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Britânicos terão que pagar para ver Bento 16

 
Papa fará viagem missionária ao Reino Unido em setembro e "entrada" da missa custará cerca de R$ 70
Da Redação


O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, desmentiu que a Igreja Católica irá cobrar entrada para as missas que o papa Bento 16 fará durante sua viagem ao Reino Unido, no próximo mês. No entanto, Lombardi confirmou que os organizadores locais pedirão uma "contribuição" aos fiéis que participarem dos encontros.

O porta-voz disse, ainda, que a informação está sendo distorcida, já que o Vaticano não é responsável pela organização dos eventos nos países visitados pelo papa. O padre explicou que Bento 16 "vai a uma nação porque é convidado pelas autoridades do Estado e da igreja local", logo, os custos são de responsabilidade de quem o chama.

Em seguida, Lombardi cai em certa contradição ao afirmar que a Igreja Católica britânica irá pedir "uma ajuda" para que se tenha acesso aos meios de transportes do evento. Cada pessoa terá um "passaporte específico", com direito a "um pequeno kit de serviço".

A imprensa britânica noticiou que o preço dos ingressos para as missas variam entre R$ 27 e R$ 70 (dez a 25 libras). A informação está tendo repercussão bastante negativa, ainda mais por conta dos recentes casos de abusos sexuais envolvendo sacerdotes católicos.

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Advogado pede "absolvição sumária" do goleiro Bruno em defesa prévia

 

Documento publicado em blog lista testemunhas e aponta diligências

Do R7

 

O advogado que defende o goleiro Bruno Fernandes, Ércio Quaresma, publicou na íntegra, em seu blog, na madrugada desta sexta-feira (20), o conteúdo da defesa prévia entregue nesta quinta-feira (19) ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Quaresma também representa outros seis suspeitos da acusação do sumiço e morte de Eliza Samudio.

Na parte inicial de seu texto, o advogado pede um alvará de soltura para o goleiro Bruno. A alegação é de que a competência para julgar o caso deve ser transferida para Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde teria acontecido o crime.

Outra alegação usada no documento, com base em diversos exemplos de leis, decisões de juízes e regras do direito, é de que a defesa não teve acesso às investigações e perícias.
"A cegueira imposta ao acusado e seus patronos é inaceitável, pois eventual solicitação de esclarecimentos sobre as perícias ou inserção de testemunha em seu rol mostra-se deficiente de plenitude", escreve o advogado.

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Adeus, pregadores intocáveis!

 

J.L. Grady

Deus está sacudindo a igreja removendo os corruptos, mas somos culpados de trazer os charlatães para nossos púlpitos!

Al Capone controlava a cidade de Chicago. O prefeito da cidade comia na mão dele e Capone trazia a polícia sob cabresto, enquanto dominava um império de cassinos, prostituição e contrabando de toda espécie. Durante anos fez uso das armas e vivia acima da lei, a ponto de ganhar o apelido de “intocável”, porque ninguém conseguia levá-lo às barras dos tribunais.

Mas, finalmente preso em 1932 justificou seus crimes, dizendo: “Tudo que fiz foi satisfazer a vontade do povo”. Ele não se preocupava com as consequências de seus crimes porque conhecia os prefeitos, a polícia, os líderes comunitários e os cafetões que o protegiam.

“Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses pregadores que gritam, mentem, enganam, corrompem, roubam e são aplaudidos pela congregação quando pedem dinheiro”.

Detesto ter de comparar qualquer ministro a um gangster, mas a triste verdade é que existem muitos obreiros inescrupulosos que seguem os passos de Al Capone. São enganadores e mestres na arte da manipulação. Encontraram seu espaço nos subterrâneos do movimento carismático e usam sua capacidade hipnótica para controlar um bom número de emissoras de TV. E, como Al Capone seus dias estão contados. A justiça os alcançará!

Esses falsos profetas, possivelmente começaram seus ministérios com um chamamento genuíno de Deus, mas a fama e o sucesso os desviaram e os destruíram. Abandonaram a fé levados pela fama e pelo dinheiro, e quando se deram conta tiveram que criar mecanismos para manter seus ministérios em funcionamento. Agora, Deus os está apertando.

Mas, antes que nos regozijemos crendo que esses impostores estão sendo removidos de nossos púlpitos, apertemos o botão de pausa e pensemos um pouco. O que aconteceu para que tais pregadores adquirissem tal fama? Eles jamais seriam famosos sem nossa ajuda.

Nós somos os culpados. Quando eles dizem: “Deus lhes está prometendo riquezas infindas, desde que hoje você oferte mil reais”, corremos para o telefone e doamos o dinheiro ou parcelamos em nosso cartão de crédito. Deus nos perdoe!

Não soubemos discernir esses lobos. Quando afirmam: “Preciso de sua oferta sacrificial para que eu conserte meu avião particular”, não indagamos por que o servo de Deus não pode viajar numa linha comercial, na classe turística para visitar um país do terceiro mundo.(Eles vêm ao Brasil em jatinhos; e os televangelistas percorrem nossa nação em seus jatos particulares enquanto nós os sustentamos — NT)

Somos os bobos da corte. Ao ficarmos sabendo que viviam na imoralidade, tratando mal suas esposas ou enchendo as cidades com filhos ilegítimos, nunca exigimos que seus líderes se posicionassem e os disciplinassem com seriedade. Perdoa-nos, Deus!

Quando nos pedem dois milhões de reais porque o orçamento deles está apertado, não nos perguntamos por que precisam ficar em hotéis em que uma diária custa dez mil reais! De fato, se questionássemos, algum cristão responderia rapidamente: “Não critique. A Bíblia diz que não podemos tocar nos ungidos de Deus!”. Que Deus nos perdoe!

Tratamos esses charlatães como tratavam Al Capone — como se esses pregadores fossem intocáveis — e, como resultado a corrupção desses homens minou as igrejas carismáticas como uma praga. Nossas igrejas foram consumidas pelo capitalismo, pelo orgulho, engano e pecados sexuais, tudo porque temos medo de chamar esses pregadores de Bozo, porque isso é que são. Inseguros, egoístas e desequilibrados emocionais.

Se tivéssemos nos apoiado com discernimento na Bíblia teríamos nos livrado dessa confusão. Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses falastrões, mentirosos,  enganadores, que se divertem em nossos púlpitos, enquanto nós os aplaudimos e lhes demos muito dinheiro.

Quando os bem-intencionados crentes citam o texto de 1 Crônicas 16.22: “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” para encobrir os corruptos e charlatões, cometem grave engano contra as Escrituras. Nada indica nesta passagem que devemos silenciar quando um líder está abusando do poder para enganar as pessoas.

Bem ao contrário, somos convocados a que confrontemos o pecado numa atitude de amor e de honestidade, e, certamente não demonstramos amor para com a igreja quando permitimos que os Al Capone carismáticos corrompam nossa geração!

Traduzido de: Charisma

Traduzido por João A. de Souza filho

Fonte: Pastor João