Categorias
Israel Muçulmanos

Câmeras no Monte do Templo podem ser cumprimento de profecia

Especialistas lembram de Apocalipse 11

por Jarbas Aragão -gospelprime-

monte-do-templo1

 Câmeras em mesquita podem ser cumprimento de profecia

Desde outubro do ano passado, quando conflitos entre palestinos e israelenses no alto do Monte do Templo deu início a uma onda de violência na Terra Santa, debate-se a necessidade da instalação de câmeras de segurança no local.

Neste domingo (20), o governo da Jordânia – que controla o local desde 1967 – autorizou a instalação de 55 câmeras que servirão para monitorar a praça da chamada Esplanada das Mesquitas.

Elas funcionarão 24 horas por dia e poderão ser acompanhadas pela internet. Deverão entrar em funcionamento “nos próximos dias”, comunicou Heyal Daoud, ministro jordaniano encarregado dos locais sagrado.

“O objetivo é documentar as violações e as infrações das autoridades israelenses na esplanada das mesquitas e apresentá-las ao mundo”, ressaltou Daoud.

Desde o mês passado, através da mediação do Secretário de Estado americano John Kerry, os governos israelenses e jordanianos finalizam o projeto de implementação. Embora Israel também pedisse algumas câmeras funcionando no interior da mesquita, a Jordânia autorizou apenas que a área externa seja filmada.

O projeto pode dar fim a costumeira troca de acusações sobre quem instiga a violência e quem dá início aos conflitos.

Para alguns estudiosos, isso pode ter um significado maior. No capítulo 11 do Livro de Apocalipse, há a menção do Templo. Em seguida, o relato de duas testemunhas que serão assassinadas em Jerusalém.

“Durante três dias e meio, homens de todos povos, tribos, línguas e nações contemplarão os seus cadáveres”, diz o versículo 9.  Após desse tempo, eles serão ressuscitados por Deus.

Com o alcance que a internet possui nos dias de hoje, seria possível que pessoas de todas as partes do mundo realmente acompanhem, em tempo real, as transmissões dessas câmaras de segurança. Com informações de Haaretz

Categorias
Muçulmanos

Em nome de Alá: Muçulmano assassino, líder do Estado islâmico veio ao Brasil aliciar jovens

Xeique saudita, proibido de entrar em 30 países da Europa, esteve no país em janeiro

 

estao islamico - muhammad-al-arifi

 Muhammad al-Arifi (à direita) em visita a uma favela paulistana: discurso de ódio e milhões de seguidores na internet(VEJA.com/VEJA)

Com as fronteiras “abertas” por causa das Olimpíadas no Rio de Janeiro, o Brasil recebeu a visita no mês de janeiro de um xeique saudita que está proibido de entrar em 30 países da Europa.

Circulou na internet uma denúncia na época, mas havia pouca informação. Contudo, a revista VEJA divulgou esta semana fatos que comprovam que Muhammad al-Arifi, 45 anos, pregou a jovens e crianças muçulmanos em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina entre 18 e 28 de janeiro.

Está comprovado que o Brasil não está fora do radar dos pregadores radicais. Considerado um dos jihadistas mais influentes do mundo, Al-Arifi é tratado na Europa como uma ameaça.

Denunciado por organizações que defendem os direitos humanos, ele foi proibido de levar sua “mensagem de ódio” a todos os países signatários do Acordo Schengen, de livre trânsito entre as fronteiras.

Pertencente aos sunitas, um ramo do islamismo, Al-Arifi é um expoente da sua ala mais radical, o wahabismo. Essa subdivisão na religião muçulmana surgiu na Arábia Saudita no século XVIII. É conhecida por sua leitura literal do Corão. Seus ensinamentos são considerados “matriz ideológica” de organizações terroristas como a Al Qaeda, o Boko Haram, da Nigéria, e o Estado Islâmico.

Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, o líder religioso saudita vem usando a internet para defender o uso de violência pelos sunitas contra os “inimigos” do verdadeiro Islã. Isso inclui judeus, cristãos e muçulmanos moderados. Al-Arifi possui o maior número de seguidores nas redes sociais do Oriente Médio. São 14,3 milhões de fãs no Twitter e 21 milhões no Facebook.

Em 2012, ele esteve no Reino Unido e pregou na mesquita Al Manar Centre, em Cardiff, capital do País de Gales. Ele defendeu os muçulmanos que ofereciam a vida em combates em nome do Islã. Entre seus ouvintes estavam Reyaad Khan e os irmãos Nasser e Aseel Muthana, que posteriormente apareceram em um dos vídeos de propaganda do Estado Islâmico.

Para o governo inglês, ele “representa uma ameaça à segurança” por aliciar militantes para lutar pelo Estado Islâmico.

No Brasil, Arifi esteve na sede da Liga Juventude Islâmica Mesquita do Pari, em São Paulo. Ali, participou das orações e fez palestras. Foi recebido pelo xeique brasileiro Rodrigo Rodrigues, o qual defende que já existem um milhão de muçulmanos no país.

Em entrevista à VEJA, Rodrigues nega que o clérigo saudita tenha um discurso radical e afirma que ele “é vítima de uma campanha difamatória e de perseguição”. Segundo a revista, o xeique pedia aos seus ouvintes: “Nunca se esqueça daqueles irmãos que literalmente dão a vida pela religião”.

Embora não haja registros em vídeo de tudo que ele falou enquanto esteve no Brasil, não há motivos para imaginar que mudaria seu conhecido discurso de aliciamento e radicalização.

Al-Arifi esteve também na favela Cultura Física, na cidade de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. Foi recepcionado pelo cantor de rap César Rosalino, que, convertido ao Islã, adotou o nome de Abdul al Qadir.

Ele vive da venda de roupas estampadas com os símbolos de organizações terroristas como Hamas e Jihad Islâmica. Foi anunciado que Al-Arifi tem interesse em patrocinar a expansão de mussalas (casas de oração) para ampliar a difusão do islamismo no Brasil.

Um policial federal que atua no monitoramento de extremistas, explica que a visita do saudita a favelas não é por acaso. Estudos recentes com convertidos no Ocidente mostram que o processo de radicalização islâmica inclui a revolta natural da juventude mais pobre.

O fato é que o Estado Islâmico já atraiu mais de 30 000 jovens de 100 países para seu exército terrorista. Os propagadores da jihad pedem que os muçulmanos que vivem no Ocidente lutem nesta “guerra santa” em seu próprio país.

Esse ideal é difundido pela pregação nas mesquitas, mas ganhou muita força no material divulgado pela internet. Assim foram recrutados os jovens responsáveis pelos dois ataques do ano passado em Paris. Embora não há provas.

Categorias
Muçulmanos Noticias

Israel se prepara para guerra

Força de Defesa de Israel convoca milhares de reservistas

por Jarbas Aragão -gospelprime-

 

Israel se prepara para guerra
Israel se prepara para guerra

A Força de Defesa de Israel, responsável pelas forças armadas do país, convocou de emergência centenas de milhares de reservistas. Será um dos maiores exercícios militares da história do Estado judeu.

O principal objetivo é conferir a capacidade terrestre, aérea e naval do país, bem como testar as unidades de resgate e cyberdefesa em sua capacidade para encarar situações emergenciais.

O exercício durará três dias e simulará diferentes tipos de ataques, vindos do Líbano, da Síria e da Faixa de Gaza. Incluindo situações como edifícios desabando, ataques com um grande número de mortes de civis e evacuação de espaços públicos.

Os milhares de reservistas foram avisados pelo telefone, para confirmar que estão disponíveis. Uma fração deles será chamada para comparecer nas bases militares nas próximas semanas.

A Força Aérea irá operar com suas bases aéreas em modo de emergência, a Marinha testará sua infraestrutura. “Pela primeira vez, as defesas cibernéticas serão parte de um exercício de Estado-Maior”, disse uma fonte ouvia pelo jornal The Jerusalem Post.

O tenente-coronel, Hai Rekah explica que “O objetivo é testar a capacidade dos batalhões de atuar nessas situações da maneira tão rápida e eficaz quanto possível”, disse ele.

A população será avisada que haverá um aumento no tráfego militar ao redor de escolas em várias cidades, com especial atenção para Tel Aviv. Esse é um dos maiores exercícios do tipo nos últimos tempos. Já é o segundo exercício em larga escala deste ano, em março foram mobilizados cerca de 13.000 reservistas, dos quais 3.000 participaram fisicamente das manobras.

Nem durante a guerra com Gaza no ano passado foram mobilizados tantos soldados.  Para analistas, isso pode indicar que Israel está se preparando para uma guerra iminente.

Recentemente, Israel recebeu ameaças em mais de uma frente, incluindo o Hezbollah, o Hamas e o Estado Islâmico. Um conflito com o Irã não está descartado.