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O “diabo” Lula

Lula subestima a capacidade de evolução das pessoas.

por Fernando Pereira

 

O “diabo” LulaO “diabo” Lula
Para quem nasceu em um berço religioso, sobretudo cristão, sabe que o primeiro medo que nos faziam sentir, quando pequenos, era do Diabo. Lembro-me que o medo que era construído em nós não consistia na informação sobre o caráter do tal famigerado ser espiritual, mas sim, nas imagens sugestionadas que faziam nossa imaginação fervilhar.
E o medo era impresso para impedir que agíssemos de tal e tal maneira. Diziam nossos pais – ou outras pessoas adultas: “não faça isso, porque o chifrudo vai te pegar de noite” ou ainda: “o capa preta – o lamaçado, o olhos vermelhos – vai te atormentar” e etc.

Mas a gente cresce e vê que o Diabo, no interesse de ganhar adeptos, não é tão amedrontador como nas imagens criadas sobre ele. Muito pelo contrário, às vezes, ele usa outra imagem para que nossos olhares se voltem para a tal de modo a não o enxergarmos, no caso de mudarmos o lado para onde olhamos. Ou seja, o Diabo é sagas.

Estou, assim como fez Lula ¬– que foi rebatido pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot – me utilizando de uma das figuras relacionadas à religião – o Diabo – para explicar meus desconfortos com relação ao modus operandi deste “outro ser”, pois sua nova campanha pede “um Brasil justo para todos! E para Lula!” .

O Luiz Inácio (o “Diabo”, no caso), na tentativa de esconder seu real caráter, utiliza uma imagem fictícia de um “ser maléfico” (Procuradores, o juiz Sérgio Moro e Polícia Federal) que tenta colocar fim à Democracia no País perseguindo um “inocente”. No caso, ele mesmo.

Assim como eu e muitos dos leitores que um dia temíamos o Diabo por causa da figura medonha que pintavam sobre ele, ao invés de considerá-lo pelo caráter, as pessoas estão começando a ver a realidade, pois os olhares destes, outrora, seres abjetos, estão voltados para o próprio Diabo, pois seu caráter passou a ganhar mais expressão do que as imagens amedrontadoras que ele, como bom artífice da ilusão, criava distante de si para manter a hegemonia do engano.

O Lula subestima a capacidade de evolução das pessoas. Ele se esquece que nem todo mundo tem algum tipo de distúrbio que os impede de enxergar a realidade como de fato ela é. A mentira pode se passar por verdade por certo tempo, mas um dia ela será reconhecida pelo seu nome próprio. Lula só consegue enganar aqueles que, como Maquiavel dizia, gostam de ser enganados.

O grande lance do Diabo, já que ele busca enganar as pessoas, é de que um dia ele possa se revelar como Diabo que é. Pois nem mesmo o Diabo gosta que as pessoas, eternamente, não o reconheçam como Diabo. Acho que a máscara que cobria o “diabo” Lula, está tirada, e não foi por ele mesmo, mas pela própria verdade, o que lhe causa asco, pois ele mesmo queria se relevar um dia, mas até nisso ele perdeu. Com informações do Gospel Prime.

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Fantástico nega ressurreição em matéria sobre Jesus

Programa ignora relatos bíblicos ao falar sobre túmulo em Jerusalém

 

 

Fantástico nega ressurreição em matéria sobre JesusFantástico nega ressurreição em matéria sobre Jesus
O programa Fantástico, transmitido pela rede Globo aos domingos exibiu uma matéria sobre a restauração da Basílica do Santo Sepulcro na noite do dia 6. Contudo, a revista dominical mais antiga da televisão brasileira cometeu dois erros grosseiros ao falar sobre o assunto.
A reportagem mostrava as cenas do trabalho de restauração da igreja construída no século 4 sobre a pedra onde se acredita que o corpo de Cristo foi depositado depois da crucificação.

Os apresentadores Tadeu Schimdt e Poliana Abritta chamaram o local, no centro de Jerusalém, de “um dos mais importantes do cristianismo”. Logo em seguida, foi mostrada uma animação de como teria sido “cavado” o túmulo na rocha e disseram que isso era “segundo os textos bíblicos”.

Contudo, ao lembrar os eventos que sucederam há dois mil anos atrás, a narração afirma: “a tumba não guarda mais o corpo de Jesus que desapareceu dias depois do sepultamento”. Mais que um erro grosseiro de redação, trata-se da negação do fato mais importante dos evangelhos: a ressurreição no terceiro dia.

A matéria prossegue, mencionando as narrativas de “várias passagens bíblicas”. Lembra que no evangelho de Mateus [27:60] é mencionado um “´túmulo novo” aberto na rocha. Ao citar a passagem de Marcos 15:46, afirma que o José que colocou uma grande pedra na entrada era “pai de Jesus”.

Ora, apenas três versículos antes, o texto diz claramente “José de Arimateia, senador honrado” que “pediu o corpo de Jesus”. Uma breve lida nos três outros evangelistas – Mt 27:57, Lc 23:50 e Jo 19:38 – comprovam que se tratava de um homem rico, o dono original daquela sepultura e não o carpinteiro José, pai adotivo de Jesus, que não é mencionado na Bíblia após o início do ministério de Cristo na vida adulta.

A matéria do Fantástico, programa com grande audiência, mostra que a rede Globo não está interessada em preservar as verdades das Escrituras que cita de modo equivocado, induzindo o telespectador ao erro. Dois erros tão primários e em sequência mostram que não se primou pelo rigor jornalístico de “checar as fontes”, no caso o Novo Testamento, citado de forma parcial.

Mais grave ainda é o fato de negar-se a ressurreição, o centro da mensagem do evangelho, preferindo propagar a mesma versão falsa que os soldados romanos divulgaram após serem subornados pelos sacerdotes em Jerusalém (Mateus 28:13-15).

Anos mais tarde, o apóstolo Paulo explicaria aos primeiros cristãos, “se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm” (1 Coríntios 15:14).

Assista a reportagem:

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Lideranças religiosas não deveriam se envolver com política

Se assim acontecesse, o mundo da vida e dos céus agradeceriam.

por Cleiton Maciel Brito

Lideranças religiosas não deveriam se envolver com políticaLideranças religiosas não deveriam se envolver com político.
Vários líderes religiosos estão trocando o púlpito pelo palanque ou fazendo do púlpito um palanque e, em muitos casos, transformando a vida em um palanque político. Entretanto, líderes religiosos não deveriam nem estar, nem fazer política sob nenhuma destas formas. Mas, infelizmente, não é isso o que vem ocorrendo.

No tocante ao primeiro aspecto, por exemplo, há uma grande quantidade de religiosos confessionais que migraram para o campo da política sob a justificativa de influenciar o mundo por meio institucional do Estado. Acerca deste item, escrevi neste portal um artigo indicando o sentido sociológico desse deslocamento: https://artigos.gospelprime.com.br/estao-crucificando-o-evangelho/.

Sobre o segundo aspecto, ainda que  os líderes não se candidatem a um cargo eletivo do Estado, estão levando a política para dentro da igreja, seja indicando em quais políticos os membros devem voltar, seja oferecendo o púlpito ao candidato. Dessa forma, a pregação cede lugar ao discurso eminentemente partidário, fazendo com que a mensagem bíblica passe a ser mero adereço dentro das igrejas.

No que diz respeito ao último item, faço referência a uma nova forma de como os líderes religiosos adentram o campo político ou, dialeticamente, como a política tem adentrado as igrejas. Refiro-me às redes sociais.

Nelas, pastores, bispos, presbíteros e padres passam a hastear sua bandeira partidária por meio de posts em vídeos e em texto. Alguns deles têm conotação jocosa e hostil e, em muitos casos, causam discussões sem fim, com conteúdo, inclusive, desrespeitador. Isso nos faz pensar se os líderes têm sopesado esse tipo de atitude ou seja, refletido se atos dessa natureza não estão fazendo com se perca o bom testemunho daqueles que estão fora da igreja, como Paulo nos adverte na carta a I Timóteo 3: 7, criando apenas discussões inúteis? Temo que não. Muitos deles, pode-se dizer, publicam posts provocadores apenas para gerar tumultos virtuais.

Como se percebe, são envolvimentos políticos variados, que colocam um desafio fulcral à igreja contemporânea, pois são os próprios líderes que estão protagonizando um processo que eu considero uma espécie de “desvio” da finalidade do episcopado bíblico, que seja: pastorear o rebanho de Deus, combatendo o bom combate com fé, boa consciência, piedade, contentamento e mansidão, mas sem ira, jactância, desejo de riquezas ou poder, e sem propalação de palavras que só geram contendas e que para nada aproveitam.

Vale destacar que, além das questões que envolvem a laicidade do Estado – amplamente discutidas alhures – estes três espectros de questões são prejudiciais, primeiramente à igreja, porque ao se adentrar o campo da política, ao invés de “influenciá-la”, acaba-se sendo engolido por ela, que é o que está acontecendo hoje em âmbito nacional.

Isso se explica, em parte, em face de o campo da politica ser o campo das relatividades, das verdades, das negociações. O da religião, mormente, as cristãs, é o da norma, dos padrões e da doutrina. E misturar esses dois campos é como que se chocassem partículas de matéria e antimatéria, criando ultra fagias cósmicas.

Por isso, argumento que líderes religiosos não deveriam se envolver, discursiva e eleitoralmente, na política, haja vista que, dentre outras razões, quando eles tomam partido – literalmente, nesse caso – isso acaba criando divisões dentro da própria igreja ou, em um pior resultado, afugenta os membros que pensam diferente, politicamente, dele. Mas sendo o líder o “pastor” de TODA a igreja, a atitude deste deveria ser a do acolhimento e da mediação das diferenças, das variadas formas de visões de mundo que os membros possuem.

Infelizmente, esse elemento axial da liderança cristã tem sido colocado em xeque ao assumir-se, perante a grei, um discurso político, quando, na verdade, o encaminhamento dessas questões deveria ser outro: “deixar” que os membros das igrejas, enquanto cidadãos livres que são, façam a política, e no lugar apropriado – a vida social – sem qualquer cor ou natureza religiosas.

Se assim acontecesse, o mundo da vida e dos céus agradeceriam.Com informações do Gospel Prime.