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Palestinos ateiam fogo ao Túmulo de José

Agressão é vista como “ato político”

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Palestinos ateiam fogo ao Túmulo de JoséPalestinos ateiam fogo ao Túmulo de José

O túmulo do patriarca José é venerado há séculos por cristãos, judeus e alguns segmentos de muçulmanos. Seu túmulo é local de peregrinação até hoje. Está localizado na cidade de Nablus, ao norte do território da Cisjordânia, controlado pela Autoridade Palestina.

“Ao longo da noite, dezenas de palestinos incendiaram e jogaram pedras no túmulo de José, em Nablus… O exército de Israel fará as reparações necessárias para permitir que os fiéis visitem o lugar sagrado”, afirmou um comunicado militar.

“A queima e a profanação do túmulo de José, esta noite, é uma flagrante violação e uma contradição do valor básico da liberdade de culto”, diz a nota.

O local foi saqueado e depredado por palestinos em 2000, no início da Segunda Intifada. O complexo passou por reformas entre 2009 e 2010. Para os muçulmanos que incendiaram o local, a presença constante de peregrinos judeus em seu território é uma “provocação”.

Túmulo-de-José-queimado

Segundo o jornal Haaretz, o ataque reuniu centenas de jovens palestinos que lançaram coquetéis molotov conta o mausoléu, após alguns colocarem materiais inflamáveis no local.

Este é o primeiro incidente violento no dia em que grupos palestinos radicais estão chamando de “sexta-feira da revolta”. Eles pedem que a população se manifeste. Marcaram protestos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, após as orações deste dia sagrado para os muçulmanos.

Israel vive uma onda de terror há 15 dias, que já resultou na morte de 33 palestinos (13 deles atacaram e mataram judeus) e sete israelenses. Essa sucessão de atos violentos nas últimas duas semanas é considerada o início de uma nova intifada(revolta palestina). As outras ocorreram entre 1987 e 1993 e de 2000 a 2005, deixando milhares de mortos.

O Conselho de Segurança da ONU deve fazer uma reunião de emergência hoje para discutir o aumento da violência na região. Os diplomatas afirmam não haver planos de aprovação de nenhuma resolução no momento. “Todas as opções estão sobre a mesa”, disse um diplomata à Reuters.

Autoridades israelenses pedem que o governo tome providências, o que poderá causar mais violência nos próximos dias. Para alguns, isso mostra que o Hamas, grupo terrorista muçulmano que controla a região, não é diferente do Estado Islâmico, que destruiu o túmulo do profeta Jonas.

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Ministro de Israel quer retomar túmulo de José, sob controle judeu

TERRA SANTA

 

O ministro do Interior israelense, Eli Yishai, afirmou nesta quinta-feira que seu país deve retomar o controle do túmulo do patriarca bíblico José, no distrito cisjordaniano de Nablus, onde na quarta-feira à noite 1,5 mil devotos judeus se concentraram para orar.

"O túmulo pertence a nós, devemos recuperar nossa presença plena no túmulo de José. A atual situação é uma clara violação aos acordos de Oslo e devemos corrigi-la", manifestou Yishai no santuário, de acordo com a imprensa local.

Sua visita, assim como a de mais de 1 mil fiéis judeus, foi coordenada entre o exército e a polícia de Israel com as forças de segurança palestinas.

Sob a jurisdição da Autoridade Nacional Palestina (ANP) após a assinatura dos Acordos de Oslo (1993), o santuário esteve nos anos seguintes sob controle do exército israelense, que proibia o acesso de muçulmanos, que consideram o lugar sagrado.

Depois da Segunda Intifada em 2000, ele passou a ser palco de enfrentamentos entre manifestantes palestinos e forças israelenses, passando ao controle da ANP.

Nos últimos anos, o exército israelense autorizou visitas organizadas de grupos, geralmente ultra-ortodoxos judeus durante a noite, embora inúmeros devotos de correntes sem coordenação prévia.

A polícia deteve 13 israelenses na noite passada que entraram em Nablus de forma ilegal, incluindo três com acesso expressamente proibido. Um palestino que jogou pedras contra um reservista do exército israelense também foi detido, informou o site Ynet.

Yishai, líder do partido Shas, manifestou que a visita ao local era importante e defendeu que "a resposta à Autoridade Palestina é atuar conforme as nossas crenças".

Ao deixar o local, o ministro se referiu à questão da construção nas colônias judias: "as permissões de construção são a resposta correta às inúmeras violações aos acordos pela Autoridade Palestina, mas isso não é suficiente".

Em abril, um jovem israelense de 24 anos morreu baleado por oficiais palestinos no local. Ele visitou a região sem combinar previamente a viagem, em um ano em que foram registrados diversos confrontos entre fiéis judeus, palestinos e forças do exército israelense.

Data: 25/11/2011 08:33:49
Fonte: NC