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Papa estima que 2% dos clérigos sejam pedófilos, diz jornal italiano

O líder católico está empenhado em acabar com os casos de pedofilia dentro da Igreja

por Leiliane Roberta Lopes

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Papa estima que 2% dos clérigos sejam pedófilos, diz jornal italiano
Papa estima que 2% dos clérigos sejam pedófilos

O jornal italiano La Reppublica afirmou que em uma entrevista recente o Papa Francisco comentou sobre os casos de abuso sexual de crianças cometidos por padres da Igreja Católica.
Os casos são considerados pelo Papa como uma “lepra” que infecta toda a Igreja, mas que a quantidade de padres pedófilos é inferior ao que é dito.

“Há padres, bispos e cardeais entre esses 2% de pedófilos”, disse Francisco. O pontífice, porém, acredita que o número de sacerdotes que sabem dos abusos é maior, mas que estes ficam em silêncio. “Eles punem (os pedófilos), mas não explicam a razão (do silêncio)”, disse. “Para mim, essa situação é intolerável”, completou o líder católico.

O porta-voz do Papa, Federico Lombardi, foi questionado por outras publicações para confirmar a fala de Francisco, mas ele afirmou que tais afirmações não foram ditas da forma como foi publicado pelo La Reppublica e que as falas não foram dadas durante uma entrevista oficial.

Lombardi também afirmou que o jornalista italiano não usou um gravador para conversar com o papa, usando na matéria apenas as frases que ele se recordava.

O assunto é polêmico no Vaticano, tanto que o novo líder já criou uma comissão para analisar e tentar barrar o aumento desses números. A estimativa de 2% de pedófilos pode ter sido retirada das pesquisas feitas pelos conselheiros.

A BBC publicou que se a porcentagem do Papa Francisco estiver correta, dos 414 mil padres que atuam em todo o mundo, 8 mil são pedófilos.

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Papa Francisco é um católico evangélico, diz padre

Ele comenta a aproximação do líder católico com grandes nomes da igreja evangélica

por Leiliane Roberta Lopes

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Papa Francisco é um católico evangélico, diz padre
Papa Francisco é um católico evangélico, diz padre

O padre Dwight Longenecker tem chamado o Papa Francisco de “católico evangélico” por conta da sua amizade com o bispo Tony Palmer da Igreja Anglicana e por ter se reunido recentemente comlíderes evangélicos dos Estados Unidos.

Francisco tem tentado se unir com evangélicos para acabar com as divisões entre católicos e protestantes. O padre Longenecker, que já foi um sacerdote anglicano, acredita que a única barreira para essa união está entre os cristãos progressistas.

Para ele os progressistas se opõem aos cristãos clássicos, mesmo os de sua profissão de fé (católicos ou evangélicos) enquanto que os clássicos se mostram mais abertos para viver em prol do Evangelho, sem se aprofundar nas características que os separam.

“Os cristãos clássicos da ortodoxia oriental, do catolicismo romano, do anglicanismo clássico e do protestantismo evangélico vão encontrar cada vez mais formas de entendimento”, escreveu ele em um artigo para o site católico Aleteia.

Em sua visão, enquanto os clássicos tentam se unir, os progressistas estão cada vez mais distantes e podem chegar a um ponto onde formarão um outro cristianismo.

“Aqueles que acreditam numa forma relativa, progressista e modernista do cristianismo descartam o elemento miraculoso da religião, acreditam que a Igreja e as Escrituras são apenas acidentes históricos criados pelo homem e acham que a Igreja deve se adaptar completamente às necessidades da sociedade moderna”, escreveu o padre.

Para mostrar a grande diferença entre progressistas e clássicos ele afirma: “Os progressistas veem a Igreja como um agente de mudança social e pensam que a principal tarefa dos cristãos é ser ativistas políticos. Do lado oposto, estão aqueles que acreditam que o Evangelho de Jesus Cristo é revelado por Deus para a salvação das almas e para a transformação do mundo”.

Catolicismo evangélico para uma vida cristã plena

Em um artigo publicado no mês de março, Dwight Longenecker apoio o modelo que ele intitula de “catolicismo evangélico”. “O catolicismo evangélico é ‘mais cristianismo’, não apenas ‘mero cristianismo’, explica.

Segundo o autor do termo esse novo modelo de fé “reúne as belezas do culto católico tradicional com uma compreensão histórica da fé. Ele se enraíza na erudição bíblica animada por uma mensagem social relevante e pelo ministério ativo na comunidade”.

O padre escreveu ainda dizendo que o catolicismo evangélico reúne “três grandes correntes da vida contemporânea da Igreja: a bíblica, a carismática e a litúrgica” que são vertentes necessárias para viver a “plenitude da fé cristã”.

“As três características são visíveis no ministério do papa Francisco. Sua vida está enraizada na liturgia e na oração da Igreja, mas também se fundamenta na teologia e na escritura sagrada. E essas duas dimensões são vividas em seu ministério público vibrante, que proclama um evangelho radical e vive a mensagem da boa nova do amor de Deus em um mundo às escuras e profundamente necessitado.”

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Papa diz que comunistas “roubaram” bandeira da pobreza da Igreja

O líder católico afirma que a defesa dos pobres é o centro do Evangelho

por Leiliane Roberta Lopes

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Papa diz que comunistas “roubaram” bandeira da pobreza da Igreja
Papa diz que comunistas “roubaram” bandeira da pobreza

Em entrevista ao II Messaggero, um jornal de Roma, o Papa Francisco afirmou que os “comunistas roubaram a bandeira da pobreza” que Igreja deveria pregar.

Crítico ao sistema capitalista, o líder da Igreja Católica diz que atuar em favor dos mais pobres é uma luta cristã. “Eu só posso dizer que os comunistas têm roubado a nossa bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro de o Evangelho”, disse.

Ele também citou passagens bíblicas e afirmou que os comunistas estão 20 séculos atrasados. “Os comunistas dizem que tudo isso é comunismo. Claro, vinte séculos mais tarde”.

Quando fala contra o capitalismo, o Papa Francisco destaca que o sistema econômico global é insensível com os pobres por não compartilhar a riqueza com os que realmente precisam.

Em junho o pontífice criticou a riqueza gerada a partir da especulação financeira dizendo que ele é intolerável, em outras palavras Francisco afirmou que a especulação com commodities comprometeu o acesso dos pobres aos alimentos. Com informações Último Segundo.