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Israel moderno pode repetir ações do Israel bíblico

Lei de nacionalidade é prioridade do governo

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Israel moderno pode repetir ações do Israel bíblico
Israel moderno pode repetir ações do Israel bíblico

O gabinete de governo de Israel vem lutando pela aprovação de um projeto de lei controverso desde o ano passado. A onda de violência recente, que para muitos é uma “terceira intifada” mostrou as dificuldades crescentes de conviver-se com os palestinos no mesmo território.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu defende que o projeto da chamada lei de nacionalidade é necessário para estabelecer a natureza judaica do Estado. “Há aqueles que gostariam que o democrático prevalecesse sobre o judaico, e há aqueles que gostariam que o judaico prevalecesse sobre o democrático. Nos princípios da lei que vou submeter hoje, ambos valores são iguais, e ambos devem ser considerados no mesmo grau”, afirmou.

Na prática, os termos propostos definem o país como o “Estado do povo judeu”, o que cria dificuldades para os cidadãos israelenses que são cristãos, muçulmanos e de outras religiões. O projeto acaba com a ideia de “Estado laico” defendido no Ocidente, mas praticamente inexistente em países muçulmanos. Além disso, Israel não possui uma Constituição formal, como tantas nações, apenas o conjunto que é chamado de “leis básicas”.

Esse reconhecimento da natureza judaica de Israel, institucionaliza a lei religiosa do Antigo Testamento como a base para toda a legislação. Ao mesmo tempo, remove o árabe das línguas oficiais do país. Para grupos defensores dos direitos humanos, a nova lei é racista. Cerca de 20% da população de Israel é formada por árabes e por isso resiste fortemente ao projeto.

Caso seja aprovada, a lei da nacionalidade pode ser combustível para a guerra contínua entre judeus e palestinos. Não há menção sobre alterações no que diz respeito aos lugares sagrados disputados de Jerusalém, como o Monte do Templo, onde ficam a mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha e também o muro das lamentações.

Entre as principais cláusulas da nova legislação estão a valorização dos símbolos do Estado (hino nacional, bandeira), estabelecer Jerusalém como capital, hebraico como língua, o direito de retorno dos judeus que vivem na diáspora, assentamentos somente para judeus, além da fixação do calendário hebraico.

Ainda é cedo para determinar-se quais as mudanças que essa lei de fato traria na vida do povo de Israel. Contudo, para analistas é fácil traçar um paralelo com eventos descritos no Antigo Testamento, quando um rei ou líder do povo, reafirmava sua convicção que Jeová era o único Deus a ser adorado na nação e suas leis (Torá) deviam ser obedecidas. Com informações Ynet News

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“A Bíblia diz que vai piorar”, diz pastor Franklin Graham, comentando os ataques terroristas

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 26 de novembro de 2015

“A Bíblia diz que vai piorar”, diz pastor Franklin Graham, comentando os ataques terroristas

Na semana seguinte aos atentados terroristas do Estado Islâmico em Paris, o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, principal líder da Igreja da Inglaterra, afirmou que chegou muito perto de duvidar de Deus, já que a ação dos extremistas não indicava outra resposta que não a maldade pura.

Nesse contexto, o pastor e evangelista Franklin Graham usou sua página no Facebook para afirmar que, de acordo com a Bíblia Sagrada, as coisas ainda vão piorar.

“Houve muitas vezes que eu perguntei a Deus sobre a razão disso tudo. Mas a Bíblia nos adverte claramente que, à medida que nós avançarmos na presente época, as coisas vão piorar. Vão haver guerras e rumores de guerras, fomes, doença, terremotos, pestilência e isto é apenas o começo”, afirmou Graham, fazendo referência aos casos de perseguição religiosa e terrorismo em nome de religiões.

A frase marcante de Welby sobre seu choque pessoal com as mortes perpetradas pelos terroristas foi manchete em diversos veículos de imprensa. “Sábado de manhã, eu estive fora e enquanto eu caminhava, eu orava dizendo ‘Deus, por que? Por que isso está acontecendo? Onde está você em tudo isso?’”, afirmou o arcebispo inglês durante entrevista programa Songs of Praise (“canções de adoração”), da BBC. “Ele [Deus] disse que estava ‘no meio disso’”, acrescentou Welby, lembrando do Salmo 56: “Ele guarda as nossas lágrimas em uma garrafa, nenhum de nossos sofrimentos são em vão”.

Por outro lado, o pastor norte-americano, em referência indireta às declarações de Welby, afirmou que perguntar “por que” a Deus não é exatamente duvidar d’Ele, e que ao longo de sua caminhada de fé, já se perguntou “por que”, mas sem nunca duvidar: “Eu não duvido nem por um segundo que eu sou um pecador, que fui salvo e perdoado por Sua graça. Não por causa de quem eu sou, mas porque Jesus Cristo derramou Seu sangue há dois mil anos numa cruz por meus pecados e Deus o ressuscitou dentre os mortos – e Ele está vivo para sempre”, disse.

Lembrando de sua conversão ao Evangelho, Graham afirmou que tem confiado em Deus todos os dias: “Quando eu tinha 22 anos, eu pedi a Jesus Cristo que entrasse em meu coração, e eu não duvidei d’Ele nem por um momento, desde aquele dia”.

Graham, que é conhecido por sua fala clara e objetiva quando se trata do islamismo, responsabilizou a religião pela ascensão do terrorismo em nome da fé: “O Islã declarou guerra contra o mundo e é chegado o momento de reconhecê-lo e responder decisivamente […] Eu não sei quanto a vocês, mas eu não quero viver sob o Islã. Eu não vou dobrar os meus joelhos para ninguém, exceto Deus, o Todo-Poderoso”, concluiu.

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Exército do Irã treina para invasão de Jerusalém

Milhares de soldados iranianos fazem simulação para tomada do Monte do Templo

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Exército do Irã treina para invasão de Jerusalém
Exército do Irã treina para invasão de Jerusalém

A Agência de notícias Fars, do Irã, divulgou um exercício do exército do Irã que chamou atenção pelo inusitado. Réplicas de plástico da mesquita de al-Aqsa e do Domo da Rocha foram construídas e colocadas no alto de um monte.

Milhares de soldados fizeram um exercício de guerra apelidado de “Rumo à Cidade Santa”.  Claramente a situação é um treino para a tomada de Jerusalém. Mais especificamente o Monte do Templo, que fica bem no centro da capital do Estado Judeu.

Segundo a Fars, os treinos envolveram mais de 120 batalhões da Nirouye Moqavemate Basij (Força de Resistência Mobilização, em tradução livre). A “Basij” é uma milícia paramilitar voluntária fundada pelo falecido Ayatollah Khomeini em 1979. Trata-se de um grupo que opera paralelo ao exército iraniano, como uma força auxiliar da Guarda Revolucionária Islâmica, o que comprova sua motivação religiosa.

Durante o treino, caças bombardearam alvos enquanto dezenas de esquadrões armados representavam o exército israelenses cercando a réplica do santuário muçulmano.

Ainda segundo a agência iraniana, os treinos foram organizados como “preparação para combater possíveis ameaças na região”.  Como Israel não tem feito ameaças ao Irã, e sim ao contrário, fica óbvio que é uma forma de Teerã mostrar suas intenções.

O Irã afirma que tem ‘conselheiros militares’ e ‘voluntários’ na Síria, mas nega que sejam parte do seu exército. A maioria são soldados da Basij, lutando ao lado das tropas do governo sírio em operações contra áreas controladas por grupos extremistas como o Estado Islâmico. Eles participam da mesma frente que reúne o Hezbollah (radicais do Líbano) e a Rússia.

Esse parece ser apenas mais um passo na série de decisões que o governo iraniano vem fazendo em relação a um ataque contra Israel em breve. Em agosto, um vídeo produzido por uma organização extremista iraniana mostra a união dos exércitos do Irã e grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah, se preparando para marchar sobre Jerusalém.

Em meados de 2015, após o acordo nuclear com as grandes potências, o aiatolá Ali Khamenei lançou um livro pedindo a destruição de Israel e que a solução para a região é um Estado único (Palestino). O líder supremo iraniano defende ser “prático e lógico” que Israel volte a ser domínio muçulmano.

Defende que seu plano iria promover “a hegemonia do Irã”, e a remoção de “hegemonia do Ocidente” do Oriente Médio. Com informações de Jerusalém Post