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Papa faz alerta contra falsos profetas que vendem a salvação

Pontífice criticou quem cobra entrada nas ‘Portas Sagradas’

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Papa faz alerta contra falsos profetas que vendem a salvação
A salvação é gratuita, alerta papa

Em comunicado durante a audiência pública nesta quarta (16) na praça São Pedro, em Roma, o papa Francisco fez um alerta aos católicos.

Como todas as semanas, milhares de pessoas estavam presentes para ouvir o pontífice. “Sejam cuidadosos. Tomem cuidado com qualquer um que tente ser rápido e esperto, dizendo que vocês têm que pagar. Não! Não se paga pela salvação. Ela é gratuita”, discursou.

O alerta era contra golpistas que podem tentar cobrar dos fiéis para que atravessem as “Portas Sagradas” de catedrais de todo o mundo. Esse ritual faz parte do ano do Jubileu da igreja, que iniciou semana passada e terá duração de um ano.

Esse é um grande acontecimento para os cerca de 1,2 bilhão de católicos do mundo. Acredita-se que fiéis farão peregrinações ao Vaticano e a outras catedrais procurando o perdão dos seus pecados. Segundo a tradição, ao atravessar as portas dos templos que são abertas apenas durante o ano do Jubileu, os católicos passam “do pecado para a graça”.

O aviso do papa ocorre poucos dias após a polícia italiana ter confiscado 3.500 pergaminhos falsos que ofereciam bênçãos do papa e eram vendidos aos peregrinos.

Ano do Jubileu

A tradição católica do Ano Santo (ou Ano do Jubileu) teve início em 1300. A princípio, a manifestação ocorria uma vez a cada século. Aos poucos, passaram a ser decretados a cada 50 anos. Desde 1475, são realizados a cada 25, para permitir que fiéis de cada geração possam participar de pelo menos um Ano Santo. O evento pode ser anunciado pelo papa em situações de particular importância. O último ocorreu em 2000, por decreto do papa João Paulo II.

O próximo estava marcado para 2025. Mas o papa, que deseja uma igreja que ‘inclua mais e julgue menos’, decretou um Jubileu extraordinário. O tema é a misericórdia, a compaixão e o perdão. Foi decretado um perdão para mulheres que já fizeram aborto.

Para enfatizar que a igreja deve mostrar mais preocupação com os pobres este ano, levou a tradição para além das casas de oração. Anunciou que vai abrir uma “porta sagrada” simbólica em um abrigo de sem-teto de Roma na sexta (18). Com informações Charisma News

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“Maconheiros de Jesus” usam droga para estudar a Bíblia

Mídia tenta colocar questão como avanço, mas o que diz a Bíblia?

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

“Maconheiros de Jesus” usam droga para estudar a Bíblia
“Maconheiros de Jesus” usam droga para estudar a Bíblia

Um grupo de cristãos da cidade Centennial, Colorado (EUA), está chamando atenção por defender que a maconha os aproxima de Deus. Como o nome de “Stoner Jesus”, algo como “Maconheiros de Jesus”, convida “os estudantes da Palavra” para usar marijuana como uma maneira de lhes ajudar a entender os textos bíblicos.

Tudo começou quando Deb Button, 40 anos, casada e com dois filhos, precisou lidar com o divórcio. Ela diz que nunca havia usado drogas, mas aceitou o convite de um amigo. No Colorado, a venda do entorpecente é legalizada.

“Quando eu comecei a fumar me senti tão ligado a Deus”, conta ela. Entusiasmada, começou a divulgar os encontros do grupo na internet e rapidamente atraiu interessados. Aos poucos, a ideia foi se espalhando e hoje reúne além de evangélicos, mórmons, católicos, um ortodoxo grego e até um ateu! “Acho que essa planta é sagrada”, dispara Joye.

Os outros participantes têm suas próprias experiências. “Quando eu estou drogado, não consigo ler rápido, então olho para cada palavra”, disse Cindy Joye, uma das participantes.

“Penso no que cada uma delas significa”, explica. “Jesus não saia com os fariseus, mas com pecadores”, insiste Joye. “Se alguém lhe oferecesse um baseado, ele não diria que não.”

Já Mia Williams, que também participa dos encontros, faz uma defesa enfática.

“A Bíblia não diz que você não pode fumar maconha”, dispara. Ela afirma que foi criada em uma igreja batista conservadora, mas hoje não vê problema no consumo da droga. Cita Gênesis 1:29: “Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes’”, convenientemente deixado de fora a parte do versículo que explica que eram para alimento, não para fumo.

O que chama mais atenção nessa situação é o destaque que a mídia deu ao caso, celebrando como se fosse uma espécie de evolução ou tendência entre os jovens.

Nos Estados Unidos já existe até uma igreja que tem como sacramento a maconha. A Primeira Igreja dos Cannabis, no estado de Indiana é reconhecida pelo governo, mas não se define como uma igreja cristã, tendo sua própria filosofia.

Embora a Bíblia de fato não fale sobre a maconha ou outras drogas de maneira específica, existem muitas recomendações no Novo Testamento sobre a suficiência em Jesus. Ou seja, qual benefício uma droga que altera os sentidos poderia trazer a vida de uma pessoa?

A colunista Jennifer Leclaire, da revista Charisma, comentou a situação esta semana. Ela lembra que em contraponto aos frutos do Espírito Santo, as Escrituras falam sobre os frutos da carne: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são […] feitiçaria” (Gl 5.19-20).

O termo grego que aparece como “feitiçaria” na maioria das traduções, no original grego é pharmakeia e pode significa “o uso de drogas de envenenamento ou intoxicação, feitiçaria, artes mágicas”. É a mesma raiz da palavra “farmácia” também chamada de “drogaria”.

Obviamente os tempos são outros e existem muitos medicamentos benéficos, mas o uso de substâncias que alteram a consciência na busca do sagrado tem suas origens em cultos pagãos antigos.

Uma olhada rápida nas ferramentas de busca na internet mostra que existem vários sites brasileiros lidando com a questão se é permitido um evangélico fumar maconha.

Embora o foco da política atual seja a possibilidade de impeachment da presidente Dilma, o Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a descriminalizar o consumo de drogas no Brasil.

Assim como ocorreu com o casamento homossexual, uma eventual aprovação do STF fará com que a questão das drogas seja imposta sobre a sociedade como o “natural” e a igreja precisará lidar com isso.

Não é por acaso que a maioria dos centros de tratamento de usuários de droga é mantido por igrejas. Segundo diferentes pesquisas, o uso da maconha é geralmente um primeiro passo, que conduz ao uso de substâncias cada vez mais fortes, como cocaína ou crack.

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Cultos Estudos

A quem interessar: uma palavra sobre mega vigilhão, arraiá, balada gospel, abala “Jericó” e cia!

 Por Silvio Costa em -gnoticias -12 de dezembro de 2015

A quem interessar: uma palavra sobre mega vigilhão, arraiá, balada gospel, abala “Jericó” e cia!Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas; não suporto as suas assembleias solenes (Am 5:21)

Permita-me apresentar-lhe esta modesta e sincera reflexão. Não me tenha por careta, tapado ou ignorante; considere meu texto à luz dos fatos atuais do mundo cristão – ponha-o em paralelo com as Escrituras, com a narrativa histórica de Atos dos Apóstolos e Epístolas; reflita em como os crentes primitivos adoravam a Cristo e divulgavam o Seu Evangelho, contextualizando-o a diferentes pessoas e lugares – sem retirar-lhe sua mensagem e apresentação íntegra e radical; depois, zelosamente observe muitas de nossas festas e comemorações e seja sincero consigo mesmo: edificamos serpentes de bronze (2 Re 18:4) que têm desviado nosso povo da simplicidade do Evangelho de Cristo e da verdadeira adoração a Deus. Estamos num tempo decisivo em que devemos remover altares de profanação erigidos em nosso meio e quebrar colunas e postes sagrados com o composto anexado de “gospel”.

Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim (Mt 15:8)

Festas da “igreja” que oferecem o terrenal. Muitas igrejas estão preocupadas e ocupadas exatamente com o que gostamos de assistir ou de fazer e tentam de tudo para nos agradarem ainda mais em nossas vontades e preferências. As coisas organizadas pelo pessoal da “igreja” são parecidas com as do mundo, distintas apenas pelo poder agregador do termo “gospel”. A mentalidade cristã do século XXI quando quer adaptar algum costume do mundo para dentro da “igreja” basta associar a palavra “gospel” e como que num passe de mágica tudo que queremos de profano lá de fora se torna santo dentro de nosso “mundo crente” e a partir daí nós temos: Gospel Folia, Dance Gospel, Balada Gospel, Rave Gospel, Arraiá Gospel, Halloween Gospel, Funk Gospel, Eletro Dance Gospel, Festa Country Gospel, Gospel Night, stand-up comedy gospel e por aí vai. A razão para promover ou apoiar esses eventos parece justificada e nos agrada em cheio; as “nossas festas” geralmente apresentam razões evangelísticas, fraternais e exaltam a “graça” de ser crente. Nossa e como nós temos motivos de comemorar? Afinal, a verdade nunca esteve tão em voga, a renúncia de nós mesmos nunca foi tão levada a sério como agora, a vida eterna é uma expectativa constante pois estamos desapegados deste mundo – desculpem-me pela ironia neste fim de parágrafo!

E não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as (Ef 5:11)

Festas da “igreja” que oferecem o sobrenatural. Muitas igrejas pentecostais se renderam as inovações propostas por “grupos heterodoxos” de cantores e pregadores que utilizam expressões superlativas e apoteóticas na divulgação de seus eventos, tais como: mega vigilhão, avalanche pentecostal, vigilhão revolution, vigilhão ômega e acreditem tem até o “mega dos mega vigilhão”! Fora os tão famosos abala “Jerusalém”, abala “Samaria” (não citei o nome das cidades por discrição mesmo). Os organizadores “dessas festas de crentes” se defendem dizendo que tais títulos são para chamarem a atenção das pessoas para uma nova e impactante experiência com o poder de Deus. Sinceramente, esses eventos em sua maioria não cumprem com a expectativa gerada pelo estardalhaço publicitário feito. A não ser que você considere pula-pula, desordem litúrgica, profetismo dirigido, mensagens de superação, unções de prosperidade como nova experiência com Deus. Na maioria, os super pregadores desses eventos sugerem o extravasar emocional ou exploram em seus apelos carências sentimentais e pessoais dos participantes; a tristeza para quem embarca nessas fantasias é que depois do “hiper evento” quando a segunda-feira chega, à vida volta ao normal com a mesma rotina e sem qualquer milagre de Deus na vida da pessoa – com raras exceções.

Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja (1 Co 14:26)

Festas da “igreja” que exaltam os homens. Tem havido uma super exposição de pessoas e uma exclusão da Palavra de Deus em nossos cartazes, banners e nos outdoors que espalhamos pela cidade (inclusive poluindo-a visualmente). Como é bom ter foto estampada num cartaz de igreja, ainda mais se você for um dos nomes em destaque; mas, e a Palavra de Deus? Grande parte de nossa divulgação peca por expor demais cantores, conferencistas, apóstolos, doutores e apresentar de menos a Palavra de Deus e seu apelo evangelístico – em grande volume a comunicação visual do cristianismo protestante do século XXI não é evangelística. As pessoas estão sendo convidadas para prestigiarem a presença de cantores e pregadores e só isso! Esses eventos estão desenvolvendo uma cultura de fãs e seguidores de homens – de modo que tais eventos têm adesão, mas não decisão, fãs mas não discípulos, crentes que rolam no chão, mas que não se rendem aos pés do Senhor de verdade!

Ai de vocês, quando todos falarem bem de vocês, pois assim os antepassados deles trataram os falsos profetas (Lc 6:26)

Festas da “igreja” onde tudo está programado. O louvor é contratado, a palavra é encomendada e a platéia está sugestionada a descambar em qualquer proposta apresentada nessas reuniões “mega-ultra-super poderosas”, que na prática, não mudam em nada o comportamento corrompido, não abalam coisa nenhuma senão ainda mais o cambaleante espiritual participante. Boa parte desses eventos tem sido organizados para exaltar ministérios personalistas, promover candidatos políticos ou esquemas denominacionais. Nos tornamos numa geração que aplaude seus “ídolos humanos”, mas que não adora a Deus; nos cultos da igreja somos espectadores, nas orações pedintes, nas ofertas miseráveis e no testemunho reprováveis – e o pior de tudo, são muito poucos os que nos chamem à realidade da vida cristã; que nos falam a verdade e que nos comunicam a Palavra que de fato pode transformar nossa vida morna numa nova vida!

“As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores.”

Por

Silvio mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; é administrador de empresas por profissão; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. É membro do conselho editorial da revista Seara News. Contribui como colunista em outros portais evangélicos e é palestrante em escolas bíblicas realizadas em seu Estado. Escreve também para o seu blog Cristão Capixaba e é o editor responsável pelo portal Litoral Gospel.