Categorias
Cultos

RealTime Big Data: Bolsonaro tem 58% dos votos válidos; Haddad, 42%

Bolsonaro soma 16 pontos de vantagem sobre Haddad
Bolsonaro soma 16 pontos de vantagem sobre HaddadMontagem/R7/Reuters

O instituto RealTime Big Data divulgou nesta segunda-feira (22) uma nova pesquisa que mostra o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, com 58% dos votos válidos. Fernando Haddad (PT) figura com 42% das intenções de voto.

O resultado dos votos válidos considera apenas as intenções de voto direccionadas para um dos dois candidatos, sem contabilizar brancos, nulos e as menções de indecisos.

Na comparação com a última pesquisa do instituto, divulgada na última quinta-feira (18), a diferença entre Bolsonaro e Haddad recuou de 20 para 16 pontos percentuais com a oscilação de dois pontos do petista para cima e do mesmo percentual do candidato do PSL para baixo.

Confira as pesquisas RealTime Big Data para o governo dos Estados

A análise dos votos totais mostra Bolsonaro com a preferência de 52% dos entrevistados e Haddad como o escolhido por 37% dos eleitores. Brancos e nulos somam 7% e 4% disseram ainda não saber em quem votarão no próximo domingo (28).

Arte/R7

Questionados sobre a possibilidade de mudar de voto até a ida às urnas, 49% dos que disseram votar em Bolsonaro afirmam estar decididos e 3% ainda podem mudar. Entre os eleitores de Haddad, 34% estão convictos e 3% podem trocar de candidato.

Encomendada pela RecordTV, a pesquisa RealTime Big Data ouviu 5.000 eleitores nos dias 19 e 20 de outubro. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais, nível de confiança de 95% e está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o código BR-09760/2018.

Rejeição

A pesquisa também perguntou em quem o eleitor “não votaria de maneira alguma”. Na análise, Haddad foi citado por 52% dos entrevistados e Bolsonaro, por 43%. Outros 14% disseram não rejeitar nenhum dos dois.

Na comparação com a pesquisa anterior, ambos os candidatos oscilaram dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. A quantidade dos que não rejeitam ninguém, no entanto, cresceu de 11% para 14%.

Categorias
Cultos

TSE manda UNE retirar da internet páginas contra Bolsonaro

Por Renan Ramalho, G1 — Brasília


O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro — Foto: Fábio Motta/Estadão ConteúdoO candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro — Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a União Nacional dos Estudantes (UNE) retire duas páginas de seu site oficial na internet e um vídeo de sua conta no Facebook contra o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro.

Na decisão liminar (provisória), o ministro Sérgio Banhos atendeu a pedido da defesa de Bolsonaro e considerou que o conteúdo configura propaganda eleitoral irregular, por ter sido divulgada por pessoa jurídica, o que é proibido.

Em uma das páginas, a UNE noticiava carta assinada com outras entidades estudantis — Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) – “contra o ódio e “em defesa da democracia”.

Em outra, listava motivos para não votar em Bolsonaro. Num vídeo postado no Facebook, a diretora da UNE, Marianna Dias, manifestava-se contra o candidato do PSL.

Na decisão, assinada neste domingo (21), o ministro do TSE ainda pediu ao Facebook os dados dos criadores e administradores do perfil da UNE na rede social. Ainda cabe recurso e o caso deverá ser reavaliado no plenário do TSE, formado por 7 ministros.

O que diz a UNE

Ao G1, a presidente da UNE, Marianna Dias, disse que a entidade respeita as decisões judiciais e que ainda está construindo sua linha de defesa junto ao TSE.

Justificou, porém, que, como organização histórica, a entidade sempre se posicionou sobre as eleições, assim como em outras questões políticas.

“Não é uma particularidade de 2018. A UNE que se posiciona contra as opiniões de Bolsonaro é a mesma que lutou contra o regime militar, a favor do impeachment de Collor e contra o impeachment de Dilma”, disse Dias.

Ela diz que as propostas de Bolsonaro para a educação – tais como a cobrança de mensalidades nas universidades federais, a escolha de reitores para as instituições e o ensino à distância para o ensino fundamental – afetam diretamente o interesse de estudantes e levaram a entidade a se posicionar contra o candidato.

“A UNE pode falar sobre temais eleitorais e ter posicionamento em relação a isso, nos é assegurado pela democracia. Todas as instituições têm liberdade de expressão”, concluiu.

Categorias
Cultos

Bolsonaro: “Não acredito em ‘virada de Haddad’ na corrida ao Planalto”

Ele também negou as acusações de caixa 2 em sua campanha


O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que não acredita em uma “virada” de Fernando Haddad (PT) na corrida pelo Planalto. “Mas não posso dar nenhuma canelada. Acho que não tem como virar esse jogo, mas temos que nos manter mobilizados até o final do segundo tempo”, disse, em entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT, exibido na madrugada desta terça-feira, 23. 

Sobre a denúncia de apoio de empresários à sua campanha por meio de disparos de notícias contra o PT, ele disse que nunca participou de nenhum ato ilegal. “Nós não precisamos de fake news contra o PT, apenas com verdades desmontamos a farsa da candidatura de Fernando Haddad.”

O candidato disse que tem conversas avançadas com o tenente coronel da Aeronáutica Marcos Pontes para assumir um dos ministérios (provavelmente o da Ciência e Tecnologia), em caso de vitória na corrida pelo Planalto. “Ele é patriota, tem conhecimento e iniciativa. Esses pré-requisitos é o que nós queremos para os ministérios”, afirmou.

Bolsonaro ainda afirmou que pretende ligar para o juiz Sérgio Moro, após eventual vitória. “Sempre disse que gostaria de ter no STF ministros com o perfil dele. Nunca conversei com ele, se eu dissesse que vou convidar ele agora, não sei qual seria a resposta”, afirmou, ao ser questionado se Moro poderia ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou ocupar o Ministério da Justiça.

Continua depois da publicidade

Ditadura 
Bolsonaro voltou a defender o ex-chefe do DOI-CODI Coronel Carlos Alberto Ustra. Apesar de dizer que “nada justifica a tortura”, o candidato ao Planalto afirmou que Ustra, reconhecido como torturador, “prestou um grande serviço ao País, ninguém pode negar”. Segundo ele, Ustra buscava desmobilizar grupos terroristas. “Do outro lado, estava José Dirceu, Dilma Rousseff.”

Bolsonaro ainda admitiu que havia “alguma” censura no período da ditadura militar, mas tentou justificá-la ao dizer que certas reportagens proibidas eram, na verdade, ordens “para terroristas tomarem alguma decisão”. Com informações do Correio Brasiliense