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O perigo das células

É preciso entender que as células são um método.

por Victor Santos

 

O perigo das célulasO perigo das células

Vamos lá, adiantando o assunto, não estarei me referindo a todas as Igrejas em células, a reflexão não é para uma Igreja específica e nem todas as Igrejas que vivem desse método, mas uma crítica de forma geral e sucinta sobre o sistema de células. Tem muita gente boa por aí, gente simples, pregando o evangelho de verdade.

Feita essa consideração, continuemos…

Primeiramente, é preciso entender que células é um método. Isso é fundamental compreender. A Igreja em células é um método de crescimento de Igreja, não é a Igreja, mas um método, uma forma de se relacionar visando a expansão da Igreja.

Qualquer tipo de método é limitado e está ligado ao tempo, alguns métodos ficam escassos, outros surgem e, assim é a vida. Método é uma forma, uma possibilidade. Entende isso? O método nunca é um fim em si mesmo, os métodos se desgastam.

O teólogo coreano David Yonggi propagou muito o método da Igreja em células pelo mundo a fora, essa forma de Igreja deu certo em seu país e ele escreveu muito a esse respeito divulgando o “método de expansão da Igreja em células”. Na América Latina, César Castellanos criou o movimento G12, uma adaptação da mesma visão de Yonggi. Nos dias de hoje, existem muitas Igrejas em células, que atuam de formas diferentes, mas todas com o mesmo objetivo: utilizar do método de células para o crescimento da Igreja.

Atualmente, as Igrejas em células de forma geral, tem uma influência do teólogo coreano ou do movimento G12. Os livros dos que apresentam o “método das células” sempre estão sobre um objetivo central e único: crescimento!

Tudo bem até aqui? Continuemos…

As células funcionam como uma piramide (lembrando que o sistema de pirâmide empresarial é proibido, mas existe isso nas igrejas… misericórdia).

Cada Igreja tem várias células, o pastor local é o líder de todas as células da sua Igreja. O pastor local cria líderes para serem responsáveis por pequenos grupos de pessoas que se reunirão semanalmente. Cada célula tem um líder. E qual é o jogo? Cada célula deve crescer, o objetivo é cada líder de célula fazer com que seu grupo cresça, então é preciso  levar mais pessoas para as reuniões domésticas, “conversões” de novas pessoas e isso vai fazendo com que a célula cresça. Quando uma célula cresce muito, ela é desmembrada. Agora uns que eram “discípulos” (membros das células e foram bons servos) viram líderes de outra célula, pequena, e começam do zero, mas correm para encher sua célula, converter pessoas e assim vai…

Temos então um sistema de piramide, onde um líder de célula vai ganhando posições com o crescimento de suas reuniões, vai se tornando líder de mais pessoas e outros viram líderes e assim sucessivelmente, tudo com uma visão de crescimento. Todos precisam estar envolvidos nas células para garantir sucesso. O pastor local deixa todos trabalharem, pois quanto mais gente, mais “força a sua Igreja tem”. Esse é o método das células sem espiritualizar nada.

Repito, o método de célula está visando um objetivo: crescimento.

E qual o problema disso? A Igreja tem que crescer não é?

Volto a dizer, o método não pode virar um fim em si mesmo, nem tudo que dá certo está certo. E as vezes, nem tudo o que tá certo, dá certo. O crescimento exterior não significa crescimento dado por Deus, porque se fosse dado por Deus não dependeriam tanto do método! Esse povo estuda tanto o método, tem tanto curso de líderes, querem tanto te fazer participar da piramide e viver para isso que o “método das células” vai se tornando um fim (e o fim do senso de verdade também).

O lado negro das células é que os criadores desses métodos fazem as pessoas dependentes disso e deles (criadores). Você sempre é servo do seu líder, sempre tem um líder e quando é um bom liderado (obediente e segue as regras), vira líder de alguns também.

Células é apenas um método, que as vezes da resultado de quantidade, mas na verdade, tem enriquecido os palestrantes desse método, tem criado gurus espirituais, um espiritualismo desenfreado, uma dependência de seu líder espiritual, uma submissão a um método e forma.

Queridos, o evangelho não tem método, ele é simplesmente e grandiosamente o Evangelho. O surpreendente do Evangelho é que ele entra em qualquer cultura, de diversas formas, para cada pessoa diferente. Os métodos são necessários quando falta conteúdo (Palavra) e quando existe cobiça pelo poder (crescimento).

O método de células te faz ser dependente do Network, atingir metas, parece uma empresa de marketing. Se aproveitam de um mundo capitalista e fazem das pessoas consumistas também no mundo gospel.

O evangelho não cabe no seu método, na sua caixa. Nosso desejo não é o crescimento quantitativo desenfreado. A gente tem que falar a verdade, temos que ter a Palavra e graça de Deus, quando o crescimento vem do céu, não é o método que nos conduz, mas o amor produzido pelo Espírito que nos une. Isso é a Igreja de Atos, que não nos apresenta um método, mas conversões genuínas e amor entre os irmãos por Cristo Jesus.

Misericórdia aos que usam desse método das células para se enriquecer, se promover, serem vistos. Estão conseguindo sucesso fazendo pessoas de escravos e usando o nome de Deus… Infelizmente, o sistema de piramides funciona e muitos gurus espirituais tem prendido pessoas.

Que desejemos a verdade, a sinceridade, e a simplicidade do Evangelho. Menos métodos e metas e mais vida, no dia a dia, como cristãos de verdade.

Ah, uma observação: os liderados, recém convertidos, bem intencionados, não percebem que estão numa brincadeira de pirâmide, eles entram no jogo e pensam que isso é a Igreja de Cristo. São simples, e destes é o reino dos céus. Perigoso é para os que se aproveitam dos outros para o crescimento próprio, usando as pessoas e o nome de Deus.

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Vá para a sua casa e ame a sua mulher

É o seu voto! Não tem volta para um voto!

por Maycson Rodrigues

Vá para a sua casa e ame a sua mulherVá para a sua casa e ame a sua mulher
Ok, tudo bem. As coisas não estão como gostaria. Eu entendo. Sei também que muitas vezes ela reclama muito, e que nunca está bom…. Eu sei. As vezes você vira a esquina, ou melhor, você acessa a internet no seu Smartphone… e já surge um monte de mulher mais bonita, mais atraente, mais cativante e que mexe com os seus olhos e com a sua imaginação. E aí, você entra num processo denso de “fuga da realidade” e se deixa levar pela oferta da virtualidade. E tudo é tão bonito, tão perfeito… que você até se esquece que as chances disso não ser real são de 99,99%.

Ok, amigo. Você está chateado e desmotivado e talvez tenha umas duzentas razões para buscar uma “novidade” na vida. Estás pensando que isso não vai dar certo, porque o seu amor já não é como o do primeiro encontro ou o do primeiro beijo – na verdade você já está saturado de tudo isso e pensa muito numa possível separação. Só que você afirma pra todo mundo que tem caráter, que é uma excelente pessoa e que valoriza a família. Sugestão: que tal fecharmos esta conta?

Há uma dicotomia aí, provavelmente, em seu coração. Você tem vontades, imaginações e desejos que são parte de uma natureza dialética, que pode tanto produzir o bem quanto produzir o mal, só que você também tem algo real e tangível que é o seu casamento. Você se casou debaixo da benção de Deus, diante de muitas testemunhas e publicamente disse: “eu vou amar esta mulher!”. Então é o seguinte: desista! Vá para a sua casa e ame a sua mulher! Porque é isso que você prometeu, meu caro. É o seu voto! Não tem volta para um voto! Veja o que diz as Escrituras: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.” (Eclesiastes 5.4,5).

Estou te dizendo que você tem inúmeras opções da sua cabeça e uma exclusiva opção que na verdade nem opção o é, pois diz as Escrituras também: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,” (Efésios 5.25). Você tem o dever de amar a sua mulher. Repito: você tem o dever de amar a sua mulher. Uma vez mais: VOCÊ TEM O DEVER DE AMAR A SUA MULHER!

E talvez diga: “você não entende. Eu já não sinto nada por ela!”. Eu entendo, sim. E te digo: você diz ter um bom caráter, certo? Pessoas com um bom caráter amam as pessoas e não as usam. E a sua mulher é uma pessoa e não coisa, definitivamente. Então você deve amar a sua mulher.

Você vai responder, talvez: “mas isso é ridículo! Não se ama sem sentir, e eu já não sinto mais o mesmo desejo de antes.” Eu tenho uma resposta para este pensamento: Muitas vezes você não tem vontade de trabalhar, não se “sente bem”, mas vai. Sabe por quê? Porque você não vive sem dinheiro, porque o dinheiro importa para você e porque sem dinheiro o Estado acaba contigo.

Então você vai. Deixa eu te dizer uma coisa: vá para a sua casa e ame a sua mulher, pois se não fizer isso, não terás o caráter bom que diz ter; logo, não poderá viver a liberdade de uma vida vivida com integridade e ainda serás infeliz todos os dias da sua vida, mesmo sendo rodeado de amigos, mulheres, bens e lazer, fora o dinheiro. Pois tem coisas na vida que não se compram e ninguém pode dar a não ser a sua família. Quando você diz que não sente o suficiente para amar a sua mulher, está na verdade dizendo que o dinheiro, o prazer, o lazer e as pseudo-amizades são mais importantes do que a sua mulher, mas eu e você sabemos que isso é mentira. E homens de bom caráter odeiam a mentira.

Por fim, o meu recado para ti é: amar a esposa é um mandamento e não uma opção. É um ato da vontade, uma escolha. Tem que ser homem para desejar muitas mulheres, mas tem de ser muito mais homem para amar uma mesma mulher, para sempre. Que Deus te abençoe nesta linda missão, a sua missão, que também é a minha.com informações do Gospel Prime.

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Superlua seria “sinal profético”, afirma especialista

Aparição está dentro do ciclo lunar que revelou as “luas de sangue”. Lua é a maior e mais brilhante desde 1948

 

 

Superlua seria “sinal profético”, afirma especialistaSuperlua seria “sinal profético”, afirma especialista
O assunto é controverso e divide opiniões. Quando o pastor Mark Biltz, especialista em profecias, começou a falar – em 2008 – sobre sinais que surgiriam nos céus de Jerusalém entre 2015 e 2017, vários outros estudiosos passaram a concordar com ele. Logo as “luas de sangue” e “superluas” foram objeto de estudos disponibilizados em forma de DVDs e livros.
Erroneamente, alguns sites divulgaram que esses seriam sinais da volta de Jesus, coisa que Biltz nunca disse. Seus ensinamentos eram focados num ciclo lunar específico, cujas datas coincidiam com as datas festivas de Israel. Ele também lembrava que haviam ligações “históricas” destes fenômenos raros com a trajetória do Israel moderno.

Na noite desta segunda-feira (14) sobre os céus de Jerusalém será vista a maior superlua que se tem registro. O fenômeno ocorre quando a lua cheia está mais próxima da Terra que de costume. Ela parece estar 15% maior e 30% mais brilhante do que normalmente seria.

Contudo, a data marca um ciclo raro de aparições, são três meses seguidos com a lua tão perto do nosso planeta. Esse é um evento astronômico único em cerca de 70 anos. A última vez que ocorreu uma sequência de luas de sangue e superlua foi em 1948, época do nascimento do Estado de Israel.

As constelações definidas pela astronomia, que nada tem a ver com os signos da astrologia, mostram que a trajetória no espaço na próxima semana fará com que o planeta Júpiter entre no meio da constelação de Virgem. Ali permanecerá pelos próximos nove meses, saindo de sua “barriga” em 23 de setembro de 2017. A data marca o próximo Rosh Hashaná – da Festa das Trombetas.

Isso é o suficiente para se fazer correlatos com o cenário descrito em Apocalipse 12. Some-se a isso o fato de que essa conjunção estelar ocorre no ano 5777 do calendário hebraico e pronto, uma nova leva de estudos e pregações sobre o assunto. Afinal, pela numerologia bíblica, o “7” representaria a perfeição e o fim de um ciclo.

Lua é sinal para os judeus, garantem estudiosos

Como tem se tornado comum na internet, logo surgiram “teorias da conspiração” que apontariam para um alerta sobre a volta de Cristo. Tanto o pastor Biltz como outros estudiosos lembram que não é isso que eles vêm falando.

Bob O’Dell e Gidon Ariel, fundadores da Root Source, programa educacional em que ortodoxos ensinam cristãos sobre o Antigo Testamento, dizem que essas mudanças na maneira como a lua é vista da terra não deve ser ignoradas.

“Não estamos prevendo o fim do mundo nem a chegada do Messias em setembro”, disse O’Dell. “Mas se você olhar para todas as luas de sangue que ocorreram na história, verá que todas as vezes marcaram ‘pontos de virada’ na história do povo judeu.”

Porém, eles pedem que a igreja não ignore o que pode ser um sinal claro.

Biltz, que é descendente de judeus, lembra que a Bíblia deixa muito clara que os luzeiros no céu serviriam “para sinais e para as estações do ano”, conforme o relato de Gênesis 1:14-15.

“O termo em hebraico implica que não é apenas um sinal, mas um sinal da Sua vinda”, esclarece. O estudioso diz ainda que a palavra traduzida como “estações” tem o sentido de “tempo determinado”, implicando na comemoração das festas estabelecidas por Deus no Antigo Testamento e que seguem o calendário lunar adotado pelos judeus.

Ele lembra também de vários outros textos que falam sobre o assunto, uma vez que o calendário dos hebreus é baseado nos movimentos da lua. “Deus quer que olhemos para o calendário bíblico, pois ele vai sinalizar sua vinda… precisamos estar atentos às festividades bíblicas, pois são todas proféticas”, afirma.

O pastor vem ressaltando que desde que esse ciclo lunar começou, o mundo testemunhou uma série de eventos no Oriente Médio que dizem respeito a Israel. Além da guerra na Síria e Iraque, ao norte da Terra Santa.Com informações do Gospel Prime