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Construção do Terceiro Templo avança em Israel

Instituto do Templo anuncia novilha vermelha e que sabe está a Arca da Aliança

 

Construção do Terceiro Templo avança em IsraelConstrução do Terceiro Templo avança em Israel
O Instituto do Templo tem mostrado com regularidade os avanços na preparação para o restabelecimento dos cultos no Templo, segundo o modelo do Antigo Testamento. Eles se dedicam a isso há 27 anos.
Depois de vários dias anunciando que fariam uma grande revelação, neste domingo (12) veio a notícia que depois de quase dois mil anos, Israel voltará a criar novilhas vermelhas, de acordo com o mandamento bíblico de Números 19.

Em parceria com um experiente criador de gado de Israel, cujo nome não foi revelado, o Instituto explica que os animais serão gerados em condições específicas e num ambiente controlado. Embora existam várias espécies de gado desse tipo sendo criados pelo mundo, até hoje não se encontrou um que se encaixe na descrição bíblica.

De acordo com o Israel National News, os embriões congelados da raça Red Angus foram levados para Israel e em breve devem ser fecundadas as primeiras matrizes.

A novilha precisa ser perfeita e com o pelo totalmente vermelho. Ela é fundamental para o trabalho dos sacerdotes do Templo na realização dos sacrifícios. Segundo o livro de Números, suas cinzas são usadas para a purificação ritual.

Essa é a penúltima peça para a restauração plena do trabalho sacerdotal em Jerusalém.  A última será, sem dúvida, a Arca da Aliança.

Vários especialistas em profecias estão comentando o anúncio do Instituto do Templo. A opinião quase unânime é que daqui a três anos os animais estariam prontos para serem abatidos e usados no serviço do templo segundo os requisitos bíblicos (Gn 15:9).

Considerando que o Estado de Israel completará 70 anos em 2018, essa data é vista como o cumprimento de um tempo profético, pois marcaria o fim de uma geração. Ou seja, se tudo estiver pronto em três anos, Israel poderá retomar os sacrifícios rituais na mesma época em que se espera o fechamento de um ciclo profético.

Chama atenção o fato de o anúncio ser feito nas vésperas do período anual de três semanas, quando os judeus de todo o mundo lamentam a destruição do Templo de Salomão e do Segundo Templo (ou Templo de Herodes).

As preparações para o Terceiro Templo

O Instituto do Templo já anunciou que produziu mais de 70 objetos sagrados, com destaque para as vestes do sumo-sacerdote, incluindo o peitoral incrustado de pedras preciosas.

Somente o peitoral custou quase 500 mil reais. Há também trombetas de prata e harpas de madeira, bandejas para coletar o sangue dos sacrifícios, um incensário e a mesa onde fica o pão ritual. O candelabro (menorá) feito com 90 kg de ouro está exibido ao público perto do muro das lamentações. Seu custo aproximado foi 3,2 milhões de reais.

Os 20 estudiosos do Talmude, que trabalham para o Instituto em tempo integral, elaboraram em detalhes todos os procedimentos seguindo as leis elaboradas cerca de 3.000 anos atrás. O Instituto afirma que já gastou mais de 30 milhões de dólares até o momento.

Os sacerdotes e levitas estão sendo treinados para os sacrifícios segundo a revelação de Moisés eo novo véu que separa o santo dos santos já está pronto.

O líder e fundador do Instituto, rabino Chaim Richman, em outras ocasiões confirmou que sabe exatamente onde está a Arca, desaparecida desde a tomada de Jerusalém pelos babilônicos. Questionado novamente sobre o assunto, reiterou hoje que eles mantiveram uma tradição há séculos e afirma que ela estaria num túnel cavado no tempo de Salomão. Quando chegar a hora, irá mostra-la ao mundo.

No mês passado, ele anunciou que teria condições de financiar a construção do Terceiro Templo assim que o governo os autorizar. Uma campanha on-line já tem arrecadado dinheiro para isso desde o ano passado.

O único empecilho para isso é que o local hoje é ocupado por duas mesquitas muçulmanas, num local que embora esteja no centro de Jerusalém não está sequer sob o controle do governo israelense.

Para os judeus que estudam as profecias sobre o final dos tempos, a restauração dos sacrifícios rituais em Jerusalém é o início do processo de aparecimento do Messias esperado por eles.  Para a maioria dos cristãos que estudam escatologia, o surgimento do Anticristo depende da restauração do templo e dos sacrifícios, segundo a interpretação de Daniel 9:27.

Existe uma divisão de opiniões sobre o Terceiro Templo. Uma corrente teológica defende que ele só será construído durante a Grande Tribulação. Outros acreditam que ele só estará de pé novamente durante o reino milenar de Cristo na Terra.Com informações do  Gospel Prime

Confira um estudo sobre o Terceiro Templo

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Arqueólogos comprovam que o rei Ezequias realmente destruiu ídolos

Relato bíblico de 2 Reis é confirmado por escavações em Israel

 

 

Arqueólogos comprovam que o rei Ezequias realmente destruiu ídolosArqueólogos comprovam que o rei Ezequias realmente destruiu ídolos
Arqueólogos israelenses acreditam terem provas que o rei Ezequias, realmente destruiu os altos e os ídolos em Israel, conforme descrito na Bíblia, no Livro de 2 Reis.
Classificando-as como “uma descoberta importante e incomum”, a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) afirmou que as escavações no Parque Nacional Laquis, no centro de Israel, revelaram um “portão-santuário” do período do Primeiro Templo, por volta do século 8 a.C.

Trata-se das ruínas do maior portão já descoberto no país. “O tamanho é consistente com o conhecimento histórico e arqueológico que possuímos, de que Laquis foi uma grande cidade, uma das mais importante depois de Jerusalém”, sublinha o diretor da escavação, Sa’ar Ganor.

No texto de 2 Reis 18: 4, lê-se que o rei Ezequias “Tirou os altos, quebrou as colunas, e deitou abaixo a Asera [postes sagrados]”. De acordo com a narrativa bíblica, tudo ocorreu às portas da cidade, onde os anciãos, os juízes, os governadores, reis e funcionários ficavam sentados em bancos.

As ruínas desses bancos também foram encontradas nessa escavação, explica Ganor. O trabalho arqueológico é desenvolvido em conjunto com a Universidade de Tel Aviv. O portão da cidade de Laquis mede cerca de 25 por 25 metros. Possui seis câmaras – três de cada lado, com a rua principal da cidade passando entre elas.

Ele está sendo restaurado e em breve poderá ser aberto ao público para visitação.

Descoberta confirma outro relato bíblico

Artefatos descobertos no local fornecem pistas de como eles eram usados 2.800 anos atrás. Bancos com braços estavam na primeira câmara. Junto aos pés desses bancos foram descobertos muitos jarros, colheres para o carregamento de grãos e potes – todos com a inscrição do nome do funcionário ou um selo indicando que pertencia ao rei.

Artefatos

Artefatos encontrados.

O IAA disse que os artefatos encontrados revelam os preparativos militares e administrativos de Judá para a guerra contra o rei assírio Senaqueribe, no século 8 a.C.  No caso, os selos reais são iguais aos do rei Ezequias descobertos em Jerusalém, que mostravam o desenho de um sol com duas asas.

Ganor ressalta que eles ficaram admirados ao encontrar dois altares de quatro chifres. Fica claro para os pesquisadores que os chifres, onde eram amarradas as oferendas, foram “intencionalmente quebradas”. Para o diretor da escavação, “esta é provavelmente a evidência mais clara da reforma religiosa atribuída ao rei Ezequias, quando os lugares de culto [altos] edificados fora da capital foram todos destruídos”.

Além de cortar as pontas do altar, aparentemente Ezequias colocou um banheiro no lugar mais sagrado, selando assim o fim da adoração no alto, com a “maior profanação” possível. Na verdade, o “banheiro” era uma pedra em forma de cadeira com um buraco no meio. Era apenas simbólico, pois os testes mostraram que nunca foi usado.

Essa ideia de colocar uma latrina para ‘contaminar’ locais de culto é mencionada na Bíblia, como por exemplo quando o rei Jeú destruiu o culto a Baal (2 Reis 10:27). Contudo, é a primeira vez que a prática é comprovada arqueologicamente.

Vaso sanitário encontrado no local sagrado

Vaso sanitário encontrado no local sagrado

Autoridades israelenses comemoraram a descoberta. A Ministra da Cultura e do Esporte Miri Regev disse que “Essa descoberta junta-se a uma longa lista de outros achados que esclarecem o nosso passado histórico, um passado que se manifesta no solo do nosso país e nos escritos do Livro dos Livros: a Bíblia – o livro fundador do povo judeu”.

Shaul Goldstein, diretor-geral da Autoridade de Parques e Reservas Naturais disse que Laquis é um dos “lugares por excelência” que oferecem “prova do domínio de Israel sobre a sua terra.” Com informações de Gospel Prime, Jerusalém Post e CBN

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Piso do Segundo Templo é reconstruído em Israel

Arqueólogos apresentam provas incontestáveis da construção feita por Herodes no Monte do Moriá

 

 

piso-do-templo Piso do Segundo Templo é reconstruído em Israel
Uma descoberta recente está animando estudiosos da Bíblia e da história de Israel, em especial aqueles que anseiam pela reconstrução do Templo no alto do Monte Moriá. Após 12 anos de pesquisas meticulosa, arqueólogos israelenses conseguiram reconstruir sete partes originais do piso do templo edificado por Herodes, no alto do monte Moriá, que foi destruído no ano 70.
Um verdadeiro “quebra-cabeças” foi montado partir de 600 pedaços de cerâmica encontrados nos escombros do que a administração palestina do Monte do Templo tentou esconder. Há anos os muçulmanos tentam eliminar provas da história judaica no lugar.

De maneira ilegal, toneladas de terra foram escavadas e lançadas fora como aterro, mas os especialistas estão cuidadosamente resgatando moedas, potes e cerâmicas. É o projeto Peneirar o Monte do Templo.

Esses pedaços do piso, que lembram ladrilhos modernos, são parte de um trabalho supervisionado por Gabriel Barkay e Yitzhak Dvira. Eles explicaram ao portal de notícias Ynet que o material reconstruído é “de uma beleza excepcional, e provavelmente foram utilizados nos pórticos, na entrada do acesso ao Templo”. Lembram que o historiador judeu Flávio Josefo descreveu em seus escritos que eles eram coloridos. “Temos aqui pela primeira vez um vislumbre da beleza do lugar”, comemora Barkai.

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Fragmentos dos pisos do Pórtico do Templo de Herodes

Piso onde Jesus andou

Originalmente importados de Roma, da Ásia Menor, da Tunísia e do Egito, os mosaicos que formam o piso foram cortados em diferentes formas geométricas. Provavelmente foram feitos por artesãos estrangeiros e enviados para Herodes, o Grande pelo imperador Augusto.

Frankie Snyder, especialista em pisos decorativos antigos e que trabalha com o projeto Peneirar ajudou a reconstruiu as peças. Ele explica que o estilo, chamado Opus Sectile, era distintivo de pisos exclusivos feitos na época. Basicamente eram pedras multicoloridas polidas e cortadas para compor uma diversidade de formatos geométricos.

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Mosaico do piso do Templo de Herodes

Este mesmo estilo de decoração de pisos foi encontrado em outras construções de Herodes o Grande e visto nas ruínas dos palácios erguidos por ele em Massada, Herodium e Jericó. Uma característica-chave desses mosaicos herodianos é o seu tamanho, que corresponde à medida de um pé romano: 29,6 centímetros.

O dr Barkay acredita que além de conectar os judeus com seus antepassados, o achado deve ter grande importância para os cristãos. “Este provavelmente é o piso por onde as moedas rolaram quando Jesus virou as mesas dos cambistas!”, acredita.

Trata-se da mais incisiva evidência física e arqueológica que havia um Templo Judaico no Monte do Templo 2 mil anos atrás. “É a primeira vez em que arqueólogos foram capazes de restaurar com sucesso um elemento do complexo que formava o Segundo Templo”, comemora Zachi Dvira, co-fundador e diretor do projeto Peneirar.  Até agora a maioria das descobertas era de moedas, selos e pedaços de argila e cerâmica da época.

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Piso do Segundo Templo reconstruído.

Schneider e Dvira apresentaram suas descobertas esta semana, na conferência anual da Megalim, central de estudos da antiga Jerusalém.

Projeto Peneira

Coordenado pela Universidade Bar-Ilan e a Fundação Cidade de Davi, o “Peneira” deseja investigar todo o material dos mais de 400 caminhões de terra retirados do Monte do Templo e despejados em um vale, perto da Cidade Velha de Jerusalém.

Zachi Dvira, idealizador do projeto que possibilita que voluntários ajudem na escavação, explica que desde o início do projeto em 2004, mais de 170 mil pessoas já participaram. Cerca de 50% da terra retirada do local sagrado já foi analisada.

O doutor Barkay afirma que esse “aterro” é o “maior crime arqueológico da história de Israel”. Afinal, o Monte do Templo está no centro da disputa política sobre Israel ser (ou não) a capital de um futuro Estado da Palestina.

“O Monte do Templo é o mais delicado e mais importante sítio arqueológico no país, e jamais foi escavado por causa da política. É uma incógnita; um pedaço de terra desconhecida”.

Após a reunificação de Jerusalém durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel retomou o controle de sua capital, mas por causa de um acordo, o Monte permanece sob domínio do governo jordaniano. Achados arqueológicos que comprovem que ali repousava o templo de Salomão colocariam por terra os argumentos muçulmanos de que os judeus não têm direito ao local.com informações Gospel Prime