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A CAPACITAÇÃO DE PASTORES E MESTRES.

Por Leandro Borges

“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”. (Lucas cap.4 vers.18,19).

Pastores e méstres devem servir à comunidade cristã, portanto os santos devem ser capacitados para fazer o trabalho da igreja em duas áreas: (a obra do ministério e a edificação do Corpo de Cristo).

A diferença entre a obra do ministério e a edificação do Corpo de Cristo é a diferença entre serviço no mundo e serviço no interior da comunidade cristã. É importante estabelecer a primeira delas porque a igreja sempre corre o risco de esquecê-la. Como acontece com as famílias, a igreja se torna tão preocupada consigo mesma que esquece que está no mundo para servir ao mundo. Ela deve ministrar ao mundo como Jesus ministrou.

1) É preciso que haja um trabalho de evangelismo descrito como pregar as boas-novas aos pobres.

2) É preciso um serviço ministerial, no qual os cativos são libertos, e os cegos, curados. Esse serviço pode ser literal, equivalente á trabalho entre os prisioneiros e formas variadas de serviço médico. Também é importante que haja um serviço espiritual no sentido de que aqueles que estão cativos do pecado sejam libertos pela verdade da Palavra de Deus, e aqueles que estão cegos espiritualmente venham a enxergar.

3) É preciso um ministério de misericórdia para com aqueles que estão oprimidos, o chamado ministerial de libertação.

4) É preciso uma proclamação de esperança para o mundo que praticamente já a perdeu de vista. É um ministério da certeza de que este é o tempo da graça de Deus e que Ele está recebendo aqueles que se convertem do pecado para a fé em Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo.

Cada uma destas formas de ministério evangélico pode ser vista espiritualmente, mas não devemos perder de vista o fato de que elas envolvem também um serviço físico real no mundo.

Nunca devemos esquecer a história de nosso Senhor sobre as ovelhas e os bódes. O ponto crucial da história é que os cristãos não devem esquivar-se das atividades que os projetam nas feridas do mundo. O faminto deve ser alimentado, o nú deve ser vestido, o doente, visitado, e os prisioneiros, consolados. É preciso colocar os dons em movimento. não se pode ousar em escondê-los no chão como aquele servo infiel fez na parábola dos talentos, contada por Jesus, pois iremos encontrá-lo algum dia para o acerto de contas.

Os cristãos podem praticar essas formas de ministério em muitas situações: em casa, no trabalho, voluntariamente e até mesmo por projetos da igreja voltados para a população. O ponto importante é que os cristãos as pratiquem como parte de seu chamado do alto.

A segunda finalidade para a qual os cristãos devem ser capacitados é a edificação do Corpo de Cristo. Esse é o setor do ministério voltado para a igreja. Ele inclui afazeres como ensinar às crianças, descobrir e desenvolver os dons espirituais de todos os membros da igreja, carregar o fardo, orar, encorajar e ajudar uns aos outros a crescer no conhecimento e no amor de Jesus.

O objetico tem que ser a maturidade cristã, não apenas para o indivíduo, embora isso seja um degrau necessário para um propósito maior, mas para toda a igreja.Observe que em (Efésios cap.4 vers.13), Paulo colocou da seguinte maneira: “Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, á medida da estatura completa de Cristo”.

A saúde da Igreja está relacionada a essa primeira esfera de serviço, uma vez que uma Igreja enferma não pode ministrar ao mundo com eficiência. o que impede a Igreja de ser a influência boa e divina que Jesus desejou que ela fosse é a desunião, que é um dos fatores.

Uma igreja que gasta todas as suas energias com disputas entre si dificilmente poderá ter alguma utilidade lá fora.

Uma outra causa do fracasso é a ignorância. Se a igreja não entende os assuntos do cotidiano e seus problemas, tampouco as soluções oferecidas pelo evangelho, ela não pode ajudar o mundo, ainda que não esteja dividida internamente e seu desejo seja ajudar.

A igreja pode também ser paralisada pela imaturidade. Pode ser derrotada pelo pecado. Cada uma dessas deficiências pode arruinar a eficácia da igreja.

O segredo para alcançarmos a maturidade que Paulo descreveu como ideal é cada cristão ajudar o outro. Isso não é dever apenas do pastor.

QUE DEUS TE ABENÇOE…

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Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus

ARREPENDIMENTO

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Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espirito Santo” (At 2:38).
Essa narração do Evangelho de Mateus conta-nos a história de dois homens que vivam uma grande tristeza por seus pecados. Um era Pedro, que negou a Jesus  Cristo, seu Senhor. E, depois, ele (Pedro) “saindo dali, chorou amargamente” (Mt 26: 75). e, depois Jesus o levantou e o restaurou, ordenando-o a pastorear seu rebanho (Jo 21: 15-17).

O outro homem é Judas, que traiu Jesus, seu Mestre, por trinta peças de prata. Que ao perceber que Jesus estava sendo condenado, ele, “tocado de remorso”, disse: “Pequei, traindo sangue inocente”, depois, “…Atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se” (Mt 27: 3-5)

No primeiro vemos o arrependimento de Pedro que resultou em perdão da parte de Nosso Senhor e a sua restauração, foi completa. Ao contrário de Judas.

Mesmo Judas tendo se conscientizado havia errado, não há se arrependeu e confessou o seu pecado ao Senhor Jesus Cristo, e nem tampouco pediu-lhe o perdão. A palavra traduzida por “tomado de remorso”, “metamelomai”, literalmente quer dizer “ter cuidado depois”.

O suicídio de Judas é uma história das mais tristes da Bíblia. Lembra as palavras de Jesus: “… ai daqueles por quem o Filho do homem está sendo traído!Melhor não lhe fora ter nascido!” (Mt 26: 24).

Vemos nessa passagem que o verdadeiro arrependimento envolve a conversão, e a fé. Entretanto,o arrependimento e a fé são os fatores preponderantes para se levar à conversão e volta-se para Jesus Cristo

É importante qu1e você entenda a pregação de João Batista e de Jesus Cristo que alertavam e continua alertando para que todos  se arrependam: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino de Deus” (Mt 3: 2 e 4: 17). O Novo Testamento nos orienta sobre a necessidade de se entrar no reino dos céus, é preciso arrepender-se das práticas pecaminosas, mudando completamente o processo mental e seguir os mandamentos de Jesus (Jo 14:21). Portan1to, ao se arrepender de seus pecados é importante que se batize por imersão em uma igreja reconhecidamente evangélica. Deus os abençoe. com informações da publicação original do : Rev. José Roberto

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é, ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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O pecado trouxe terríveis distorções em nossa capacidade de crer em Deus

LIDERANÇA

MEDO

 

Por: Rodolfo G. Montosa

Quando o povo de Israel saiu do Egito, ainda tinha marcas profundas dessa terrível experiência passada na terra opressora. O tempo da escravidão trouxe muita insegurança/medo, pois era evidente a fragilidade do povo diante dos poderes e gigantes que os dominavam. A autoestima tinha sido destruída, a confiança despedaçada, a incerteza cresceu num tanto que fez sombra em tudo o que passaram a ver na caminhada. No episódio do envio dos 12 espias (Números 13), somente dois tiveram a confiança que Deus os livraria de todas as barreiras (versículo 30). Os outros 10 afirmaram que o povo daquela terra era mais forte do que nós (versículo 31), aos nossos próprios olhos nos sentíamos tão pequenos!

A formação do medo em nossos corações aconteceu para muito além de nossas histórias pessoais. É fácil perceber que, desde crianças, temos muitos medos diferentes: medo de perder a mãe (ansiedade de separação), medo do desconhecido (angústia do estranho), medo de um objeto deixar de existir (permanência do objeto), medo de animais, medo de ruídos, do escuro, dos monstros, fantasmas, ladrões, dentre uma lista interminável. Pela Bíblia, o medo entrou no coração da humanidade logo após o ato de desobediência, quando Adão e Eva esconderam-se por medo (Gênesis 3.10). De fato, o pecado trouxe terríveis distorções em nossa capacidade de crer e descansar em Deus pelo simples fato de termos nos tornado indignos de confiança. A afetação da alma distorceu nossa visão de confiança no Senhor, nossa capacidade de ter esperança, causando desesperança, ou melhor, desespero. Assim é como os 10 espias estavam em profundo desespero.

A sustentação do medo passou a ser multiplicada pela influência da sociedade, pois o povo começou a reclamar (versículo 30), e também pela influência da mídia, pois espalharam notícias falsas (versículo 32). Criou-se um verdadeiro clima de pânico, levando todo o povo a crer que estavam destinados à morte. Cairiam novamente nas garras de um novo tirano. Perderiam seus sonhos, bens, família, liberdade. O medo é multiplicado pelos comentários sem fim. Pais ministram insegurança a seus filhos. Líderes apavorados provocam reações descontroladas nos liderados. A conta foi covarde: dez pessoas espalhando desconfiança contra dois tentando transmitir segurança. O terror se instala. Daí por diante é só choro, angústia e grande perturbação.

A libertação do medo veio somente sobre as vidas de Josué e Calebe porque não se concentraram como eram aos seus próprios olhos ou aos olhos do inimigo. Fixaram sua atenção no que eram aos olhos de Deus. Não precisaram se sentir pequenos: eles eram pequenos! Mas tinham um grande Deus que tinha feito a firme promessa de que daria a terra prometida. Isso bastou para seus corações se encherem de confiança.

O medo é saudável até o ponto de nos manter alertas e defensivos. Mas quando o medo nos domina, torna-se cruel. Ele paralisa, gera angústia, rouba o sono, tira a paz, traz transtornos de ansiedade, produz pânico, leva ao terror, provoca aversão ou conduz à hostilidade. De fato vivemos uma sociedade com muito medo. Alguns estudiosos já catalogaram mais de 400 diferentes tipos de fobias. Na Bíblia, a palavra medo aparece 563 vezes e terror aparece 116 vezes, indicando que o assunto não é um problema dos dias de hoje, mas que sempre esteve presente na história da natureza humana.

Onde há medo não há confiança, segurança, alegria, fé. Pela Bíblia, não precisamos temer a morte(Salmo 23.4), nem pessoas (Salmo 27.1; 56.4, 11), nem sequer más notícias (Salmo 112.7), pois se o Senhor é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8.31) Mas o que verdadeiramente lança fora o medo de nossos corações é conhecer o perfeito amor de Jesus (1 João 4.18). Para arrancar o medo de dentro de nossos corações precisamos perceber o grande amor de Cristo. Isso nos basta!

Qual é o seu medo? O que tira seu sono? Para você o Senhor diz: não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel (Isaías 41.10). Ele está presente. Ele é nosso Deus. Ele faz coisas poderosas a nosso favor. Por isso podemos dizer: nada temerei!

Data: 9/9/2011 08:51:32