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Exemplar de 1.700 anos da Bíblia não possui fala de Jesus sobre “atirar a primeira pedra”

por Tiago Chagas

Exemplar de 1.700 anos da Bíblia não possui fala de Jesus sobre “atirar a primeira pedra”Um manuscrito da Bíblia Sagrada datado do século IV escrito em grego foi apresentado pela Biblioteca Apostólica Vaticana e mostra diferenças significantes em relação a dois evangelhos.

O exemplar, considerado um dos mais importantes e antigos exemplares da Bíblia cristã, não tem trechos de discursos de Jesus presentes em outras versões, o que suscitou a especulação de que tais falas tenham sido inseridas posteriormente. Uma versão digital do manuscrito foi disponibilizada online.

A primeira ausência é verificada no livro de Marcos, quando Jesus ressuscitado teria dito aos discípulos para espalharem a mensagem do Evangelho por todo o mundo.

“E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados”. Marcos 16:15-18.

O segundo trecho em que há diferenças substanciais em relação à Bíblia Sagrada como conhecemos está no livro de João, no capítulo 8. No manuscrito em grego não há a reflexão proposta por Jesus aos acusadores: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela”. João 8:7.

De acordo com informações do jornalista Reinaldo José Lopes, da Folha de S. Paulo, existem outros trechos do manuscrito que são diferentes ou não existem se comparados com as Bíblias mais atuais.

Porém, não há informações concretas sobre o local em que o manuscrito foi escrito, embora existam indícios que apontam para o Egito. Também não existem provas de que o texto no manuscrito é um compilado fiel às demais Bíblias da época em que foi confeccionado, há aproximadamente 1.700 anos.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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“Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas”, diz pastor

Justin Peters ministrou no 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba

por Mariana Gouveia – gospel prime

 

“Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas”, diz pastor
“Pregadores da teologia da prosperidade são falsos profetas”

O pastor e apologista norte-americano Justin Peters participou, na tarde desta segunda-feira (16), do 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba, realizado na Igreja Assembleia de Deus (Ministério Missão) em Campina Grande. Durante seu seminário, Peters expôs alguns dos principais ensinamentos da Teologia da Prosperidade. De acordo com o americano, os líderes e pregadores desse movimento são falsos profetas, e não pregadores bíblicos.

“Benny Hinn, Kenneth Copeland, Joel Osteen, Myles Munroe, Joyce Meyer e outros são todos falsos profetas. O que eles ensinam não é o Evangelho pregado por nosso Senhor Jesus Cristo, mas um ensino que não tem nenhuma base bíblica”, afirmou Justin.

O apologista discorreu sobre algumas das principais doutrinas pregadas por esse movimento, exibindo trechos em vídeo de pregações dos principais expoentes do evangelho como a dos pequenos deuses. Justin foi categórico ao declarar que tal ensino é baseado numa interpretação errônea do texto bíblico.

“Eles [os “profetas da prosperidade”] ensinam que, se fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nós também somos deuses, ou temos uma natureza divina. Mas isso não é verdade. Por várias vezes nas Escrituras, vemos Deus sendo enfático ao dizer que é o único Deus, o único Senhor, e que o homem não é igual a Ele. Pensar que temos uma natureza divina é uma blasfêmia”, concluiu.

O 2º Encontro Apologético Internacional da Paraíba será encerrado nesta terça, 17. As inscrições ainda podem ser feitas, gratuitamente, no stand da VINACC no Parque do Povo.

O portal Gospel Prime é um dos apoiadores do evento e transmite as plenárias da Consciência Cristã ao vivo. Divulgue e participe!

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Pastor John Piper diz que o dom de línguas tem sido usado de forma contrária ao que a Bíblia ensina

Publicado por Tiago Chagas em 11 de fevereiro de 2015
Pastor John Piper diz que o dom de línguas tem sido usado de forma contrária ao que a Bíblia ensina; AssistaO dom de línguas é uma das expressões do Espírito Santo que causam mais controvérsias entre os cristãos por conta da complexidade que o envolve e também pelas doutrinas eclesiásticas existentes e que surgiram baseadas em interpretações do Evangelho.O pastor batista John Piper, um dos líderes cristãos mundiais mais reconhecidos da contemporaneidade, afirmou que não existe embasamento no Novo Testamento para a ênfase e incentivo à busca desse dom e sua prática da forma como acontece hoje em muitas igrejas.

Piper disse que durante seu ministério pastoral, atravessou diversas “fases” no que se refere aos dons do Espírito Santo, em especial, o dom de línguas.

“Parece que se você não fala a respeito disso no púlpito e não ensina sobre isso, ao menos no nosso contexto, esses dons tendem a desvanecer […] Eu diria que na maior parte dessas ‘fases’ eles [os dons] não estão em evidência”, observou o pastor.

A precaução com o dom de línguas, segundo John Piper, deve existir pela preocupação expressada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, quando ele sugere que os irmãos não se deixem levar pela emoção e que o dom seja usado em benefício da comunidade.

“Entendo que Paulo não desejava colocar esse dom em destaque. Na verdade, ele estava um pouco aborrecido pela ênfase que o dom havia ganhado”, disse John Piper, mencionando o capítulo 12 da primeira carta aos Coríntios. “Ele teve que colocar limites, ao invés de promover o dom”, acrescentou.

Para o pastor, existem doutrinas que distorcem o propósito dos dons, principalmente no caso do falar em línguas: “Não acredito na doutrina histórica dos pentecostais de que você tem que falar em línguas como sinal de que você está cheio do Espírito Santo, ou até mesmo de que você é um cristão”.

Piper resume seu ponto de vista dizendo que não há indícios de que alguma coisa tenha mudado na forma como o Espírito Santo distribui seus dons, mas sim, na forma como os cristãos tem olhado para essa questão: “Acho que a maneira como esse dom é normalmente usado em público, como uma espécie de êxtase coletivo, não tem base no Novo Testamento”.

“Não vejo nenhuma razão para afirmarmos que algo mudou na história da Redenção e que entre a era dos apóstolos e a nossa era esse dom tenha desaparecido. Se Deus quiser que ele desapareça, ele o fará desaparecer. Mas não vejo nenhum mandamento para que não o busquemos. Na verdade, vejo versículos que nos encorajam a fazê-lo”, ponderou.

Há, segundo Piper, duas aplicações para o dom de línguas: a manifestação do Espírito Santo em um idioma conhecido pela humanidade, mas desconhecido pelo profeta – e que teria aplicação prática na entrega de uma mensagem a alguém que entende tal idioma; e a manifestação através da língua dos anjos, como expressão de um momento espiritual. Nesse segundo caso, o pastor diz que, para que toda a igreja seja beneficiada, é indispensável que haja um intérprete, pois em caso contrário, não há como captar o sentido do que foi dito.

Em muitos casos, segundo Piper, as manifestações são expressões de êxtase, emoção, e por isso o alerta do apóstolo Paulo para que “se não houver intérprete presente, não fale em línguas em público”.