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Psicóloga cristã mostra maneiras de identificar e ajudar um suicida

Suicídio


Luana Novaes
Guia-me

O suicídio é um tema que deve ser tratado além do Setembro Amarelo. Essa é a proposta do projeto “Da Morte Para Vida”, que promove conscientização e prevenção ao suicídio durante o ano todo.

Idealizado pela psicóloga e coach Jhessy, esposa do cantor André (da dupla com Felipe), o projeto promove palestras e conteúdos para a população, profissionais da saúde, igrejas e instituições.

“O projeto surgiu através de experiências clínicas com clientes que vinham buscar ajuda para ansiedade generalizada, depressão e principalmente ideação suicida. Logo, o desejo de ajudar outras pessoas para além da clínica começou a tomar forma neste projeto”, disse a psicóloga em entrevista ao Guiame.

Na última segunda-feira (9), Jhessy lançou em seu canal no YouTube um curta-metragem que leva o nome do projeto, relatando o sofrimento de uma jovem que, depois de ter vivido muitos conflitos em sua vida, decide escolher a morte como sua última alternativa.

“Ela escreve uma carta relatando tudo o que estava sentindo. Em seguida, quando está prestes a sair, acaba adormecendo e sonha com o fim da sua vida. É quando ela acorda, e decide se dar mais uma chance! Expressando que mesmo em meio a dor, pode escolher tentar mais uma vez”, explica Jhessy.

A psicóloga acredita que o suicídio é pouco abordado, tanto na sociedade como na igreja, por causa do estigma que “se tocar no assunto, incentivará a pessoa a suicidar-se”. Ela explica que falar sobre suicídio traz conhecimento, e consequentemente prevenção. “Muitas pessoas perecem por falta de conhecimento”, destaca.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes aumentou 7% no Brasil. Diante do elevado número de casos, Jhessy explica como identificar um suicida:

“A identificação mais clara é a mudança de comportamento abrupta, falas frequentes de revolta, de autodepreciação, vingança. Comportamentos de isolamento, postagens em redes sociais carregadas de tristeza, frases como: ‘Eu sou um lixo!’,  ‘Sou um desgosto para minha família!’, ‘Logo vocês não irão mais sofrer por mim!’, entre outros”, esclarece a psicóloga.

Jhessy ainda aponta que a melhor maneira de acolher quem está sofrendo com pensamentos suicidas é “ouvir sem julgamentos, perguntar sobre a dor que sente e o leva escolher a morte como saída… E juntos procurarem as redes de apoio à saúde mental para um acompanhamento. O comportamento suicida nada mais é, do que uma dor psíquica insuportável, assim, o contato com amorosidade e paciência pode salvar alguém”.

A psicóloga ainda indica o número de telefone do Centro de Valorização da Vida (CVV), 188, que atende gratuitamente todas as pessoas que querem conversar, sob total sigilo. O atendimento também pode ser feito por email e chat.

Veja o curta-metragem “Da Morte Para Vida”:

Fonte: Guia-me

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Homem de confiança de Edir Macedo é expulso da Igreja Universal

Bispo Rogério Formigoni foi desligado da Igreja Universal por suposto caso extraconjugalBispo Rogério Formigoni foi desligado da Igreja Universal por suposto caso extraconjugal

O bispo Rogério Formigoni, homem de confiança do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal, foi expulso da denominação.

Em um vídeo publicado no YouTube, Alfredo Paulo, que é ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, relata que Formigoni confessou à esposa que tinha trocado mensagens com outra mulher, mas que estava arrependido.

O ex-bispo ainda diz que Formigoni foi delatado pelo bispo Renato Cardoso, genro de Edir Macedo, durante uma reunião de pastores realizada no dia 12 de setembro.

Segundo Alfredo, Formigoni foi fotografado com a mulher em seu carro. O registro foi feito por um detetive contratada pelo marido da suposta mulher que trocou mensagens com o bispo.

Apesar de os religiosos decidirem ajudar o colega, Formigoni foi excluído da Universal mesmo por apenas ter enviado e recebido mensagens. Conforme o bispo, não teria havido contato físico com a mulher.

Fonte: Pleno News e Metrópoles

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Diocese pede falência após inundação de processos por abuso sexual

Bispo Salvatore R. Matano, da Diocese de Rochester. | Captura de tela: YouTubeBispo Salvatore R. Matano, da Diocese de Rochester. | Captura de tela: YouTube
Semanas após ter sido atingida por dezenas de ações por abuso sexual, a Diocese Católica Romana de Rochester, em Nova York, entrou com pedido de falência.
“Esta é uma decisão muito difícil e dolorosa”, disse o bispo de Rochester, Salvatore R. Matano, em uma carta aos fiéis, juntamente com uma mensagem de vídeo.
“Depois de avaliar todas as possibilidades razoáveis ​​para satisfazer as reivindicações, a reorganização é considerada o melhor e mais justo curso de ação para as vítimas e para o bem-estar da diocese, suas paróquias, agências e instituições. Acreditamos que esta é a única maneira de fornecer uma compensação justa para todos os que sofreram o pecado flagrante de abuso sexual, garantindo o compromisso contínuo da diocese com a missão de Cristo.”
Os processos estão sendo movidos como resultado da nova Lei de Vítimas de Crianças, que estende o prazo de prescrição para um sobrevivente de abuso sexual de crianças em casos criminais e civis em Nova York. Também permite uma janela de um ano, a partir de 14 de agosto, para  as vítimas de abuso sexual de crianças entrarem com uma ação sem um estatuto de limitações.
Pelo menos 47 processos de abuso sexual foram movidos no Condado de Monroe na semana passada, informa a estação de notícias local WHAM. Desses 47 processos, 45 apontam a diocese de Rochester como réu.
As informações do processo de falência, informa o WHAM, mostram que a diocese tem menos de 1.000 credores, com entre US $ 50 e US $ 100 milhões em ativos e entre US $ 100 e US $ 500 milhões em passivos. “Vários requerentes de abuso sexual” representam 264 dos credores da diocese.
O advogado Leander James, que representa vítimas em Rochester, observou: “A falência é uma ferramenta da lei e, como qualquer outra ferramenta, pode ser usada para o bem ou para o mal. Espero que o bispo e seus advogados usem essa ferramenta para o bem das pessoas sobreviventes, a comunidade e a proteção das crianças”.
A diocese, de acordo com o WHAM, já pagou US$ 4,27 milhões a 43 vítimas de abuso do clero. James, que representou milhares de casos em estados onde leis semelhantes entraram em vigor, estima que o número de casos contra a diocese de Rochester provavelmente esteja entre 250 e 300.
Folha Gospel com informações de The Christian Post