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Stephen Hawking dispensa Deus na origem do Universo

 

DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES

Os avanços na Física moderna excluem Deus das teorias sobre a origem do Universo, afirma o astrofísico britânico Stephen Hawking, 68, em um novo livro do qual o jornal "The Times" publica nesta quinta-feira (2) alguns trechos.

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O livro "The Grand Design", escrito em parceria com o físico norte-americano Leonard Mlodinow, será lançado na próxima quinta-feira (9).

Sheryl Nadler/Reuters-20.jun.2010

O físico Stephen Hawking em cerimônia de abertura de Instituto de Física Teórica em Kitchener (Ontário, Canadá)

O físico em cerimônia de abertura de Instituto de Física Teórica em Kitchener (Ontário, Canadá)

Segundo Hawking, o Big Bang foi uma consequência inevitável" das leis da Física.

"Dado que existe uma lei como a da gravidade, o Universo pôde criar-se e se cria a partir do nada", afirmou. "A criação espontânea é a razão por que há algo em lugar do nada, de por que existe o Universo e por que existimos."

"Não é necessário invocar a Deus para acender o pavio e colocar o Universo em marcha", acrescenta.

Esta posição representa, segundo o "Times", uma evolução em relação ao que o cientista britânico havia escrito anteriormente sobre o tema.

Em sua obra "Uma Breve História do Tempo" (1998), um dos grandes best-sellers da literatura científica, Hawking sugeria que não existia incompatibilidade entre a noção de Deus como criador e uma compreensão científica do Universo.

Folha.com

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Israelenses eliminam células com HIV sem atingir as saudáveis

Folha.com

DA FRANCE PRESSE, EM JERUSALÉM

Cientistas israelenses anunciaram que conseguiram destruir em laboratório células infectadas pelo vírus da Aids sem afetar as células saudáveis, informa o jornal "Haaretz".

Os cientistas, da Universidade Hebraica de Jerusalém, destacaram que criaram um tratamento à base de peptídios (polímeros de aminoácidos) que provocam a autodestruição das células infectadas pelo vírus HIV.

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Até o momento, as terapias de combate à Aids tentam matar o vírus presente nas células, com o risco de um retorno da infecção se o tratamento for interrompido ou se o vírus se tornar imune.

O cientista Abraham Loyter explicou ao "Haaretz" que, ao fim de duas semanas, as células tratadas não reapareceram, "pelo que se pode chegar à conclusão de que foram destruídas".

Em um artigo publicado na edição de 19 de agosto da revista científica britânica ‘Aids Research and Therapy’, a equipe israelense, composta por Aviad Levin, Zvi Hayouka, Assaf Friedler e Abraham Loyter, afirma que as pesquisas podem "resultar por fim em uma nova terapia geral" contra a Aids.

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Marina Silva (PV) disse que sua campanha não precisa de atitudes ilícitas para buscar votos.

FILIPPO CECILIO
Direto de São Paulo
Fonte: Terra

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A presidenciável Marina Silva (PV) disse nesta quinta-feira (2) que sua campanha não precisa de atitudes ilícitas para buscar votos. Ela se referia, mais uma vez, ao assunto que domina a ordem do dia: a suposta violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à presidência José Serra.

Questionada se o destaque que esse assunto vem ganhando poderia atrapalhar sua campanha, fazendo com que ela sumisse dos noticiários, Marina diz que não, e que apenas teme "que a sociedade continue a mercê do interesse eleitoreiro. Devemos proteger as instituições e os cidadãos. Se isso vai ou não render votos, é uma avaliação que cada um deve fazer".

A senadora denunciou a existência de uma "política de conveniência" e que seria isso que faz com que as pessoas se sintam vulneráveis em situações como essa, não sabendo com absoluta certeza se é uma situação de completo descontrole no órgão federal ou se é apenas uma manobra eleitoral.

Marina disse que se sente tão vulnerável quanto todos os brasileiros e que espera uma solução rápida para o problema, mas que essa não pode ser tomada "pelo interesse político de A ou B".

O vice na chapa de Marina, o empresário Guilherme Leal, também falou sobre a possibilidade de sua candidatura se apagar em meio à crise instaurada entre PSDB e PT. "Espero que não. Confiamos na imprensa e no povo brasileiro, afinal de contas, temos um País para pensar".

Marina se encontrou nesta tarde com o presidente colombiano Juan Manuel Santos no Memorial da América Latina, em São Paulo, e manteve com ele uma conversa reservada de cerca de 45 minutos. Após a reunião, a candidata disse que o diálogo com o colombiano foi muito produtivo, em um ambiente amistoso e de busca de cooperação.

Santos saiu apressado sem falar com a imprensa, mas, no meio da correria, foi questionado sobre qual candidato teria seu apoio nas eleições de outubro. Ele respondeu que "os três tem grandes qualidades".

Entenda o caso
O caso da violação do sigilo fiscal de Verônica Serra veio à tona por meio de uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada na noite de terça-feira (31), apontando que documentos da investigação da Corregedoria da Receita Federal revelaram o acesso aos dados fiscais da empresária, que é filha do presidenciável tucano. O acesso teria sido feito pela funcionária Lúcia de Fátima Gonçalves Milan, que trabalha na agência da Receita, em Santo André (SP), no dia 30 de setembro de 2009.

Na procuração citada pelo órgão consta a assinatura que seria da filha do candidato tucano feita no dia 29 de setembro de 2009. O portador Antonio Carlos Atella Ferreira teria, segundo a documentação em poder da Receita, reconhecido firma no dia 30 de setembro, no mesmo dia em que retirou as cópias no órgão. Para a Receita , no entanto, a apresentação da procuração descaracteriza a quebra de sigilo.

Nesta quarta-feira (1), o 16º Tabelião de Notas de São Paulo afirmou que "o reconhecimento de firma é falso" na procuração supostamente assinada pela filha do candidato José Serra. Verônica também negou que tenha assinado tal documento.