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Museu expõe pela 1ª vez crânio de predador marinho ‘mais temido’ da Terra

 

Atualizado em  8 de julho, 2011 – 08:59 (Brasília) 11:59 GMT

O crânio de um dos maiores seres marinhos já descobertos no planeta será mostrado pela primeira vez em uma exposição pública na Grã-Bretanha.

O animal é um pliossauro, que há 200 milhões de anos era o predador marinho mais temido da Terra.

Veja o vídeo: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110708_pliosauro_dg.shtml

Richard Edmonds, diretor de ciência do Condado de Dorset, onde o crânio será exibido, mostrou alguns dos detalhes da descoberta.

O olho do animal tinha o tamanho de um melão. Um buraco enorme era totalmente preenchido pelos músculos da mandíbula, responsáveis pela mordida do pliossauro, a mais potente de todos os animais marinhos da era jurássica.

O fóssil do animal foi encontrado em Dorset em 2009, mas os cientistas demoraram 18 meses para conseguir retirá-lo das rochas que o envolviam.

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Obra com religiosos empilhados cria polêmica

 

Player: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/02/100219_escultura_religiao_video.shtml

Uma escultura que traz elementos religiosos católicos, judeus e muçulmanos foi vendida em três minutos na feira de arte contemporânea de Madri, Arco 2010, e se tornou a obra de arte mais polêmica do evento.

Chamada Stairway to Heaven (Escadaria para o Paraíso), a obra do artista espanhol Eugenio Merino retrata três homens rezando, um em cima do outro: um muçulmano, sobre ele um sacerdote católico e acima dos dois um rabino judeu, todos eles segurando livros sagrados das religiões dos demais – o Alcorão, a Bíblia e a Torá.

A obra foi vendida por 45 mil euros (R$ 112 mil) a um colecionador belga cuja identidade não foi divulgada. A escultura provocou a ira dos fiéis na Espanha e recebeu queixas oficiais.

Ao lado dela, aparece outra escultura que une uma metralhadora Uzi com uma menorá (candelabro ritual judaico).

A primeira reclamação saiu da embaixada de Israel em Madri. Em uma nota à direção da feira, o governo do Estado judaico diz que as peças “contêm elementos ofensivos para judeus, israelitas e certamente para outros.”

A embaixada classificou as esculturas como “uma mensagem cheia de preconceitos, estereótipos, provocações gratuitas e que fere a sensibilidade por muito que pretenda ser uma obra artística”.

A Conferência Episcopal da Espanha também reclamou. Através de comunicado à Arco os representantes do alto clero descreveram a peça com os religiosos como “provocação blasfema absolutamente desnecessária”.

‘Mentes fechadas’

Mas apesar das reclamações feitas logo no primeiro dia do evento, a galeria espanhola ADN, que representa o autor, não tem medo de represálias e afirma não entender a polêmica levantada pela escultura.

O proprietário da galeria, Miguel Ángel Sanchez, disse à BBC Brasil que a peça “deveria ser vista pelo lado positivo de um encontro religioso porque não há nada de ofensivo ali”.

Já o autor da escultura acha que o problema “não é a obra dele”, mas as interpretações que possam ser feitas “por mentes fechadas”.

“Cada um é livre para pensar o que quiser. Fiz uma peça que fala da unidade de religiões. Uma torre com as três grandes religiões que se juntam para chegar ao mesmo fim, que é Deus”, disse Merino à BBC Brasil.

“Mas se as mentes fechadas querem ver outra coisa, aceito a crítica. Só que eles também têm que aceitar meu trabalho”, afirmou o artista.

Merino admite, no entanto, que a segunda escultura, que mistura a arma com o candelabro, possa afetar a sensibilidade de alguns fiéis.

“É verdade que a metralhadora é uma Uzi, uma arma de Israel famosa nos conflitos com os palestinos. Mas a intenção foi reciclar os elementos para transformar em uma coisa que não mata. No fundo a peça trata da paz”, disse ele à BBC Brasil.

A feira de arte contemporânea de Madri, Arco, é uma das duas maiores do mundo e já está na 29ª edição. Neste ano, o evento termina no próximo dia 21, embora para o público fique aberta até o dia 19.