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Em meio a escândalo de Berlusconi, Vaticano pede ‘moralidade’ na Itália

 

Primeiro-ministro é acusado de prostituição de menor.
Ele afirma que as acusações têm intenção de destruí-lo politicamente.

Da AFP

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, admitiu nesta quinta-feira (20) que a Santa Sé "continua preocupada" com o escândalo sexual protagonizado pelo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, acusado em um caso de prostituição de menor, e pediu mais "moralidade".

"A Santa Sé acompanha com atenção e preocupação os assuntos italianos", e considera "que é preciso grande responsabilidade, sobretudo perante as famílias, as novas gerações, a sociedade italiana, que pedem um exemplo", afirmou o cardeal.

"A Igreja convida a todos, principalmente àqueles que ocupam cargos públicos em qualquer setor administrativo, político e judicial, a comprometerem-se com uma postura de mais moralidade, sentido de justiça e legalidade", declarou Bertone.

A dançarina Karima El Mahroug, a Ruby, dá entrevista à TV italaina nesta quarta-feira (19) em Cologno Monzese.A dançarina Karima El Mahroug, a Ruby, dá entrevista à TV italaina nesta quarta-feira (19) em Cologno Monzese. (Foto: Reuters)

O chefe do governo italiano encontra-se mais uma vez no centro de um escândalo sexual, um dos piores de sua carreira política, após ter sido acusado pela justiça de prostituição de menores e abuso de poder.

Berlusconi é investigado no caso de uma jovem marroquina, com quem supostamente manteve relações sexuais pagas quando ela ainda era menor de idade.

O premiê nega as acusações e rebateu os juízes, acusando-os de persegui-lo "injustamente" e com "objetivos políticos".

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CASAMENTO GAY PODE SER APROVADO

 

Projeto de Sergio Cabral tramita no STF com suposto apoio de Dilma

De forma discreta, quase silenciosa, tramita no Supremo Tribunal Federal, o órgão máximo do poder judiciário brasileiro, um processo movido pelo governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral que pede mudanças na lei do casamento para que homossexuais também possam se casar judicialmente. O pedido do governador foi feito em 2008 e é simples: ele pede que os funcionários homossexuais do Estado do Rio possam se casar para que se equipare direitos dados a casais heterossexuais (pensão, previdência, auxílio moradia, financiamentos especiais…). Ao propor tal processo, Sergio Cabral sabia que caso o Supremo aprovasse seu pedido, automaticamente todos os brasileiros gozariam da decisão, já que decisões do Supremo são válidas para todo território nacional sem possibilidade de recurso. O pedido está em fase final de conclusão e será votado em plenário no mês de fevereiro. E, melhor de tudo, a chance de ele ser aprovado é praticamente certa.

O relator do processo é o ministro Carlos Ayres Britto. Ele está finalizando seu parecer, que terá 32 páginas, sobre o assunto, em suas férias. Na real, o Ministro Carlos está usando o silêncio de suas férias para cuidar especificamente deste processo, porque, claro, é favorável a ele. Seu parecer será apresentado aos outros ministros do Supremo em fevereiro próximo, assim que as férias da Corte terminar. O parecer do Ministro será favorável ao casamento gay. É esta informação que corre nos corredores do Supremo. Se confirmada, no texto que o ministro redige atualmente ele expõe os motivos pelos quais acredita que o casamento gay deve ser permitido no Brasil. Também norteia o voto de outros ministros. É como se Carlos Ayres Britto fosse defensor do SIM, um advogado de defesa do casamento gay na mais alta corte do país.

É o voto dos outros ministros que decidirá se o casamento passará a ser permitido ou não no país _o voto do Ministro Carlos vale tanto quanto cada um dos outros votantes. Ok, mas vários dos outros dez ministros do Supremo já se posicionaram a favor da matérias em outras ocasiões, como a Minsitra Ellen Grace. Além disso, o próprio Ministro Carlos Ayres Britto, conhecido por sua discrição, deixou sub-entendido que o casamento tem grandes chances de ser aprovado no Supremo, já que em decisões recentes e isoladas, o Tribunal sinalizou ser favorável à causa. "É um caso em que não tenho prognóstico. Quem sabe teremos uma bela surpresa?”, disse Carlos dias atrás.

É práxis entre os Ministros não darem entrevistas sobre assuntos ainda não votados, como é o caso agora. O que Carlos diz com essa frase faz alusão a dezenas de Tribunais regionais de primeira e segunda instância espalhados pelo país que já permitiram que homossexuais se casassem. Há decisões do tipo em praticamente todos os estados do Brasil, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essas decisões todas são levadas em conta na decisão dos Ministros do Supremo.

Carlos Ayres Britto disse ainda que “se a tese _do casamento gay_ for consagrada, pega todo mundo”, isso significa que caso o STF julgue procedente o pedido do governador do Rio de Janeiro, eu, você e todos nós poderemos nos casar.

Dilma a favor

Nos bastidores do Supremo a aposta é que a maioria dos ministros siga esse entendimento. E tem mais: o Planalto da presidente Dilma mostra-se favorável ao tema. A Advocacia Geral da União, encaminhou parecer ao STF defendendo a posição do governo favorável ao reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo. O texto oficial enviado pelo Planalto do governo Dilma aos Ministros lembra que a Constituição protege a dignidade da pessoa humana, a privacidade, a intimidade, e proíbe qualquer forma de discriminação.

Data: 20/1/2011 08:33:50
Fonte: Pride

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Egito condena à morte muçulmano que matou cristãos em tiroteio

 

     Uma corte estatal de segurança do Egito sentenciou um muçulmano à morte por matar seis cristãos coptas e um policial muçulmano em um tiroteio na véspera do Natal Copta, em janeiro de 2010. 
     Mohamed Ahmed Hussein, de 39 anos, conhecido como Hamam Kamouni, foi acusado pelo "assassinato premeditado" dos cristãos e do policial e por "intimidar cidadãos" em Nagaa Hamady, no Sul do Egito, após uma missa.
     O juiz afirmou que a sentença de Hussein será enviada ao grande mufti para confirmação, em referência à maior autoridade religiosa egípcia, que é chamada para confirmar sentenças de morte.
     As sentenças dos dois cúmplices de Hussein, Kurashi Abu Haggag e Hindawi Muhammed Sayyid, que foram acusados de ajudá-lo no assassinato e de porte de armas, serão anunciadas em 20 de fevereiro.
     Os cristãos correspondem a aproximadamente 10 por cento da população majoritariamente muçulmana do Egito, que tem 80 milhões de habitantes. A violência sectária é rara, mas disputas sobre direitos à terra ou relacionamentos pessoais às vezes aparecem.
     Na semana passada, um policial muçulmano foi acusado de matar a tiros um cristão em um trem da cidade de Samalut, no Sul de Egito, e será julgado por assassinato premeditado.
     Uma bomba que explodiu no Ano Novo do lado de fora de uma igreja na cidade portuária de Alexandria matou 23 pessoas e feriu dezenas, no que especialistas acreditam ter sido o pior ataque a cristãos na história recente do Egito.
     A explosão causou protestos por parte de cristãos e muçulmanos.

Data: 19/1/2011
Fonte: Portas Abertas