Categoria: Estudos
VIAGEM ASTRAL OU ESPIRITUAL
Rev. Ângelo Medrado
Esse é um tema que vai trazer muita especulação e muitos pastores e teólogos divergirão pelo fato de ser um assunto místico e, em assim sendo, quando comparado com a Bíblia nascerá o debate e se verá a Luz da Verdade.
2 Coríntios 12
1 Considerando, pois, ser necessário que vos exponha minhas glórias, embora não me seja vantajoso orgulhar-me, passarei às visões e revelações do Senhor. 2Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não entendo exatamente, Deus o sabe. 3Mas sei que esse homem, se isso ocorreu no corpo ou fora do corpo, não sei, mas certamente Deus o sabe, …
Bom, projeção, viagem astral ou viagem espiritual é o nome que se dá à habilidade de sair do corpo físico (o de carne e osso) durante o sono, e passear por aí, fora do corpo físico, espiritualmente falando.
Muitos já tiveram experiências de viagem astral ou espiritual– através de sonhos onde voamos ou sonhos tão reais que parecem verdadeiros, encontros bastante “reais” com pessoas distantes, etc.
As as viagens astrais são chamadas e estudas pela projeciologia elas ocorrem espontaneamente durante o sono, pois, nossa consciência sai junto com o corpo astral (espírito), quando dormimos.
Óbvio é que nem sempre podemos perceber quando ela acontece. Podemos simplesmente sair do corpo físico e continuar adormecidos ou ficar pairando nos ares enquanto dormimos ligados apenas por um fio de prata.
Existem pessoas que procuram desenvolver essa habilidade, procurando ficar acordadas em espírito para poderem se programar e serem controladas ao realizarem essas projeções astrais.
Isso não se consegue simplesmente é necessário o desenvolvimento dessas habilidades. O Apóstolo João era especialista nessas viagens espirituais ou astrais. Muitos são os relatos encontrados na Bíblia. Jesus Cristo também podia realizar viagens espirituais ou astrais ou se teletransportar de um a outro lugar, isso aconteceu na estrada de Emaús.
Portanto, andamos sempre confiantes, cientes de que enquanto presentes nesse corpo, estamos distantes do Senhor. …
O preparo espiritual é necessário. Quanto mais vazia estiver a sua mente, mais fácil será conseguir uma viagem astral ou espiritual. A Bíblia em Deuteronômio nos ensina que não se pode, nesses casos, romper o fio de prata que liga o corpo ao espírito.
Caso continue vivendo no corpo, certamente apreciarei o fruto do meu labor. Mas já não sei o que escolher. …
É necessário se habituar a fazer um relaxamento total do seu corpo desde as pontas dos dedos do pé até aos fios de cabelo, em silêncio profundo, sem interferências, com treinamento constante obter-se-á resposta.
Ao atingir a perfeição do relaxamento e meditação através de orações, segundo seu espírito, a viagem espiritual ou astral acontecerá. Você está consciente e observará o que acontece à sua volta e o corpo físico fica adormecido na cama. Não há perigo em deixar o corpo físico sozinho, pois ele é ligado ao corpo astral ou espiritual por um fio energético, chamado “fio de Prata”, que pode se esticar mas, não pode se romper. Caso ocorra o rompimento a morte acontecerá, pois o corpo físico sem o espírito morre. .
Eclesiastes:
12:6 Antes que se rompa o cordão de prata…
12:7 E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
Ao deitar-se se prepare para dormir pensando na viagem que irá fazer. – Imagine-se saindo para fora do corpo, e que seu espírito está flutuando para fora de seu corpo e suavemente vai se deixando voar para o lugar que havia sido determinado ao deitar. Você “de repente”, vai se encontrar no lugar que seu espirito te levou.
Como já fora dito , o espírito fica preso ao corpo físico pelo ”fio de prata”. Ao menor sinal de medo, seu espírito será imediatamente puxado para dentro do seu corpo, e você acorda.
Deus abençoe a todos e sempre que puderem visitem a Primeira Igreja Virtual
A vergonha da cruz
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:43
por Paulo Ulisses-gospelprime-
Depois de todo sofrimento e dor das horas que se sucederam, desde o Getsêmani até o bater do martelo que o pregava a cruz, finalmente Cristo está às portas de seus momentos finais. Atestando todo o opróbrio que carregava sobre si, não bastando ser sentenciado por crimes que não cometeu, ele é pendurado no meio de dois ladrões.
Não sendo suficiente carregar sobre si os pecados de todos aqueles que foram agraciados com o favor de Deus antes dos tempos eternos, Cristo Jesus, agora precisava ainda suportar toda a vergonha e constrangimento por ter tomado sobre si os nossos pecados, se fazendo pecador em nosso lugar, e o fato de ter sido colocado exatamente no meio de dois transgressores, que em contraste a ele, mereciam de fato estarem ali, é o exemplo claro disso.
O sacrifício de Cristo é substitutivo, no sentido pleno da palavra. Nós, homens, fomos criados pelo Reluzente para sermos imagem e semelhança dEle, feitura sua. Ele nos fez para que pudéssemos servi-lo com perfeição, em santidade e em perfeita harmonia, diante do trono do Altíssimo. Mas então, viramos as costas e rejeitamos tamanha dádiva, e tal qual Satanás, cedemos à proposta de “ser iguais a Deus”, querendo usurpar seu lugar, não nos conformando com as indizíveis bênçãos que nos eram proporcionadas ali, na presença do Criador, e caímos em desgraça, em vergonha profunda.
Fomos expulsos, banidos da presença do Rei, atirados para longe dEle, porque preferimos nos espojar na lama do pecado, optamos por nos manchar com a corrupção da iniquidade. E agora, aqueles que foram criados outrora para servirem o Soberano, aqueles que foram feitos a partir de Sua própria imagem, são reconhecidos por terem rejeitado a graça do Pai.
A vergonha está estampada em nosso rosto, e como loucos, desnorteados, buscamos com nossas próprias forças, ou com nossos próprios esforços, nos cobrir com folhagens na tentativa de diminuir a nossa vergonha, o nosso constrangimento, mas isso é inútil, pois nada pode ser oculto do olhar penetrante do SENHOR.
O que poderíamos fazer? Como poderíamos ser salvos do juízo de um Deus santo e justo, que abomina veementemente o pecado? A única resposta para essa pergunta é; não poderíamos, não em nós mesmos. O único que poderia fazer com que nossa vergonha cessasse, o único que poderia arrancar de nós a amargura do constrangimento que o pecado nos causou, era o próprio Criador. E ele assim o faz.
Quando Cristo é crucificado no meio de dois ladrões, ele está literalmente carregando sobre si toda nossa vergonha, todo o fardo de uma imagem corrompida e desacreditada, todo opróbrio que nos estigmatizava como caídos.
Dois retratos a partir daqui nos são expostos. De um lado, alguém que talvez tenha ouvido sobre a fama de Cristo, seus feitos, seu milagres, as palavras que proferiu e que tiveram poderosa influência na vida de muitos, mudando de uma vez por todas o rumo de seus destinos, mas que ainda sim guardava um coração orgulhoso, cheio de si.
Alguém que não havia entendido ou percebido o seu estado de vergonha e desgraça, de completa perdição, afastado de qualquer perspectiva de melhora ou mudança para uma situação favorável, e estando crucificado, esta certeza só se intensificou em seu coração. Tudo que esse indivíduo conseguiu fazer foi blasfemar, insultar, talvez pensasse que estando no final da vida, não tivesse mais nada a perder, e que depois de ter vivido toda uma história, imerso na vergonha de estar a margem da sociedade, não havia motivos para tentar melhorar sua imagem.
No entanto do outro lado, nós lemos curtas palavras, ligeiras palavras, mas que demonstravam o coração de alguém que reconhecia profundamente o seu estado de vergonha. Ante a morte, ele percebe o quão miserável é, e quão terrível é a marca que esta sobre ele, marca de alguém que preferiu dar as costas a toda uma vida, onde poderia ter se empenhado na busca de ter um destino diferente, a seguir o caminho do pecado.
Diante dAquele homem no meio deles, o ladrão agora esta certo de que seu fim também é chegado, e olhando para Cristo, tudo o que deseja é que alguém pelo menos se lembre dele, que uma única pessoa não o renegue ao esquecimento, como fruto de aversão ao que ele havia se tornado. E percebendo que Jesus era o único ali que não merecia o fim de alguém que cedeu ante a proposta vergonhosa do pecado, ele roga que o Filho de Deus, pelo menos se recorde dele.
O sacrifício de Cristo é substitutivo, no sentido pleno da palavra. O Salvador esta ali, o Redentor esta ali, Ele é a própria essência encarnada dos eternos decretos de Deus, Ele é a providência que o Pai enviou para restaurar a imagem do homem caído, limpando, retirando, apagando a mancha negra do pecado, que havia se instaurado na vida do homem.
O sangue puro e carmesim de Cristo Jesus que estava sendo derramado ali na cruz no monte calvário, é o único meio pelo qual o homem pode se livrar da vergonha que o pecado lhe causou. Somente as vestes de justiça de Jesus O Senhor, podem cobrir perfeitamente o homem, escondendo suas fraquezas. E demonstrando a que veio, num gesto de puro amor, o mais sublime amor, Cristo diz, que aquele homem, que fora estigmatizado pelo pecado, que teve sua imagem corrompida e enegrecida, que ele estaria com Cristo em seu reino.
Um reino onde tudo é perfeito, onde a criação é restaurada e confirmada na perfeição, onde o pecado jamais poderá novamente destruir a ligação de Deus com o homem. A palavra usada para descrever esse reino é “jardim” remontando a figura de que o homem estaria de volta à presença gloriosa do Criador, como estivera no inicio.
Tanto quanto aquele homem irmãos, nós provamos hoje dos benefícios da morte e ressurreição de nosso SENHOR Cristo Jesus. Hoje o Espírito Santo fora derramado sobre nós, para que por meio destas mesmas vestes de justiça, pudéssemos através da santificação, termos nossa imagem transformada e restaurada.
No livro da revelação, capítulo 7 verso 9, encontra-se a imagem daqueles que foram agraciados com a salvação em Cristo Jesus, por meio de seu sacrifício. As posturas dos santos diante do trono de Deus e do Cordeiro não são de pessoas envergonhadas, ou constrangidas.
Eles não estão vestidos com trapos imundos, cozidos por eles mesmos, numa tentativa frustrada de esconder-se de Deus, mas estão de pé, como redimidos no sangue do Cordeiro de Deus, suas vestes são brancas e alvas, perfeitas. Estão olhando fixamente para Ele, com rostos limpos e glorificando em alta voz dizendo que a salvação pertence AO SENHOR. Esta é a vitória de Jesus Cristo, esta é a nossa vitória, e devemos depositar toda nossa certeza nela, pois um dia estaremos também em Seu Reino.