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Rigor obstinado

O mundo celebra os 500 anos da morte do gênio florentino que, sob a divisa “Hostinato Rigore”, apontou para a fusão de arte, ciência, sensualidade e espiritualidade
missão que o homem ainda não cumpriu
Crédito: Divulgação

Homem Vitruviano (33 cm X 26 cm) c. 1490 Gallerie dell’Accademia Veneza – Itália A SÍNTESE No diagrama “Homem Vitruviano” (c. 1490), baseado na obra de Vitrúvio, Leonardo da Vinci se retrata aos 38 anos para explicar a perfeição das proporções do corpo humano: ciência, arte e sensualidade (Crédito: Divulgação)

Luís Antônio Giron e Guilherme Sette

         Isto é independente
NO ESPELHO Esboço de um retrato de Leonardo Da Vinci (c. 1518), feito por um aluno. Abaixo, autorretrato de Leonardo: seus rosto e gestos aparecem em várias obras

Os contemporâneos de Leonardo Da Vinci (1452-1519) contam que o artista, engenheiro e sábio de muitas disciplinas costumava fazer um gesto característico quando conversava com os nobres, exibia-se em um palco ou se dirigia a aprendizes no ateliê: levantava a mão e apontava com o dedo indicador para o alto, em direção de algum objeto ou mesmo de um fenômeno natural. Em vida, o Leonardo di Ser Piero da Vinci — nascido em Anchiano, lugarejo vizinho a Vinci, então república de Florença, filho ilegítimo do notário Piero Fruosino — despertava admiração pela beleza, força física, maneiras refinadas, raciocínio crítico e a vontade de impressionar e até chocar as pessoas a sua volta.

Trajado com um manto cor-de-rosa curto, quando a moda era a veste longa, bastos cabelos encaracolados e barba que lhe caía pela cintura, leonardo se imbuía de uma consciência teatral. Representava o papel do personagem que, com curiosidade insaciável, perseguia a perfeição: a imagem do que se convencionou chamar de homem renascentista, aquele que se liberta das superstições medievais e usa o poder de observação da natureza para expressar o resultado do conhecimento em esboços, diagramas, cálculos e, por fim, obras de arte e engenharia.

A síntese do “método de Da Vinci”, como descreveu o poeta Paul Valéry, uma modalidade de alto saber não-verbal, pode ser encontrada na imagem da mão humana com o dedo apontando para um alvo determinado ou não. Além de repetir o gesto no dia a dia, ele o fixou em pinturas: São Tomé inica o céu em “A Última Ceia”, o anjo de ‘‘Anunciação” aponta Maria para o espectador e São João Batista ergue o dedo com um despudor que ainda faz corar muitos críticos. seu modelo teria sido o jovem aluno Salai (“Diabinho”), um delinquente com quem viveu por longo tempo.

AUTORRETRATO
(33 cm X 21 cm)
1512-1515
Biblioteca Reale
Turim – Itália

Provocador, Leonardo parecia querer mostrar o caminho da redenção ou a trilha da decifração do universo. “Para Leonardo, Mistério era uma sombra, um sorriso e um dedo apontado para a escuridão”, disse um de seus biógrafos mais eminentes, o inglês Kenneth Clark (1903-1983).

No cotidiano do florentino, o enigmático se misturava à pesquisa. Nas 18 mil folhas dos manuscritos que sobreviveram e nos esboços e diagramas distribuídos caoticamente em códices e cadernos, ele projetou instrumentos musicais, armas, ferramentas e veículos que só viriam a ser realizados nos séculos vindouros. Esmerou-se em se tornar mestre em geometria, engenharia hidráulica, matemática, geologia, balística, acústica, botânica, física, anatomia — ao todo, 13 disciplinas como são compreendidas no século XXI.

Se há algo que pode rivalizar com LEONARDO Da Vinci é o computador, uma metáfora que dá ideia do que ele fez

Mas, na realidade, somente a partir do século XIX é que Leonardo foi reconhecido como inventor visionário e modelo científico. Muitos cientistas tentaram minimazar sua contribuição para áreas como a engenharia. O influente químico francês Marcellin Berthelot afirmou, em 1902, que os projetos de Leonardo eram comuns a outros investigadores renascentistas. Nada mais, no entanto, abalou a reputação do gênio — e ele atravessou o milênio mais cultuado do que nunca. Para o crítico Teixeira Coelho, professor da USP, ele prefigurou o sonho atual da universidade de unificar o conhecimento. “Se há algo que pode rivalizar com Leonardo da Vinci é o computador, uma metáfora que dá ideia do que ele fez”, acrescentou.

Seus experimentos científicos eram desconhecidos de contemporâneos, exceto por episódios esparsos e excêntricos. Em 1517, quando trabalhava na França para o rei Francisco I, respondeu ao cardeal de Aragão como obtinha desenhos tão fiéis de seres humanos: “Dissequei cadáveres de mais de 30 homens e mulheres de todas as idades”. O religioso ficou escandalizado. Esse tipo de atitude sarcástica forneceu ao artista uma aura diabólica. Na verdade, devotou-se também à nigromancia, prática que envolvia magia negra e profecia. Inspirados nas ciências ocultas, no fim da vida, Leonardo desenhou em carvão cenas catastróficas que, para alguns, ainda podem suceder à humanidade.

O fato é que ele ficou famoso ainda durante sua existência por causa da excelência artística. A realização final do conjunto de suas aquisições científicas visava a resultar em pinturas, afrescos, esculturas e até peças de teatro e ópera. Um exemplo desse procedimento peculiar é o desenho “Homem Vitruviano” (c. 1490). Leonardo concentrou ali todos os conhecimentos que possuía. O objetivo era traduzir em desenho a descrição da proporção perfeita do corpo humano realizada pelo arquiteto romano Vitrúvio (século I a.C.) para aplicá-la em edificações. Vitrúvio achava que o corpo perfeito compreendia seis pés de altura, mas não explicou isso em um diagrama. Coube a Leonardo fazê-lo. Para a tarefa, usou desenho tridimensional, matemática e geometria. Mas concluiu que Vitrúvio estava errado. Segundo ele, a proporção correta seria de sete pés. Ele o representou então em duas posições simultâneas, inserido na quadratura do círculo. Dizem os especialistas que o modelo do “Homem Vitruviano” era o próprio Leonardo nu, aos 38 anos. Ciência ou arte? Como afirma seu recente biógrafo, o americano Walter Isaacson: “Leonardo não distinguia arte de ciência”.

ANATOMIA Leonardo dedicou-se à dissecação de cadáveres e fez rascunhos sobre o esqueleto humano, nervos, músculos e órgãos. Um dos primeiros desenhos científicos de um feto humano foi dele. Os estudos só foram revelados cerca de 300 anos depois, até porque as anotações eram escritas de forma que só pudessem ser lidas se colocadas diante do espelho

O paradoxo em torno de Leonardo não repousa na dicotomia entre criação artística e experimentação, mas no fato de que suas realizações foram parciais. Apesar de adotar a divisa “Hostinato rigore” (rigor obstinado), foi um profissional dispersivo que deixou diversos projetos inacabados. Além de insubordinado, apreciava organizar espetáculos e festas particulares com seus aprendizes.

Em de seus traços que desagradava à nobreza era recusar encomendas de retratos. Mesmo assim, trabalhou para mecenas. O florentino César Bórgia e o milanês Ludovico Sforza tinham inclinações distintas e Leonardo tratou de se adaptar aos desejos deles. Bórgia reuniu um círculo de intelectuais neoplatônicos e cultuava a forma ideal. Sforza planejava anexar territórios ao Ducado de Milão e, por isso, precisava de máquinas de guerra. Leonardo produziu pinturas para Bórgia, e projetou canhões e um gigantesco cavalo de bronze para Sforza. Também pintou o afresco “A Última Ceia”, encomendado por Sforza para o refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie, do qual era patrono. Para realizar a obra, entre 1495 e 1498, o pintor estudou a arte do painel, que não conhecia. As soluções que encontrou foram insuficientes para manter a obra de pé, por causa dos pigmentos que não aderiam à parede. Mesmo assim, “A Última Ceia” se tornou sua segunda obra mais célebre. Perde apenas para a pintura mais famosa do mundo, a “Mona Lisa” (c. 1503), que elaborou em seu regresso a Florença, e hoje atrai 3,5 milhões de admiradores anualmente ao Museu do Louvre.

A indecifrável

A mística em torno do retrato da moça florentina sorridente (daí o apelido “La Gioconda”, a sorridente) rendeu especulações e livros. A modelo teria sido Lisa Gherardini, mulher do comerciante Francesco del Giocondo. Há quem aposte na nobre Isabella d’Este. Historiadores confiáveis afirmam tratar-se da favorita de Giuliano de Médici, Pacifica Brandano. Leonardo também usou-a para posar para o desenho “Mona Lisa nua”, supostamente a mando de Médici. O nobre libertino pediu que o pintor escondesse os dois retratos porque não queria que a mulher os descobrisse.

Ocultar representações de Pacifica teria sido a razão de Leonardo levá-las consigo quando se mudou em 1516 para Amboise, a convite de Francisco I. O monarca francês lhe ofereceu o solar de Clos Lucé, próximo ao castelo real, onde o artista passou a viver com o pupilo e herdeiro, o jovem Francesco Melzi. Na França, poderia se dedicar à meditação. O rei achava que Leonardo era um grande filósofo que perdeu tempo em pintar quadros. Quando o pintor morreu, em 2 de maio de 1519, aos 67 anos, “La Gioconda” estava pendurada a uma parede de seus aposentos.

A razão mais plausível para Leonardo tê-la conservado foi o apreço pela obra, que realizava como nenhuma outra aquilo que considerava sua contribuição maior: o efeito do “sfumato”. Segundo o historiador Giulio Carlo Argan, Leonardo foi o primeiro a ter observado que a atmosfera não é transparente e idealizada nas telas dos primeiros mestres renascentistas, como o platônico Botticelli. O ambiente possui densidade e cor, porque isso pertence aos fenômenos naturais. Estes elementos eram experimentados e testados no processo de elaboração artística. “Leonardo representa a figura com a atmosfera que a envolve”. O retrato da Gioconda se apresenta inseparável da paisagem quase abstrata do fundo e do véu de sombria transparência que envolve a figura humana com a luz do final do crepúsculo, tão apreciada pelo pintor.” Eis aí a lição maior de técnica pictórica ministrada pelo Alquimista do Chiaroscuro, como o apelidou o historiador Serge Bramly.

A enorme influência da arte de Leonardo contrasta com o pequeno acervo de suas pinturas, espalhadas pelo planeta. São 13 óleos inteiramente pintados por ele, quatro deles inacabados, como ‘‘São Jerônimo no Deserto’’. Outros sete contaram com a colaboração de alunos, como “A Virgem do Rochedo” na versão que se encontra em Londres. Em 2005, foi descoberta a tela “Salvator Mundi”. Apesar de a autoria ser apenas atribuída, foi arrematada por US$ 450 milhões em um leilão em 2012 e se tornou a peça de arte mais cara do mundo. Um retrato do artista por um discípulo em 1518 acabou de ser encontrado. Uma mecha de seu cabelo também será usada num exame de DNA para saber se ele de fato repousa em Amboise, na França. Como ele dissecava cadáveres para decifrar o corpo humano, o polímata, se vivo estivesse, decerto aprovaria os testes com seus genes. São provas de que Leonardo continua a surpreender.

Hoje, o mundo festeja os 500 anos da morte de Da Vinci, mas não ocorrem grandes exposições retrospectivas. Cada museu usa as peças que tem, a maior parte na Itália, para misturá-las com as de mestres e discípulos. O legado de Leonardo da Vinci se revela acima de tudo imaterial. Ele viveu para mostrar que a fusão entre arte, ciência, sensualidade e beatitude acarretaria a salvação do planeta. Mas até agora o homem não aceitou o desafio de seu gesto simbólico.

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Morre esposa de pastor famoso de tragédia de Muzema

Adilma tinha 35 anos filha de 10 anos sobreviveu

Uma tragédia sem limites como a foi a de Muzema,na zona oeste do Rio de Janeiro acaba de fazer mais um vítima nesta segunda-feira.A senhora Adilma Rodrigues de apenas 35 anos que estava internada veio a falecer. Adilma era esposa do pastor Cláudio Rodrigues que também faleceu na tragédia aos 40 anos de idade.

Uma forte comoção marcou o enterro do pastor que contou com mais de 100 pessoas que vieram prestar sua última homenagem.A filha do casal que tem apenas 10 anos sobreviveu a tragédia.

Agora,infelizmente,Adilma também não resistiu.Ela estava internada desde o dia 14 no hospital Lourenço Jorge,na Barra da tijuca,no Rio.O hospital confirmou a notícia nesta segunda.Segundo o centro médico,Adilma possuía politraumatismo e inflamações no corpo todo.Também teve complicações no fígado que agravaram o seu quadro.

O hospital informou que a moradora teve insuficiência respiratória por toda a noite e veio a falecer no fim da madrugada.Há ainda,mais dois moradores do prédio desabado internados em estado grave: Paloma Leme de 44 anos e seu filho caçula Rafael de apenas 4 anos.

A tragédia agora tem um número maior de vítimas que vai para 24 mortos e sete feridos.

Segundo informou a prefeitura do Rio,a construção estava irregular e já havia sido informada,porém negligenciada a notificação.A equipe de buscas do Corpo de Bombeiros encerrou os trabalhos na comunidade e contou com recursos como cães farejadores,drones ,helicópteros e mais de 100 homens na busca de vítimas do desastre que fez o Rio de Janeiro chorar.

O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella esteve no local para acompanhar as buscas.Ele alertou a todos os moradores da cidade que respeitem quando a defesa civil alertar risco de desabamento ou enchente que os moradores não passem por cima das normas técnicas e saim.As vezes pequenas medidas podem preservar as vidas.A justiça mandou prender os donos das construções e abriu inquérito para investigar como tudo aconteceu.

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A Revelação da BBC que o Vaticano tentou esconder: Conheça o amante de João Paulo II

Um conjunto de cartas e fotografias arquivados fora do domínio público na Biblioteca Nacional da Polónia revelar a intensa amizade que manteve o falecido Papa João Paulo II com o filósofo polonês-americano Anna-Teresa Tymieniecka, informou a BBC.

POLÔNIA.- Um conjunto de cartas e fotografias arquivados fora do domínio público na Biblioteca Nacional da Polónia revelar a intensa amizade que manteve o falecido Papa João Paulo II com o filósofo polonês-americano Anna-Teresa Tymieniecka, informou a BBC.

São palavras escritas por Karol Wojtyla em 10 de setembro de 1976, dois anos antes de ser ordenado papa e tornar-se João Paulo II.

Seu destinatário: a filósofa americana de ascendência polonesa Anna-Teresa Tymieniecka, uma mulher casada .

Linhas como essa, contidas em centenas de cartas, revelam a intensa amizade que ambas compartilharam por mais de 30 anos.

A BBC teve acesso a algumas das cartas escritas por João Paulo II, embora ele não pudesse ver as escritas pela mulher para o futuro papa.

Há também fotografias que testemunham esse relacionamento.

“EU ESTAVA PROCURANDO UMA RESPOSTA PARA ESTAS PALAVRAS DE VOCÊ NO ANO PASSADO: ‘EU PERTENÇO A VOCÊ'” JOÃO PAULO II.

Faceta pouco conhecida

Os documentos mostram uma faceta pouco conhecida de João Paulo II. 
A amizade entre os dois começou em 1973, quando Tymieniecka contatou o futuro papa, o cardeal Karol Wojtyla, então arcebispo de Cracóvia, por um livro de filosofia que ele havia escrito.


                                             E, em reconhecimento a esses serviços, o Sumo Pontífice concedeu-lhe o título de cavaleiro papal. 
O casamento teve três filhos
.
 

A primeira carta escrita pelo cardeal foi formal, mas à medida que a amizade cresceu, a correspondência tornou-se mais íntima. 
Além disso, decidiram trabalhar juntos numa versão mais extensa do livro Osoba i Czyn (“Pessoa e ação”, em polonês), uma análise fenomenológica escrita por Wojtyla sobre a ação humana e publicada em 1969.

A versão definitiva, estendida junto com Tymieniecka, seria publicada em inglês em 1979 e seria intitulada A pessoa em ação (“A pessoa que age”).

Depois da colaboração, eles se encontraram várias vezes, alguns na presença da secretária de Wojtyla e às vezes sozinhos. 
E a correspondência continuou.

As imagens que definem a relação íntima de João Paulo II

Em 1974 ele escreveu para Tymieniecka que estava revisando quatro das cartas que ela lhe enviara em um único mês, porque elas eram “muito significativas e profundamente pessoais”.

Há também fotografias que testemunham o relacionamento, que nunca foram tornadas públicas e que mostram um descontraído Wojtyla.

Algumas delas são caminhadas no campo e dias de esqui para os quais o futuro pontífice convidou seu amigo.

Tymieniecka até se juntou a ele em uma viagem de acampamento em grupo.

E há também imagens em que o filósofo é visto visitando o já papa no Vaticano.

 

“Aqui é uma das poucas figuras transcendentes da vida pública no século XX, o chefe da Igreja Católica em um intenso relacionamento com uma mulher atraente”, diz Eamon Duffy, professor emérito de História do Cristianismo na Universidade de Cambridge, do Reino Unido.

“Presente de Deus”

Em 1976, o cardeal Wojtyla participou de uma conferência católica nos EUA. 
E Tymieniecka convidou-o para ficar com sua família na casa de campo que ela possuía na Nova Inglaterra, no nordeste do país. 
As cartas escritas pelo futuro Papa depois daquela viagem refletem um homem que luta para encontrar significado, em termos cristãos, em seu relacionamento, o que sugere que ela pode ter revelado sentimentos intensos por ele.

Em uma dessas cartas, datada de 1976, ele escreve: “Minha querida Teresa, recebi as três cartas. Você escreve que está arrasado, mas não consigo encontrar uma resposta para essas palavras “.

E depois de um tempo, João Paulo II respondeu:

“OLHANDO DO ÚLTIMO ANO UMA RESPOSTA PARA ESTAS PALAVRAS SUAS: ‘EU PERTENCIA'”.

Acredita-se que cópias destas foram incluídas no arquivo vendido à Biblioteca Nacional da Polônia em 2008, seis anos antes de sua morte.

Tal era a sua amizade, que seria o líder da Igreja Católica deu Tymieniecka um de seus bens mais valiosos: um escapulário, um objeto devota formado por dois pequenos pedaços de tecido em conjunto com duas longas fitas para jogá-lo em torno de seu pescoço.

Isso é revelado pelas linhas contidas em uma carta datada de 10 de setembro de 1976, com a qual este artigo começa.

Em 16 de outubro de 1978, após dois dias de deliberações do conclave, Wojtyła foi eleito sucessor de San Pedro. 
E imediatamente depois ele foi ao seu amigo.

“Eu escrevo para você depois do evento (sua eleição como Papa), para que a correspondência entre nós continue”, diz a carta.

“Eu prometo que nesta nova etapa da minha viagem eu vou lembrar de tudo”, acrescenta.

Fonte:Folha Gospel –  BBC