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Esquiva Falcão concilia a vida de pastor com o boxe

Segundo medalhista olímpico de boxe diz que ora antes de todas as lutas e intercede pelo seu adversário

Esquiva Falcão
Esquiva Falcão. (Foto: Reprodução / Instagram)

Esquiva Falcão se encaminha para disputar o cinturão dos pesos-médios. O segundo medalhista olímpico de boxe brasileiro divide sua vida de atleta com de pastor evangélico.

Ele pastoreia uma igreja em Jardim América, bairro de Vila Velha (ES), onde mora com esposa e seus dois filhos. Quando não está em Los Angeles (EUA), ele está na cidade pregando a Palavra de Deus.

Pela rotina atarefada, ele não pode estar com frequência no Brasil, mas isso não o impede de manter uma rotina de estudos e orações. “Às vezes, fica um pouco apertado comparecer na igreja, mas estou sempre orando, lendo a bíblia, pedindo orientação e sabedoria”, disse ele ao Globo Esporte.

“Quando fui batizado como pastor, quando a notícia se espalhou, os fiéis ficaram felizes porque conhecem a minha pessoa, sabem que tenho um coração enorme e quero sempre ajudar o próximo. Pretendo fazer mais para Deus, trabalhar mais e buscar a presença dele”, completou.

Esquiva Falcão ora antes de entrar no ringue e confessa que ora por seu adversário. “Eu acredito muito em Deus. Sempre faço as minhas orações antes das lutas para Deus cuidar de mim, do meu adversário, porque não estamos ali para discussão ou briga, mas pelo esporte, cuidar da família. Isso mudou completamente, faz menos de um ano que me tornei pastor e é uma das maiores vitórias da minha vida”, concluiu

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Trump consultou líderes evangélicos para criar “plano de paz definitivo” para Israel e Palestina

EUA devem apresentar plano logo após eleições israelenses
Donald Trump recebe oração de pastores. (Foto: Reuters/Jonathan Ernst)

Líderes evangélicos “estão na linha de frente” do grupo de trabalho do governo de Donald Trump que elaborou o “plano de paz definitivo” para Israel e Palestina.

O pastor Jack Graham, da Igreja Batista de Prestonwood, no Texas, revela que, ao serem consultados a maioria dos pastores ficaram “chocados”. “Falamos, é claro, da soberania de Israel que é muito importante para os cristãos que creem na Bíblia. Afinal, Israel tem o direito de existir e ter Jerusalém como sua capital”, explicou.

As eleições israelenses desta semana podem mudar os rumos do Oriente Médio. A promessa de Trump é que os Estados Unidos apresentarão seu plano somente depois, para não influenciar os resultados.

Graham assegurou que o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o genro do presidente, Jared Kushner, sempre se preocuparam com a segurança de Israel.

“Precisamos garantir que os israelenses estejam a salvo e que outras pessoas parem de jogar bombas contra Israel, pois assim será difícil manter a paz”, revelou Graham, ao falar sobre as linhas gerais do plano.

“Também falamos sobre parcerias com países árabes e governos que poderiam ser parceiros, pois o desenvolvimento econômico fará parte do plano”, assegurou, deixando claro que muito do que se fala sobre guerra iminente é exagero da mídia.

O pastor Jentezen Franklin, da igreja Free Chapel, na Geórgia, concorda. Ele também estava na reunião. “Está funcionando! Pessoas como Jared Kushner e Jason Greenblatt e outros estão trabalhando, tentando encontrar um meio-termo”, avalia, sem confirmar que isso significa uma “solução de dois Estados”, como pede a ONU.

O desafio está na Autoridade Palestina, que se recusou a falar com a Casa Branca desde que o presidente Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel.

“Todo mundo precisa viver com esperança. Muitos palestinos estão vivendo sem esperança”, disse Graham. “Deus ama os palestinos e nós da comunidade evangélica também, mas não podemos permitir que partes de Israel sejam simplesmente entregues”, encerrou.

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Antes do nascimento já existem diferenças entre o cérebro masculino e feminino, comprova estudo

“O cérebro humano tem seu gênero antes do nascimento. Isso pode ser politicamente incorreto, mas é uma realidade empírica”, destacou pesquisador.

Grávida. (Photo by Alicia Petresc on Unsplash)

Existem diferenças significativas no modo como os cérebros masculinos e femininos funcionam durante a gravidez. O estudo científico “Diferenças sexuais na conectividade funcional durante o desenvolvimento do cérebro fetal” foi publicadono início deste mês pela Elsevier, maior editora de livros sobre medicina do mundo.

A pesquisa mostra o uso de tecnologia avançada de ressonância magnética (RM) em 118 fetos dentro do útero materno. Foram analisadas as conexões neurológicas entre diferentes áreas do cérebro, tanto para homens como para mulheres. Ficou constatado que há conexões entre partes do cérebro feminino quase inexistentes nos cérebros masculinos.

A conclusão dos pesquisadores é que “Este estudo demonstra pela primeira vez que o desenvolvimento da conectividade funcional do cérebro fetal varia com o sexo”. No entendimento deles, as redes cerebrais fetais constituem os “blocos de construção” para o desenvolvimento do cérebro durante o resto da vida do bebê.

Dr. Leonard Sax explica que mais essa comprovação de que há diferença na função cerebral num estágio de desenvolvimento em que o bebê não tenha sido exposto a nenhum tipo de influência social, é muito significativo.

“Acho que a importância desta pesquisa é que mostra que o cérebro de uma menina no útero é significativamente diferente do cérebro de um menino no útero, no mesmo estágio antes do nascimento”, asseverou Sax. Ele fez uma análise das conclusões do estudo para a revista Psychology Today.

“Em algumas partes do cérebro, as diferenças entre homens e mulheres foram realmente surpreendentes. O cérebro humano tem seu gênero antes do nascimento. Isso pode ser politicamente incorreto, mas é uma realidade empírica”, destacou.

Questionando a base da ideologia de gênero, que opera com teorias que consideram que “masculino” e “feminino” são construções meramente sociais, não uma realidade biológica.

Outra estudiosa a repercutir o estudo foi a Dra. Carol Hay, professora de filosofia na Universidade de Massachusetts-Lowell, crítica do uso de “gênero” e não mais de “sexo” por muitos cientistas.

“Acho que isso geralmente é motivado por uma agenda política particular, já que toda a ciência é motivada por uma agenda política particular”, resumiu. O fato de exames apontarem para essa diferença no pensamento já no útero corrobora com isso. “Essa afirmação de gênero é simplesmente como um ‘desempenho’ não é uma afirmação verdadeira. É uma afirmação falsa”, concluiu.