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Código da Bíblia aponta que 2016 pode ser “o ano do Messias”

As tradições da gematria dividem judeus há séculos, pois muitos consideram apenas misticismo.

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Código da Bíblia aponta que 2016 poder ser “o ano do Messias”
2016 poder ser “o ano do Messias”, aponta código da Bíblia

Apesar da grande polêmica envolvendo os chamados “códigos da Bíblia”, o rabino Mattityahu Glazerson, especialista no assunto, defende uma ligação entre o ano de 2016 e a chegada do Messias judeu.

Glazerson publicou um vídeo onde analisa o texto de Gênesis 49:1. A passagem, que narra os instantes finais da vida do patriarca Jacó traz uma espécie de profecia sobre os “dias vindouros”, na tradução em português. Contudo, para os especialistas, o termo ali é “Fim dos Dias”, que também aparece em Números 24:14 e Deuteronômio 4:30 e 31:29.

Uma vez que cada letra hebraica tem um valor numérico, uma tradição judaica usa um sistema que procura encontrar significados em textos hebraicos, calculando seus valores numéricos. Este sistema é conhecido como gematria. Com base na tradição mística do judaísmo, Glazerson calcula que o valor numérico das duas palavras do original de Gênesis 49: 1 “te sucederá” é igual a 772.

Isso seria corresponde ao ano hebraico 5772 que foi 2011-2012. No vídeo, Glazerson explica que a vinda do messias não ocorreu então porque Israel “não têm as condições para isso, o arrependimento e a fé”.

No entanto, Glazerson salienta que o ano hebraico 5775 (2014-2015), que foi um ano sabático, também tinha indicações claras de que poderia ser [o ano do] Mashiach (Messias). Como esse ano já terminou, ele afirma que a gematria pode insinuar que o atual ano hebraico de 5776  – que começou em 13 de setembro de 2015 – por ser um ano de jubileu, oferece significado extra para o sincronismo.

Em declarações ao site Breaking Israel News, o rabino Glazerson disse que a prosperidade deste ano é reforçada por uma tabela estatisticamente rara. O quadro que ele estabeleceu traz a frase “HaMashiach Purim” (o Messias no Purim). A conclusão do estudioso é que isso pode apontar para o próximo feriado de Purim (23 de Março, 2016).

As tradições da gematria dividem judeus há séculos, pois muitos consideram apenas misticismo. Glazerson insiste que na tabela desse texto há códigos para uma série de conceitos messiânicos, incluindo Ben Yishai (uma referência ao filho de Davi), de quem o Messias é descendente. As palavras hebraicas Ben Yishai cruzam com o verso completo de Gênesis 49: 1.

O rabino finaliza o vídeo dizendo que descobriu o código para Mashiach na interseção do corrente ano com as letras hebraicas que formam o nome hebraico de Eliyahu (Elias, o profeta) que irá anunciar a chegada do Messias.

Diferentes correntes do judaísmo têm falado sobre a vinda iminente do Messias. O rabino Chaim Kanievsky, uma das maiores autoridades do judaísmo ultra ortodoxo, está pedindo que todos os judeus voltem para Israel o mais rapidamente possível. O entendimento é que essa é uma ação espiritual que marca a vinda do Messias.

O rabino Amram Vaknin, 76 anos, é conhecido por ter previsto conflitos armados em Israel, como a Operação Pilar de Defesa (2012) e Operação Borda de Proteção (2014). Recentemente, afirmou que Israel enfrentará uma guerra e depois “Estaremos chegando perto do grande dia do Mashiach. Temos de estar prontos e preparados”.

Numa reunião de 6000 rabinos do movimento Chabad-Lubavitch, uma das maiores organizações judaicas do mundo, clamaram a Deus que apresse a vinda do Messias.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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Ciência Israel

Achado arqueológico confirma milagre de Jesus

Pedra com inscrições indicam local onde endemoninhado gadareno foi liberto

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Achado arqueológico confirma milagre de Jesus
Achado arqueológico confirma milagre de Jesus

O Novo Testamento menciona uma visita de Jesus ao nordeste do Mar da Galileia, onde existia assentamentos judaicos. Lá ele encontrou um homem possuído por demônios e o libertou. Para mostrar a todos o que estava acontecendo, ordenou que os espíritos imundos se apoderassem de porcos, que se atiraram de um penhasco para o mar.

O relato bíblico, ocorreu em Kursi, local situado no antigo território dos gadarenos. Essa informação parece ter sido comprovada agora por arqueólogos.  “A presença de um assentamento judaico na costa oriental do Mar da Galileia é um fenômeno muito estranho”, disse Haim Cohen, pesquisador da Universidade de Haifa, em Israel, em entrevista ao Daily Mail.

Uma pedra de mármore, medindo 1,40 metro por 70 centímetros foi encontrada no Lago Kinneret (Mar da Galiléia). Na superfície há uma inscrição em hebraico onde os especialistas foram capazes de identificar as palavras ‘amém’ e ‘Marmaria’, o que pode significar tanto “Maria” mãe de Jesus, quanto uma referência ao rabino.

O professor Michal Artzy explica que o texto “é composto por oito linhas”, o que é raro, pois “geralmente não são muitas palavras com letras hebraicas esculpidas em pedra”. Ele acredita que a pessoa que a inscrição se referia “teve uma enorme influência sobre a população local”. Ela começa com as palavras “lembrados para sempre.” Para os primeiros cristãos a libertação de uma pessoa possuída era considerada um milagre.

Na verdade, a existência do assentamento judaico na região era conhecido desde a década de 1960. No entanto, somente agora, com a descoberta dessa placa de mármore com mais de 1.500 anos de idade confirma sua presença. Afinal, ela estava nas ruínas do local onde teria funcionado uma sinagoga.

A descoberta só foi possível graças a uma queda no nível de água na região, que permitiu aos arqueólogos continuar suas escavações em Kursi, um distrito que fazia parte da antiga Decápole. Próximo às ruínas dessa antiga igreja, há uma montanha que desce para o mar, conforme é descrito na Bíblia.

As escavações mostram que nos séculos V e VI, uma igreja foi construída no local. Ela seria uma “marca” do evento bíblico, prática comum durante o domínio do Império Bizantino em israel. O local foi destruído pelo exército persa em 614 a.C. Foi reconstruído, mas novamente destruído — desta vez, por um incêndio.

O apologista cristão Steve Ray explica que Kursi foi sede do o maior mosteiro em Israel, sendo um local muito conhecido pelos primeiros cristãos.  “Quanto mais a arqueologia descobre, mais a Bíblia é confirmada”, resume Ray. Com informações Bretbart e CBN

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Israel

Artefato de Nabucodonosor é exibido em Jerusalém

Mostra acontece no dia do jejum que relembra o cerco à cidade há 2500 anos

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Artefato de Nabucodonosor é exibido em Jerusalém
Artefato de Nabucodonosor é exibido em Jerusalém

Esta semana, o Museu Terras Bíblicas, em Jerusalém, exibiu um artefato muito antigo que pertenceu ao rei babilônico Nabucodonosor II. Trata-se de um cilindro de escrita cuneiforme com uma inscrição, onde o rei refere a si mesmo como um líder que “gosta da verdade e da justiça”.

Segundo o curador do Museu Terras Bíblicas, Filip Vukosavović, a peça “expressa uma perspectiva completamente diferente de Nabucodonosor da forma em que judeus pensaram sobre ele nos últimos 2 mil anos”.

Sabe-se pelos registros bíblicos e históricos, que ele foi um rei cruel, que destruiu Jerusalém e o Templo e exilou os judeus para a Babilônia. Contudo, Vukosavović afirma que o cilindro “mostra Nabucodonosor sob uma luz completamente diferente, e como um grande rei que quer justiça e faz justiça com o seu povo”.

A exibição do artefato faz parte de exposição “Pelos rios da Babilônia”, que mostra a história do exílio forçado do povo judeu para a Babilônia. O cerco a Jerusalém feito por Nabucodonosor e seu exército ocorreu 2500 anos atrás.

O curador explica que “Mesmo que a inscrição não tenha uma ligação direta com o exílio dos judeus para a Babilônia, ainda é sobre Nabucodonosor, um dos reis mais notórios para os judeus na história”.

O texto no cilindro fala ainda sobre a construção ou reconstrução do Templo de Ishtar, a deusa mais importante na história do Oriente Médio, na cidade de Uruk. Não há outras inscrições históricas relacionadas a esta cidade.

Na inscrição exibida em Jerusalém, Nabucodonosor mostra que percebia sua missão como algo determinado pelos deuses Marduk e Shamash, que lhe deram “um nome imponente para ser governador da terra, e deu-me os muitos povos para pastorear”.

Nabucodonosor na Bíblia

O nome desse rei babilônico é citado em diferentes livros da Bíblia. Quando Zedequias, filho do rei Josias fez um tratado com o faraó do Egito, contrariou os avisos do profeta Jeremias (Ez 17. 15).

Acabou rompendo sua aliança com o rei da Babilônia. Nabucodonosor, depois de um cerco de dezoito meses, tomou a cidade de Jerusalém em 586 a.C.

Logo após a conquista de Jerusalém, ocorreu a queda de Tiro e a completa submissão da Fenícia, 586 a C. (conforme Ezequiel 26 e 28). No livro de Daniel mostra como o rei foi confrontado pelo Deus de Israel, sendo acometido de uma loucura temporária. Quando teve a sanidade restaurada reconheceu a justiça do Senhor.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.