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Budistas dizem que monge mumificado está vivo

Exames forenses serão realizados para explicar porque o corpo de religioso permaneceu intacto ao longo dos anos

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime

 

Budistas dizem que monge mumificado está vivo
Budistas dizem que monge mumificado está vivo

No dia 27 de janeiro o corpo de um monge mumificado foi encontrado em Ulan Bator, na Mongólia. O corpo preservado tem cerca de 200 anos e para muitos budistas o monge não está morto, mas sim em um estado de profunda meditação.

O Siberian Times entrevistou o professor do Instituto de Arte Budista da Mongólia, Ganhugiyn Purevbata, para comentar o caso. Para o estudioso o monge está vivo por conta de sua posição: ele está sentado na posição de lótus e a mão esquerda está aberta, simbolizando a reza do Sutra.

O médio Barry Kerzin, famoso por cuidador de Dalai Lama, disse que alguns monges atingem o estado de “tukdam” que dura mais de três semanas. Nesse período o corpo da pessoa entra em estado de encolhimento e no final do processo só restam o cabelo, unhas e roupas, o que não é o caso da múmia encontrada.

“Nestes casos, pessoas que vivem próximas ao monge veem um arco-íris que brilha no céu por dias consecutivos. É o estado mais próximo ao estado de Buda. Se o monge conseguir continuar neste estado meditativo, ele pode se tornar um Buda”, disse Kerzin.

O médico já cuidou de muitos monges neste estado, mas comentou se a múmia encontrada pode ter passado por este processo.

Exames forenses serão realizados por cientistas que tentam explicar que o corpo só foi preservado porque estava em uma região de temperaturas baixas. Com informações Band

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Evangelho da “sorte” é traduzido por estudiosos

Texto seria usado em seções de adivinhação para tentar prever o futuro.

por Michael Caceres-gospelprime

 

Evangelho da “sorte” é traduzido por estudiososEvangelho da “sorte” é traduzido por estudiosos

Estudiosos da Universidade de Princeton, Nova Jersey, Estados Unidos, traduziram um livro datado de 1500 anos do Museu Sackler da Universidade de Harvard que contém um tipo de evangelho até então desconhecido dos estudiosos, que faz poucas menções a Jesus Cristo e reúne uma série de oráculos.

O antigo manuscrito seria usado como uma espécie de auto ajuda que favorecia o leitor com orientações e incentivos, além de supostamente apresentar soluções instantâneas para as pessoas que procuravam ajuda para seus problemas.

O Evangelho dos Lotes de Maria, como tem sido chamado o manuscrito, é semelhante ao Evangelho de Tomé, um texto não canônico. Além disso, o texto reúne 37 oráculos para ajudar a encontrar solução para os problemas. Os estudiosos acreditam que o texto foi usado como uma espécie de adivinhação, em que o dono do livro era procurado e consultava os escritos para tentar solucionar o problema do indivíduo necessitado.

Anne Marie Luijendijk, professora de religião da Universidade de Princeton, acredita que o adivinho que usava o livro como uma espécie de consultoria interpretava os oráculos de acordo com as necessidades apresentadas, seguindo etapas no processo.

Evangelho de Maria

“Quando comecei a decifrar o manuscrito e encontrei a palavra ‘evangelho’ na linha de abertura, eu esperava ler uma narrativa sobre a vida e morte de Jesus como os evangelhos canônicos, ou uma coleção de ditos semelhante ao Evangelho de Tomé (um texto não canônico)”, conta Luijendijk.

Escrito em copta, uma língua egípcia, a abertura do livro lê: “O Evangelho da Sorte de Maria, a mãe do Senhor Jesus Cristo, a quem Gabriel Arcanjo trouxe a boa notícia. O que avançar com todo o seu coração vai obter o que procura. Só não seja de duas mentes”.

Os oráculos eram escritos com textos vagos, como por exemplo de número 37, que diz o seguinte: “Você sabe que fez o seu melhor. Ainda assim, você teve mais perdas do que ganhos, pois enfrentou muita disputa e guerra. Mas tenha paciência, pois sua vitória virá através do Deus de Abraão, Isaque e Jacó.”

O livro é um tipo especial, conhecido como “lot book” (livro da sorte), usado para tentar prever o futuro de uma pessoa. Esse seria o único livro conhecido com este propósito que recebeu o nome de “evangelho”, segundo Luijendijk.

“O fato de que este livro é chamado dessa forma é muito significativo”, disse Luijendijk. “Para mim, indica que tinha algo a ver com a maneira com que as pessoas o consultavam, e também com ser visto como uma boa notícia [evangelho ou “gospel” significa literalmente boa notícia]”, explica. “Ninguém que quer saber o futuro quer ouvir más notícias”. Com informações Live Science

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Missionários salvam “bruxas” da morte

Costume da Papua Nova Guiné é revertido por cristãos

por Jarbas Aragão-gospelprime

 

Missionários salvam “bruxas” da morte
Missionários salvam “bruxas” da morte

Quando um surto de sarampo começou a matar moradores de uma aldeia remota em Papua Nova Guiné (PNG), a cultura local apontava para um trabalho de bruxaria. Logo, quatro mulheres foram acusadas de serem responsáveis e por isso seriam mortas.

Graças a intervenção de missionários cristãos que trabalhavam na região, elas foram salvas da execução. O ocorrido foi saudado como uma vitória no esforço do governo para erradicar os ataques relacionados a bruxaria em Papua Nova Guiné, mas os missionários acreditam que a violência continuará.

A província de Enga ainda vive num sistema tribal, onde as leis que prevalecem são culturais. A polícia foi chamada pelos missionários. Quando os ânimos se acalmaram, os missionários tentaram explicar o que é uma doença e por que eram contrários à pena de morte.

O vice-comandante da polícia de Enga, Epenes Nili, disse que sem a denúncia dos missionários o pior teria ocorrido. Ao final da conversa com as autoridades, as mulheres acusadas se comprometeram a não mais realizar seus feitiços.

Em PNG, responsabilizar a bruxaria por problemas é algo que está arraigado em algumas partes do país. Geralmente, as bruxas são torturadas e exige-se que “retirem o feitiço”. Se não ocorre o esperado, são queimadas vivas. Enquanto o governo tem feito alguns esforços, o trabalho mais consistente de combate à violência é muitas vezes deixado para grupos de igrejas e ONGs.

Philip Gibbs que faz trabalho missionários na província de Western Highlands de PNG, relata que muitas vezes eles são chamados a intervir. Para ele, a única solução é uma mudança na maneira dessas pessoas verem o mundo. Sem minimizar a existência de espíritos que podem atuar no mundo físico, Gibbs acredita que seu trabalho é “enfatizar que a fé cristã está lá para ajudar as pessoas a ter uma vida melhor e poder curar as pessoas.” Com informações The Guardian