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IPB CONTRA A DANÇA E OS APÓSTOLOS

 

Supremo Concílio reprova consagração de apóstolos e uso de dança

Por: Mayra Bondança – Redação Creio

    O uso da dança na liturgia do culto e a consagração de apóstolos estão proibidos na Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). É o que decidiu o Supremo Concílio no final do ano de 2010. Até a comemoração do Natal e o uso do teatro foi avaliado pelos representantes dos presbitérios.   

     As discussões giraram em torno do culto público e seus elementos. Os líderes debateram a celebração do culto de ação de graças nos cultos dominicais. "A decisão do Supremo Concílio foi não proibir as ações de graças como parte do culto no dia do Senhor, e que o culto deve ter Deus como centro. Ou seja, declarou que as ações de graças fazem parte do culto a Deus, como está na Confissão de Fé da IPB (Westminster) e que o culto não deve virar culto à personalidade, mas Deus é sempre o centro do mesmo", divulgou o reverendo Augusto Nicodemos em seu blog.

     A dança e a nomeação de apóstolos continua proibida. Segundo o Concílio Supremo, na Bíblia, a dança e a coreografia não fazem parte do culto público, por isso, devem ser excluídas da liturgia. Quanto aos apóstolos, a resposta foi de que só são reconhecidos como tais, os Doze Apóstolos de Jesus e Paulo.

     Já os cultos de gratidão a Deus aos domingos a noite são permitidos. A decisão é de que todos os cultos devem ter Deus como o centro e que a gratidão a Ele deve estar sempre presente nos domingos.

     Ainda foram discutidas questões acerca da comemoração do natal, de práticas neopuritanas e de cantatas com representações teatrais. Segundo o Supremo Concílio, é importante discutir tais detalhes por conta da invasão de novos elementos trazidos pelo neopentecostalismo.

Data: 26/1/2011

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CONTRA ABORTO : Ativista do movimento Pró-Vida criticou governo Dilma

     O padre Luiz Carlos Lódi, presidente do movimento denominado Pró-Vida, divulgou nota pela internet atacando o governo da presidente Dilma Rousseff.

     Segundo o padre, ministros recém-empossados estariam defendendo a "descriminalização do aborto e o uso de drogas". O padre também acusa o novo governo de defender a ampliação dos direitos dos homossexuais, usando como escudo para suas propostas o "combate à homofobia" e as resoluções contidas na terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos – o chamado PNDH3, que provocou polêmicas no período pré-eleitoral de 2010.

     O Pró-Vida, sediado em Anápolis, interior de Goiás, é um dos movimentos católicos mais radicais do País contra a descriminalização do aborto. Na campanha eleitoral passada, o padre Lódi fez campanha a favor do candidato José Serra (PSDB), utilizando argumentos do fundador do movimento e arcebispo emérito de Anápolis, d. Manoel Pestana Filho, segundo o qual a eleição do tucano representaria a escolha por um "incêndio limitado", enquanto Dilma seria a "catástrofe incontrolável".

     D. Manoel morreu na semana passada. Seu sucessor, o padre Lódi, continua em campanha. Na nota que distribuiu pela internet, ele menciona trecho de uma entrevista da ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, na qual ela afirma não ver como obrigar alguém a ter um filho que não se sente em condições de ter. Para a ministra, ter filho ou não seria uma decisão individual, que deve ser respeitada.

     A nota também menciona entrevistas concedidas pelos ministros José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Maria do Rosário, de Direitos Humanos. O primeiro é citado por defender uma discussão pública, de toda a sociedade, sobre a descriminalização do uso de drogas. Já Maria do Rosário é lembrada por ter anunciado em seu discurso de posse que pretende adotar medidas de combate à homofobia.

     Na opinião do padre, essas declarações fariam parte de uma escalada contra a vida, que estaria em curso no País: "O governo brasileiro se destaca, desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte."

     O texto tem várias imprecisões. Atribui ao governo Dilma uma resolução do Conselho Federal de Medicina, publicada no Diário Oficial da União no dia 6, que estendeu a duplas homossexuais o direito à reprodução assistida. Os conselhos federais profissionais são, de acordo com a Constituição, entidades autônomas. Ele também atribui a Dilma medidas adotadas por seu antecessor.

     Embora o foco do movimento Pró-Vida seja a luta contra a descriminalização do aborto, a maior parte dos itens abordados no documento distribuído agora refere-se à questão dos homossexuais. "O Ministério da Educação e Cultura pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta homofóbica como abominável", afirma o padre.

Data: 25/1/2011 08:30:00
Fonte: Estadão

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Site ateu satiriza cristianismo e diz que tragédias são plano divino

 

Um site ateu conhecido por seus vídeos que satirizam o cristianismo relançou o vídeoThe Story of Suzie [A História de Suzie]. Trata-se de um desenho animado que mostra os cristãos como pessoas iludidas, sempre orando a Deus para pedir ajuda em meio às tragédias.

A figura central é uma personagem chamado Suzie. Religiosa fervorosa, ela vê o amor e a intervenção de Deus em todos os lugares, enquanto um narrador sugere o contrário.

Antes de ir para a cama, Suzie ora pedindo que Jesus cure os enfermos e alivie o sofrimento no mundo. Mas quando acorda, “os problemas do mundo continuam lá”, avisa o narrador. Suzie racionaliza, acreditando que, “de alguma forma, tudo faz parte do plano de Deus”.

Produzido pelo site The Thinking Atheist [O Pensador Ateu], o vídeo insiste que, enquanto Suzie continua a buscar a Deus quando há violência, desastres naturais ou doenças, suas orações servem apenas para trazer-lhe conforto, não produzindo qualquer mudança real.

Autor de vários livros, o teólogo Dr. Norman L. Geisler disse que o vídeo contém uma série de equívocos.

“Você olha ao redor e acaba se identificando com Suzie, porque também acha que isso tudo (desastres, doenças etc) é o mal,” disse ele. “Mas se o mal existe, então deve haver um padrão para o bem. Se há uma linha torta neste mundo, deve existir uma linha reta. Se há uma linha reta, deve ser Deus.”

O vídeo também apresenta uma visão muito limitada da presença de Deus na vida de Suzie, disse o dr. Geisler, um conhecido apologista cristão e filósofo. Quando trata da recuperação de Suzie de uma doença, por exemplo, o vídeo deixa de reconhecer que foi Deus quem projetou o corpo humano com a capacidade de curar-se naturalmente, disse Geisler.

No vídeo, quando Suzie fica doente, ela ora pedindo cura. No entanto, o narrador diz que ela só melhorou depois que “pagou um médico, tomou remédios e levou duas semanas para se recuperar naturalmente”.

Quando um furacão mata milhares, Suzie ora e agradece a Deus que mais pessoas não foram mortas.

Suzie ora pedindo a Jesus para curar os que padecem com doenças. Mas o narrador observa que ela pede a Jesus para que se descubra uma vacina em algum laboratório, porque “Deus está ocupado”.

O vídeo aplica uma mensagem semelhante a outros eventos na vida de Suzi.

Desastres naturais e doenças não são parte do plano original de Deus para o mundo, declarou Geisler, mas é o pecado do homem que “desarruma” a ordem natural.

“Nós trouxemos a morte, o julgamento e por isso a criação inteira geme. Não havia tornados, furacões ou tsunamis no Jardim do Éden. Não haverá qualquer coisa do tipo no novo céu e nova terra”, disse ele. “Deus fez um mundo perfeito. Ele vai refazer tudo. Entre uma coisa e outra, nós bagunçamos tudo.”

Ele destacou ainda que os cristãos geralmente estão na vanguarda quando se trata de responder a catástrofes naturais, como os grupos cristãos humanitários Samaritan’s Purse e Visão Mundial.

“Deus permite o mal, mas não o cria”, salientou o apologista cristão.

“Em toda situação, Deus trabalha para o bem. Por exemplo, você vai ao dentista sabendo que será doloroso, mas se não fizer isso, será mais doloroso ainda. Deus permite o mal para trazer um bem maior”, conclui.

O canal do Thinking Atheist no YouTube já teve mais de 4 milhões de acessos.

Data: 25/1/2011 08:49:57
Fonte: Pavanews