podem sobreviver ao clima intenso do supercontinente.

Superfície terrestre com alta concentração de CO2 durante um mês quente em Pangea Ultima.Superfície terrestre com alta concentração de CO2 durante os meses quentes em Pangea Ultima.Fonte:  Farnsworth et al., Nature Geoscience , 2023 

Conforme explica o estudo, o modelo sugere que o nível de carbono na atmosfera deve ultrapassar esses números durante a formação do próximo supercontinente. Por exemplo, a temperatura média em um mês quente pode ser de até 46,5 °C, possivelmente, causando estresse térmico e a morte da maioria das espécies conhecidas de mamíferos; os cientistas também não acreditam que esses animais evoluirão suficientemente rápido para enfrentar essas temperaturas altas.

Zonas consideradas habitáveis em um cenário de aumento de CO2 na atmosfera de Pangea Ultima.Zonas consideradas habitáveis em um cenário de aumento de CO2 na atmosfera de Pangea Ultima.Fonte:  (Farnsworth et al., Nature Geoscience , 2023) 

“Embora não possamos descartar a adaptação evolutiva ao estresse térmico e frio, estudos recentes mostraram que os limites superiores da termotolerância dos mamíferos são conservados ao longo do tempo geológico e não aumentaram durante eventos passados de aquecimento rápido ou lento”, acrescentam os cientistas.

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As dores do parto começam? NASA procura desviar asteróide que vai para a Terra

 Diário Cristiano web

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a NASA reuniram esforços para realizar um Teste de Redirecionamento de Asteróides Duplos (DART), considerado um teste do sistema de defesa planetária, que está prevista para o mês de dezembro de 2020, explicou o site oficial da ESA.

Este é o único projeto que usará a técnica de impacto cinético para mudar o caminho de um asteróide supostamente perigoso pela primeira vez. O principal objetivo do teste é chamado de asteróide Didymoon, localizado a cerca de 11 milhões de quilômetros da Terra. Especificamente sua pequena lua (em termos especiais), Didymoon tem cerca de 150 metros de diâmetro, um tamanho comparável à Grande Pirâmide de Gizé, no Egito.

Os cientistas planejam enviar uma sonda especial para o espaço para colidir com o asteroide e mudar o curso. O desvio do corpo celeste pelo impacto do satélite será medido e analisado, a fim de avaliar se este método tem algum potencial no caso de uma ameaça real surgir. Quanto ao Didymoon, ele foi selecionado como um objeto de teste especificamente por ser tão pequeno, já que não representa uma ameaça.

“Vamos entender muito melhor se esta técnica poderia ser usada para asteróides maiores, dando-nos a certeza de que poderia proteger o nosso planeta, se necessário”, escreveu Michael Kuppers, um dos cientistas da ESA envolvidos no projeto ambicioso.

O vídeo representa o plano do DART emitido pela NASA, onde o impacto cinético que poderia redirecionar um asteróide no âmbito do programa de defesa planetária da agência é claramente visto.

Fonte: RT

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Objeto espacial pode estar investigando a Terra, dizem cientistas de Harvard

Crédito: Reprodução/CNN
Objeto espacial pode estar investigando a Terra, dizem cientistas de Harvard
Da Redação de isto é

Um objeto em formato de charuto encontrado em nosso sistema solar no ano passado pode ser uma nave alienígena enviada para investigar a Terra, de acordo com astrônomos de Harvard. As informações são da CNN.

Com o nome de Oumuamua, que significa “a mensagem que alcança o distante passado” no dialeto havaiano, o objeto foi descoberto em outubro de 2017 por um telescópio americano. Desde a descoberta, cientistas especulam e tentam descobrir o que seria o estranho objeto estelar, antes chamado de cometa e asteroide pelos especialistas.

Pesquisadores de Harvard, no entanto, levantaram a possibilidade de que o comprido objeto, que viaja a 196 mil milhas por hora, tenha uma origem artificial e que seja alienígena. A teoria se baseia na rápida aceleração do objeto em nosso sistema solar. Os cientistas ainda especulam que ele pode ter sido usado anteriormente para transporte de cargas entre planetas ou estrelas.

Ninguém ainda pode cravar, com certeza, qual a origem ou a função do Oumuamua, mas cientistas acreditam que a descoberta pode estar próxima.