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ONU pede que América Latina legalize as drogas

Argumento da CEPAL é que isso reduziria o “alto custo humano” da proibição

Não é só a legalização do aborto que vem ganhando força na agenda da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo afirmou a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, esta semana, a América Latina deveria legalizar as drogas.

Isso iria “diminuir o custo humano da proibição”, argumentou a mexicana que comanda esse braço regional ONU. Ela insiste que a América Latina deveria “explorar uma nova estratégia” uma vez que dezenas de milhares de pessoas de todo o continente morrem em decorrência da violência resultante do esforço de controlar o lucrativo comércio de narcóticos.

Bárcena discursou durante um encontro em Paris: “Serei muito provocadora. A legalização das drogas seria boa para quem? Para a América Latina e o Caribe, pelo amor de Deus. Porque a ilegalidade é o que está matando as pessoas. É hora de cogitar seriamente legalizar as drogas”.

Os maiores produtores da folha de coca usada para fazer cocaína são latinos: Peru, Colômbia e Bolívia. Por sua vez, o Brasil  é um dos principais mercados de cocaína, com consumo quatro vezes maior do que a média mundial. O país também é o maior centro de distribuição de cocaína no mundo.

Alguns dos pré-candidatos a presidente do Brasil já vem falando sobre a possibilidade da legalização em entrevistas. Manuela D’Ávila (PCdoB) é a mais vocal nesse sentido. Guilherme Boulos (PSOL) é outro que já declarou seu apoio a essa medidaCom informações de Reuters

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Pai de santo que “benzeu” Temer é nomeado assessor da prefeitura do Rio

Pai Uzêda trabalhará na Coordenadoria de Respeito à Diversidade Religiosa

Michel Temer e Pai UzedaMichel Temer e Pai Uzeda

O pai de santo Roberval Batista de Uzeda, mais conhecido como “Pai Uzeda”, foi nomeado assessor pela prefeitura do Rio de Janeiro.

A edição desta terça-feira do Diário Oficial traz a nomeação de Uzeda, como assistente da Coordenadoria de Respeito à Diversidade Religiosa da Secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. O titular da pasta é João Mendes de Jesus, bispo da Igreja Universal e vereador licenciado do PRB.

Uzeda ficou nacionalmente conhecido no ano passado, quando deu passes no presidente Michel Temer, durante uma convenção do MDB. Ele afirmava que Temer era vítima de “muita macumba”.

O religioso já foi candidato a vereador e a deputado estadual pelo PP do Rio de Janeiro. Com informações de G1

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Estudo mostra que evangélicos divergem sobre “dízimo”

Alguns acreditam que doações para caridade são uma forma de dizimar

DízimoFiel ofertando durante culto. (Foto: Ilustração)

Uma pesquisa recente da LifeWay Research, focada em questões de fé, mostra que as opiniões dos evangélicos variam muito sobre o dízimo. Mais da metade (54%) afirma que dão pelo menos 10% de sua renda. Porém, a maneira como veem e entregam esse dinheiro varia muito.

Entre os que contribuem, 20% o fazem com regularidade, 17% não são fiéis todos os meses e 8% dizem que não tem como dizimar por conta da baixa renda.

O levantamento foi feito junto a 1.010 evangélicos americanos e 1.000 pastores. Os fiéis mais propensos a dizimar são aqueles que frequentam os cultos no mínimo uma vez por semana (57%), um terço (35%) daqueles que comparecem uma vez por mês dizem que não são consistentes nas doações.

Embora 98% dos dizimistas afirma que entendem o princípio bíblico, quase metade (48%) acredita que tem o mesmo valor se o dinheiro for dado a um ministério cristão que não a sua igreja e 35% diz que os dízimos podem ser dados em qualquer igreja. 34% veem que é igualmente válido dar o montante para uma pessoa que esteja passando por necessidades.

Curiosamente, 18% dizem que doações para uma instituição de caridade não religiosa pode ser vista como parte de seu dízimo.

Diante da pergunta “Dízimo é um mandamento bíblico que continua válido hoje?”, 83% dos evangélicos concordaram, 8% discordam e 10% não têm certeza. Já entre os pastores, 72% respondeu que “sim” e 25% que “não. Os demais 3% dizem não saber.

  Sermões sobre o tema são comuns

Como parte do estudo, a LifeWay perguntou aos pastores quantas vezes eles falam sobre o dízimo.

Dois terços dizem que pregaram sobre o dízimo pelo menos uma vez no ano passado e um terço diz que falou sobre o tema nos sermões nos últimos seis meses.

Vinte por cento diz que nunca fez do dízimo o “foco principal” de um sermão.

“Tanto os pastores quanto os fiéis veem a doação como uma parte vital de sua fé”, disse Scott McConnell, diretor-executivo da LifeWay Research. “Embora nem sempre concordam em quanto um frequentador de igreja deveria dar, a maioria parece ver 10% como um valor mínimo”.