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Como as potências ocidentais ajudam na perseguição aos cristãos

 

A política externa abertamente anticristã do Ocidente: apoiar ditadores anticristãos e guerras contra os que apoiam os cristãos

Don Hank

Recentemente, uma reportagem mostrou que os católicos da China desafiarão a política de seu governo que proíbe a realização do Dia Internacional de Oração.

Mas como é que um governo pode proibir isso, já que a oração representa expressão, que é, para citar Barack Obama, um “direito universal”? Obama disse isso num discurso advertindo Hosni Mubarak, presidente do Egito, a não pisar nos direitos humanos de manifestantes egípcios, que estavam destruindo propriedades governamentais e queimando carros nas ruas.

Então, o que o corajoso Obama teve a dizer acerca das flagrantes violações de direitos humanos na China?

Nada. Todos os outros “líderes” ocidentais também ficaram em silêncio.

Aliás, nenhum presidente se queixou de alguma violação de direitos humanos na China, onde o Cristianismo está sob controles rigorosos, e na Coreia do Norte, onde os cristãos são, conforme mostram reportagens, enviados para a prisão, surrados, executados e, num caso, foram pulverizados com ferros a vapor, e onde Kim Jong Il, conforme as reportagens, fez com que 2 milhões de pessoas morressem de fome.

A resposta oficial do Ocidente aos ditadores desumanos é sempre a mesma:

1 – Ignorar toda e qualquer violação de direitos humanos contra os cristãos em qualquer lugar

2 – Apoiar grupos que são hostis aos cristãos

Conforme mostrei num artigo anterior, em todos os conflitos envolvendo muçulmanos, a intervenção do Ocidente levou à perseguição dos cristãos, e na maior parte, eliminou populações cristãs nativas. Cada uma das intervenções dos EUA teve esse mesmo tipo de resultado.

Saddam, embora fosse tirano, protegia os cristãos durante seu governo. Logo que foi derrubado, a perseguição aos cristãos foi imediata. O governo dos EUA sob Bush/Obama não fez nada para dar proteção. Os cristãos assírios do Iraque foram discretamente deportados para a Suécia, que lhes concedeu asilo. Pense nisto: um país sob controle dos EUA perseguindo seus cristãos com a permissão tácita dos americanos (que alegam que fazem guerra para proteger “direitos humanos”).

Mubarak impunha todos os controles necessários para deter ações contra os cristãos. Ele não fez um trabalho grande, vamos dizer a verdade, mas se esforçou ao máximo em vista da atmosfera anticristã da população egípcia. Mas no dia em que ele foi expulso da presidência — sob pressão de Obama — as forças armadas do Egito dispararam em monges e funcionários de um monastério cristão copta.

A Costa do Marfim tinha um presidente cristão, Laurent Gbagbo, que afirmou que houve fraude em sua candidatura à reeleição. Aliás, havia fortes evidências de que ocorreu fraude e de que o candidato muçulmano que afirmou que ganhou tinha na verdade perdido muitos votos (conforme relatei antes, li isso num jornal francês que teve a ousadia de fazer uma reportagem sobre isso, mostrando fotos de cédulas eleitorais alteradas). A ONU deu um pontapé no cristão e declarou o muçulmano presidente sem investigar as afirmações de fraude. Numa área controlada pela ONU, 1.000 cristãos foram assassinados. Não houve nenhum protesto significativo por parte de nenhuma potência ocidental, que meses antes disso haviam investigado relatos de violações de direitos humanos cometidas pelo presidente cristão.

O próximo da fila é a Síria. Obama fixou sua atenção no presidente Basher Assad. Agora, você pode estar pensando acerca do histórico da Síria envolvendo o Cristianismo. Alguns anos atrás, um pastor sírio visitou nossa igreja e nos disse que, de modo espantoso, pelo menos naquela época, que a Síria era tão favorável aos cristãos que o governo ali realmente doava materiais de construção para a construção de igrejas cristãs. Creio que isso era verdade. A liderança não mudou desde então, de modo que estamos falando de outro país que possui relações amistosas com os cristãos, mas que logo poderá cair nas mãos de violentes e brutais islâmicos. Não é de admirar que as potências ocidentais hostis aos cristãos estejam ansiosas para ver a Síria cair. Deus proteja os cristãos ali se isso acontecer!

Qualquer um que desejar se informar sobre os detalhes da perseguição dos brutais chineses e norte-coreanos aos cristãos pode visitar os site da Voz dos Mártires e ler casos terríveis de violência. Contudo, qual é nossa reação ao governo da China? Por que os EUA têm políticas comerciais com eles sem nenhuma restrição e de tal magnitude que destroem as indústrias ocidentais e transformam a China na segunda nação mais rica da terra, e Obama festeja Hu Jintao na Casa Branca, ao mesmo tempo em que dissidentes chineses, inclusive Liu Xiaobao, ganhador do Prêmio Nobel, estavam presos por expressarem suas opiniões? Ao que tudo indica, a liberdade de expressão é só um “direito universal” em países islâmicos em que dissidentes buscam derrubar governos favoráveis aos cristãos. Vá em frente e me diga se estou exagerando.

Pergunta para o leitor:

Alguém aqui acha que o Ocidente, que trava guerras sem aviso prévio por causa de “direitos humanos”, algum dia fará qualquer coisa para proteger os cristãos fora do Ocidente? Você acha que essas mesmas potências ocidentais jamais perseguirão os cristãos ocidentais logo que virem que o clima está favorável?

Os meios de comunicação indicam constantemente que o propósito da “separação de igreja e Estado” é proteger pessoas não cristãs de violações de direitos humanos contra cristãos que têm mentalidade teocrática.

Mas eis o que a maioria de nós esquece por adormecimento:

Uma coisa — e uma coisa extremamente ruim — é o governo favorecer a religião da maioria sobre outra ou estabelecer uma teocracia. Mas outra coisa bem diferente é o governo promover, por meio de sua política externa, grupos que perseguem pessoas de qualquer religião por causa de sua religião.

É hora de nós, o povo, voltarmos a possuir o Ocidente.

De um modo muito real, estamos sob uma ocupação estrangeira hostil, perpetrada por uma coalizão de direita e esquerda do Partido Democrático e do Partido Republicano nos EUA e pela ONU, OTAN e União Europeia, cujas ações sistematicamente vão contra a vontade do povo. Nós o povo temos um direito soberano sobre nossa própria cultura e de não termos de ser manipulados a abandoná-la em favor de uma cultura estrangeira.

É claro que também temos o direito de continuar cometendo suicídio nacional se isso é o que realmente queremos.

Cabe a nós.

Será que o Ocidente tem a vontade de sobreviver?

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA – Grupo anticristão ateia fogo em igreja em Jerusalém

 

 

Um incendiário não identificado em Israel ateou fogo no prédio de uma igreja em Jerusalém, que durante muito tempo vem sendo foco de hostilidades anticristãs num bairro de inclinação judaica ultra-ortodoxa, informaram representantes da igreja.

Em 29 de outubro, pouco antes de 1 hora da manhã, um homem quebrou os vidros da janela do porão do centro ministerial da Igreja da Aliança de Jerusalém e ateou fogo nos andares inferiores do prédio. Um morador da redondeza percebeu o fogo e chamou os bombeiros, que chegaram 20 minutos depois e encontraram todo o porão e o andar térreo da igreja ardendo em chamas. Os bombeiros apagaram o fogo, dissiparam a fumaça, e partiram após inspecionarem o restante do prédio, disse Jack Sara, o pastor da igreja.

A fumaça e o barulho das madeiras ardendo, despertaram dez trabalhadores voluntários que dormiam nos albergues da igreja. Os voluntários – cidadãos americanos e dinamarqueses em visita a Israel – foram levados para um hospital nas proximidades e receberam cuidados médicos contra intoxicação por fumaça; eles só receberam alta muitas horas depois, informaram os líderes da igreja incendiada.

Os prejuízos sofridos pela igreja por causa do ataque criminoso chegaram a 85 mil dólares. O fogo destruiu todo o porão, assim como as benfeitorias recentes. O Pastor Sara afirmou estar tendo dificuldade para entender como o incendiário pôde ter tido tanto ódio. Ele garantiu que o criminoso sabia que havia pessoas dentro da igreja, mas praticou a violência mesmo assim. “Sua intenção não foi só causar danos materiais, mas matar gente”, afirmou Sara. “Quem quer que tenha sido, teve a intenção de matar.”

De acordo com o pastor, os investigadores acreditaram inicialmente que o incêndio foi acidental. Depois, mudaram a versão, admitindo a participação de um incendiário, mas retornaram para a afirmação original de que foi um mero acidente. Embora a imprensa israelense tenha noticiado que os investigadores não anunciaram sua conclusão definitiva, Sara disse que os investigadores lhe confidenciaram que o incêndio tinha sido “muito suspeito”. Contrariando alguns relatos, ele garantiu que não havia velas acesas no porão quando o incêndio começou.

Sara afirmou que sua igreja por hospedar vários grupos religiosos, inclusive de cristãos árabes e de judeus messiânicos expatriados, recebe ameaças com freqüência. Ele disse já ter sofrido hostilidades “de todos os lados”, incluindo judeus ortodoxos, militantes palestinos, e até de comunidades cristãs ortodoxas.

Não é inédito que extremistas ultra-ortodoxos do judaísmo estejam envolvidos com incêndio de igrejas ou Bíblias em Israel. Não muito longe do centro ministerial situa-se a Igreja Batista da Rua Narkiss. Em 2007, esta igreja foi danificada por um incêndio que, acredita-se, tenha sido provocado por judeus ultra-ortodoxos. O prédio da igreja foi reconstruído no terreno de outra igreja que havia sido destruída há 25 anos por grupos anticristãos.

Data: 9/11/2010 08:32:13
Fonte: Portas Abertas