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“Perseguição do Ministério Público” contra igrejas preocupa pastores

Ações na Justiça tenta impedir o funcionamento das atividades religiosas.

Policiais em frente a templo da Assembleia de Deus Madureira em Curitiba (Foto: Reprodução/Facebook)

O Ministério Público vem atuando para impedir o funcionamento das igrejas como atividades essenciais, pedindo na Justiça o fechamento das igrejas e recomendando junto aos governadores e prefeitos que as atividades religiosas não sejam inclusas entre as essenciais.

Líderes que conversaram com exclusividade com o Gospel Prime dizem que está havendo uma “perseguição do Ministério Público” contra as igrejas e estão preocupados com o que está acontecendo no país. Eles consideram que essas medidas são desproporcionais.

Um dos líderes mais influentes do país, ligado a uma das convenções assembleianas com milhões de membros, disse ao portal, pedindo sigilo, que igrejas em São Paulo e Goiás o MP está entrando em plantão judicial para fechar igrejas em todo o estado.

“A coisa está estranha”, disse. “Nós nunca vimos isso antes”, continuou.

Outro líder compartilhou que a inação do governo federal preocupa e que o povo está com receio de sair às ruas para manifestações mais robustas por conta da covid-19, mas que o clima está muito tenso e que as lideranças evangélicas tentam apaziguar os ânimos.

As conversas entre os líderes evangélicos estão mais intensas do que nunca, sendo que eles agem nos bastidores para garantir o respeito à Constituição, mas alguns confessam que esperam do presidente da República uma atitude contra o que está acontecendo.

Líderes batistas se dizem “decepcionados” com o governo Bolsonaro, mas acreditam que ainda há tempo de avançar em pautas que estão paradas. Apesar da insatisfação, eles não pretendem abandonar o governo ou retirar o apoio ao presidente.

Ditadura

A grande maioria dos líderes está preocupado com ações ditatoriais de governadores e prefeitos, como os governadores de São Paulo e Rio Grande do Sul, ambos do PSDB, que impuseram medidas de isolamento que estão sendo vistas como “ditatoriais”.

Os líderes evangélicos consideram que restrições que impedem a liberdade de culto e medidas que interferem no direito de ir e vir são “claramente uma mostra da ditadura”. Eles avaliam que a questão não é mais saúde, mas disputa política.

Apesar de considerarem as medidas desproporcionais, os pastores admitem a necessidade de cuidados com a saúde por conta da covid-19, mas defendem que não pode haver exageros e que atividades econômicas e espirituais são essenciais para a vida da sociedade.

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Ex-bruxa diz que Baal e Asherah se infiltraram na igreja cristã

Beth Eckert diz que a adoração foi corrompida e que devemos nos arrepender.

Beth Eckert, ex-bruxa (Foto: Reprodução/YouTube)

Uma ex-bruxa que passou parte da sua vida envolvida no ocultismo, afirmou que alguns dos principais falsos deuses do Antigo Testamento estão infiltrados no culto da igreja cristã. Ela diz que isso acontece frequentemente através da música.

“A música moderna de adoração se tornou um disfarce de Satanás para alinhar o povo de Deus com a adoração profana”, diz ela.

Beth Eckert diz que a adoração costumava ser uma forma de ela passar um tempo de intimidade com Deus, até o início dos ataques de bruxaria. Eles eram super sutis, ela diz, e ela não conseguia entender por que isso estava acontecendo.

Em vez de adorar a Deus, Eckert diz que sua mente se voltou para si mesma, o que ela queria e como queria ser promovida. Foi assim que ela soube que seu coração estava sob ataque.

Ela diz que o tipo de adoração que está sendo promovida, com luzes e shows, não necessariamente significa uma adoração verdadeira, mas que ela deveria estar baseada no espírito e na verdade.

“Deus deseja nossa adoração pura e inalterável e Ele merece nada menos que isso. Temos sido enganados por lúcifer com usa versão corrompida de adoração e é hora de tomar uma posição contra ela”, disse.

Assista:

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Pastor é condenado a prisão por se negar a retirar cruz de igreja, na China

Por Folha Gospel – 14/01/20

 

Partido Comunista d uha China tem investido contra igrejas, removendo as cruzes de seus templos. (Foto: Bitter Winter)
Partido Comunista da China tem investido contra igrejas, removendo as cruzes de seus templos. (Foto: Bitter Winter)

Um pastor que tentou impedir a remoção da cruz de sua igreja, foi recentemente condenado a cinco anos de prisão na China.

O pastor Li Juncai lidera a Igreja Zhongxin, no condado de Xinxiang, província de Henan e além da pena a ser cumprida, também foi multado em 210.000 RMB (US $32.487).

O líder cristão foi detido pela primeira vez pelas autoridades locais no dia 20 de fevereiro de 2019, junto com três outros cristãos de sua igreja: Wu Raoyun, Bai Yun e Ma Yanfang, após ser acusado de interromper o serviço público.

Quando o governo de Henan removeu cruzes em toda a província, o pastor Li tentou impedir os oficiais do Partido Comunista de retirar a cruz da Igreja Zhongxin. Ele também se opôs à instalação de uma plataforma para hastear a bandeira chinesa em sua igreja e a substituição da placa com a inscrição “Ame a Deus, ame as pessoas” por “Ame seu país, ame sua religião”.

De acordo com a organização de ajuda a cristãos perseguidos, ‘China Aid’, o pastor Li foi condenado com uma série de acusações, como desfalque, obstrução da administração governamental e destruição de registros contábeis.

No entanto, Li Chao, filho do pastor Li Juncai, afirma que as autoridades do Partido Comunista Chinês forjaram todas as acusações contra seu pai em retaliação por ele ter se oposto à demolição da cruz da igreja pelo Partido Comunista Chinês e à supressão das igrejas domésticas pelo governo para aumentar o controle estatal sobre a religião.

Estima-se que a província de Henan tenha uma população cristã de milhões de pessoas. De acordo com a Fundação Amity, Henan ocupa quase um quarto da população cristã do país. Alguns comentaristas estrangeiros a chamam de “Galiléia da China”.

Desde de 2018, as autoridades da província têm reprimido as igrejas, na tentativa de reduzir significativamente o número de congregações e de cristãos.

Fonte: Guia-me com informações de International Christian Concern